Jordan Chiles e Ana Barbosu se pronunciam sobre a decisão do tribunal quanto à medalha

Em uma reviravolta chocante no mundo da ginástica artística, o Tribunal de Arbitragem do Esporte (TAS) decidiu negar o recurso da atleta americana Jordan Chiles, resultando na perda de sua medalha de bronze conquistada na Olimpíada de Paris 2024. O caso gerou intensa repercussão e debates sobre a ética e a justiça nas competições esportivas.

Reação das atletas 

Jordan Chiles, que se destacou por suas performances impressionantes durante os Jogos Olímpicos, viu seus esforços desmoronarem após a decisão do tribunal. O recurso foi apresentado em virtude de alegações de irregularidades nas notas atribuídas à sua apresentação, mas o TAS considerou que não havia evidências suficientes para reverter o resultado oficial. A atleta expressou sua decepção, declarando que havia se preparado arduamente para a competição e que a decisão foi um golpe inesperado.

A situação se complicou ainda mais quando uma das ginastas romenas, que também participou da competição, se manifestou sobre o assunto. Em uma coletiva de imprensa, ela afirmou: “Não somos culpadas”. A declaração gerou polêmica e levantou questões sobre a responsabilidade coletiva em competições esportivas. Para muitos, as palavras da atleta romena refletem um sentimento comum entre os atletas: a pressão extrema sob a qual eles operam e as complexidades que cercam as decisões dos juízes.


Atleta da Romênia (Foto: reprodução/Instagram/@ana_barbosu)

O papel da arbitragem 

O caso de Chiles não é isolado. Nos últimos anos, várias controvérsias envolvendo pontuações e julgamentos em competições de alto nível têm sido discutidas amplamente. Atletas e fãs têm pedido por maior transparência nos critérios de avaliação e por um sistema mais justo que possa evitar situações como essa no futuro.

Além disso, este episódio levanta questões sobre a saúde mental dos atletas diante da pressão competitiva e das expectativas muitas vezes irreais impostas pelo público e pela mídia. O apoio psicológico é uma necessidade crescente no mundo do esporte, especialmente para jovens atletas que estão lidando com as consequências emocionais de decisões arbitrárias.


Atleta dos Estados Unidos (Foto: reprodução/Instagram/@jordanchiles)

À medida que o debate continua, muitos se perguntam qual será o impacto dessa decisão sobre a carreira de Jordan Chiles e sobre o futuro das competições de ginástica artística. A comunidade esportiva aguarda ansiosamente por mudanças que possam garantir um ambiente mais justo e equitativo para todos os atletas envolvidos.

Estados Unidos passam a China no último dia e fica em primeiro no ranking de medalhas das Olimpíadas

Novamente, os Estados Unidos confirmaram a hegemonia nos Jogos Olímpicos. Pela 19ª vez na história e pela quarta edição seguida, terminaram em primeiro no ranking das medalhas. Assim como aconteceu em Tóquio 2020, os Estados Unidos ultrapassaram a China no ranking só no último dia das Olimpíadas de Paris. Mais uma vez, os Estados Unidos já tinham o maior número de medalhas, porém estavam atrás dos chineses no número de ouros.

Devido ao título da seleção feminina de basquete no domingo, os dois países empataram em ouros, porém, os americanos assumiram a liderança por terem mais medalhas. O Brasil terminou na 20ª posição, conquistando três ouros, sete pratas e dez bronzes.

Diferença pequena nas medalhas

Esta é a quarta vez na história dos Jogos Olímpicos que um país lidera o quadro de medalhas por uma diferença mínima. Nos jogos em Tóquio em 2020, os Estados Unidos superaram a China por apenas um ouro, somando 39 títulos. Antes disso, a última vez foi em 1912, quando os norte-americanos ficaram na frente da Suécia.



A seleção feminina de basquete norte-americana superou a França por 66 a 67, levando o país para o topo do quadro só no último jogo das Olimpíadas. Após conquistar o ouro, os Estados Unidos encerraram, os Jogos Olímpicos de Paris em primeiro no ranking, somando 40 ouros, 44 pratas e 42 bronzes, totalizando 125 medalhas. A China também teve 40 ouros, porém teve 27 pratas e 24 bronzes, somando 91 medalhas.

