Robôs agrícolas reduzem agrotóxicos

A tecnologia está revolucionando a forma como lidamos com a agricultura, especialmente no que diz respeito ao uso de agrotóxicos. Uma das inovações mais promissoras vem da empresa brasileira Solinftec, que desenvolveu os robôs Solix. Equipados com tecnologia de inteligência artificial, esses robôs operam 24 horas por dia, fotografando plantações para identificar ervas daninhas e insetos, aplicando herbicidas de forma precisa e direcionada. Esse método evita a pulverização generalizada e desnecessária, trazendo benefícios significativos tanto para a produção agrícola quanto para o meio ambiente.

Os robôs Solix utilizam tecnologia de precisão que pode reduzir o uso de defensivos agrícolas em até 90%. Ao aplicar os produtos apenas onde realmente são necessários, a Solinftec não só melhora a eficiência da aplicação de herbicidas como também diminui os impactos negativos dos agrotóxicos no solo e nas plantas. Além disso, eles monitoram diversos outros aspectos relacionados à saúde das plantas, configurando-se como uma ferramenta integral no manejo sustentável das plantações.


Os robôs tem baterias recarregáveis alimentadas por energia solar dos robôs Solix ajudam a reduzir a pegada de carbono (Foto: Reprodução/Freepik)

Tecnologia sustentável alavanca a agricultura

Os robôs Solix também trazem benefícios ambientais significativos, principalmente na redução da emissão de carbono. Funcionando com baterias recarregáveis alimentadas por energia solar, esses robôs substituem máquinas agrícolas tradicionais que dependem de combustíveis fósseis. As baterias são produzidas pela Akaer, uma empresa de engenharia voltada para os setores de defesa e aeroespacial, e utilizam a mesma tecnologia de lítio empregada no setor aeroespacial.

A tecnologia de baterias inclui um sistema de gerenciamento de última geração (BMS) que monitora todas as características de desempenho da bateria via internet, informando quando é necessária uma revitalização do dispositivo. Segundo o CEO da Akaer, Cesar Silva, “O uso de baterias recarregáveis com energia solar não só reduz a pegada de carbono das operações agrícolas, mas também promove uma economia significativa em termos de combustível.”

Atualmente, 40 robôs Solix estão em operação no Brasil, e a Solinftec planeja dobrar esse número até o final do ano. Além disso, outras 50 unidades serão entregues a grandes produtores nos Estados Unidos, demonstrando o potencial e a aceitação internacional dessa tecnologia inovadora. Com essa expansão, a Solinftec não só contribui para a sustentabilidade, como também reforça a posição do Brasil como líder em inovações tecnológicas agrícolas.

Benefícios da IA

A adoção dos robôs Solix nas plantações promete transformar a agricultura, tornando-a mais sustentável e eficiente. A capacidade de operar continuamente, monitorando e aplicando defensivos de forma precisa, reduz o desperdício de produtos químicos e minimiza os danos ao meio ambiente. Além disso, a redução do uso de combustíveis fósseis e a consequente diminuição da pegada de carbono são passos importantes em direção a uma agricultura mais verde e sustentável.

Com a tecnologia avançada de baterias e a utilização de energia solar, os robôs Solix representam um avanço significativo na automação agrícola. O futuro da agricultura parece promissor, com a possibilidade de ampliar ainda mais o uso dessas tecnologias para diferentes tipos de cultivo e regiões. A inovação trazida pela Solinftec demonstra como a integração de tecnologia e sustentabilidade pode resultar em uma agricultura mais eficiente e ecologicamente responsável.

Em resumo, a IA está liderando uma transformação no setor agrícola, promovendo práticas mais sustentáveis e eficientes. A combinação de inteligência artificial, precisão na aplicação de herbicidas e uso de energia solar coloca a Solinftec na vanguarda da inovação agrícola, com impactos positivos tanto para os produtores quanto para o meio ambiente. A expansão contínua dessa tecnologia promete trazer ainda mais benefícios e consolidar o Brasil como um pioneiro em soluções tecnológicas sustentáveis na agricultura.

Recuperação de venture capital nos EUA é impulsionada pela IA

O mercado de venture capital dos Estados Unidos mostrou sinais de recuperação no segundo trimestre de 2023, graças ao aumento significativo no financiamento para startups, sendo impulsionado principalmente pelo setor de inteligência artificial (IA).

