Lewis Hamilton levanta questionamentos sobre temporada da Ferrari para 2026

O piloto Lewis Hamilton, que está prestes a completar sua primeira temporada com a Ferrari ainda sem pódios, está buscando para que a temporada 2026 seja melhor que a de 2025. Ele, durante coletiva ocorrida em Abu Dhabi na última quinta-feira (4), disse a respeito de possíveis mudanças com os funcionários da equipe.

O corredor levantou questionamentos quanto à decisão que precisa ser tomada   quanto a essas questões, se reunindo com as pessoas interessadas. Em 2026 será introduzida uma nova regra, que irá revolucionar os carros e motores, e por conta disso está havendo algumas alterações nas equipes que disputam a Fórmula 1.

Desempenho em 2025

Conforme o próprio Hamilton disse na entrevista, a decisão de mudar foi feita bem no início da temporada, quando estava ainda nas primeiras quatro ou cinco provas, e já haviam percebido que seria bem difícil prosseguir da forma que estava. Lembrou, inclusive, de como continuaram tentando, mesmo sabendo que não teriam desenvolvimento nenhum.

Citou, ainda, como foi difícil tomar essa decisão, subestimando seu lado psicológico. Em junho deste ano, o piloto havia falado em relação a uma virada de chave, no foco em construção de bases para a temporada seguinte, na ocasião inclusive falou sobre necessidades para a Ferrari e sua equipe, chegando até a redigir documentos.

Dependendo de como será o GP de Abu Dhabi neste domingo (7), Hamilton pode finalizar a sua primeira temporada com a Ferrari, sem ter estado em nenhum top 3. Porém, apesar disso, também não existe facilidade com o seu colega Charles Leclerc, que está sofrendo com o SF-25 durante as corridas recentes, tendo resultados negativos, não conseguindo obter muitos pontos durante esse ano. A Ferrari atualmente se encontra em quarto lugar no campeonato de construtores.


Lewis Hamilton se preparando para o GP de Abu Dhabi (Foto: reprodução/Kym Illman/ Getty Images Embed)


Lewis Hamilton: carreira

Começou sua carreira no kartismo em 1993, quando tinha apenas 8 anos, e já aos 10 anos se tornou o mais jovem campeão britânico de Kart da classe cadete. Durante uma cerimônia de premiações no automobilismo britânico,

Lewis falou com Ron Dennis, que na época era o chefe da McLaren, para pedir um autógrafo e aproveitou para pedir um telefone dele, dizendo que um dia iria pilotar para a equipe. Na ocasião Dennis falou para Hamilton ligar em nove anos para fazer negócio. Não foi necessária essa espera pois, em três anos, mais precisamente em 1998, o piloto assinou com a equipe em questão, iniciando sua trajetória na Fórmula 1.

Estando na Ferrari atualmente, Hamilton tem o maior número de vitórias em corridas na Fórmula 1, com 105 triunfos, ultrapassando Michael Schumacher após ter vencido o Grande Prêmio de Portugal na temporada de 2020 no dia 25 de outubro. Ele tem como seu ídolo o ex-piloto Ayrton Senna, tanto que até se igualou aos números de Pole Positions do brasileiro, além de ter sido comparado a outros pilotos da F1.

 

 

GP do Brasil: Pilotos causam alvoroço ao chegarem em Interlagos

O GP do Brasil de Fórmula 1 aconteceu neste domingo (09). Antes mesmo do início da corrida, a chegada dos pilotos já causou alvoroço em Interlagos. Max Verstappen, Lewis Hamilton, Fernando Alonso, o pole da prova e sensação do campeonato, Lando Norris. Atenderam os fãs antes de entrarem na pista.

GP do Brasil

O autódromo de Interlagos recebeu pela 21ª vez que o Brasil faz parte do circuito de provas da Fórmula 1. O evento começou no dia 7 e a corrida na manhã deste domingo (09). Brigando pelo título, Norris liderou a prova do começo ao fim. Atualmente, a McLaren tem seus dois pilotos, além do britânico, Piastri luta ponto a ponto para quem será o campeão da modalidade.

A surpresa de um mal desempenho foi Hamilton, que vem tendo problemas durante a temporada. No prêmio do Brasil, ele largou em 13º e teve problemas por um toque em Colapinto, acrescendo 5s ao seu tempo. O piloto inglês que tem o título de cidadão brasileiro, teve dificuldades com o carro e precisou ir ao pit stop antes do esperado.


