Fotos inéditas revelam lago luxuosos da mansão de Neymar Jr

Imagens recém-divulgadas da mansão de Neymar Jr. em Mangaratiba, na Costa Verde do Rio de Janeiro, vêm despertando a curiosidade e o encantamento dos internautas. A divulgação ocorreu na última sexta-feira (12), quando a empresa responsável pela obra do lago artificial da propriedade publicou fotos inéditas nas redes sociais, revelando o visual exuberante do local

Lago paisagístico

O destaque vai para o lago ornamental de mil metros quadrados, com águas cristalinas e um projeto paisagístico que remete a resorts tropicais. O espaço foi planejado como área de lazer privativa, complementando outras estruturas da mansão, como campo de futebol, heliponto e áreas de convivência. As imagens chamam atenção pelo cuidado estético e pela integração entre natureza e arquitetura, em um ambiente que transmite exclusividade e sofisticação.

A obra, no entanto, não passou despercebida pelas autoridades ambientais. Em julho de 2023, o lago foi alvo de interdição por parte da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Mangaratiba, sob suspeita de crime ambiental. Segundo o órgão, a intervenção teria sido realizada sem as licenças necessárias, o que poderia acarretar danos à vegetação nativa e alterar o curso hídrico natural da região. Na ocasião, o jogador foi multado em R$ 16 milhões.

No entanto, o caso teve um desfecho diferente meses depois. Em abril de 2024, a Justiça do Rio de Janeiro suspendeu a multa e descartou a existência de irregularidades ambientais na construção. A decisão indicou que o lago já existia desde 2007, construído por um antigo proprietário do imóvel. A atuação recente de Neymar teria se limitado a uma reforma paisagística da estrutura já implantada.


Jogador Neymar Jr praticando esporte (Foto: reprodução/Instagram/@neymarjr)


Decisão judicial favorável

Com a controvérsia resolvida judicialmente, o foco agora se volta novamente para o impacto visual e arquitetônico da propriedade. As fotos recém-lançadas ampliam o imaginário em torno do estilo de vida do jogador e alimentam o interesse do público por construções de alto padrão em áreas de preservação natural, onde o luxo convive com os desafios da sustentabilidade.

A mansão em Mangaratiba, com seu lago revitalizado, reafirma a imagem de Neymar como uma das personalidades mais influentes e midiáticas do país, não apenas nos gramados, mas também fora deles.

Brasil participa de reunião do Tratado da Antártica para debater conservação de continente

O Brasil é um dos participantes da reunião do Tratado da Antártica. O encontro, que contará com a presença dos países signatários do acordo, servirá para debater propostas internacionais de proteção ambiental no continente. A reunião deste ano já acontece em Milão, na Itália e seu encerramento está previsto para o começo de julho.

Propostas de criação de novas Áreas Marinhas Protegidas (AMPs) estão em análise para serem discutidas na Comissão para Conservação dos Recursos Marinhos Vivos da Antártica (CCAMLR). No entanto, de acordo com especialistas, um pequeno grupo de países que são liderados pela Rússia e China têm impossibilitado de maneira sistemática a formação de um consenso na CCAMLR para que novas áreas protegidas sejam criadas na Antártica.

Clima do Brasil diretamente afetado

As mudanças climáticas que atingem os dois extremos do planeta afetam o Brasil de forma direta. A crise ambiental no Ártico e na Antártica é marcada pelo derretimento de geleiras, mudança nas correntes oceânicas e na circulação atmosférica. Estes fatores influenciam os padrões de chuva, períodos de seca e eventos extremos no Brasil, como as enchentes que aconteceram no Rio Grande do Sul e arrasaram o estado em maio do ano passado.


Geleira Thwaites, na Antártica, conhecida como “Geleira do Juízo Final” (Foto: reprodução/Wikimedia Commons/Nasa)

“A percepção pública acompanha o que a ciência já comprova: a crise climática antártica afeta diretamente o cotidiano dos brasileiros, da mudança nos padrões de chuvas às ameaças a atividades como o turismo de observação de baleias”, afirmou Ronaldo Christofoletti, professor da Unifesp e co-presidente do Grupo de Especialistas em Cultura Oceânica da UNESCO.

O inverso também pode acontecer. Fatores que interferem no clima no Brasil podem influenciar o continente antártico. O aumento das queimadas na Amazônia, por exemplo, podem soltar partículas que chegam na Antártica e escurecem o gelo da região, o que acelera o derretimento.