Investidores estão entusiasmados com IA

O valor arrecadado pelas startups norte-americanas, somou um valor de 55,6 bilhões de dólares, apresentando um salto de 47% em relação ao montante do primeiro trimestre. O aumento é atribuído aos investimentos consideráveis em empresas de IA, como os 6 bilhões de dólares andarilhados pelo xAI, de Elon Musk, e 1,1 bilhão de dólares captados pela CoreWeave.

Os investidores mostram entusiasmo em torno da IA, que se deve a uma promessa de retornos substanciais e á crescente adoção de tecnologias de IA, que abrangem desde ferramentas de geração de códigos até melhorias na produtividade. Com isso houve uma reversão sobre a tendencia de queda no financiamento de venture capital, que havia atingido uma baixa de 35,4 bilhões de dólares no segundo trimestre de 2023.


Inteligencia Artificial (Foto: Reprodução/BlackJack3D/Getty Images Embed)


Desafios de investimento continuam

Contudo, mesmo com o crescimento no financiamento, os desafios nas saídas de investimentos continuam. No segundo trimestre de 2024, foi visto que pequenos negócios geraram apenas US$ 23,6 bilhões em valor de saída, o que apresenta uma queda em relação aos US$ 37,8 bilhões do trimestre anterior. O mercado de ofertas públicas iniciais (IPOs) ainda mostra dificuldades para ganhar tração, mesmo com algumas empresas do venture capital, como a Rubrik, especializada em gerenciamento de dados, listando suas ações.

O analista da Pitchbook, Kyle Stanford, destacou a necessidade de um aumento nas listagens de grandes empresas de tecnologia para impulsionar os retornos de venture capital. Além disso, gestores de fundos emergentes enfrentam pressões devido à escassez de retornos comprovados, com apenas US$ 37,4 bilhões com compromissos levantados no primeiro semestre de 2024. Empresas como a Andressen Horowitz, continuam dominando a captação de recursos, fechando novos fundos que somam mais de US$ 7 bilhões.

TikTok usará inteligência artificial em publicidades

Durante o Festival Internacional de Criatividade de Cannes, o TikTok surpreendeu ao revelar seu mais recente projeto inovador: o uso de influenciadores digitais baseados em inteligência artificial, conhecido como Symphony. Esse recurso, inicialmente destinado a testes em publicidade, permite que anunciantes criem campanhas utilizando avatares virtuais em vez de personalidades reais.

Os avatares são programados para comunicar em mais de 10 idiomas e foram lançados para testes piloto a partir de maio de 2024. Eles simulam pessoas reais e podem interagir com o público.


Inteligência Artificial (Foto: reprodução/Pinterest/@Jens)

Uma nova era na publicidade digital

A principal vantagem oferecida pelo Symphony está na flexibilidade, porque os anunciantes podem optar entre utilizar avatares genéricos ou personalizados, este último podendo ser modelado com base em porta-vozes específicos de marcas. Todo o conteúdo gerado por essas ferramentas será claramente identificado com a marcação “gerado por IA”, assegurando transparência aos consumidores.

Além disso, os avatares são controlados, então vão falar apenas o que for programado. Isso pode auxiliar as marcas que os contratarem, porque as propagandas estarão mais perto da perfeição.

Impactos e preocupações futuras

Apesar das vantagens em termos de custo e eficiência na produção de conteúdo, a iniciativa também levanta questões importantes. Especialmente relevante é o potencial uso de conteúdo gerado por IA para desinformação, uma preocupação crescente em contextos eleitorais sensíveis. Em resposta a essas preocupações, o TikTok e outras 19 empresas de tecnologia assinaram um compromisso para implementar tecnologias de “Credenciais de Conteúdo”, visando combater práticas abusivas e garantir a integridade das plataformas.

Essa nova abordagem marca não apenas uma mudança significativa na maneira como os consumidores interagem com influenciadores digitais, mas também redefine os padrões de transparência no marketing digital. Com políticas rigorosas contra o uso não identificado de IA, o TikTok reforça seu compromisso com a segurança e a confiança dos usuários dentro da plataforma.

