Virgínia revela abstinência durante tratamento médico

A influenciadora Digital, Virgínia Fonseca, popular principalmente entre os mais jovens, se ausentou das redes sociais na última sexta-feira (18), causando preocupação entre os seus seguidores.

No final da noite, Virgínia esclareceu o motivo do sumiço, alegando fortes dores causadas pelo tratamento de enxaqueca.

Entenda o tratamento

Na última quarta-feira (16), a Influenciadora contou detalhes do tratamento, que inclui injeções no crânio. Mesmo causando certo espanto nas redes sociais, ela afirmou que esse procedimento não é nada comparado as fortes dores de cabeça que sente diariamente.

Pensa em você ter que viver todos os dias com dor de cabeça. Pensa em você acordar com dor e ter que seguir com a sua vida com dor, porque a vida não para. Os compromissos de mãe, os compromissos de empresária, os compromissos com vocês aqui [nas redes sociais], compromissos com a casa, compromissos da Virginia mulher, esposa”, desabafou.

Durante o processo para curar a sua enxaqueca, Virgínia compartilhou um desafio, ter que enfrentar a abstinência dos remédios para do

Estou passando pela fase de abstinência e não está sendo fácil. A vontade de desistir de tudo é grande, mas eu vou vencerrrrr, quem acredita??“, contou.

Influenciadora Virgínia Fonseca passa por tratamento (reprodução/Instagram/@virginia)

Procedimento inovador e acessível

Em live, o médico Tiago de Paula, neurologista especialista que faz parte da equipe que acompanha a Influenciadora, expôs que a Virgínia sofre de enxaqueca há três anos.

O médico começou informando que a enxaqueca é mais do que uma dor de cabeça forte, e sim, uma doença genética que também acarreta outros sintomas e afeta diretamente a qualidade de vida.

O neurologista afirmou que o tratamento passa por diferentes fases e que o objetivo é agir em todos os aspectos da enxaqueca, fazendo com que o paciente volte para o sua rotina normal o mais rápido possível. Questionado sobre os valores, Tiago disse que atende todas as classes e que não é um procedimento apenas para rico.

Perfis femininos falsos têm poder nas campanhas de influência online

Campanhas de influência na internet, promovidas por países como Rússia e China, bem como estratégias adotadas pelas grandes empresas de tecnologia, têm utilizado perfis femininos falsos para espalhar propaganda e desinformação. O uso desses perfis tem mostrado ser uma ferramenta eficaz para aumentar o engajamento e a disseminação de mensagens devido aos estereótipos de gênero que ainda prevalecem.

Segundo Wen-Ping Liu, pesquisador de desinformação e investigador do Ministério da Justiça de Taiwan, perfis falsos que se apresentam como mulheres têm maior sucesso em atrair atenção e credibilidade nas redes sociais. Liu observou isso ao estudar os esforços chineses para influenciar as eleições em Taiwan.

“Fingir ser mulher é a maneira mais fácil de ganhar credibilidade”, afirmou o pesquisador, explicando que a manipulação dos estereótipos de gênero facilita o engano dos usuários.


Smartphone com imagem representando IA (foto: reprodução/freepik)

Preferência por bots com identidade feminina

Sylvie Borau, professora de marketing e pesquisadora online, descobriu que os internautas tendem a preferir bots que se apresentam com características femininas, percebendo-os como mais humanos e acolhedores. As contas femininas são, geralmente, vistas como mais calorosas e amigáveis, enquanto as masculinos são associadas à competência e ameaças.

Perfis falsos de mulheres jovens e atraentes são eficazes para aumentar a visibilidade e o alcance online. A Cyabra, uma empresa israelense especializada em detecção de bots, revelou que perfis femininos recebem, em média, três vezes mais visualizações do que os masculinos.

Humanização da IA

A questão se estende além dos perfis falsos, envolvendo também o desenvolvimento de assistentes de voz e chatbots. O CEO da OpenAI, Sam Altman, ao buscar uma nova voz feminina para o ChatGPT, encontrou resistência devido à preocupação de que essas escolhas possam reforçar estereótipos de gênero. A atriz Scarlett Johansson, por exemplo, recusou o pedido de uso de sua voz no programa, levantando questões sobre a ética dessas práticas.

Um relatório da ONU intitulado “Os robôs são sexistas?” sugere que muitos desses perfis e bots femininos são criados por homens, ressaltando a necessidade de maior diversidade nas equipes de desenvolvimento de IA para evitar a perpetuação de estereótipos sexistas.