Durante a 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um discurso contundente criticando a atuação da ONU, apontando o que considera falhas na eficácia da organização em lidar com conflitos globais. Segundo Trump, embora a ONU tenha “muito potencial”, muitas vezes suas ações se limitam a palavras sem efeito prático.
Crítica direta à ONU e à diplomacia simbólica
“Na maior parte do tempo, ela parece ter palavras vazias e seguir uma carta apenas com palavras vazias. Elas não resolvem uma guerra, a única coisa que resolve uma guerra é uma ação”, disse o presidente, reforçando a necessidade de medidas concretas para a manutenção da paz internacional.
Trump aproveitou o discurso para destacar sua própria atuação, afirmando que, nos primeiros sete meses de seu segundo mandato, conseguiu encerrar sete conflitos internacionais. Ele enfatizou que a liderança dos Estados Unidos está disponível para colaborar com qualquer país disposto a agir de forma prática e decisiva para tornar o mundo “mais seguro e mais próspero”.
Alianças estratégicas e responsabilidade global
O discurso, marcado por um tom crítico, também incluiu menções à importância de alianças estratégicas e à responsabilidade de países poderosos em assumir papéis ativos na resolução de crises globais. Trump sugeriu que a ONU muitas vezes falha por depender apenas de declarações diplomáticas e resoluções que não são seguidas de ações concretas, e defendeu que o caminho para a paz exige comprometimento real e medidas efetivas.
Além de críticas à ONU, Trump também ressaltou a necessidade de cooperação entre países para enfrentar desafios globais, incluindo segurança internacional, comércio e tecnologia. Segundo ele, a postura norte-americana é oferecer parceria e liderança, mas sempre com foco em resultados concretos, e não apenas em discursos ou promessas.
Perspectiva internacional e análises de especialistas
Analistas internacionais observaram que o discurso de Trump reflete uma visão pragmática e unilateral dos Estados Unidos, priorizando resultados tangíveis sobre protocolos diplomáticos formais. Especialistas apontam que, ao enfatizar a ação direta, Trump busca reforçar a imagem de liderança americana, especialmente em um momento em que a ONU enfrenta críticas por sua lentidão em lidar com crises em diferentes regiões, como Oriente Médio, África e Ásia.
O discurso chamou atenção por sua clareza em diferenciar o que Trump considera diplomacia efetiva e diplomacia simbólica. Ao longo da fala, ele reiterou que a ONU deve ser mais do que um fórum de discussões: deve ser um espaço de decisões e ações que realmente impactam a vida das pessoas e a estabilidade mundial.