GP do Brasil (Vídeo: reprodução/YouTube/@Grande Premio)

Mesmo trocando os pneus, Hamilton não conseguiu evoluir na corrida e abandonou a prova na 38ª volta. Seu companheiro de equipe, Leclerc, se envolveu em um incidente com Antonelli e também abandonou a corrida logo na sexta volta.

Temporada da Fórmula 1 

Faltando apenas quatro grandes prêmios para o final da temporada, Norris e Piastri estão separados por somente nove pontos, enquanto o primeiro colocado tem 365 pontos, o segundo colocado tem 356 pontos conquistados, respectivamente. As equipes que lideraram a Fórmula 1 nos últimos anos tiveram contratempos com os carros e deixaram a desejar neste ano.

Além de tudo que envolvia o GP do Brasil, Gabriel Bortoleto fez sua estreia em casa, que não foi como ele esperava por ter batido no sprint, na classificatória no sábado (08). O brasileiro largou dos boxes e também não completou a prova.

Lewis Hamilton quebra marca histórica e ultrapassa 5 mil pontos na Fórmula 1

O Heptacampeão da Ferrari vive fase sem pódios, mas segue quebrando recordes. Mesmo longe das vitórias, Lewis Hamilton segue sendo relevante na Fórmula 1. No gp dos Estados Unidos, o britânico alcançou um feito inédito: tornou-se o primeiro piloto da história a ultrapassar a marca dos 5 mil pontos na categoria. O resultado veio após uma sólida quarta colocação, seu melhor desempenho da temporada 2025.

Desde o anúncio da parceria com a Ferrari, em 2024, as expectativas eram muito altas. Afinal, tratava-se da união entre o heptacampeão mundial e a escuderia mais tradicional do automobilismo tem 23 títulos somados, sete de Hamilton e 16 da equipe italiana. Apesar do início promissor, com vitória na corrida sprint do GP da China, o britânico ainda não subiu ao pódio em provas principais neste ano.

Mesmo assim, a regularidade do piloto vem rendendo frutos. Ao somar 5.004,5 pontos na carreira, Hamilton se isolou como o maior pontuador da história da Fórmula 1. Atrás dele aparecem Max Verstappen (3.329,5 pontos) e Sebastian Vettel (3.098). “Finalmente estou me sentindo no controle do carro. Há áreas a melhorar, mas estamos evoluindo. Espero que o próximo fim de semana seja ainda melhor”, declarou o piloto após a corrida em Austin.

Fases dominantes e marcas históricas

A nova marca coroa uma trajetória impressionante. Entre os anos mais dominantes de Lewis Hamilton, cinco temporadas se destacam pela quantidade de pontos conquistados:

2019: 413 pontos

2018: 408 pontos

2021: 387,5 pontos

2014: 384 pontos

2015: 381 pontos

Esses números reforçam a constância que o britânico manteve ao longo da última década, o colocando como um dos maiores nomes da Fórmula 1.


Hamilton correrá no Brasil dia 09 de novembro pela primeira vez com a Ferrari(Foto: reprodução/Getty Images Embed/Vince Mignott)

Os maiores pontuadores da história da Fórmula 1

A marca de Hamilton o coloca no topo de uma lista que reúne verdadeiras lendas. Apesar das mudanças no sistema de pontuação ao longo dos anos, o feito impressiona. Confira o top 10 histórico:

  1. Lewis Hamilton – 5.004,5 pontos

  2. Max Verstappen – 3.329,5 pontos

  3. Sebastian Vettel – 3.098 pontos

  4. Fernando Alonso – 2.374 pontos

  5. Kimi Räikkönen – 1.873 pontos

  6. Valtteri Bottas – 1.797 pontos

  7. Sergio Pérez – 1.638 pontos

  8. Charles Leclerc – 1.622 pontos

  9. Nico Rosberg – 1.594,5 pontos

  10. Michael Schumacher – 1.566 pontos

Mesmo sem vitórias na temporada, Hamilton mantém a  regularidade que continua sendo uma de suas principais marcas. E na busca por mais conquistas com a Ferrari, o britânico prova que a parceria ainda pode render muitos frutos.

A próxima etapa será o GP do México, marcado para o próximo domingo (26), seguido pelo GP do Brasil, em 9 de novembro, quando Hamilton tentará manter o ritmo de evolução e, quem sabe, reencontrar o pódio diante da torcida apaixonada de Interlagos.

