Apple prepara revolução com IA generativa no iPhone

A Apple está se preparando para um movimento audacioso visando recuperar sua posição no mercado, enfrentando quedas de receita e a crescente concorrência, particularmente na China. Com a expectativa de revelar sua maior queda trimestral de receita em mais de um ano, a gigante da tecnologia está sob pressão para reverter a tendência desfavorável.

Apple busca inovação através da IA

Em um mercado onde a Huawei tem ganhado terreno, a Apple está buscando inovação através da inteligência artificial generativa, mirando diretamente na próxima geração do iPhone.

Após anos sem grandes atualizações, a Apple busca renovar seu principal dispositivo. A queda de 10,4% nas vendas do iPhone nos primeiros três meses de 2024 representa um desafio significativo para uma empresa há muito tempo vista como uma ação obrigatória em Wall Street. O declínio nas receitas, combinado com uma queda de mais de 10% no preço das ações neste ano, fez com que a Apple perdesse sua posição como a empresa mais valiosa do mundo para a Microsoft.


Homem saindo de loja com iPhone (Foto: reprodução/Getty Images Embed/ Yoshikazu Tsuno)


A resposta da Apple a essa pressão vem na forma de parcerias estratégicas com líderes em inteligência artificial, como a OpenAI e o Google. A adição de recursos de IA generativa ao iPhone pode ser a jogada necessária para revitalizar o interesse dos consumidores e recuperar sua participação de mercado, especialmente na China, onde a concorrência tem sido particularmente acirrada.

Recursos podem ser revelados na próxima conferência da Apple

A expectativa é que esses recursos de IA generativa sejam revelados na próxima conferência anual de desenvolvedores da Apple, marcada para junho. Isso poderia marcar uma mudança significativa na experiência do usuário, permitindo interações mais personalizadas e criativas com o iPhone. Tal movimento não só poderia atrair os consumidores existentes, mas também abrir novas oportunidades em um mercado cada vez mais saturado.

Enquanto a Apple enfrenta desafios significativos, sua história de inovação e liderança no mercado sugere que ela está bem posicionada para se adaptar e recuperar sua posição dominante. Com a inteligência artificial generativa impulsionando potencialmente a próxima geração do iPhone, a Apple está pronta para desafiar as expectativas e redefinir o futuro da tecnologia móvel.

Métodos de prevenção contra bloqueios de iPhone

Com o acréscimo de assaltos no país, fora percebido que, nos assaltos realizados em que iPhones foram levados, os assaltantes realizam um bloqueio permanente do aparelho, que faz com que o dono do aparelho roubado não consiga acessar mais os dados do celular, como mídias e mensagens. Além disso, em uma recente publicação do Wall Street Journal, algumas vítimas relataram que perderam o saldo de suas contas bancárias após terem sido invadido seus dados financeiros.

Como o procedimento é realizado

O processo não é tão simples, pois, para que um prejuízo de tal escala ocorra, é preciso que o assaltante saiba o código de acesso do dispositivo, o qual seria possível obter visualizando o usuário digitá-lo, ou então, por meio de coerção.

Com o código de acesso em mãos, é possível desvincular o aparelho totalmente de seu dono original, por meio de; alteração do ID Apple do dispositivo; impedir que sua posição seja descoberta, desativando o “Encontrar meu iPhone”, e para concluir, redefinir a chave de recuperação, sendo o código utilizado para proteção contra hackers online, e também solicitada pela Apple para redefinição de senha e recuperação de acesso a um ID Apple, para aumentar a defesa. Contudo, caso ela seja alterada, não é possível obter um novo código, e o dono será bloqueado da conta.

Seguem algumas das ações que os usuários podem tomar a fim de evitar o bloqueio de suas contas.

Proteção do código de acesso

Para não divulgar o código publicamente, é possível desbloquear o celular por meio do Face ou Touch ID, além de configurar um código maior e alfanumérico, dificultando assim a descoberta do código.

Caso haja a suspeita de que alguém teve acesso ao código, é altamente recomendável alterá-lo imediatamente.