Reportagem da CNN explica como queimadas no Brasil agravam degelo na Antártica (Reprodução/Youtube/CNN Brasil)


Aumento do nível do mar

Em pesquisa recente, levantada pela Fundação Grupo Boticário, UNESCO, e pelo projeto Maré de Ciência e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), foi revelado que nove a cada dez brasileiros entendem o aumento do nível do mar enquanto uma ameaça real. A maioria também relaciona o aquecimento dos oceanos a catástrofes climáticas como secas e inundações, no entanto, apenas 7% dos entrevistados já participaram de alguma ação que contribua com a conservação marinha no último ano.

Rio Sena é liberado para banhos durante verão francês

A prefeitura de Paris anunciou nesta quarta-feira (14) a liberação de banhistas no Rio Sena. O projeto, iniciado desde os anos 90, ganhou reforços nas Olimpíadas de Paris 2024 sob os esforços da prefeita da capital francesa Anne Hidalgo, que protagonizou um dos primeiros mergulhos à torrente despoluída.

Assim a população poderá participar de atividades aquáticas a partir do dia 5 de Julho até o dia 31 de agosto. Tendo em vista que os banhos não serão permitidos em todos os trechos do afluxo e existem áreas previamente demarcadas.

Locais específicos

Segundo uma matéria publicada pelo site da Uol, serão três áreas gratuitas permitidas para uso público: o centro de Île Saint-Louis, o porto de Grenelle em frente a famosa Torre Eiffel e em Bercy.

O jornal O Globo, também esclareceu que a prefeitura da capital francesa realizará controles bacteriológicos cotidianamente para averiguar como as águas do rio europeu irão lidar com o fluxo de visitantes. No entanto, o banho poderá ser suspenso em casos de chuvas fortes que possam afetar diretamente na qualidade do recurso hídrico.


Anne Hidalgo mergulha no rio Sena em Outubro de 2024 (foto: reprodução/Instagram/@annehidalgo)

O público, acompanhado de perto por salva-vidas, também será alertado por um sistema de bandeiras muito semelhante ao das praias cariocas, onde elas indicarão por seu nível de cores (verde, amarelo e vermelho) as condições de segurança como o nível da correnteza, profundidade e níveis de poluição.

Retorno de um momento extraordinário

Em vista do levantamento de dados da prefeitura estrangeira divulgado pelo Uol, durante o outono do ano passado as águas apresentaram uma melhora em 75% das amostras e em dias de tempo seco, a melhora apareceu em 100% das análises.


Prefeita de Paris revela que mergulho no Sena foi momento extraordinário (foto: reprodução/Instagram/@annehidalgo)

Mas, em declarações divulgadas pelo O Globo, a prefeita Hidalgo esclareceu que seu primeiro mergulho no Sena foi um momento de fato extraordinário, porém, nadar nos jogos olímpicos de 2024 não foi sua única intenção. A primeira mulher a ser eleita para presidir a Câmara Municipal de Paris, revelou que tornar o rio próprio para banho novamente, antes de tudo significa responder um desafio de adaptação às mudanças climáticas e também a qualidade de vida francesa.

Assim, o custo da limpeza das águas foi em torno de um valor de 1,4 bilhão de euros, convertido para o real o preço se acumula em um pouco mais de 8 bilhões de reais. Por tanto, para que a corrente ficasse adequada para os moradores foi essencial um amplo esforço de saneamento e uma alta demanda de esforços das autoridades parisienses.

ChatGPT consome muita água para produzir respostas e imagens

A Inteligência Artificial tem sido um dos principais tópicos de discussões e pesquisas, tanto no mundo profissional, quanto no mundo pessoal. Diversas pessoas estão utilizando estas ferramentas para realizar diversas atividades. Este uso constante está causando um número elevado de litros de água, usados no resfriamento das máquinas necessárias para processarem e aprenderem. Isso gera debates sobre a sustentabilidade relacionados com o uso excessivo de recursos naturais.

O uso de água pela IA

Recentemente, surgiu uma moda na Internet, que tem feito vários usuários utilizarem o ChatGPT: transformar fotos em imagens com um estilo de animação semelhante às animações do Studio Ghibli, uma famosa produtora de filmes animados japoneses, que inclusive já chegaram até a ganhar prêmios do Oscar por algumas de suas produções. Essa trend tem causado muitos acessos e principalmente muitos comandos feitos ao ChatGPT. Esse grande número de acessos faz com que seja necessário mais processamento da ferramenta de IA, o que impacta diretamente no consumo de água.


