Minimalismo em queda: a temporada de Milão consagra o maximalismo como a nova linguagem da moda

A Semana de Moda de Milão deixou claro: o minimalismo perdeu espaço. Em seu lugar, uma explosão de cores, brilhos e formas maximalistas tomou conta das passarelas, sinalizando não apenas uma tendência estética, mas também um posicionamento político e cultural. Se antes a sobriedade era associada ao bom gosto, agora ocupar espaço com intensidade parece ser o recado da temporada primavera/verão 2026.

Cores como resistência

Desde a pandemia, quando coleções luminosas simbolizavam um respiro em meio ao caos, não se via tantas cores reunidas em Milão. Quatro anos depois, a moda responde a um mundo mais conservador com a contramão do excesso. Gucci, Fendi e Prada foram algumas das marcas que transformaram suas passarelas em manifestos visuais, onde a liberdade cromática virou linguagem de resistência.

Maximalismo em alta

Na Gucci, Demna apostou em referências à história da maison, misturando storytelling com cinema em sua pré-estreia criativa. A coleção “La Famiglia” trouxe símbolos da família Gucci, acessórios icônicos repaginados e até um curta-metragem estrelado por Demi Moore para traduzir a nova fase da grife.


Coleção primavera/verão 2026 da Gucci (Foto: reprodução/Instagram/@gucci)


Na Fendi, Silvia Venturini Fendi levou leveza às peças urbanas e florais, explorando estampas botânicas, conjuntinhos lúdicos e acessórios que mais pareciam brinquedos. A proposta foi criar uma moda descontraída, colorida e fresca, em sintonia com um novo ciclo da marca.


Coleção primavera/verão 2026 da Fendi (Foto: reprodução/Instagram/@fendi)


Já a Prada assinou um desfile que questionou a rigidez da moda tradicional, propondo roupas mutáveis, quase vivas. Com Miuccia Prada e Raf Simons à frente, a coleção “Body of Composition” apostou em cores vibrantes, silhuetas em constante transformação e um manifesto visual sobre liberdade estética e expressão pessoal.


Coleção primavera/verão 2026 da Prada (Foto: reprodução/Instagram/@prada)


Na Bottega Veneta, Louise Trotter estreou como diretora criativa com uma coleção que uniu quiet luxury, tradição artesanal e frescor contemporâneo. Alfaiataria moderna, couro intrecciato reinterpretado e acessórios icônicos repaginados marcaram uma estreia sofisticada e funcional, voltada para a mulher real.


Coleção primavera/verão 2026 da Bottega Veneta (Vídeo: reprodução/Instagram/@newbottega)


Na Roberto Cavalli, Fausto Puglisi apresentou uma coleção inteiramente dourada, inspirada no ouro e na Antiguidade. Tecidos preciosos, efeitos espelhados e silhuetas fluidas transformaram a passarela em um espetáculo cintilante, vibrante e maximalista.


Coleção primavera/verão 2026 da Roberto Cavalli (Foto: reprodução/Instagram/@roberto_cavalli)


Já a Versace, sob o comando de Dario Vitale, trouxe de volta o maximalismo oitentista em um desfile ousado e sensual. Peças coloridas, cintilantes e cheias de sobreposições resgataram o espírito de Gianni Versace, mostrando que a marca mantém sua identidade vibrante mesmo em novas mãos.


Coleção primavera/verão 2026 da Versace (Foto: reprodução/Instagram/@versace)


Uma moda que reage

Milão decretou o fim do minimalismo com um recado claro: a moda não é apenas sobre roupas, mas sobre a forma como nos posicionamos no mundo. Se o contexto pede contenção, os desfiles respondem com intensidade. Brilho, cor e excesso não são apenas tendências passageiras, mas expressões de liberdade e resistência diante de tempos em que tudo parece querer ser reduzido ao preto e branco.

