“God Bless America”: Lady Gaga leva mensagem de esperança ao comício de Kamala Harris

Lady Gaga surpreendeu e emocionou o público ao cantar “God Bless America” durante o último comício da candidata á presidência Kamala Harris, realizado na Filadélfia nesta segunda-feira (4). A cantora também fez um discurso poderoso sobre o papel das mulheres e incentivou os americanos a votarem. Outros nomes importantes, como Oprah Winfrey, também participaram do evento, que encerrou a campanha de Harris na corrida presidencial com um chamado ao voto e à união.

Gaga inspira os americanos com “God Bless America”

Lady Gaga levou emoção e vocais impressionantes ao comício final da campanha de Kamala Harris na Filadélfia. A estrela pop, conhecida por seu apoio ativo a causas sociais, apresentou uma versão de “God Bless America” ao piano, em um momento que comoveu o público presente. A performance da canção, que foi popularizada por Céline Dion, foi apenas uma parte da contribuição de Gaga ao evento. Ela também fez um discurso breve, mas poderoso, sobre o papel das mulheres na história americana e a importância de usarem sua voz nas urnas.

“Por mais da metade da vida deste país, as mulheres não tiveram voz. No entanto, criamos filhos, mantivemos nossas famílias unidas, apoiamos os homens enquanto eles tomavam decisões,” disse Gaga, em suas palavras após a apresentação. “Mas amanhã, as mulheres farão parte da tomada desta decisão.”


Lady Gaga cantando “The Edge of Glory” no comício de Kamala Harris (Vídeo: reprodução/Youtube/Lily and Tyler)

O evento foi um dos últimos esforços de Kamala Harris para mobilizar os eleitores democratas na corrida pela Casa Branca contra Donald Trump. Outros grandes nomes também marcaram presença, como Oprah Winfrey, que aproveitou a ocasião para demonstrar seu apoio público à chapa de Harris e Walz. A participação de figuras públicas de peso, como Gaga e Oprah, trouxe ainda mais destaque ao “Vote for Freedom Rally” e levantou o apelo ao voto em um momento decisivo para o futuro do país e do mundo.

O apoio de Gaga

O evento não terminou com “God Bless America”. Lady Gaga, conhecida por seu ativismo, voltou ao palco após o discurso de Kamala Harris, desta vez para encerrar a noite com sua icônica faixa “The Edge of Glory”. A canção contou com ainda mais energia e simbolismo, uma vez que o relógio marcava a meia-noite, dando início oficialmente ao Dia da Eleição.


Lady Gaga em apoio a Kamala Harris (Vídeo: reprodução/Instagram/@ladygaga)


Lady Gaga também usou seu Instagram anteriormente para declarar seu voto. Em um vídeo postado no domingo (3), ela incentivou os americanos a comparecerem às urnas e expressou seu apoio à chapa “Harris e Walz 2024!”, deixando claro que sua participação no evento era mais do que uma apresentação, era um ato de cidadania e engajamento político.

Com o comício na Filadélfia, Kamala Harris reuniu não apenas eleitores, mas uma comunidade de apoio composta por grandes personalidades e milhões de cidadãos, todos unidos pelo voto que vai definir o futuro dos Estados Unidos pelos próximos quatro anos.

Eleições EUA: hoje os americanos vão às urnas

As eleições de 2024 nos Estados Unidos, ocorrem hoje (5), com uma disputa apertada entre Kamala Harris e Donald Trump. Segundo as últimas pesquisas nacionais, Harris e Trump estão praticamente empatados, com uma leve vantagem para Harris em estados decisivos como Pensilvânia, onde ela lidera por 3 pontos. Em Arizona e Flórida, Trump está ligeiramente à frente. A diferença é pequena, indicando uma corrida intensa, e qualquer mudança de votos de última hora pode ser decisiva no Colégio Eleitoral, especialmente nos estados-pêndulo​​.

