O ator Tony Ramos, neste domingo (19), foi submetido a mais uma cirurgia após apresentar distúrbios de coagulação, resultando na formação de novos hematomas intracranianos. Segundo o novo boletim médico do Hospital Samaritano Botafogo, onde esteve internado desde quinta-feira (16), no Rio de Janeiro, divulgado nesta segunda-feira (20), houve uma melhora importante do quadro clínico do ator. 

“O paciente foi submetido ao exame de tomografia, que apontou importante melhora na evolução do quadro clínico. Tony Ramos encontra-se estável, lúcido, acordado e respiram sem o auxílio de aparelhos”, informou o boletim. 

_{Relatos da esposa de Tony Ramos sobre o estado do marido pós a cirurgia (Imagem: reprodução/Instagram/@babados_da_felina)}

Uma das dúvidas que perdurou sobre o caso do ator, é se existe alguma chance de Tony Ramos ficar com sequelas após os procedimentos para tratar o caso. Em uma reportagem, o Dr. Sérgio Jordy fala com detalhes sobre a situação. 

“Agora temos a notícia de que o hematoma do ator Tony Ramos é subdural, ou seja, não está dentro do tecido cerebral em si, mas em volta do cérebro entre as membranas que o revestem. O risco desse hematoma está na compressão do tecido cerebral – assim como alterações vasculares – que podem afetar a circulação cerebral principalmente se há alterações na coagulação do paciente, explicando a formação de novos hematomas. Caso não haja novos sangramentos e as alterações vasculares não ocorram, o paciente pode ter uma boa recuperação”, explica o médico.

O que é hematoma subdural?

Um hematoma subdural ocorre quando há um acúmulo de sangue entre o cérebro e o crânio. Existem dois tipos: crônico e agudo.

Hematoma Subdural Agudo: normalmente causado por consequência de traumas de um impacto maior, como acidentes de carro, queda de moto ou de altura.

Hematoma Subdural Crônico: representa um dos tipos mais frequentes de hemorragia intracraniana. Ele cresce aos poucos e pode acontecer mesmo em situações de um trauma de baixo impacto.

O tipo crônico pode aparecer em até dois meses após o trauma, o que faz com que muitas das vítimas não se lembrem o que provocou aquele diagnóstico.