Meta discute possível parceria com Apple

Com o campo cada vez mais competitivo, a Meta, conhecida por ser a empresa dona do Facebook, iniciou as discussões sobre a integração do seu modelo generativo de IA com o da sua conhecida rival Apple.

A informação foi divulgada pelo Wall Street Journal no último domingo (23), sendo que isso se torna uma possibilidade apenas depois da integração da chamada “Apple Intelligence”, com a incorporação da tecnologia ao ChatGPT e Siri.

Anúncio se alinha com planos da Apple

Ainda de acordo com a Reuters, o anúncio está alinhado com os planos da Apple de adicionar tecnologia de outras empresas de IA em seus dispositivos. A expectativa é que a empresa, conhecida pela fabricação do iPhone, faça alianças com outras gigantes da tecnologia em diferentes regiões do mundo, como a China. Durante sua conferência anual de desenvolvedores, que ocorreu recentemente, a empresa chegou a anunciar seu primeiro parceiro, o ChatGPT da OpenAI.


Apple vem avançando cada vez mais no campo da inteligência artificial  (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)


Caso a empresa feche outros acordos, os usuários terão a opção de escolher quais outros modelos externos desejam usar, além dos próprios sistemas internos já integrados com os dispositivos da empresa. Nestes casos, as marcas parceiras não teriam que pagar nada, apenas vender as assinaturas premium dentro do “Apple Intelligence”, com as empresas lucrando através da manutenção de uma parte da receita das assinaturas.

Uma das principais vantagens de manter aberta a negociação com outras empresas é que a Apple deixa de depender excessivamente da OpenAI, tendo assim outras opções caso algum problema ocorra.

Anthropic e outra empresa que negocia com a Apple

Outra empresa que atualmente está negociando com a Apple é a startup de IA Anthropic, que tem a intenção de trazer sua IA para o Apple Intelligence. No entanto, tanto a Meta quanto a Anthropic não comentaram sobre a possível parceria.

Perfis femininos falsos têm poder nas campanhas de influência online

Campanhas de influência na internet, promovidas por países como Rússia e China, bem como estratégias adotadas pelas grandes empresas de tecnologia, têm utilizado perfis femininos falsos para espalhar propaganda e desinformação. O uso desses perfis tem mostrado ser uma ferramenta eficaz para aumentar o engajamento e a disseminação de mensagens devido aos estereótipos de gênero que ainda prevalecem.

Segundo Wen-Ping Liu, pesquisador de desinformação e investigador do Ministério da Justiça de Taiwan, perfis falsos que se apresentam como mulheres têm maior sucesso em atrair atenção e credibilidade nas redes sociais. Liu observou isso ao estudar os esforços chineses para influenciar as eleições em Taiwan.

“Fingir ser mulher é a maneira mais fácil de ganhar credibilidade”, afirmou o pesquisador, explicando que a manipulação dos estereótipos de gênero facilita o engano dos usuários.


Smartphone com imagem representando IA (foto: reprodução/freepik)

Preferência por bots com identidade feminina

Sylvie Borau, professora de marketing e pesquisadora online, descobriu que os internautas tendem a preferir bots que se apresentam com características femininas, percebendo-os como mais humanos e acolhedores. As contas femininas são, geralmente, vistas como mais calorosas e amigáveis, enquanto as masculinos são associadas à competência e ameaças.

Perfis falsos de mulheres jovens e atraentes são eficazes para aumentar a visibilidade e o alcance online. A Cyabra, uma empresa israelense especializada em detecção de bots, revelou que perfis femininos recebem, em média, três vezes mais visualizações do que os masculinos.

Humanização da IA

A questão se estende além dos perfis falsos, envolvendo também o desenvolvimento de assistentes de voz e chatbots. O CEO da OpenAI, Sam Altman, ao buscar uma nova voz feminina para o ChatGPT, encontrou resistência devido à preocupação de que essas escolhas possam reforçar estereótipos de gênero. A atriz Scarlett Johansson, por exemplo, recusou o pedido de uso de sua voz no programa, levantando questões sobre a ética dessas práticas.

