Humberto Rêdes fala sobre o único jogo entre PSG e Botafogo da história 

Nesta quinta-feira (19), o Botafogo volta a jogar e desta vez é para um dos grandes compromissos de sua história recente. O último campeão da Libertadores irá encarar o Paris Saint-Germain, que é o último vencedor da Champions League, pela segunda rodada do Grupo B do Mundial de Clubes Fifa. Os times voltam a se encarar em um jogo oficial depois dos 41 anos. 

 Confronto oficial 

Os times possuem somente um compromisso de forma oficial, que aconteceu em 1984, no Torneio de Genebra. Na época, o time brasileiro venceu de virada pelo placar de 3 a 1 com dois gols de Baltazar e um de Helinho. Susic foi quem marcou para o time francês. O Botafogo era comandado pelo técnico Humberto Rêdes. 

Em uma entrevista concedida ao Lance!, Humberto relembrou o duelo na excursão do time carioca pela Europa, que na época era muito comum e enchia os cofres em meio a um momento complicado na parte financeira. Ele, que também defendeu as cores do clube como jogador na década de 1960 e comandou a seleção Brasileira sub-17, tendo treinado Ronaldo Fenômeno, exaltou o jogo e o título da competição na Suíça. 

Fala do ex-jogador 

Humberto falou que o PSG na época era um time que possuía bons jogadores, inclusive, alguns jogavam na seleção francesa, com isso, era um time muito bom. Ele ainda revelou que venceram o Everton, que depois foi campeão da Inglaterra, que na época era outro time bom. 

O ex-jogador relembrou que o time carioca tinha contratado dois jogadores, o Baltazar, centroavante, o Robertinho, ponta pela direita, e que o Botafogo foi campeão do torneio, que ganhou dos dois times e ganhou bem. Que no jogo contra o PSG foi um jogaço e que foi muito aplaudido pela torcida. 

Cenário atual dos times 

Agora, o cenário dos times é bem diferente. O PSG que irá enfrentar o Botafogo, atualmente vive uma grande fase desde o início do projeto bilionário, que dominou o futebol francês, e que recentemente conquistou o troféu da Liga dos Campeões, na decisão contra o Inter de Milão.  


Botafogo enfrenta o PSG nesta quinta-feira (reprodução/Instagram/@botafogo)

Na estreia do Mundial, o PSG enfrentou o Atlético de Madrid e venceu por 4 a 0 com amplo domínio, enquanto o Botafogo superou o Seattle Sounders por 2 a 1. Agora, Botafogo e PSG irão se enfrentar nesta quinta-feira (19), às 22h (de Brasília), no Rose Bowl, na cidade de Pasadena, na Califórnia.

Moda molda imagem dos papas ao longo da história e reflete mudanças na Igreja

Na primeira semana de maio de 2025, no Vaticano, a morte do Papa Francisco marca não apenas uma transição religiosa, mas também simbólica e visual. Com o início do conclave, que escolherá o novo pontífice, uma nova etapa será iniciada para a Igreja Católica.

Francisco, conhecido por sua simplicidade, deixou um legado que influenciou a forma como a figura papal é representada. A moda papal, historicamente usada como instrumento de poder e comunicação, volta a ser discutida, pois pode sinalizar a direção que será assumida pelo próximo papa.

Símbolos visuais reforçam autoridade espiritual

Ao longo dos séculos, a moda dos papas foi usada para comunicar poder, espiritualidade e tradição. Roupas luxuosas, como mantos bordados a ouro, mitras e estolas, foram adotadas para destacar a autoridade dos pontífices.

Cada detalhe — desde a cor vermelha, que simboliza o sangue dos mártires, até o anel do pescador, que representa a sucessão de São Pedro — foi cuidadosamente escolhido para transmitir mensagens profundas. Até mesmo os sapatos vermelhos, usados por séculos, refletiram uma conexão entre fé e influência política.


Papa Franscico (Foto: reprodução/Vatican Pool/Getty Imagens Embed)


Contudo, essas tradições começaram a ser revistas. Durante o pontificado de Bento XVI, o uso de trajes mais simbólicos voltou a ganhar destaque, como o retorno dos sapatos vermelhos. Já com o Papa Francisco, o visual papal passou por uma transformação.

Elementos luxuosos foram deixados de lado. Cruz de ferro, sapatos pretos e anel de prata foram usados em vez das versões tradicionais. Essa escolha representou mais do que um estilo: sinalizou uma postura de serviço e humildade.

Moda e Vaticano influenciam tendências culturais

A influência da moda papal ultrapassa os muros da Igreja. Grifes como Dolce & Gabbana, Valentino e Jean Paul Gaultier frequentemente buscaram inspiração na estética católica. Silhuetas solenes, tecidos nobres e símbolos religiosos foram incorporados a desfiles e coleções, como no Met Gala de 2018, que teve como tema “Corpos Celestiais: Moda e Imaginação Católica”.


Papa Francisco comparece à missa de corpo presente do Papa Emérito Bento XVI na Praça de São Pedro, em janeiro de 2023 (Foto: reprodução/Antonio Masiello/Getty Imagens Embed)


Com a morte de Francisco, especialistas e fiéis se perguntam se o próximo papa retomará os símbolos visuais tradicionais ou manterá a linha mais sóbria. De qualquer forma, o vestuário continuará sendo usado como ferramenta de expressão da Igreja. A moda papal, ao longo da história, refletiu os dilemas entre tradição e mudança, espiritualidade e poder. Agora, esse diálogo será reatualizado pelo novo sucessor de São Pedro.