Ferrari renova contrato de Vasseur após meio de temporada decepcionante

A Scuderia Ferrari anunciou nesta quinta-feira (31) a renovação do contrato do chefe de equipe Frédéric Vasseur. O comunicado oficial encerra semanas de especulação sobre uma possível troca no comando da escuderia, que vive uma temporada 2025 aquém das expectativas na Fórmula 1.

Temporada irregular e falta de vitórias

A Ferrari ainda não venceu nenhuma corrida em 2025, apesar de ocupar a segunda colocação no Mundial de Construtores. A equipe soma 268 pontos a menos que a líder McLaren, e os resultados inconsistentes do carro SF‑25 têm levantado questionamentos ao longo do campeonato. Lewis Hamilton, contratado com grande expectativa, ainda não subiu ao pódio e foi desclassificado no GP da China por irregularidades técnicas. Além disso, terminou em sétimo no Japão e foi apenas quinto no Bahrein.

Já Charles Leclerc, mesmo com resultados melhores, também sente os efeitos da falta de evolução técnica do carro. Apesar de quatro pódios na temporada, o monegasco não conseguiu brigar diretamente pelas vitórias em nenhuma etapa até o momento.


Modelo SF-25 dirigido por Charles Leclerc no Grande Prêmio da Bélgica 2025 (Foto: reprodução/Nicolas Economou/Getty images embed)


Mesmo diante do cenário adverso, Vasseur vem reiterando que o potencial do carro ainda não foi totalmente explorado. Segundo ele, atualizações técnicas ao longo da temporada devem permitir ganhos graduais de performance.

Especulações e nomes cotados para substituição

Com os resultados abaixo do esperado, surgiram rumores de que a Ferrari poderia substituir Vasseur. Nomes como o de Christian Horner, ex-Red Bull, chegaram a ser especulados na imprensa europeia. No entanto, a renovação de contrato do francês afasta qualquer possibilidade de mudança imediata no comando técnico da equipe.

Segundo bastidores, o bom relacionamento interno com os pilotos e a diretoria, além do histórico de estabilidade administrativa promovido por Vasseur desde 2023, pesaram na decisão de manter sua liderança.

Confiança mantida para o futuro

O CEO da Ferrari, Benedetto Vigna, destacou que a renovação representa confiança nos valores de inovação e consistência defendidos por Vasseur. O chefe francês agradeceu o apoio e afirmou que os últimos 30 meses serviram para estabelecer bases sólidas para o crescimento futuro da escuderia.

Lewis Hamilton também saiu em defesa de Vasseur, destacando que sua decisão de ir para a Ferrari esteve diretamente ligada ao estilo de liderança do dirigente. O heptacampeão afirmou confiar no trabalho da equipe técnica e pediu paciência com os resultados.

A aposta da Ferrari

 A renovação de Frédéric Vasseur sinaliza a aposta da Ferrari na estabilidade como caminho para a reconstrução de sua competitividade.

Apesar do desempenho decepcionante até aqui, a equipe acredita que a continuidade no comando pode ser decisiva para retomar o protagonismo na Fórmula 1 — especialmente com as grandes mudanças de regulamento previstas para 2026.

“F1: O Filme” pode se tornar o maior lançamento da Apple no cinema

Estrelado por Brad Pitt, F1: O Filme, pode ter uma boa estreia nas bilheterias americanas e internacionais se tornando o maior sucesso da Apple na história do cinema, só na pré-estreia do mesmo houve uma arrecadação de mais de US$10 milhões.

As Previsões

O lançamento original da Apple, distribuído pela Warner Bros., tem a previsão, segundo World of Reel, de fechar a semana com em US$60 milhões arrecadados nos Estados Unidos, já internacionalmente é esperado o valor de US$75 milhões, sendo no total US$135 milhões, só no primeiro final de semana em carataz, este número que de acordo com o site, tornaria o longa o dos maiores lançamentos apoiados pela Apple nos cinemas.

O longa não foi uma aposta barata da Apple, a mesma teria investido entre US$ 250 milhões e US$ 300 milhões na produção, graças aos atrasos com greves e cronogramas de corridas que envolve o mundo todo. Com a boa pré-estreia de F1: O Filme, as previsões são, segundo World of Reel, de uma reviravolta drástica para uma das franquias de terror mais promissoras da Universal, o filme M3gan 2.0.