As eleições presidenciais dos EUA de 2024 acontecem em um cenário polarizado, com Kamala Harris, vice-presidente em exercício, enfrentando o ex-presidente Donald Trump. A disputa está marcada pelo foco em temas como economia, saúde, imigração e segurança pública, com cada candidato buscando conquistar eleitores nos estados pêndulo que podem decidir o Colégio Eleitoral. A campanha de Harris enfatiza continuidade e avanços em políticas sociais, enquanto Trump defende uma volta ao poder com foco em questões conservadoras e críticas ao atual governo.

Sistema de votação diferente em alguns estados

O sistema eleitoral dos EUA é indireto, baseado no Colégio Eleitoral, cada estado possui um número específico de votos, proporcional à sua população, e o vencedor de cada estado recebe todos os votos eleitorais daquele estado (exceto em Maine e Nebraska). Portanto, vitórias em estados com muitos votos no Colégio, como Flórida e Pensilvânia, são cruciais. Essas eleições têm grande impacto internacional, especialmente devido ao papel dos EUA em questões econômicas e políticas globais.

Maine e Nebraska têm um sistema eleitoral único para eleições presidenciais nos Estados Unidos. Em vez do sistema de “vencedor leva tudo” usado nos outros estados, onde o candidato que ganha a maioria dos votos populares leva todos os votos eleitorais do estado, esses dois estados adotam um sistema proporcional por distrito.


Urna eletrônica usada em alguns Estados Americanos (Foto: reprodução/Site/ BBC)

Eleições polarizadas

Uma eleição polarizada ocorre quando a sociedade está fortemente dividida entre dois lados ou visões opostas, com pouco consenso ou espaço para posições intermediárias. Esse tipo de eleição é comum em cenários onde os candidatos representam ideologias contrastantes e há desacordo sobre temas centrais como economia, justiça social ou políticas públicas. Em uma eleição polarizada, os debates podem ser intensos, e os eleitores frequentemente escolhem candidatos com base em posições partidárias fixas, resultando em uma sociedade politicamente mais dividida.


Donald Trump ameaça impor 25% ao México se país não conter os “criminosos”

Nesta segunda-feira (4), Donald Trump, candidato Republicano as eleições nos EUA, disse que se o México não resolver a questão dos imigrantes mexicanos, irá impor 25% de tarifas em cima de qualquer coisa que fosse enviada para os Estados Unidos da América, já acreditando que vai ganhar as eleições que ocorreram nesta terça-feira (5), no país.

Medidas serão feitas

Durante o comício, que acontecia durante a manhã desta segunda-feira, o ex-presidente relatou que se os 25% de taxa não der certo, ele irá aumentar progressivamente até o país vizinho tomar uma atitude. Informou ainda que irá comunicar a presidente recém-eleita no México logo no 1° dia que assumir a presidência da terra do Tio Sam.

Apoio entre negros e latinos

De acordo com pesquisas, parece que o candidato Republicano vem ganhando força entre o eleitorado de negros e latinos, até se cogitando a possibilidade dele se tornar o candidato dos republicanos com mais votos desse eleitorado dentre os candidatos que se candidataram pelo partido.


Kamala Harris em comício de campanha no dia 25 de outubro no Texas (Foto: reprodução/Jordan Vonderhaar/Getty Images Embed)


Pesquisas

Em 2020, Trump perdeu a eleição enquanto disputava com Joe Biden, que naquele ano venceu com 92% de eleitores negros e 59% da base latina. Já o Donald obteve apenas 8% por cento dos votos do eleitorado dos negros e 38% do eleitorado latino. Numa pesquisa que foi feita pelo Siena College e encomendada pelo The New York Times, indica que Kamala Harris está sendo preferida pelos eleitores negros com 81% de preferência, e entre os latinos está com 52%, enquanto Trump tem respectivamente 12% e 42% entre esses eleitorados.