Configuração do tempo de uso

Nas configurações de tempo de uso do iPhone, é possível formar uma segunda senha, a qual é solicitada ao tentar alterar o ID Apple.

Vale ressaltar que, este meio não é assegurado pela Apple, mas fora difundido online através dos usuários de iPhone.

Backup regular

Para recuperação futura dos dados, é necessário realizar um backup do iPhone correntemente. As mídias podem também ser mantidas em serviços de nuvens, como Google Fotos, Microsoft OneDrive, dentre outros.


A tomada de medidas preventivas pode reduzir os prejuízos caso algo ocorra (Foto: reprodução/@rawpixel.com/Freepik)

Parecer da Apple

Em comunicado ao CNN, um porta-voz da Apple comenta que a empresa trabalha arduamente para a proteção das contas e dados dos usuários, sempre buscando novas salvaguardas contra tais opressões.

É descrito no site da empresa que, caso o usuário perca os dispositivos confiáveis e a chave de recuperação, é possível que seja definitivamente retido de sua conta, pois, o cliente é o responsável de tais dados.

Enquanto não há um método para recuperação da conta, como uma autenticação do usuário, os proprietários de iPhones só podem tentar proteger-se para que isso não aconteça, por meio de ações como as mencionadas acima.

Saiba como falhas dos projetos da Apple nortearam os seus produtos

A Apple não teria a influência que exerce na sociedade de hoje se não fosse por Steve Jobs. Capitaneado pelo CEO, os produtos da maçã tornaram-se indispensáveis, desde o público médio até grandes entusiastas de tecnologia. Sempre com desempenho de ponta e design inovador, o que muitos não sabem é que a marca teve um início pautado em experimentação. 

Como é o caso de projetos fracassados que não viram a luz do dia, mas são partes integrais de hardware atuais. Por exemplo, Jobs criou o primeiro computador da fabricante em 1983 chamado “Lisa”. O custo para fazer a máquina e a interface gráfica foram dois fatores que minaram a proposta, mas serviu como base do futuro Mac lançado em 1984.

Origem do Iphone surgiu de um projeto de assistente digital da maçã

Apesar da popularidade dos tablets nos dias de hoje, quando o aparelho surgiu, lá no final dos anos 90, Steve Jobs não comprava a ideia dos dispositivos móveis.

O inventor americano acabava de voltar para a Apple, em 1997, e havia cancelado o primeiro projeto de assistente digital pessoal da marca. Entretanto, solicitou à equipe de pesquisa para que fosse criado um protótipo de computador portátil com o assistente digital em mente.


Steve Jobs foi co-fundador e presidente da Apple Inc (Foto: reprodução/Michae L Abramson/Getty Images Embed)


No início dos anos 2000, a equipe de Jony Ive chegou na ideia de um projeto de tablet baseado em toque, o que entusiasmou Jobs. Sua única observação era quanto ao tamanho, muito grande, e Jobs queria que fosse menor. Em 2007, o projeto foi primordial para a criação do Iphone. 

Funções do Apple Watch surgiu quando Jobs estava internado

Durante a luta de Steve Jobs contra o câncer, diagnosticado em 2003, o americano encontrou diversas adversidades. Entretanto, o que lhe incomodava mais eram as burocracias, desde procedimentos médicos até trâmites legais. 

Com o objetivo de transformar o sistema médico em um método mais eficiente de navegação, principalmente para o usuário, incumbiu à sua equipe a tarefa de criar formas de otimização do processo.

Anos depois, infelizmente com Steve Jobs já falecido, a fabricante viria a lançar o Apple Watch em 2014. Entre todas as suas tecnologias, sua função principal é rastrear e apontar medições quanto à exercícios físicos, contagem de calorias e estimular uma vida saudável em um todo.

Nova atualização no sistema do iPhone traz concorrentes da AppStore e Safari

Com a nova versão do iOS, a empresa permitirá a existência de lojas de aplicativos concorrentes dentro de seu celular. Após regras recentes da Lei dos Mercados Digitais na União Europeia, será possível ver marketplaces alternativos, diferentes da AppStore. Além disso, será viável alterar o navegador da web padrão, o Safari. Entretanto, a Big Tech alerta que esses elementos “intrusos” podem ser menos seguros, mesmo com inovadoras “ferramentas antimalware, feitas para consumidores e desenvolvedores” e com os processos de aprovação que os analisarão.