Mulher segurando celular com foto transformada em estilo do Studio Ghibli (Foto: reprodução/MANAN VATSYAYANA/AFP/Getty Images Embed)


A água é utilizada por empresas de Inteligência Artificial, especialmente a OpenAI, para realizar o resfriamento dos aparelhos que estão ativos e trabalhando para aprimorar e ensinar ao ChatGPT, já que trabalham 24 horas por dia e consomem muita energia. Esse consumo de água acaba sendo muito alto, sendo utilizados cerca de 500ml a cada 20 a 50 perguntas. O consumo para a geração de imagens é ainda maior, pois para gerar uma imagem, o sistema processa um valor de comando equivalente a 20 perguntas. Essas informações vêm de uma pesquisa das universidades de Colorado Riverside e da Texas Arlington, que foi divulgada no final de março.

A Nina da Hora, especialista em IA, afirma que esse problema não é algo exclusivo da OpenAI, mas sim de qualquer empresa que oferece serviço de IA generativa. Ferramentas como Midjourney, DALL·E, entre outras, consomem vários recursos computacionais, a cada vez que uma requisição é feita, e isso impacta diretamente a quantidade de água utilizada para fazer o resfriamento.

No auge dessa nova tendência de geração de imagens, a OpenAI revelou que 1 milhão de usuários acessaram a plataforma em apenas uma hora, gerando 3 milhões de imagens em apenas um dia. É possível calcular, então que apenas nessa ocasião, o gasto de água já foi de aproximadamente 75 mil litros em um tempo de somente 60 minutos.

O impacto da água na IA

É estimado que até 2027, a demanda da IA, ao redor do mundo, cause entre 4,2 a 6,6 bilhões de metros cúbicos de captação de água. Isso equivale à retirada total de água de quatro a seis Dinamarcas o metade do Reino Unido.


Logo do ChatGPT em tela de celular (Foto: reprodução/Abdullah Guclu/Anadolu/Getty Images Embed)


Isso é preocupante, já que a escassez de água doce se tornou um dos desafios mais urgentes da atualidade. Para responder aos desafios hídricos globais, a IA pode e deve assumir responsabilidade social, dando o exemplo ao abordar sua própria pegada hídrica.”, dizem os cientistas responsáveis pela pesquisa.

O professor e especialista em IA, Adilson Batista, diz que análises mais profundas, sobre os impactos do uso de água para a IA, são limitadas pela falta de transparência das empresas. Há pouca divulgação sobre os dados e informações do consumo de água e energia, o que dificulta nas pesquisas e estudos sobre métodos sustentáveis, que causariam um impacto mais positivo no meio ambiente.

Medidas para consumo sustentável

As universidades dos EUA, que fizeram a pesquisa, ainda sugeriram métodos para reduzir o consumo de água como o desenvolvimento de sistemas de resfriamento mais eficientes, mover os data centers para lugares mais frios e a utilização de tecnologias alternativas que consigam reduzir a necessidade de água.


Aplicativo e site do ChatGPT, em telas de um celular e um laptop, respectivamente (Foto: reprodução/JUSTIN TALLIS/AFP/Getty Images Embed)


Também é uma alternativa, o agendamento estratégico de aprendizado da IA, para não sobrecarregar o sistema.

Incêndio da Ilha do Governador pode ser visto por toda região metropolitana

Um incêndio de grandes proporções atingiu uma fábrica de óleo na Ilha do Governador, na zona norte do Rio de Janeiro, neste sábado, dia 08 de fevereiro. O fogo teve início por volta das 12h30 e mobilizou diversas equipes do Corpo de Bombeiros, que seguem trabalhando no local para conter completamente as chamas. A operação deve se estender até o domingo, conforme informaram os bombeiros, apesar de o incêndio já estar parcialmente controlado.

A fábrica

A fábrica atingida pertence à empresa Moov e está localizada na rua Campo Ribeira. Segundo informações divulgadas pela própria empresa, o fogo não chegou a atingir os tanques de combustível, o que evitou uma tragédia ainda maior. No entanto, a intensa propagação das chamas e a fumaça densa preocupam moradores da região, que relatam dificuldades respiratórias devido à grande quantidade de fuligem no ar.

No primeiro momento, foram acionados três quarteis do Corpo de Bombeiros para conter o incêndio. No entanto, devido à complexidade da situação e ao risco de expansão do fogo, outras equipes foram chamadas, totalizando 65 profissionais e 15 corporações envolvidas na operação. Os bombeiros enfrentaram dificuldades para conter as chamas, principalmente devido à presença de material inflamável na fábrica, o que tornou o combate ao fogo mais desafiador.