Estética festiva: o renascimento do colorido exagerado

Depois de anos de reinado da estética minimalista, com suas paletas neutras, ambientes monocromáticos e moderação em tudo, uma nova tendência começa a ganhar força — e cores. O maximalismo visual está de volta, desta vez mais lúdico, mais democrático e com referências inesperadas que misturam infância, folclore e cultura pop.

Essa guinada estética, que já influencia editoriais de moda, vitrines, clipes musicais e cenografias de eventos, aposta na saturação: muitas cores, padrões sobrepostos, texturas chamativas e composições propositalmente exageradas. Não se trata apenas de opulência, mas de uma recusa ao tédio visual. É uma estética que celebra o excesso como forma de expressão legítima — e, em muitos casos, libertadora.

A volta do kitsch com propósito

O maximalismo contemporâneo não é desorganizado: ele é cuidadosamente caótico. Seus elementos remetem a um universo simbólico coletivo que une nostalgia e ironia. Figuras como pirulitos gigantes, estampas de frutas, animais caricatos e formas geométricas vibrantes compõem cenários que lembram festas infantis ou parques temáticos, mas com uma linguagem atualizada para o público adulto.

No design gráfico, o exagero cromático ressurge em embalagens, identidades visuais e campanhas publicitárias que não têm medo de “gritar”. No interior das casas, o branco cede lugar a paredes cor-de-rosa, móveis amarelos e quadros psicodélicos. O kitsch deixou de ser visto como sinônimo de mau gosto — passou a ser ferramenta de afirmação estética.

Experiência visual como catarse

Essa estética do exagero visual responde também a um desejo coletivo de recuperar a alegria tátil e sensorial, muitas vezes perdida no mundo digital asséptico. As cores saturadas funcionam como gatilhos emocionais: elas despertam memórias, provocam reações e criam um ambiente de fantasia — ainda que momentânea.

Um exemplo interessante disso pode ser visto no jogo Pinata Wins, que utiliza uma paleta intensa, elementos festivos e uma ambientação visual inspirada nas tradições populares mexicanas. A proposta não é realismo, mas sim imersão sensorial — e nesse ponto o design cumpre perfeitamente sua função.
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O sucesso de propostas assim revela que o visual exuberante — quando bem aplicado — é capaz de oferecer alívio emocional, criar vínculos afetivos e até ativar uma sensação de pertencimento coletivo.

Da passarela às redes sociais

Na moda, o maximalismo também tem se manifestado com força. Grifes e marcas independentes vêm apostando em looks compostos por estampas conflitantes, acessórios volumosos e maquiagem multicolorida. A ideia é comunicar não apenas estilo, mas também humor, ousadia e até crítica social — tudo por meio da imagem.

Nas redes sociais, a tendência se consolida em filtros, avatares e perfis que exploram elementos visuais carregados. O chamado “core overload” (sobrecarga de estilos) tornou-se comum entre criadores que se recusam a seguir uma estética homogênea. É como se o Instagram, por muito tempo dominado por tons pastéis e poses discretas, estivesse finalmente abrindo espaço para a espontaneidade vibrante.

Uma linguagem visual sem moderação

O retorno do maximalismo não é apenas uma questão de moda ou design. É também uma resposta simbólica ao contexto atual, marcado por crises, censuras e inseguranças. O excesso visual é uma forma de resistência — uma maneira de dizer “ainda estamos aqui, queremos ser vistos, queremos brincar”.

A estética festiva carrega em si a subversão da seriedade. Ela coloca o riso, a leveza e a imaginação no centro da experiência estética, desafiando os padrões tradicionais de bom gosto e sofisticação. E, ao fazer isso, democratiza a criação visual: qualquer pessoa pode montar um cenário com balões, tecidos brilhantes e luzes coloridas — e criar, com isso, um universo próprio.