Proteção de dispositivo roubado

Em relação à proteção “anti-ladrão”, lançada em janeiro de 2023, inéditos programas chegarão. Os usuários poderão ativar o atraso de segurança quando as configurações desse aspecto forem mudadas. Antes, essa opção podia ser ativada só quando o telefone estivesse longe de “áreas protegidas”.

Emojis, podcasts e Siri

Na era da fluidez das interações, a informalidade se mostra cada vez mais presente nas conversas. E nesse campo, a Apple também está inovando. Serão disponibilizados 118 ícones singulares para textos e postagens em redes sociais. Os emojis incluem um rosto balançando a cabeça de cima para baixo e de um lado para o outro, além de uma fênix, um limão e outros com identificações familiares.

Outra novidade está no Apple Podcasts. Espera-se que a empresa permita o acesso a transcrições dos episódios radiofônicos. Dessa forma, daria para pular o áudio para determinada parte, baseado no texto mostrado. A Siri, assistente virtual do iPhone, também sofrerá alterações com o iOS 17.4: o bot de inteligência artificial poderá ler mensagens em outros idiomas. Antes, ela era capaz apenas de decifrar aquele definido como padrão. 


iPhone 15 foi o último smartphone lançado pela Apple, com 4 versões diferentes (Foto: reprodução/ Apple)

Segundo a companhia, todas essas mudanças estão na esteira da decisão de apoiar os desenvolvedores, com novas escolhas na distribuição dos aplicativos e no processamento de pagamentos. Mark Gurman, da Bloomberg, acredita se tratar de uma revolução total e global da empresa, mesmo com exigências vindas diretamente da UE.

Apple supera gigantes locais e fica a frente do mercado de smartphones na china

Após anos de tentativas para conquistar o mercado chinês, a Apple finalmente conseguiu competir de igual para igual com as gigantes locais, conquistando definitivamente um dos maiores públicos consumidores do mundo. Para alcançar esse feito, a empresa adotou uma estratégia incomum: oferecer descontos.

Apple foi líder em 2023

Em 2023, a Apple tornou-se líder no fornecimento de smartphones na China, com uma impressionante participação de mercado de 17,3%, superando as gigantes estabelecidas, como a Honor com 17,1%, a OPPO com 16,7%, e a Vivo com 16,5%. Surpreendentemente, ultrapassou até mesmo a tradicional Xiaomi, que detinha uma participação de mercado de 13,2%. Outros concorrentes representaram 19,1% da participação total.


Apple usa o IOS um sistema próprio em seus celulares
(foto: reprodução/X/@theapplehub)

Esse feito ocorre em um momento em que, apesar da redução no volume de remessas e da queda no mercado de smartphones na China em cerca de cinco por cento, a Apple continua a expandir sua presença no mercado. Uma possível explicação para essa consolidação na liderança é a redução ainda maior que outras fabricantes enfrentaram.

Queda das concorrentes também foi fator

Um exemplo disso é a Vivo, que foi duramente afetada pelas quedas do mercado, sofrendo uma redução de 15,5%, seguida pela Honor com 10,3% e pela Xiaomi com 8,5%. Outro fator que pode ter contribuído para a ascensão da Apple é a categoria “outros”, que representa quase 20% do mercado chinês e tem tirado participação de mercado das outras grandes fabricantes, exceto a Apple.

“Honor manteve sua posição graças à melhoria em suas parcerias de canais e a uma estratégia de produto abrangente, capturando bons compradores com sua bem-sucedida linha de dispositivos dobráveis e outros diversos modelos populares”

analista da IDC, Arthur Guo

A estratégia de oferecer descontos não é comum para a Apple, porém tem sido bem-sucedida no mercado chinês, mostrando-se de grande valor nesse mercado específico. Isso ajudou a marca a se estabelecer como uma das grandes em um mercado dominado por marcas locais já estabelecidas.