Técnica inovadora usada em Lula transforma cuidados cardíacos e oncológicos no Brasil

A saúde pública brasileira avança com o uso de um procedimento inovador que combina tecnologia de ponta e precisão médica. Realizado recentemente no presidente Lula, a técnica já é um marco no tratamento de condições cardíacas e abre caminhos para o manejo de dores crônicas e câncer.

O procedimento, com resultados eficazes em outros países, agora ganha protagonismo no Brasil, beneficiando pacientes com menos riscos e recuperação mais rápida.


O procedimento no cérebro (Vídeo: reprodução / YouTube / Band Jornalismo)

Como o procedimento está revolucionando a saúde cardíaca

O método realizado em Lula é um cateterismo avançado que desobstrui artérias de forma precisa e eficiente, restaurando o fluxo sanguíneo. Ideal para casos de infarto, ele utiliza tecnologias que evitam intervenções cirúrgicas invasivas, como pontes de safena.

Com origem em centros médicos internacionais, a técnica já demonstrou prevenir novos episódios de obstruções, sendo amplamente adotada na Europa e nos Estados Unidos. Segundo cardiologistas, o procedimento diminui o risco de complicações em 30%, além de reduzir internações prolongadas, um ganho significativo para o sistema de saúde.


Corte na cabeça do presidente Lula (Foto: reprodução/Cláudio Reis/Getty Images Embed)


Estudos brasileiros reforçam a eficácia e indicam que a ampliação do método no SUS pode beneficiar mais de 50 mil pessoas ao ano, principalmente em regiões com alta incidência de doenças cardiovasculares.

Dores crônicas e câncer

Mais do que tratar o coração, o procedimento tem mostrado eficácia em outros campos. Para dores crônicas, a técnica age melhorando a circulação em áreas lesionadas, aliviando sintomas e reduzindo o uso de medicamentos. Em pacientes com condições graves, ela ajuda a recuperar movimentos e qualidade de vida.

No combate ao câncer, o tratamento é utilizado como coadjuvante, auxiliando na oxigenação dos tecidos e no combate à inflamação. Estudos preliminares indicam que pacientes submetidos ao procedimento apresentam melhor resposta à quimioterapia, com menores efeitos colaterais e maior tolerância aos medicamentos.

Especialistas destacam que o reconhecimento público, impulsionado pelo caso de Lula, poderá atrair novos investimentos para pesquisas no Brasil, consolidando o país como referência em tratamentos minimamente invasivos.

Inovação médica: coração artificial de titânio é implantado com sucesso em paciente nos EUA

Foi realizado uma inovação médica no dia 9 de julho, no Baylor St. Luke’s Medical Center, no Texas, onde pela primeira vez foi implantado com sucesso em um paciente um coração artificial construído em titânio. O paciente sofria de insuficiência cardíaca terminal.

Sobre o procedimento

O procedimento faz parte do Estudo de Viabilidade Inicial (EFS) da Food and Drug Administration (FDA), destinado a avaliar a segurança e eficácia do dispositivo.

O dispositivo foi denominado por Coração Artificial Total (TAH, na sigla em inglês) e foi desenvolvido pela BiVACOR junto com o Texas Heart Institute. É uma bomba de sangue rotativa biventricular feita de titânio, com uma única parte móvel que utiliza um rotor magnético para bombear o sangue.

O dispositivo irá substituir dois ventrículos do coração comprometido e tem a capacidade de se autorregular conforme o nível de atividade do paciente. Além disso, irá permitir até a realização de atividades físicas moderadas.


Médicos fazendo cirurgia (Foto: reprodução/FG Trade/Getty Images Embed)


Esperança para a medicina

A insuficiência cardíaca afeta a capacidade do coração de suprir as necessidades do corpo, podendo levar a sintomas graves como falta de ar e fadiga, e é causada por uma variedade de fatores, incluindo doenças como a hipertensão. O objetivo do estudo EFS é fornecer uma solução temporária para pacientes que estão na lista de espera para um transplante de coração.

Com o sucesso da primeira implantação do coração de Titanium, abre novas perspectivas para o tratamento de insuficiência cardíaca. A fase inicial do estudo irá incluir a inserção do dispositivo em mais quatro pacientes; o Texas Heart Institute expressou otimismo com os resultados e ressaltou a importância desta inovação como uma nova esperança para aqueles que aguardam um transplante. O presidente e CEO do instituto, Joseph Rogers, afirmou que o dispositivo represente um “farol de esperança” para pacientes em todo o mundo.

O avanço representa um marco significativo na cardiologia e pode revolucionar o tratamento de insuficiência cardíaca, uma das principais causas de morte globalmente.