O prazer de olhar sem culpa

O maximalismo contemporâneo devolve ao olhar o prazer do encantamento. Em tempos de moderação forçada, encontrar beleza no exagero é um gesto de liberdade estética — e também emocional. Cores berrantes, formas absurdas e composições desafiadoras não pedem licença: elas invadem a tela, a vitrine, o corpo — e nos lembram que o mundo pode ser, sim, um lugar mais colorido do que tentam nos fazer acreditar.

Veja as nail arts de destaque do Met Gala 2025

O Met Gala 2025 foi uma explosão de criatividade e sofisticação. Entre vestidos impressionantes, maquiagens conceituais e penteados marcantes, um detalhe aparentemente discreto acabou se destacando: as unhas. As nail arts se transformaram em protagonistas no tapete vermelho, revelando não só estilo, mas também personalidade e inovação. Dos clássicos formatos stiletto e almond aos acabamentos futuristas em 3D e cromo, cada manicure contou uma história.

Celebridades como Cynthia Erivo, Sha’Carri Richardson e Lisa e deixaram dúvidas: no Met Gala, o impacto está nos detalhes. Suas unhas viralizaram, foram captadas em closes detalhados e receberam elogios fervorosos dos especialistas em moda e beleza nas redes sociais.

As unhas deixaram de ser coadjuvantes e passaram a ocupar o centro dos holofotes, mostrando que também são protagonistas na estética. Talvez você até encontre aqui a ideia perfeita para sua próxima manicure. Veja algumas nail arts que se destacaram no Met Gala 2025:

Cynthia Erivo


Cythia Erivo no Met Gala 2025 (Foto: reprodução/Patrick McMullan/Getty Images Embed)


É impossível falar de unhas maximalistas sem mencionar Cynthia Erivo. A estrela de Wicked escolheu um design stiletto, com pontas bem definidas e uma combinação arrojada de vermelho, preto e branco, complementada por aplicações 3D que deram ainda mais destaque ao visual.

Sha’Carri Richardson


Sha’Carri Richardison no Met Gala 2025 (Foto: reprodução/Taylor Hill/Getty Images Embed)


Usando um look Valentino, a mulher mais rápida do mundo também brilhou na escadaria do Met este ano, complementando seu visual com unhas decoradas com pequenas flores em uma paleta de cores vibrantes.

Halle Bailey


Halle Bailey no Met Gala 2025 (Foto: reprodução/Angela Weiss/Getty Images Embed)


Halle Bailey fez uma entrada deslumbrante no Met Gala 2025, vestindo um look que irradiava brilho do topo à ponta dos pés. O visual cintilante foi complementado por unhas igualmente glamourosas, cobertas de brilho e perfeitamente alinhadas com o tema de seu traje.

Ego Nwodim


Ego Nwodiw no Met Gala 2025 (Foto: reprodução/Dimitrios Kambouris/Getty Images Embed)


Em sua primeira aparição no Met Gala, a atriz optou por um visual de Christopher John Rogers e, para harmonizar, escolheu unhas pretas decoradas com pequenos botões coloridos, criando uma conexão perfeita com o seu paletó.

Lizzo


Lizzo no Met Gala 2025 (Foto: reprodução/Dimitrios Kambouris/Getty Images Embed)


Lizzo optou por um look preto e branco, semelhante ao de Halle Bailey, mas o que realmente se destacou foram suas unhas extremamente longas, deixando claro que o estilo curto não teve espaço nessa ocasião.

Lisa


Lisa no Met Gala 2025 (Foto: reprodução/John Shearer/Getty Images Embed)


Lisa Manoban, estrela da mais recente temporada de The White Lotus, fez sua entrada no Met Gala 2025 deslumbrante em um look Louis Vuitton. A atriz completou o visual com unhas vibrantes, adornadas com símbolos icônicos da grife, criando uma harmonia perfeita entre estilo e sofisticação. Seus detalhes de manicure chamaram a atenção, adicionando um toque único ao seu visual já impecável.