Realinhamento racial

Analistas apontaram que, por conta do candidato Republicano ter obtido um aumento no eleitorado da base dos eleitores negros e latinos, parece que pode estar havendo um realinhamento racial. Conforme a pesquisa ainda do The New York Times, a base do candidato republicano teve esse aumento principalmente entre homens jovens, sendo 55% de homens latinos e 27% de homens negros na faixa dos 45 anos.

As eleições americanas ocorreram nesta terça-feira(5).

Democratas são maioria até o momento nas eleições dos Estados Unidos

Nesta segunda-feira (4), 78 milhões de pessoas já votaram entre Donald Trump e Kamala Harris, enviando os votos por correio ou sessão aberta, para a escolha do novo presidente dos Estados Unidos, representando um terço dos americanos já tendo exercido seu direito de voto. Na última eleição, em 2020, que acabou com a vitória de Joe Biden, o número de votantes atual representaria metade dos votos totais daquela eleição, onde 154 milhões de americanos votaram.


Informações das pesquisas das eleições entre Donald Trump e Kamala Harris (Vídeo: reprodução/YouTube/O POVO)

Situação atual das eleições norte-americanas

Segundo dados apresentados neste momento das eleições, onde um terço dos americanos já teria votado, os democratas marcaram uma presença maior nas urnas, até o dado momento, com 37,9% contra 36% representando os republicanos.

Mesmo com estes números, não se crava Kamala Harris na liderança, mas a presença dos democratas é um motivo de alegria e comemoração até aqui, numa situação de empate técnico nas eleições.

Geórgia e Carolina do Norte são as regiões onde ocorre uma maior porcentagem, com cerca de 80% de eleitores registrados até o momento. Algumas pesquisas revelaram que os eleitores tardios podem estar inclinados a votar em Kamala Harris, algo que faria certa diferença no resultado, ainda mais considerando os estados mais decisivos.

Situação de Donald Trump

Pelo lado republicano, Donald Trump incentiva os seus eleitores a saírem de casa e votarem antecipadamente, já realizando sua escolha, já que em 2020 o candidato acredita não ter vencido por uma grande ausência de sua base mais forte, quando foi derrotado por Joe Biden.

Em seus últimos comícios e reuniões, o candidato republicano aumentou o seu discurso de convencimento para levar os eleitores ao voto antecipado, com a intenção de mobilizar a sua base, engajando seus eleitores através de seus discursos.

Kamala Harris chama Trump de “tirano mesquinho” em discurso

A poucos dias da eleição americana de 2024, marcada para dia 5 de novembro, Kamala Harris apresentou suas críticas finais a Donald Trump, o candidato republicano. A candidata o acusou de ser uma pessoa instável, vingativa e sedenta de poder. A fala ocorreu em discurso realizado nesta terça-feira (29), em um palco de extrema importância para a história da democracia norte-americana: o parque The Ellipse, onde em 6 de janeiro de 2021, apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, alegando fraude nas eleições de 2020, quando Joe Biden se tornou presidente.

A fala de Kamala

O discurso final da candidata democrata serviu como um lembrete do evento de quatro anos atrás.“Olhem, nós sabemos quem é Donald Trump. Ele é a pessoa que esteve exatamente neste mesmo lugar, quase quatro anos atrás, e enviou uma multidão armada ao Capitólio dos Estados Unidos para reverter a vontade do povo em uma eleição livre e justa”, disse Kamala ao iniciar sua fala.

A candidata foi muito vocal em suas críticas ao rival durante toda a campanha, dizendo que um segundo mandato de Trump seria um retrocesso à democracia. A candidata pede que os eleitores rejeitem Trump, a quem chama de “tirano mesquinho”. Kamala argumenta que as liberdades fundamentais conquistadas à custa de vidas americanas há 250 anos não deveriam ser renunciadas e que não deveriam ser submetidas à vontade de outro comando tirânico. 