Trailer do F1: O Filme (Foto: reprodução/Youtube/Warner Bros. Pictures Brasil)


Fórmula 1

Com direção de Joseph Kosinski , também diretor do filme “Top Gun: Maverick”, e produção executiva de Sir Lewis Hamilton, sete vezes campeão da Fórmula 1, o longa traz Brad Pitt como um ex-piloto que é convencido a voltar a correr na F1 para apoiar o fenômeno mais jovem Joshua Pearce, interpretado por Damson Idris, da equipe ficcional APXGP. O elenco inclui outros grandes nomes como  Javier Bardem, Kerry Condon, Tobias Menzies.

Com essa produção a Apple repete a estratégia que usou em outros grandes títulos, como “Napoleão e Assassinos da Lua das Flores”, onde ao ser lançado nos cinemas, os filmes passam a ser elegíveis para o Oscar, algo que não acontece quando o mesmo é lançado em streaming.

Simone Ashley tem cenas cortadas na íntegra por diretor de “F1 – O Filme”

Em entrevista concedida à revista americana People, Joseph Kosinski, diretor e um dos autores do longa-metragem “F1”, que conta com Brad Pitt como protagonista, explicou que “filmou mais do que podia” e, em razão disso, foi obrigado a cortar as cenas feitas pela atriz Simone Ashley, ainda que a participação dela tenha sido bem pequena, amenizando a situação, ao final, dizendo que deseja trabalhar com ela novamente, devido ao seu talento incrível.

Tempo de execução

Um longa-metragem tem, geralmente, entre 70 e 120 cenas. O número final, contudo, varia muito de filme para filme, pois leva em consideração fatores como a estrutura em que aquela história foi concebida, a produção, o número de páginas do roteiro e o tempo de duração das cenas, tudo visando atender à coerência com a narrativa da trama principal, além do ritmo, considerado um elemento muito importante, para não deixar o público perder o interesse pela dinâmica do que está sendo contado.

Desta forma, ainda que a participação de Ashley tenha sido considerada pequena, para um longa com duração de 2h35min, a remoção de suas cenas, na versão final da edição foi necessária, segundo alegou Kosinski à revista People.


Trailer de F1 – O Filme (Vídeo: reprodução/Youtube/Warner Bros. Pictures Brasil)

Mas Simone é um talento incrível, uma atriz incrível, uma cantora incrível, e eu adoraria trabalhar com ela novamente”, acrescentou Kosinski.

Existem casos em que a remoção de algumas cenas acaba sendo fatal, devido a erros de atuação, mas parece que este não foi caso em tela, pois Joseph finaliza sua fala com elogios e promessas de trabalhos futuros com a intérprete de Kate Sharma, na segunda temporada de Bridgerton, ao lado do ator Jonathan Bailey.

Simone ainda não se pronunciou sobre as declarações de Kosinski.


Estreia no Brasil

Uma enorme expectativa ronda a estreia do filme para o próximo dia 26 de junho. A produção conta com nomes como o piloto britânico Lewis Hamilton. Atualmente correndo pela italiana Ferrari, o piloto coleciona títulos no campeonato, sendo sete vezes campeão, nos anos de 2008, 2014, 2015, 2017, 2018, 2019 e 2020. Ele pediu que a produção considerasse a realidade dos fatos no longa, detalhando, para tanto, o jeito correto de frear ou mudar a marcha dos carros.


Lewis Hamilton no MET 2025 (Foto: reprodução/X/@LewisHamilton)

Além do astro Brad Pitt, interpretando o protagonista Sonny Hayes, o filme conta com Javier Bardem, como Ruben Cervantes e Damson Idris, como Joshua Pearce, novato nas corridas.

Hamilton abre o jogo sobre aposentadoria

Aos 40 anos e com sete títulos no currículo, Lewis Hamilton inicia um novo capítulo na Fórmula 1 ao lado da Ferrari. No entanto, o tema “aposentadoria” segue recorrente em torno do piloto britânico, que construiu uma carreira brilhante. Apesar das especulações, ele garante que não pretende deixar as pistas, mesmo que conquiste o tão sonhado oitavo título mundial.

Objetivos

Em entrevista ao jornal italiano Gazzetta dello Sport, Hamilton afirmou que seu principal objetivo nesta nova fase com a Ferrari é conquistar mais um campeonato. No entanto, isso não representaria o fim de sua trajetória no automobilismo, afastando qualquer possibilidade de aposentadoria imediata.