Quatro vezes em primeiro no ranking das medalhas

A última vez que os norte-americanos não terminaram na liderança no quadro de ouros, foi em Pequim 2008, quando a China conquistou 48 contra 36 dos americanos. No total em relação as medalhas, os Estados Unidos não são superados desde 1992, quando a Comunidade dos Estados Independentes que reunia repúblicas recentemente separadas da União Soviética, somou 112 medalhas, contra 108 dos Estados Unidos.

Nas olimpíadas de Londres em 2012, os Estados Unidos conquistaram 104 medalhas, sendo 48 ouros, 26 pratas e 30 bronzes. No Rio em 2016, o norte-americanos conquistaram 46 ouros, 37 pratas e 38 bronzes, totalizando 121 medalhas. E em Tóquio de 2020, os americanos conquistaram 113 medalhas, sendo 39 ouros, 41 pratas e 33 bronzes.

Brasil perde para os Estados Unidos e fica com a medalha de prata no futebol feminino

Brasil e Estados Unidos reeditaram mais uma final no futebol feminino em olimpíada e o ouro ficou novamente com as norte-americanas. Voltando de suspensão após dois jogos fora, Marta começou no banco.

Brasil cria melhores chances no primeiro tempo

O Brasil começou o jogo tendo as melhores chances, e logo aos dois minutos, Ludmila recebeu de Jheniffer na pequena área e chutou em cima de Naeher. Ludmila abriu o placar para o Brasil aos 15 minutos, mas a atleta estava em posição de impedimento. Três minutos após o gol anulado, a própria Ludmila por muito pouco não conseguiu a finalização após bom cruzamento de Gabi Portilho.

Os Estados Unidos não criaram muitas oportunidades, as norte-americanas lançaram passes rasteiros na pequena área, e a defesa do Brasil interceptou todas as jogadas. A melhor chance para os EUA foi com Swanson, que ganhou na velocidade da defesa brasileira e finalizou em cima da goleira Lorena.

As meninas do Brasil reclamaram de um possível pênalti em cima da Adriana após lance na área com Dunn, mas o VAR não viu irregularidade no lance.

Antes do final da primeira etapa, Gabi Portilho finalizou de primeira e obrigou Naeher a se esticar e fazer grande defesa.

Swanson decide para os Estados Unidos

Logo aos 11 minutos, a camisa 9 Swanson abriu o placar para as norte-americanas. A jogadora bateu no contrapé da Lorena. Após o gol, Arthur Elias promoveu a entrada de Marta, mas foram as americanas que tiveram as melhores oportunidades durante a segunda etapa.


Swanson garante a vitória dos Estados Unidos (Foto: reprodução/Instagram/@uswnt)


A melhor chance do Brasil só foi nos acréscimos, com a cabeçada de Adriana, que obrigou Naeher a fazer outra grande defesa.

Estados Unidos se consolidam como maiores campeãs

Com o ouro em Paris, as norte-americanas conquistaram o quinto título no futebol feminino olímpico (1996, 2004, 2008, 2012 e em 2024). Canadá (2020), Alemanha (2016) e Noruega (2000) foram as outras seleções que conquistaram o ouro.

O Brasil foi prata em 2004 e 2008, perdendo justamente as decisões para os Estados Unidos.

Duda e Ana Patrícia disputam o ouro no vôlei de praia na Olimpíada de Paris

As brasileiras Duda e Ana Patrícia chegaram à final do vôlei de praia nos Jogos Olímpicos de Paris. A dupla é a única representante do Brasil nas finais da modalidade e já garantiram uma medalha.

Em um jogo disputado com a dupla australiana Mariafe e Clancy, as brasileiras venceram de virada. A dupla brasileira está no topo do ranking mundial e fez uma ótima campanha em Paris. Duda e Ana chegaram invictas à semifinal e perderam apenas um set.


Ana Patrícia durante o jogo (Foto: Reprodução/CBV/GasparNobrega/COB)

A dupla comemorou a classificação e reforçou a parceria existente entre as duas. “Somos capazes de tudo. Sou muito grata a Deus, à minha família, à comissão técnica e à Ana Patrícia, porque ela é uma guerreira, é demais”, disse Duda em entrevista à TV Globo.

Na entrevista, Duda também afirmou que a sintonia da dupla é o que fortalece a parceria. “Eu fico arrepiada, porque temos uma sintonia de querer ajudar uma a outra. E aí conseguimos fazer essas coisas: ela de cabeça, eu com o pé”, concluiu à TV Globo.

Ana Patrícia revelou que estava sem acreditar na classificação. “Vivemos tanta coisa para estar aqui. É inacreditável estar em uma final olímpica. Isso presenteia todo o trabalho e a dedicação que tivemos”, declarou a brasileira.