A candidata democrata à presidência teceu duras críticas às propostas republicanas e à Donald Trump (Foto: Reprodução/Brandon Bell/Getty Images embed)


Kamala também teceu duras críticas às propostas de Trump. A candidata mencionou sua própria visão de união nacional, que contrasta com a do republicano. “Diferente de Donald Trump, eu não acredito que pessoas que discordam de mim sejam inimigas. Ele quer colocá-las na prisão. Eu lhes darei um lugar à mesa”, disse a candidata. Kamala também declarou que a proposta econômica de Trump sobre um novo pacote de impostos para bilionários impactaria as famílias de classe média, alegando que o custo desta proposta aumentaria o gasto anual delas em cerca de U$4 mil.

Outro ponto enfatizado no discurso foi o da segurança nacional e fortalecimento das relações internacionais com aliados. Kamala afirmou que Trump despreza os heróis da nação e que se rende com facilidade a Vladimir Putin e Kim Jong-Un, notórios líderes autoritários. Ela usou a oportunidade para prometer um pulso firme e comprometimento com a segurança dos americanos, defendendo a “liberdade ao redor do mundo”.

O discurso da democrata atraiu uma multidão para o parque de Washington, com o público se estendendo até o obelisco de National Mall. A campanha espera que este evento possa ter ajudado a dissuadir eleitores dos estados decisivos, especialmente aqueles que ainda não decidiram em quem votar.

A plataforma de Kamala Harris

A candidata democrata apresentou durante sua campanha contrastes com o candidato rival. De acordo com os dados, ambos os candidatos estão tecnicamente empatados, fazendo com que esses últimos eventos sejam decisivos para as eleições presidenciais. Kamala tenta se conectar com os cidadãos norte-americanos insatisfeitos com o governo Biden, apresentando-se como uma representante da “nova geração” de liderança. A candidata diz que sua presidência será diferente e que o principal desafio será reduzir os custos, que subiram desde o período da pandemia.

Um dos pontos mais importantes das promessas de campanha de Kamala é restaurar o direito ao aborto nacionalmente. A candidata critica a Suprema Corte, que foi moldada por Trump, afirmando que o ex-presidente tem intenções não apenas de abolir esse direito para todos os 50 estados americanos, mas também de restringir acesso a métodos contraceptivos e monitorar a gravidez das mulheres. Se eleita, ela garantiu que as cidadãs norte-americanas terão liberdade reprodutiva sob seu mandato.

Comício de Donald Trump é marcado por piadas

Com piadas do comediante Tony Hinchcliffe, comício antes das eleições nos Estados Unidos neste último domingo (27), do então candidato presidencial republicano Donald Trump, foi criticado pela vice-presidente Kamala Harris.

Kamala condenou o tom do comício que aconteceu no Madison Square Garden na noite do último domingo. “Acho que ontem à noite, o evento de Donald Trump realmente destacou um ponto que venho defendendo ao longo desta campanha, ele está focado e realmente fixado suas queixas , em si mesmo e em dividir o nosso país” disse ela.

Convidado Tony Hinchcliffe participou do comício

Os comentários do então comediante Tony Hinchcliffe sobre Porto Rico provocaram reações negativas, “Há muita coisa acontecendo, tipo não sei se você sabe disso, mas há literalmente uma ilha flutuante de lixo no meio do oceano agora”, disse ele. “Acho que se chama Porto Rico”, disse ainda sobre a cidade que abriga a maior população porto-riquenha do continente americano.


Comediante Tony Hinchcliffe em comício ( Foto: reprodução/ site BBC)

Donald Trump, segundo o site CNN, manteve em sua grande parte as linhas familiares no evento de domingo (27) , mas os atos de abertura desencadearam comentários ofensivos a Kamala, aos imigrantes e até mesmo a Porto Rico, o que gerou repreensões furiosas dos democratas e de alguns republicanos.

E apesar da frase ter sido bem recebida pelos apoiadores de Trump,  que encheram a arena no centro de Manhattan, a campanha de Donald Trump procurou distanciar-se do comediante Hinchcliffe, que, como os outros oradores, foi convidado.

Porta-voz rebate

Em comunicado ao site CNN, Danielle Alvares disse, “Esta piada não reflete as opiniões do candidato Trump ou de sua campanha” informou a porta-voz da campanha de Donald.