Lewis Hamilton aposta no vermelho total em um look marcante, refletindo a identidade Ferrari e seu estilo singular (Foto: reprodução/Instagram/@paddockemenpauta)

O heptacampeão também destacou a parceria promissora com Charles Leclerc e espera que a boa relação entre os dois resulte em grandes performances na pista. Hamilton elogiou a maturidade do companheiro de equipe, comparando-a à sua própria experiência na mesma idade.

“Temos uma ótima relação, e o considero um piloto extremamente talentoso. Eu já dizia isso anos atrás, no Bahrein. Ele tem um futuro brilhante e, com apenas 27 anos, demonstra uma maturidade que talvez eu não tivesse na época.”, comentou Hamilton.

Ajudar a equipe

O britânico reforçou ainda que sua meta é ajudar a Ferrari a crescer e se tornar mais competitiva. Mesmo que conquiste outro título mundial, ele não se vê pronto para se despedir do esporte.

Para Hamilton, erguer um troféu com a Ferrari teria um significado especial, indo além de um oitavo título. Ele quer marcar seu nome na história da escuderia e encerrar a seca de 18 anos sem títulos, desde a conquista de Kimi Räikkönen em 2007.

“Não se trata apenas do oitavo título. Para mim, seria o primeiro Mundial com a Ferrari. Quero fazer história com esta equipe e buscar essa taça tão esperada.”, concluiu.

Os carros da temporada 2025 da Fórmula 1 terão sua primeira aparição oficial entre os dias 26 e 28 de fevereiro, durante os testes de pré-temporada no circuito de Sakhir, no Bahrein. O campeonato começa oficialmente no dia 16 de março, em Melbourne, na Austrália.

Leclerc testa SF-25 e aposta em 2025 como ano do título

Charles Leclerc mostrou otimismo após o primeiro teste a bordo da SF-25, o carro da Ferrari para a temporada 2025 da Fórmula 1. O monegasco realizou o teste no circuito de Fiorano nesta quarta-feira (19) e destacou que a equipe está no caminho certo para a disputa pelo campeonato mundial.

A Ferrari concluiu mais uma etapa de sua preparação para a próxima temporada, colocando seus pilotos para completar a última atividade de pista antes da pré-temporada no Bahrein. Leclerc, que percorreu cerca de 100 km, aprovou o desempenho do novo modelo, embora tenha expressado o desejo de ter mais tempo para avaliar o carro.

“Gostaria de poder provar mais, especialmente em um primeiro dia como este. O bom é que não houve surpresas negativas”, disse ele à Sky Sports. O piloto ressaltou que os dados coletados durante o teste estavam dentro das expectativas. “Não sentimos nada inesperado, o que é positivo para nós.”

Leclerc projeta 2025 como o ano do título

Em 2024, a Ferrari terminou o Mundial de Construtores em segundo lugar, atrás da McLaren por apenas 14 pontos. No campeonato individual, Leclerc enfrentou altos e baixos ao longo da temporada e terminou em terceiro, a 81 pontos do campeão Max Verstappen.

Para 2025, o piloto de Monte Carlo mantém sua confiança. “Meu desejo de ser campeão mundial é o mesmo, porque amo o que faço”, afirmou. “Amo a Ferrari e quero vencer com a Ferrari. Alcançar um título com a equipe seria algo incrível. Espero que este seja o ano certo”, completou.

Leclerc também falou sobre o trabalho árduo da equipe para se preparar para os testes de pré-temporada no Bahrein. “Todos na equipe se esforçaram muito para garantir que chegássemos aos primeiros testes o mais preparados possível”, disse ele.

Hamilton chega para impulsionar a Ferrari

Leclerc ainda destacou a chegada de Lewis Hamilton à Ferrari, destacando a importância de sua contribuição para a equipe. “Lewis chegou na hora certa, e tem sido incrível em muitas áreas”, afirmou.

O piloto monegasco acredita que a presença de Hamilton trouxe clareza para o direcionamento da escuderia. “A equipe está calma e clara sobre qual direção seguir”, explicou. Leclerc reforçou que a Ferrari não se deixou levar pelo clima de entusiasmo que surgiu após a chegada de Hamilton. “Não fomos afetados por tudo o que aconteceu”, afirmou.


Hamilton realizou seu primeiro treino com a Ferrari (Foto: reprodução/X/@F1)

A SF-25, de acordo com Leclerc, é uma versão melhorada do carro do ano passado, que ainda precisava de ajustes. “Tínhamos um bom carro, mas precisávamos de mais desempenho. Foi aí que focamos neste carro”, concluiu.