Trajetória da dupla em Paris

Duda e Ana Patrícia chegam à final com uma campanha quase invicta. As duas perderam apenas um set na disputa da semifinal nesta quinta-feira (8). A dupla é a única representante do Brasil na final do vôlei de praia.

Na estreia das duas, venceram a dupla egípcia Marwa Abdelhady e Doaa Elghobashy por 2 sets a 0. Na segunda rodada da fase de grupos, Ana e Duda superaram as espanholas Liliana e Paula por 2 a 0 e garantiram vaga nas oitavas.


Partida da semifinal contra as australianas (Foto: Reprodução/CBV/GasparNobrega/COB)

A vitória sobre Valentina Gottardi e Marta Menegatti, da Itália, por 2 a 0, confirmou uma campanha 100% invicta na fase de grupos e a liderança do Grupo A. No jogo das oitavas de final, a dupla encarou as japonesas Akiko Hasegawa e Miki Ishii e avançaram de fase após a vitória de 2 sets a 0.

Nas quartas, Ana e Duda venceram a dupla Tina e Anastasija, da Letônia, por 2 a 0 em apenas 32 minutos de jogo. As brasileiras chegaram à semifinal invictas para disputar vaga com as australianas Mariafe e Clancy. A dupla perdeu o primeiro set, mas recuperou os outros dois.

Disputa pelo ouro

A final do vôlei de praia acontece nesta sexta-feira (9), às 17h30, no horário de Brasília, no Estádio Torre Eiffel. A briga pela medalha será contra as canadenses Melissa e Brandie. A dupla brasileira chega sem derrotas na final.

A dupla canadense não fez uma boa campanha na fase de grupos e precisou ir para a repescagem. Melissa e Brandie venceram a dupla tcheca Hermannova Stochlova na repescagem por 2 a 0.


As brasileiras estão na final do vôlei de praia (Foto: Reprodução/CBV/GasparNobrega/COB)

A dupla dos Estados Unidos, Nuss e Kloth, foram derrotadas nas oitavas por 2 a 0. Com o mesmo placar, as espanholas Alvarez e Moreno caíram para as canadenses nas quartas. Na disputa pela vaga na final, Melissa e Brandie derrotaram, de virada, as suíças Huberli e Brunner por 2 a 1.

Basquete: EUA vencem a Sérvia após virada e vão disputar o ouro

A Seleção de basquete dos Estados Unidos venceu a Sérvia na semifinal dos Jogos Olímpicos de Paris. Em um jogo difícil para o Dream Team dos EUA, a vitória por 95 a 91 garantiu vaga na final.

A Seleção norte-americana perdeu os três primeiros quartos da partida e buscou a virada apenas nos minutos finais do último quarto. Com a vitória, o Dream Team disputará a quinta medalha de ouro seguida nas Olimpíadas.


EUA e Sérvia na semifinal (Foto: reprodução/Instagram/@usabasketball)

A equipe norte-americana mantém um recorde de invencibilidade em Jogos Olímpicos. A Seleção perdeu, pela última vez, em Atenas (2004) na semifinal contra a Argentina. O placar foi de 89 a 81.

Disputa do ouro

Os Estados Unidos enfrentarão a Seleção anfitriã das Olimpíadas na grande final do basquete em Paris. A França venceu a Alemanha e chega à final para disputar o ouro. O jogo será no próximo sábado (09), às 16h30 no horário de Brasília.

A medalha de bronze será disputada pela Alemanha, que perdeu de virada para os donos da casa, e Sérvia, no mesmo dia, às 6h30.

Jogo

O jogo da semifinal foi extremamente difícil para o Dream Team. A equipe precisou buscar a vitória nos minutos finais da partida contra a Sérvia, que liderou todos os quartos da partida até a virada dos Estados Unidos.

No primeiro quarto, os sérvios Nikola Jokic, Bogdan Bogdanovic e Aleksa Avramovic dominaram as cestas da partida e abriram vantagem em cima dos Estados Unidos. A Seleção norte-americana estava perdida e contou apenas com as cestas de Stephen Curry. O quarto terminou com 31 a 23 para a Sérvia.


LeBron James (Foto: reprodução/Instagram/@usabasketball)

A Sérvia venceu o segundo quarto por 54 a 43 e chegou a abrir 17 pontos de vantagem em cima do Dream Team. LeBron James tentou reviver a equipe norte-americana com bolas de três.