 Ainda segundo o site CNN, a extensão dos danos causados pelas piadas no comício depende de um fator decisivo, até que ponto o eleitor irá relevar estes aspectos do candidato republicano em nome de uma expectativa de que com ele a economia possa melhorar.

Trump ataca Kamala e latinos em Nova York e faz anúncio de uma nova política tributária

Donald Trump, o candidato à presidência dos Estados Unidos pelo partido Republicano, fez um grande comício no Madison Square Garden, em Nova York, neste último domingo (27). Em seu discurso, o empresário atacou sua principal adversária ao pleito, a vice-presidente Kamala Harris, do partido Democrata.

Trump também falou sobre a economia do país e fez um anúncio sobre uma nova política que forneceria créditos fiscais para familiares de pessoas que cuidam de idosos e doentes.

O discurso de Trump

Durante o evento, o candidato republicano iniciou suas falas dando esperanças aos seus eleitores, afirmando que com o voto de cada um, ele iria acabar com a inflação do país e ainda citou que irá parar a invasão de criminosos no país, trazendo de volta o sonho americano.

O ex-presidente dos Estados Unidos então seguiu sua esposa, Melania Trump, até para o palco principal do comício. Trump, que nasceu em Nova York, não deixou de expressar elogios sobre a cidade, dizendo ser um lugar muito especial.

Em seu discurso ele falou: “Se eu ganhar, nós rapidamente construiremos a maior economia na história do mundo. Que é o que tivemos em nosso último mandato. Nós rapidamente derrotaremos a inflação e tornaremos os EUA acessíveis novamente”.

Trump também anunciou uma nova política onde irá favorecer um crédito de imposto para os cidadãos que cuidam de familiares, dizendo que é a hora do governo reconhecer as necessidades dessas pessoas.


Donald Trump e sua esposa Melania Trump, em Nova York (Foto: reprodução/Instagram/@realdonaldtrump)

Ataque à comunidade latina e à Kamala

Além de Trump, vários apoiadores da candidatura do republicano estiveram no Madison Square Garden para também realizar discursos. Muitas dessas oratórias foram voltadas para o ataque à candidata democrata, Kamala Harris, e principalmente aos imigrantes de Porto Rico e a todos os latinos que vivem nos Estados Unidos.

Um dos conselheiros de extrema-direita de Trump, Stephen Miller, disse: “Os Estados Unidos são para os americanos e apenas para os americanos“. Já o comediante Tony Hinchcliffe mirou seu discurso diretamente para os imigrantes de Porto Rico, falando: “Há literalmente uma ilha flutuante de lixo no meio do oceano agora momento. Acho que se chama Porto Rico“. Após sua fala, ele ainda perguntou ao público se havia muitos latinos na plateia, obtendo uma resposta positiva em massa. Então, ele completou de maneira sarcástica, dizendo que amava todos os latinos, ao mesmo tempo que fazia um gesto de “fora” com suas mãos.

A rival de Trump, Kamala Harris, aproveitou os ataques para tentar conquistar a comunidade porto-riquenha dos estados pêndulos, já que diversos analistas acreditam que as eleições serão decididas através dos eleitores desses locais. “Os porto-riquenhos merecem um presidente que veja e invista em sua força“, disse a vice-presidente em um vídeo publicado nas redes sociais ao lado dos comentários de Hinchcliffe.

John Fetterman, o senador democrata pela Pensilvânia, destacou que quase meio milhão de porto-riquenhos vivem no estado e que quase 75% deles possuem o direito de voto. Ele aproveitou para fazer uma publicação na rede social X (antigo Twitter), destacando que os votos dos imigrantes porto-riquenhos são cruciais e não, não deve ser usado como uma forma de uma piada desesperada.