Um relatório da ONU intitulado “Os robôs são sexistas?” sugere que muitos desses perfis e bots femininos são criados por homens, ressaltando a necessidade de maior diversidade nas equipes de desenvolvimento de IA para evitar a perpetuação de estereótipos sexistas.

Inteligência Artificial no Brasil é tema destaque no 4º Congresso Brasileiro de Internet

Na última quinta-feira (06), durante o 4º Congresso Brasileiro de Internet,  promovido pela Associação Brasileira de Internet (Abranet) em colaboração com o Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS) e a Oficina Consultoria, foi lançada a Consulta Pública sobre Inteligência Artificial no Brasil, com o intuito de ouvir a sociedade para definir que tipo de regulação da inteligência artificial é adequada para o país.

A quarta edição tratou, também, das regulamentações da internet, finanças na modernidade, tecnologia e políticas públicas. O evento foi disponibilizado em diversos canais do YouTube com mais de 8 horas de duração.


Notícias sobre IA (Vídeo: Debate sobre a Inteligência Artificial no Brasil em 2024 / Reprodução/ Abranet)


Carol Conway, presidente da Associação Brasileira de Internet (Abranet) e membro do Conselho de Inteligência Artificial e Sociedade (CIAS), explica que não pode haver regulação da Inteligência Artificial sem a participação ampla, geral e irrestrita dos mais variados segmentos da sociedade brasileira.

Com a chegada da Inteligência Artificial generativa, essa tecnologia pode ter um impacto na vida de todos nós. Uma vez que construirmos a resposta sobre o que queremos da IA, iremos então elaborar de forma participativa e aberta o texto legal da possível regulação da inteligência artificial em nosso país.

Todas as contribuições recebidas serão analisadas, tabuladas e enviadas para o Congresso Nacional e outras autoridades. Participe através do site do Conselho de Inteligência Artificial e Sociedade.

Atualizações da Inteligência Artificial

O Brasil lançou a Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial em 2021. O documento foi considerado pouco ambicioso e muito superficial diante do grande potencial da tecnologia para o ganho de eficiência na economia e no funcionamento da máquina pública.

Desde março de 2023, quando houve o lançamento da ferramenta mais conhecida por IA generativa, o ChatGPT-4, o debate sobre até que ponto empresas e órgãos públicos podem delegar as decisões a uma máquina foi intensificado.

Regulamentação sobre a Inteligência Artificial

A diretriz do Executivo está sendo revisada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que, em paralelo, elabora o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial. É um complemento à estratégia com ações em áreas como saúde, educação e segurança.

No Congresso Nacional, a tramitação do projeto sobre o uso da IA vem sendo liderada pela Comissão Temporária Interna sobre Inteligência Artificial no Brasil, no Senado.

O texto prevê diretrizes e limites para uso da IA para utilização de sistemas considerados de alto risco, mas é tímido nas medidas de fomento à inovação. A proposta do Congresso prevê regras para a administração pública, como a exigência de protocolos de utilização que permitam registrar quem utilizou o sistema, para qual situação e finalidade.

ChatGPT passa por instabilidade na última terça-feira

Na ultima terça-feira (4), a inteligência artificial desenvolvida pela OpenAI, o ChatGPT, passou por uma instabilidade por aproximadamente cinco horas e meia. Usuários relataram que ao executar um comando, recebiam a mensagem dizendo que o ChatGPT estava sobrecarregado (“ChatGPT is at capacity right now”).

Usuários orientados a relatar o problema

Para identificar se o problema era algo generalizado ou especifico em alguns dispositivos, a orientação para os usuários era de que relatassem o problema no DownDetector, site onde é possível relatar diversos problemas de quaisquer sites ou aplicativos, ou utilizar o “OpenAI Status”, ferramenta fornecida pela própria OpenAI, que oferece informações sobre quedas em seus servidores.

Além de relatar os problemas, o OpenAI Status fornece estatísticas detalhadas sobre os serviços ao longo do tempo incluindo a porcentagem de tempo em que ocorreram problemas nos últimos 3 meses e a causa de suas sobrecargas. A falha ocorrida no último dia 4 foi categorizada como uma “Major Outage” (grande interrupção).