No terceiro quarto, os Estados Unidos foram em busca da virada contra os sérvios. Com acertos na cesta de três, a equipe de LeBron James conseguiu diminuir a vantagem para apenas seis pontos de diferença. O quarto foi finalizado com o placar de 76 a 63.


EUA buscou o empate (Foto: reprodução/Instagram/@usabasketball)

No último período do jogo, os EUA estavam com força máxima no final, enquanto Kevin Durant e Devin Booker acertavam as cestas de três. A vantagem foi caindo até que LeBron James empatou o jogo em 84 a 84.

Com o empate, o Dream Team virou o jogo e liderou os minutos finais até a vitória. A Sérvia lutou até o fim, mas com erros no ataque não segurou a liderança. A partida da semifinal terminou com 95 pontos para os Estados Unidos e 91 para a Sérvia.

“Carros voadores” não conseguem a certificação e tem estreia cancelada

A empresa alemã Volocopter informou nesta quinta-feira, (8), que os voos de teste programados para os “carros voadores” não acontecerão a tempo ou durante os Jogos Olímpicos de 2024 em Paris, como era esperado, porque eles não obtiveram a certificação necessária para a realização do teste. 

Os “carros voadores” tem esse nome popular, mas são oficialmente chamados de eVTOL (sigla em inglês para “veículo elétrico de pouso e decolagem vertical”) e, é uma aeronave similar a um helicóptero, porém, com mais hélices, que faz menos barulho.

Helicóptero, eVTOL e avião elétrico

Embora tenham características similares que, para um olho leigo, possam ser parecidos, eles possuem características que os diferem entre si. O helicóptero é um tipo de eVTOL (veículo de pouso e decolagem vertical) assim como o novo “carro voador”. Entretanto, os aviões elétricos não são eVTOL uma vez que utiliza asas fixas e precisa de velocidade antes de levantar voos.


Diferenças entre helicóptero, eVTOL e avião elétrico
(Foto: reprodução/Daniel Ivanaskas/Arte g1)

Isto é, embora possuam características similares, o que diferencia os eVTOLs dos demais veículos aéreos é a capacidade de fazerem uma decolagem ou aterrissagem vertical, diferentemente dos aviões comerciais.

Testes e certificações

O “carro voador” da empresa alemã se chama Volocity, e está com a sua certificação atrasada há algumas semanas por questões relacionadas ao motor, isso segundo o vice-diretor executivo Edward Arkwright do Grupo ADP. 

Ocorreu um teste em 2022 do modelo que seria usado no período dos Jogos Olímpicos e o Velocity voou durante 4 minutos no Aeroporto de Le Bourget, próximo a capital francesa. 

Apesar da negativa, o grupo ainda cogita fazer um voo até o fim de 2024 em uma plataforma no Rio Sena, segundo informaram à AFP News. Além disso, os fabricantes também pretendem realizar demonstrações de voo com um protótipo nesta quinta-feira, (8), e neste domingo, (11), porém sem passageiros. 

Atualmente, o modelo do veículo tem dois assentos e possui baterias para alimentar os 18 motores e, segundo seu fabricante, faz menos ruídos do que um helicóptero comum.

Simone Biles revela que chorou após competição na Olimpíada de Paris

Após concluir sua participação nas Olimpíadas de 2024, a ginasta Simone Biles fez uma aparição no programa “Today in Paris” nesta terça-feira (6). Ela revelou que se emocionou ao retornar à Vila Olímpica após as finais individuais femininas no solo.

“Quando retornamos à Vila ontem, olhei para Jordan (Chiles) e comecei a chorar. Ela comentou algo como ‘Eu sabia que isso ia acontecer, só não sabia quando’. Eu estava tão tomada pela emoção e finalmente consegui liberar tudo isso.”

Simone Biles

Para quem não acompanhou os Jogos Olímpicos, as ginastas americanas Biles e Jordan conquistaram o segundo e terceiro lugar, respectivamente, na final do solo feminino. No pódio, elas se destacaram ao homenagear a campeã brasileira Rebeca Andrade, um momento que atraiu atenção do mundo inteiro.


Perfil do Museu do Louvre comenta sobre a icônica foto de Simone Biles e Jordan Chiles reverenciando Rebeca Andrade (Foto: reprodução/X/@Olympics)

No entanto, ela acredita que só conseguirá revelar plenamente a importância de suas conquistas como a ginasta olímpica feminina mais premiada dos Estados Unidos quando decidir se aposentar.