Vale lembrar que a corrida presidencial dos Estados Unidos atingiu um marco histórico em seu final. Kamala Harris e Donald Trump estão tecnicamente empatados com 48% das intenções de voto, conforme dados publicados nesta sexta-feira (25) pelo New York Times. As eleições americanas estão marcadas para o dia 5 de novembro e a polarização entre os eleitores tem sido intensa, levando a divisões sem precedentes.

Eminem apoia Kamala Harris em comício e Barack Obama canta trecho de “Lose Yourself”

Nesta terça-feira (22), em Michigan, o rapper Eminem participou de um comício em apoio à candidata à presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris. A democrata está na corrida eleitoral contra Donald Trump, e figuras populares como Eminem vêm demonstrando seu apoio à campanha. Durante o evento, Barack Obama, ex-presidente do país e um dos principais aliados de Harris, surpreendeu o público ao cantar um trecho de “Lose Yourself”, uma das canções mais famosas de Eminem.

Obama se arrisca no rap e diverte o público de Michigan

O momento descontraído ocorreu quando Obama, conhecido por seu carisma e capacidade de se conectar com a plateia, pegou o microfone para cantar parte da icônica “Lose Yourself”. A música foi lançada em 2002 como parte da trilha sonora do filme 8 Mile, estrelado por Eminem, e se tornou um marco na carreira do rapper. Obama admitiu que a ideia de cantar um rap o deixou um pouco desconfortável: “Não costumo me sentir nervoso nesses eventos, mas desta vez fiquei um pouco”, comentou ele antes de cantar. O público reagiu com entusiasmo, aplaudindo e gravando o momento, que rapidamente viralizou nas redes sociais.


Post de Obama sobre a companha (Foto: reprodução/Instagram/@barackobama)


Eminem reafirma sua oposição a Donald Trump

Eminem, por sua vez, não fez uma longa declaração, mas sua presença no comício reforçou seu apoio a Kamala Harris e sua contínua oposição ao governo de Donald Trump. O rapper já havia se manifestado politicamente antes, especialmente em 2017, quando criticou duramente Trump durante sua performance no BET Hip Hop Awards. Ao apoiar Harris, Eminem se junta a uma lista crescente de artistas que estão usando sua influência para mobilizar eleitores nas eleições de 2024.

A campanha de Kamala Harris tem se destacado por atrair grandes nomes do entretenimento, que ajudam a ampliar o alcance entre os jovens eleitores. Com a eleição se aproximando, a presença de personalidades como Eminem e Obama é uma estratégia chave para conectar a política à cultura pop e engajar diferentes segmentos da sociedade.

Barack Obama vota pelo correio e fala com eleitores nas ruas de Chicago

Barack Obama publicou um vídeo nas redes sociais nesta terça-feira (22) mostrando que já realizou o seu voto, com duas semanas de antecedência à data oficial das eleições americanas de 2024, que acontecerá no dia 5 de novembro. O voto do ex-presidente foi feito pelo correio e, mesmo o ex-presidente sendo um dos principais cabos eleitorais da candidata democrata, Kamala Harris, ele não a mencionou em seu vídeo.

O post de Obama

Obama discursou em favor dos Democratas em Detroit, Michigan, estado dito como decisivo para o resultado das eleições, que, este ano, mostra um equilíbrio de intenção de votos da população americana. No mesmo dia, ele postou um vídeo realizando seu voto em Chicago, sua cidade natal.

O vídeo consiste em Obama caminha pelas ruas, interagindo com as pessoas e encorajando-as a votar, até que chega a seu destino: uma caixa de correio. Ele então depositou sua cédula na mesma, comentando como é fácil realizar todo o processo.


Barack Obama incentiva eleitores a votarem (Foto: Reprodução/Instagram/@barackobama)


Apesar do ex-presidente em si não mencionar o nome de Kamala Harris, uma eleitora que falou com Obama durante o trajeto exclamou “Vai, Kamala!”. Obama frisa que sua escolha para presidente está em boas mãos. “Agora está na caixa de correio. Eu confio no Serviço Postal dos EUA para fazer isso”, disse ele no fim do vídeo.