ChatGPT4 (Foto: Reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)


Causa da instabilidade

A interrupção foi causada por mudanças recentes na plataforma, já que em março foi lançada a atualização no ChatGPT-4, incluindo melhorias na capacidade de processamento para geração de textos longos, multimodalidade (capacidade de compreender informações além de texto, como imagem e voz), além de correções como modernização da linguagem. No entanto, a atualização foi marcada por controvérsias, devido ao uso não autorizado de uma voz que se assemelhava a da atriz Scarlett Johansson (famosa por interpretar a personagem Viúva Negra na saga Os Vingadores, da Marvel) o que fez com que a ferramenta alterasse a voz, após a atriz se manifestar publicamente contra o uso não autorizado de sua voz, e a rejeição do convite para dublar a IA.

Essas instabilidades mostram a importância de ferramentas de monitoramento e comunicação transparente por parte das empresas de produtos de IA, e a forma como lidam com problemas técnicos para que possam garantir uma experiência mais confiável e satisfatória aos usuários.

Veja como a IA transformou a vida de mulher com braço biônico

Em 2022, Sarah de Lagarde sofreu um terrível acidente de metrô que resultou na perda de um braço e uma perna, no entanto, um ano depois, ela se destacou ao se tornar a primeira “mulher biônica com IA” do mundo.

Sarah que e uma mulher de origem britânica se destaca coragem e determinação, ela recebeu um braço biônico avaliado em 250 mil libras (cerca de R$ 1,6 milhão), equipado com inteligência artificial que opera através da leitura de seus pensamentos, convertendo-os em “contrações musculares” que movem o membro.

Braço precisa ser carregado diariamente

Segundo o The New York Times, este braço biônico se conecta logo abaixo do ombro de Sarah e precisa ser carregado diariamente, isso se deve ao uso de sensores embutidos que rastreiam os movimentos musculares e enviam sinais para que a mão realize tarefas específicas. Com o uso contínuo, o software do braço biônico se aprimora, prevendo com mais precisão os movimentos desejados por Sarah.


Entrevista de Sarah de Lagarde em programa da TV britânica (reprodução/Youtube/gmb)

Sarah, mãe e diretora de uma empresa de comunicações, agora se descreve como “80% humana e 20% robô”. Blair Lock, fundador da Coapt, a empresa responsável pelo desenvolvimento do software de aprendizado de máquina utilizado no braço, comentou: “Quando tivermos a oportunidade de mostrar às pessoas como a IA pode ser realmente útil para ajudar alguém, isso será extremamente positivo”.

Meses de tratamento prévio foram necessários

Antes de receber sua prótese, Sarah passou meses em uma clínica em Londres, ajudando a treinar o software que controlaria seu novo braço. Durante esse período, eletrodos foram fixados na extremidade de seu membro restante, perto do ombro. Os especialistas orientavam Sarah a pensar em movimentos básicos, como girar uma maçaneta ou beliscar os dedos. Esse processo acionava seus músculos, fornecendo dados essenciais para ensinar a prótese a reagir corretamente.

No início, realizar um movimento simples como abrir a mão levava cerca de 10 segundos e demandava muito esforço mental. Hoje, Sarah abre a mão sem sequer pensar nisso. Apesar de suas muitas conquistas, a tecnologia ainda tem suas limitações. Sarah observa que o design da prótese parece mais orientado para os homens, causando dores em seu ombro e costas devido ao peso. Além disso, a prótese não oferece uma função tátil, impedindo-a de sentir toques e texturas.

Apesar dessas limitações, Sarah celebra as novas possibilidades que a prótese proporciona. Atividades que ela pensava ter perdido para sempre, como abraçar seus filhos com ambos os braços, agora são novamente possíveis.

Microsoft revela novos dispositivos Surface em evento exclusivo

A Microsoft se prepara para surpreender o mundo da tecnologia com uma série de anúncios esperados para segunda-feira, durante um evento especial que vai ser realizado em seu campus em Redmond, Washington. Os olhos estarão voltados para a gigante da tecnologia enquanto ela se prepara para revelar uma nova geração de dispositivos eletrônicos e software, com destaque para sua linha Surface e seus novos recursos de IA.