Bloqueio mental de Simone Biles

Nas Olimpíadas de Tóquio, Simone Biles enfrentou um bloqueio mental que resultou na perda da percepção espacial enquanto estava no ar, o que a impediu de participar da competição.


Simone Biles e suas medalhas olímpicas (Foto: reprodução/Instagram/@simonebiles)

Durante esse período, Simone passou por um dos maiores desafios para um atleta: o “twisties”. Essa condição mental, que causa uma desconexão com a mente e os movimentos corporais, é perigosa, especialmente em um esporte que exige a alta precisão e coordenação. Optar por priorizar sua saúde mental, com o suporte de especialistas, foi essencial para sua recuperação e sucesso futuro.

Simone Biles estava curiosa sobre o solo de Rebeca Andrade

Antes de disputar a final do solo individual nas Olimpíadas de Paris com Rebeca Andrade, Simone Biles questionou sua colega como ela executaria sua sequência, conforme Rebeca contou a Fernanda Gentil em uma entrevista para a CazéTV. Porém, a medalhista de ouro optou por desviar do assunto e surpreendeu ao ser perguntada se adotaria a mesma estratégia que a competidora norte-americana.


Entrevista de Rebeca Andrade para a CazéTV (Vídeo: reprodução/X/@luscas)

A trajetória de Simone Biles em Paris serve como um importante lembrete de que devemos cuidar da nossa saúde mental com a mesma seriedade que dedicamos à nossa saúde física. Ela demonstra que, em certos momentos, dar um passo para trás pode ser a escolha mais sensata e corajosa para alcançar nossos objetivos.

Seleção masculina de vôlei tem um dos piores desempenho nos Jogos Olímpicos

A Seleção Brasileira masculina de vôlei foi eliminada nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Paris. A equipe foi derrotada pelos Estados Unidos e terminou a competição em 8° lugar.

É a primeira vez, desde os Jogos Olímpicos de Munique, em 1972, que a Seleção encerra a participação nos Jogos na oitava posição. A última vez que o Brasil não avançou à semifinal foi em 2000, em Sydney.


Darlan na partida (Foto: reprodução/Instagram/@volleyballworld)

A Seleção masculina de vôlei foi campeã nos Jogos Olímpicos de Barcelona (1994), Atenas (2004) e Rio (2016). Nas edições de Los Angeles (1984), Pequim (2008) e Londres (2012), a Seleção subiu ao pódio com a medalha de prata.

Com a eliminação precoce nas quartas de final em Paris, a equipe não sobe ao pódio. Desde os Jogos de Sydney, em 2000, é a terceira vez que o time não ganha medalhas. Em Tóquio (2021), perdeu a disputa do bronze e terminou em 4° lugar.

Derrota para os EUA

A derrota por 3 sets a 1 para os Estados Unidos eliminou o Brasil dos Jogos Olímpicos de Paris. Com um desempenho ruim na fase de grupos, com apenas uma vitória contra o Egito e duas derrotas para a Itália e Polônia, a equipe não avançou às semifinais da competição.


Equipe na única vitória nos Jogos Olímpicos (Foto: reprodução/CBV/MiriamJeske/COB)

Em um novo formato, a fase de grupos foi formada por três chaves com 4 times. Os dois primeiros colocados de cada grupo se classificaram e os dois terceiros colocados com a melhor classificação também avançaram às quartas.

Na partida contra a seleção estadunidense, a equipe brasileira conseguiu vencer apenas 1 set de virada após os Estados Unidos cometerem alguns erros. O primeiro set foi comandado pelos brasileiros, mas os EUA empataram e conquistaram a vitória.

Bernardinho sem pódio

É a primeira vez que o técnico Bernardinho não sobe ao pódio como treinador de uma Seleção Brasileira de vôlei. O técnico foi campeão como jogador em  1984, em Los Angeles.

No comando da equipe feminina de vôlei, Bernardinho conquistou dois bronzes em Atlanta e Sydney. Com a Seleção masculina, o treinador foi medalhista de ouro em Atenas e Rio e medalhista de prata em Pequim e Londres.

Bernardinho voltou ao comando da Seleção em 2023, após a saída de Renan Dal Zotto e deve deixar o cargo após a eliminação.