Maximalismo vira tendência com o estilo ‘loud luxury’

Depois do domínio do ‘quiet luxury‘ em 2023, que trouxe consigo uma elegância sutil e cores neutras, surge um novo destaque no universo da moda de 2025: o loud luxury. Na realidade, os primeiros indícios desse estilo já haviam surgido no ano anterior, com as micro tendências mob wife e indie sleaze. O maximalismo, então, retorna com força, substituindo a sobriedade e as linhas retas por cores vibrantes, estampas impactantes e texturas ousadas.


Look com estilo loud luxury (Foto: reprodução/Instagram/@ameliagray)


Loud luxury

O ‘loud luxury’ resgata elementos marcantes do estilo mob wife, como o animal print, e adiciona um toque de ousadia com acessórios metalizados, conferindo sofisticação e atitude. Ao mesmo tempo, abraça as influências nostálgicas do indie sleaze, trazendo à tona um visual que mistura o glamour dos anos 2000 com a exuberância contemporânea.

Este estilo se caracteriza pela fusão de peças impactantes e contrastantes, criando uma estética que celebra o maximalismo e a opulência, sem medo de exagerar. A combinação de elementos luxuosos e rebeldes resulta em uma expressão única de personalidade e extravagância.


Look com estilo loud luxury (Foto: reprodução/Instagram/@devonleecarlson)


Outros elementos

As bolsas de grife retornaram com força, acompanhadas pela logomania, que se tornou um verdadeiro símbolo da ostentação do luxo. Esse movimento de exibição de marcas e logos tem se destacado no cenário da moda atual, deixando claro que o luxo não precisa ser discreto para ser sofisticado.

Além das logos, o loud luxury também abraça outros elementos fundamentais para essa estética maximalista. Peças brilhantes, que capturam a luz e acrescentam um toque de glamour instantâneo, estampas ousadas que chamam atenção de imediato, e texturas marcantes, que criam um contraste visual forte, são essenciais para compor um look que realmente se destaque. Como as marcas são parte fundamental dessa estética, elas se tornam imediatamente reconhecíveis, criando um visual que é impossível de ignorar.

Para adotar essa tendência, o segredo está em explorar esses elementos ao montar o look, sem se prender unicamente às logos ou marcas em si. O loud luxury não se resume a exibir uma etiqueta, mas sim a criar um visual que exala confiança e personalidade. O verdadeiro poder dessa estética reside na autenticidade, permitindo que cada pessoa expresse sua individualidade por meio de escolhas de estilo audaciosas e únicas. Em vez de seguir padrões de simplicidade, o loud luxury celebra a liberdade de se destacar, de ser ousado, e de celebrar a moda como uma forma de arte e expressão pessoal.

“Alegria, ponto”: Marc Jacobs apresenta seu mundo dos exageros

O estilista Marc Jacobs pegou o universo da moda de surpresa, quando nesta segunda-feira (01), apresentou sua nova coleção de Inverno 2024, de uma maneira que só ele mesmo poderia apresentar.  

Na biblioteca Biblioteca Pública de Nova York, Marc comemorou através de uma coleção extremamente colorida e divertida, os seus 40 anos de carreira. O designer, que é notoriamente conhecido pela sua personalidade extravagante, comentou com a imprensa presente que está em um momento de sua vida que busca apenas “Alegria, ponto!”. Desse desejo veio o nome que batiza a coleção: Alegria, ponto final. 


Desfile de Marc Jacobs Inverno 2024, em NY (Foto: reprodução/Instagram/@marcjacobs)

Inspiração pop

Os looks apresentados reviveram o velho conceito de bonecas de papel dos anos 60. As modelos desfilaram peças com referências do mundo pop, como Marilyn Monroe e seu icônico vestido branco, que na recriação de Jacobs, ganhou formas mais exageradas e arquitetônicas. 