O evento, marcado para um dia antes do início de sua conferência anual de desenvolvedores, é um momento crucial para a Microsoft mostrar suas inovações e consolidar sua posição no mercado de dispositivos de consumo. Entre as expectativas mais altas estão a revelação de uma nova versão do tablet Surface Pro e a versão notebook do aparelho, ambos equipados com chips Qualcomm baseados na arquitetura da Arm.

Chips Qualcomm Snapdragon X Elite são destaque da nova linha

Uma das características mais esperadas nos novos dispositivos é a inclusão dos chips Qualcomm Snapdragon X Elite, que vêm com uma unidade de processamento neural. Essa unidade foi especialmente projetada para impulsionar aplicativos de inteligência artificial, como o aclamado software Copilot da Microsoft, que vem sendo o carro chefe da marca na linha de IAs.


Novos dispositivos da linha Surface serão destaques de evento da Microsoft  (Foto: reprodução/AFP/JASON REDMOND/Getty Images Embed)


O evento não vai ser transmitido ao vivo, o que o torna exclusivo para os jornalistas e analistas do setor que comparecerem pessoalmente. Isso sugere que a Microsoft está planejando algumas demonstrações praticas de seu novos produtos.

A iniciativa da Microsoft faz parte de uma estratégia mais ampla para liderar a corrida na produção de ferramentas de inteligência artificial, visando atrair consumidores dispostos a pagar por inovação e praticidade. Sua parceria estratégica com a OpenAI tem sido fundamental nesse processo, permitindo que a empresa se destaque em relação a concorrentes como a Alphabet.

Concorrência não fica parada

No entanto, a concorrência não está parada. Na semana passada, tanto a OpenAI quanto o Google apresentaram avanços significativos em tecnologias de inteligência artificial. O Google, em particular, anunciou a implementação de recursos de IA generativa em seu mecanismo de busca, demonstrando um compromisso contínuo com a inovação nesse campo.

Além disso, a Microsoft contratou a Qualcomm em 2016 para liderar a migração do sistema operacional Windows para os designs de chips da Arm. Embora a Qualcomm tenha tido exclusividade nesse projeto, essa parceria está prestes a expirar, abrindo espaço para outros projetistas de chips, como a Nvidia, competirem pelo mercado de PCs baseados na Arm.

Com isso, o evento de segunda-feira promete ser um dos maiores eventos da Microsoft nos últimos tempos e pode ajudar a entender melhor qual rumo a empresa tomará nos próximos anos.

Google Anuncia novas funcionalidades do Gemini

Um dia após o anúncio da nova versão do ChatGPT, que irá interagir com o uso de imagem e áudio, o Google revelou que pretende utilizar funcionalidades de mídia em seu APP de IA o Gemini.

Projeto Astra

Na última terça-feira durante o evento Google I/O que ocorreu na Califórnia, foi revelado o “Projeto Astra” IA que irá interagir com o usuário pelo meio de imagem e vídeos exibidos pela câmera do smartphone em tempo real, vale lembrar que essa IA também fará o uso de textos.

Segundo o CEO da Google, essa funcionalidade irá expandir o modo em que as pessoas poderão realizar perguntas e receber respostas. A empresa também bateu o martelo referente a inclusão da IA generativa nas buscas, algo que deve acontecer até o final de 2024.

O Astra irá “enxergar”

Em um vídeo de demonstração é possível ver a interação onde o Astra irá “enxergar” o que o usuário apontar para a câmera, e dizer o que é o objeto, até mesmo responder perguntas sobre, como por exemplo poderá até identificar um bairro somente apontando a câmera para a janela, veja o vídeo de demonstração abaixo:


Vídeo de apresentação (Vídeo: reprodução/youtube)


É notável que o vídeo foi gravado sem edições, e que além de objetos, localizar o óculos da usuária, e identificar o bairro, o Gemini foi capaz de identificar um código de programação e dizer a funcionalidade das linhas do código.

Quando poderá ser acessado?

É importante lembrar que quando se trata de uma IA, nem todos os avanços ficam disponíveis para todo o mundo, e alguns deles depende de fatores como a versão do dispositivo, se compatível com a atualização. E claro, que deve considerar que as atualizações são feitas na estrutura do APP, ou seja, não é algo que irá aparecer como uma nova função para adicionar, mas sim irá aparecer, conforme o usuário aceita e atualiza o aplicativo.