Viola Davis festeja vitória de Rebeca Andrade após ouro nas Olimpíadas: ‘Você é luz’

Na manhã desta segunda-feira (5), Viola Davis foi mais uma das celebridades que vibraram com a vitória de Rebeca Andrade após a jovem se consagrar como a melhor competidora no solo das Olimpíadas e conquistar a medalha de ouro. Através de suas redes sociais, Davis publicou uma linda homenagem à brasileira em seu Instagram e e celebrou o espírito esportivo entre as competidoras no pódio.

“Eu celebro você, Brasil! Rebeca, você é uma luz!. Esta é a imagem mais bonita de espírito esportivo, respeito e amor”, escreveu a atriz EGOT festejando a vitória de Rebeca e rasgando elogios a Simones Biles (2º lugar) e Jordan Chiles (3º lugar).


Viola Davis em suas redes (Foto: reprodução/Instagram/@violadavis)

Interação de Davis 

Nos últimos dias, após conquistar sua segunda medalha nos Jogos Olímpicos de Paris, Rebeca havia feito uma postagem comemorando e agradecendo seu treinador Francisco Porath Neto por todo apoio e dedicação com ela durante este período.

Ao ver a postagem, Viola se mostrou feliz e escreveu na língua portuguesa. “Eu te amo, Rebeca!!”, declarou a atriz. Após tomar conhecimento do comentário, Rebeca disse que ficou muito feliz e que quase desmaiou com o carinho da atriz a qual é muito fã. A atleta ainda contou que quase ligou para Tais Araújo para encontrar com ela e conhecer Davis, quando a atriz esteve presente aqui no Brasil para divulgar o filme “A Mulher Rei”

Maior medalhista brasileira 

Com a vitória no solo conquistada essa manhã, Rebeca Andrade, de 25 anos, se tornou a competidora brasileira com mais medalhas na história das Olimpíadas. Rebeca ultrapassou os velejadores Torben Grael e Robert Scheidt.

Ao decorrer de sua participação nos Jogos Olímpicos, a jovem ganhou a prata no individual geral e ouro no salto nas competições de Tóquio, e, agora em Paris, prata no individual geral, prata no salto, ouro no solo e medalha de bronze na competição por equipes.

Hino da Argentina é vaiado em partida contra a França nas Olimpíadas

A rivalidade entre França e Argentina tem se tornado cada vez mais latente. Durante a partida entre as duas seleções olímpicas de futebol na última sexta-feira (2), vencida pela França por 1 a 0 no Stade de Bordeaux, a Argentina teve seu hino vaiado pelos torcedores franceses momentos antes do pontapé inicial. 

A reação dos torcedores franceses foi em razão dos canto racista, xenófobo e homofóbico entoada pela equipe profissional da seleção Argentina após a conquista da Copa América. Na ocasião, o meio-campo Enzo Fernandes estava filmando a comemoração do título continental enquanto os jogadores cantavam uma música com teor preconceituoso.

Entenda o caso

A música foi popularizada ainda na Copa do Mundo de 2022 quando torcedores argentinos entoavam o grito em estádios e pelas ruas do Catar. A conquista da Copa América de 2024 pela Argentina foi o estopim da irritação dos franceses com o país vizinho. No canto de comemoração dos jogadores argentinos, os atletas da França foram vítimas de racismo por parte do adversário. 


O francês Jean-Philippe Mateta comemora gol da França contra a Argentina nos Jogos Olímpicos (Foto: Romain Perrocheau/AFP)

A música retrata, de maneira mentirosa, que os jogadores da França não seriam franceses, mas de países africanos. Os atletas são nascidos na França e, portanto, franceses. Alguns atletas, no entanto, tem origens africanas: seus pais nasceram em países do continente.

Clima tenso

O episódio não caiu bem entre os franceses. O governo argentino teve que pedir desculpas pelas atitudes dos jogadores da seleção do país. Autor do vídeo que revelou o canto racista, o meia Enzo Fernandes encontrou um ambiente marcado pela situação quando voltou ao Chelsea, seu clube de origem.


Confusão entre jogadores de França e Argentina pelas Olimpíadas (Foto: Philippe Lopez/AFP)

Além disso, uma emissora argentina, na chamada do jogo contra a França, dobrou a aposta e colocou na televisão torcedores cantando a música preconceituosa. O atacante francês Jean-Philippe Mateta disse que a canção incomoda a equipe.

Após o apito final, mais confusão. Integrantes das comissões técnicas de ambas as seleções invadiram o gramado durante a comemoração da seleção francesa e empurrões foram distribuídos entre os atletas. Os jogadores da França foram comemorar a vitória na frente a torcida argentina, o que não agradou a equipe sul-americana.