Outra referência da cultura pop, foi a personagem infantil do universo Disney, Minnie Mouse. O visual clássico de Minnie apareceu da mesma forma de reconstrução que o anterior de Marilyn, sua saia vermelha de bolinhas brancas ganhou nuances exagerados em seu corte.


Desfile de Marc Jacobs Inverno 2024, em NY (Foto: reprodução/Instagram/@marcjacobs)

Jacobs além das passarelas

O estilista cativa a admiração de muitos para além do seu talento criativo, Marc é extremamente leve e divertido em suas redes sociais.


Marc Jacobs exibindo suas unhas em seu Instagram (Foto: reprodução/Instagram/@marcjacobs)

Sua última fixação são unhas de gel, nas quais ele abusa da criação com cores, pedrarias e brilhos. Em seu Instagram, Jacobs mostra como situações do cotidiano, como ler um livro, podem ficar mais leves e belas com uma “simples” pintura em suas unhas. 

Sua nova obsessão em nails arts maximalistas é um reflexo da paixão de Jacobs pelo extremo, o que anda em conjunto com sua última coleção, que exibe sapatos de proporções aumentadas, trazendo uma lembrança distante das roupas de desenhos animados.

Semana de Moda de Paris: saiba quais são as tendências de street style

A semana de alta-costura é definitivamente um dos momentos mais aguardados do mundo da moda. Além de encantar o público com as criações deslumbrantes de diversos designers, ela também inspira com os looks que vêm à tona usados nas ruas de Paris.

Na temporada de outono 2024, as tendências de street style demonstram claramente como as ruas influenciam as coleções e vice-versa. Desde acessórios surrealistas até tecidos metalizados, as escolhas das fashionistas prometem inspirar nossas escolhas e guarda-roupa nos próximos meses.

Comprimento midi

Após um longo período de destaque das minissaias, chegou a hora da saia midi voltar a ganhar visibilidade entre as fashionistas. Compostas com sapatilhas, ela se torna ainda mais atrativa e elegante.


Street Style: comprimento midi (Foto: reprodução/fashionmagazine)

Blazer oversized

Com seu corte amplo e estruturado, o blazer oversized é uma peça versátil e essencial no guarda-roupa. Durante a semana de moda, ele é visto tanto como um vestido independente, quanto sobrepondo vestidos e saias, criando um contraste e mais camadas para o look.


Street style: blazer oversized (Foto: reprodução/fashionmagazine)

Metalizado

Os tecidos brocados elevam o metalizado a um outro nível nessa temporada, principalmente com o desfile da Dior. As peças apresentadas no desfile e vestidas pelas celebridades, que variavam de blusas vestidos longos e conjuntos sociais, foram dominadas por prata e dourado. Além de ser luxuoso, é moderno e atemporal. Os materiais, que incluíam paetês, glitters e seda, acrescentaram uma textura única que refletia a luz de forma espetacular.


Joey King para Balenciaga (Foto: reprodução/Instagram/@joeyking)

Peplum

Chanel, Armani Privé e Georges Hobeika revigoraram o clássico peplum. Essas renomadas marcas trouxeram de volta esse detalhe de maneira contemporânea, combinando tradição e novidade. O resultado disso são peças que exaltam a feminilidade com uma dose de romantismo e modernidade, preservando sua elegância.


Street Style: peplum (Foto: reprodução/Launchmetrics Spotlight/Yahoo)

Decote profundo

Os decotes profundos marcou as passarelas, reinventando o glamour de maneira dramática. Schiaparelli e Ashi Studio apresentaram cortes ousados, trazendo uma nova dimensão de sensualidade. Essas peças não apenas são ousadas, mas também são estruturadas para destacar a silhueta feminina de forma esplêndida.


Street style: decote profundo (Foto: reprodução/ Launchmetrics Spotlight/Yahoo)

Em resumo, a Semana de Moda de Paris não só define tendências para as próximas estações, mas também inspira muitas pessoas através do street style pelas avenidas parisienses.