Confira algumas características do GP do Canadá de Fórmula 1 

Neste domingo (15), acontece o Grande Prêmio do Canadá de Fórmula 1, sendo a décima corrida da temporada de 2025 desta categoria. Ao longo dos anos, o traçado da pista sofreu cinco alterações, sendo a última realizada em 2002. Michael Schumacher e Lewis Hamilton estão empatados como os maiores vencedores da história do GP, com sete vitórias.

Circuito Gilles Villeneuve 

A pista conta com 4,361km e está localizada na ilha de Notre Dame, sendo fundada em 1978, e no mesmo ano recebeu a sua primeira corrida, que foi vencida pelo canadense Gilles Villenueve, da Ferrari.


Muro dos campeões, onde diversos campeões já bateram (reprodução/Instagram/@f1)

Com 14 curvas e três setores, o circuito conta com curvas de alta velocidade que passam rente aos muros que protegem o Parque Jean-Drapeau. Além disso, conta com uma longa reta no terceiro setor, onde chegam as últimas curvas.  

Setores do circuito 

O primeiro setor começa na reta dos boxes, onde fica localizada a principal arquibancada do circuito. Na primeira curva, tem uma forte freada à direita e logo depois outra frenagem, para contornar outra curva, só que desta vez à esquerda, em 180°, para seguir em uma mini reta, que leva às curvas rápidas 3 e 4, onde os carros da Fórmula 1 passam rente ao muro a mais de 200 km/h. Logo depois ainda tem “flat”, que fazem a quinta curva para fechar o setor.

O setor começa antes das curvas 6 e 7, que são contornadas em média velocidade, e que levam à segunda reta da pista, onde os carros da categoria chegam a 320 km/h, com o DRS sendo ativado. Logo depois, vem as curvas 8 e 9, em alta velocidade, onde passam perto do muro. Ao fim da parcial, os pilotos vão para um pequeno trecho de aceleração.

O último setor do circuito canadense começa com uma forte frenagem na curva 10, onde levam para a principal e mais longa da pista, onde os carros chegam na velocidade máxima. No final da reta, tem as duas últimas curvas da pista (13 e 14), que é o principal ponto de ultrapassagem nas corridas, depois tem um grande trecho de DRS aberto. Na segunda parte da chicane, é onde fica localizado o “Muro dos Campeões”, onde grandes campeões como Damon Hill, Jacques Villeneuve, Michael Schumacher, Jason Button e Sebastian Vettel já bateram. E no final do muro, os carros voltam à reta principal para fecharem a volta.

GP do Canadá homenageia Ayrton Senna com pintura verde e amarela

Na Fórmula 1, as homenagens e lembranças pelos 30 anos da morte de Ayrton Senna continuam. Nesta quinta-feira (6), o GP de Montreal, no Canadá, que recebe a nona prova da temporada de 2024 no fim de semana, mostrou em suas redes sociais que as zebras da primeira chicane (curvas 1 e 2) do Circuito Gilles-Villeneuve foram pintadas com as cores do Brasil, verde e amarela.

O post explicando a homenagem

O circuito postou um storie que explicava a homenagem a Ayrton Senna. O post dizia: “para comemorar o 30º aniversário de morte de Ayrton Senna, o Grand Prix do Canadá pinta as zebras da curva Senna com as emblemáticas cores do Brasil”.


Circuito do Canadá divulga homenagem ao Senna (reprodução/Instagram/@f1gpcanada)


Homenagens ao Senna

Esta temporada tem sido de muitas homenagens na Fórmula 1 pelos 30 anos da morte do piloto brasileiro, que aconteceu no dia 1º de maio de 1994, no Circuito de Ímola. As homenagens partem tanto os pilotos quanto pelas equipes e circuitos.

No circuito de Mônaco, Bruno Senna, que é sobrinho do tricampeão mundial, guiou a McLaren MP4/5B, carro vencedor da F1 no ano de 1990, enquanto Gabriel Bortoleto, atual campeão da F3, pilotou o kart usado por Senna no Sul-Americano de 1997, em um desfile de carros utilizados pelo ídolo brasileiro.

No Autódromo Enzo e Dino Ferrari em Ímola, o alemão Sebastian Vettel emocionou o público, ao pilotar a McLaren MP4/8, modelo que foi guiado por Senna na temporada de 1993 na Fórmula 1. Além de conduzir o histórico carro do piloto brasileiro, Vettel utilizou um macacão, balaclava e capacete que representam Senna, e ainda repetiu o famoso gesto de erguer a bandeira do Brasil.

Na quinta-feira antes do GP de Ímola, Vettel liderou uma caminhada com diversos pilotos, entre eles Lewis Hamilton, até a Variante Tamburello, neste local se encontra um busto de Senna.