A temporada 2025 da Fórmula 1 está prestes a começar. Os pilotos terão a chance de testar os novos carros durante os dias 26, 27 e 28 de fevereiro no Bahrein. A abertura da temporada será no GP da Austrália, marcado para os dias 14 a 16 de março.

Russell é desclassificado e Hamilton vence o GP da Bélgica

Neste domingo, aconteceu o Grande Prêmio da Bélgica no circuito de Spa Francorchamps, a décima quarta etapa do calendário da Fórmula 1. Após uma corrida muito animada, o inglês George Russell venceu o GP, mas devido a estar com o carro mais leve, o piloto da Mercedes foi desclassificado e o primeiro lugar ficou com seu companheiro de equipe Lewis Hamilton, que tinha terminado em segundo. Além disso, o holandês Max Verstappen terminou acabou ficando com a quarta colocação, após começar em décimo primeiro devido a punição com a troca de peça do motor.

Campeonato de construtores apertado


Hamilton celebrando o pódio no GP da Bélgica (Foto: Reprodução/Rudy Carezzevoli/Getty Images Embed)


Com o crescimento da McLaren e com a Red Bull cometendo alguns erros, o campeonato de construtores está cada vez mais apertado, pois a equipe inglesa aproveitou as falhas da equipe austríaca e encostou bastante na pontuação. Os pilotos Lando Norris e seu companheiro Oscar Piastri, estão ficando com mais frequência nas primeiras colocações e isso vem deixando o campeonato mais animado. Na classificação, apenas 42 pontos separam o líder, Red Bull, do vice-líder, a McLaren, que projeta ser campeã, pois seus dois pilotos juntos pontuam mais que os dois pilotos da RBR.

A decadência da Red Bull


Perez e Verstappen após o GP da Bélgica (Foto: Reprodução/Mark Thompson/Getty Images Embed)


No início do campeonato, Max Verstappen começou de forma avassaladora ganhando várias corridas seguidas, o que o fez disparar na liderança e ficar confortável na posição. Durante o ano, a McLaren teve um crescimento absurdo fazendo com que na classificação de construtores, encostasse na Red Bull ficando apenas 42 pontos atrás da equipe austríaca. Com erros constantes de Sergio Perez e somente Verstappen pontuando bem para a equipe, a Red Bull desandou e corre grande risco de não ser campeã no campeonato de construtores. O próximo Grande Prêmio será na Holanda, casa do tricampeão Max Verstappen, no dia 25 de Agosto. 

Domínio da Mercedes fez com que Alonso saísse da F1 em 2018

Durante muito tempo, a Mercedes dominou a Fórmula 1 de forma absoluta sem deixar espaço para nenhuma equipe ou piloto. O piloto espanhol e bicampeão, Fernando Alonso, não gostava nada de ver os dois carros pratas sempre no topo, fazendo com que as corridas não tivessem graça e acabou afastando o piloto da categoria em 2018. Porém, em 2021 ele voltou a correr e hoje com 42 anos possui um contrato com a Aston Martin até o final do ano de 2026.

Hegemonia alemã


Rosberg comemorando seu título mundial (Foto: Reprodução/Peter J Fox/Getty Images Embed)


Do ano de 2014 até o 2020, somente a equipe alemã ganhou títulos, tanto no campeonato de construtores como no campeonato de pilotos. A maior disputa que existia na época, era entre os próprios pilotos da Mercedes, Lewis Hamilton e Nico Rosberg, sendo o inglês ganhando seis títulos enquanto o piloto alemão ganhou apenas 1 título. Tirando a disputa interna, a maior briga era pelo terceiro colocado e às vezes pelo segundo a depender de um abandono de algum dos pilotos da equipe alemã.

Fez com que parasse de gostar


Hamilton e Rosberg comemorando o pódio em Abu Dhabi (Foto: Reprodução/Clive Mason/Getty Images Embed)


Em entrevista quando comentou o principal motivo de ter deixado a Fórmula 1 ele disse: “Quando deixei a F1 em 2018, senti que o esporte estava muito previsível, o domínio da Mercedes era demais para eu gostar de estar no esporte”.

Porém, no ano de 2021 as coisas mudaram quando o holandês e atual tricampeão Max Verstappen desbancou o inglês Lewis Hamilton e conquistou o seu primeiro título em uma temporada pra lá de emocionante e bastante polêmica. Agora a hegemonia passou para o piloto da Red Bull que já empilhou três títulos consecutivos e está no rumo para ganhar o tetra.