O voto de Obama é questionado pelos republicanos, que incentivam os eleitores a esperar até o dia da eleição para votar pessoalmente. Mas o próprio Partido Republicano diz o contrário, e incentivam as pessoas a voltarem antecipadamente.

Nos Estados Unidos, o voto não é obrigatório e isso faz com que muitos eleitores optem por não ir às urnas. Mas caso o percentual de 66,6% de votos nas eleições de meio-termo de 2022 se repita, cerca de 161 milhões de americanos irão votar este ano.

Corrida presidencial

A disputa entre Kamala Harris e Donald Trump entra em sua reta final, com apenas 13 dias antes da decisão pelo assento mais importante do mundo. Os candidatos apresentaram propostas bem diferentes em relação à política imigratória, questões ambientais, políticas internacionais – como nos conflitos Israel e Hamas e Rússia e Ucrânia – e questões sobre a comunidade LGBTQIA+. 

Kamala entrou na disputa atrasada, já que o presidente Biden se retirou da corrida presidencial apenas em julho deste ano. Apesar disso, Kamala obteve o apoio tanto do Partido quanto do atual presidente, e somando isso ao seu bom desempenho nos debates presidenciais e boa recepção dos eleitores, a campanha da candidata democrata se mostrou sólida, tornando-a uma adversária à altura do ex-presidente Trump.

Bill Gates faz doação sigilosa de 50 milhões de dólares para apoiar Kamala Harris

Bill Gates, fundador da Microsoft e uma das figuras mais influentes no campo da filantropia global, fez uma doação de 50 milhões de dólares para uma organização que apoia a candidatura presidencial da vice-presidente Kamala Harris. A decisão marca uma virada em sua postura política, historicamente neutra, e revela sua preocupação com o futuro político dos Estados Unidos.

Em declarações privadas, Gates expressou receio sobre o impacto de um possível segundo mandato de Donald Trump, destacando a relevância dessa eleição para questões globais como mudanças climáticas e saúde pública. A doação, mantida em sigilo, foi feita à Future Forward, organização que arrecada fundos para Harris.


“Eleição diferente” admite Bill Gates (Foto: Reprodução / X / OGlobo)

A mudança de postura política de Bill Gates

Após anos evitando o envolvimento direto com campanhas eleitorais, Bill Gates surpreendeu ao fazer uma doação significativa para uma organização que apoia a candidatura de Kamala Harris à presidência dos Estados Unidos. Segundo fontes próximas ao bilionário, a doação foi feita para a Future Forward USA Action, uma organização sem fins lucrativos que apoia a campanha de Harris, mas sem divulgar publicamente seus doadores por questões legais.


Kamala Harris, candidata à presidência dos Estados Unidos ( Foto: Reprodução/JN)

Essa contribuição representa uma mudança notável na abordagem política de Gates, que, até então, evitava grandes doações políticas com o objetivo de manter sua credibilidade com administrações de diferentes espectros políticos, tanto nos EUA quanto no exterior. Contudo, as circunstâncias desta eleição, especialmente com a possibilidade de um segundo mandato de Donald Trump, parecem ter motivado Gates a rever sua postura.

Preocupação com o futuro global

Em comunicações privadas com amigos e outros bilionários, Gates expressou apreensão com o futuro do país e com os impactos globais de uma possível reeleição de Trump. Entre as questões que mais preocupam o fundador da Microsoft estão a continuidade de políticas de saúde pública, o combate às mudanças climáticas e a preservação de programas de planejamento familiar.

A Fundação Bill & Melinda Gates, que trabalha em diversas frentes globais, incluindo o desenvolvimento de vacinas e a erradicação da pobreza, poderia enfrentar dificuldades com o retorno de Trump ao poder, já que o ex-presidente demonstrou interesse em cortar fundos para programas internacionais. Além disso, Gates acredita que o atual governo Biden-Harris tem desempenhado um papel positivo no avanço de políticas climáticas e de saúde pública, o que pode ter sido um fator decisivo para sua doação.