Condição do ar

Incêndio na fábrica Moov (Foto: Reprodução/x/g1)

O Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea) também foi acionado para monitorar a qualidade do ar e avaliar os possíveis impactos ambientais do incêndio. A preocupação das autoridades se concentra principalmente na liberação de substâncias tóxicas na atmosfera e na contaminação do solo e da água com resíduos químicos provenientes da fábrica. Até o momento, não há registro de feridos, mas moradores da região foram aconselhados a evitar exposição prolongada à fumaça. Equipes médicas estão em alerta para atender possíveis casos de intoxicação respiratória. Especialistas alertam que a inalação de fumaça pode causar irritação nos olhos, tosse, falta de ar e outros problemas de saúde, especialmente para pessoas com doenças respiratórias preexistentes.

As causas do incêndio ainda não foram determinadas, e uma investigação será conduzida para apurar o que levou ao incidente. Autoridades locais afirmam que será feita uma análise rigorosa para identificar eventuais falhas de segurança na fábrica e evitar novos episódios semelhantes no futuro. Enquanto isso, o Corpo de Bombeiros segue no local, garantindo que o fogo seja completamente extinto e que os riscos sejam minimizados para a população.

Honda e Nissan iniciam negociações para fusão e unem forças na competição global de veículos elétricos

A Honda e a Nissan iniciaram discussões para uma possível fusão, com o objetivo de unir seus recursos e fortalecer sua competitividade frente aos principais fabricantes de veículos elétricos globais, conforme divulgado pelo jornal japonês Nikkei nesta terça-feira (17).

As montadoras estão avaliando a criação de uma holding única e devem formalizar a decisão em breve, com a assinatura de um memorando de entendimento, que dará origem à nova entidade resultante da fusão, segundo o veículo.


Divulgação de carro elétrico Honda Pure em Xangai (Foto: reprodução/
NurPhoto/Getty Images Embed)


A importância da fusão no mercado atual

A fusão entre a Honda e a Nissan tem grande importância no mercado automobilístico, especialmente no setor de veículos elétricos. A fusão permitirá que as duas montadoras formem uma aliança estratégica para competir de forma mais eficaz com os maiores do mercado de veículos elétricos. Ao operar sob uma única entidade, a Honda e a Nissan podem ampliar sua escala de produção, o que pode resultar em economias de escala. Isso torna os veículos elétricos mais acessíveis para um público mais amplo e fortalece a competitividade da nova fusão, principalmente em mercados emergentes e em desenvolvimento.

Principais impactos ambientais

A transição para a eletrificação do transporte reduz a dependência de combustíveis fósseis e ajuda a mitigar os impactos das mudanças climáticas. Os veículos elétricos são conhecidos por suas menores emissões de carbono, especialmente quando utilizados em regiões com uma matriz energética limpa, contribuindo diretamente para a redução das emissões de CO2 no setor de transporte, que é um dos maiores emissores de gases de efeito estufa globalmente.

A criação de uma holding única pode resultar em economias de escala que tornam a produção de veículos elétricos mais eficiente e menos dispendiosa. Isso pode incentivar uma maior adoção de carros elétricos, contribuindo para uma diminuição geral da emissão de gases poluentes, como o CO2 e os óxidos de nitrogênio, comuns em veículos movidos a gasolina e diesel.

Debate no G20 ressalta inclusão periférica em soluções climáticas urbanas

Avanço de Soluções de Justiça Climática em Território Urbano” (em tradução direta do inglês), que promoveu discussões sobre sustentabilidade e justiça climática, a vereadora carioca Tainá de Paula destacou a importância de incluir pessoas da periferia nas decisões sobre mudanças climáticas. Segundo ela, há uma ausência alarmante dessas vozes nos debates sobre soluções que impactam diretamente suas comunidades.

Diversos temas abordados

Entre os temas abordados, estiveram as recomendações de mudanças dos combustíveis fósseis para renováveis, a troca de ideias entre o G20 e o F20 (conferência realizada nas favelas cariocas), que defendem medidas sustentáveis que beneficiem a todos, em vez de a um grupo menor. Sendo que, entre as soluções destacadas, estão as que incluem investimentos principalmente em infraestrutura verde, transição energética e ações voltadas para o combate ao racismo ambiental, uma prática estrutural que expõe populações negras e periféricas a maiores riscos ambientais.

Tainá também mencionou a relevância da COP30, que será realizada no Brasil no próximo ano, como um marco para colocar o país na liderança global no combate às mudanças climáticas. Ela apontou que o Brasil, ao sair do mapa da fome, precisa equilibrar a produção de alimentos com a preservação ambiental. “Precisamos de um balanço entre alimentar nossa população e manter a floresta em pé”, afirmou.


Lideranças falam sobre soluções para clima global (Foto: arquivo pessoal/Rafael Almeda)

A prefeita da capital da Macedônia do Norte compartilhou uma experiência inspiradora, envolvendo pessoas das áreas mais pobres em lideranças locais e soluções climáticas. Ela destacou iniciativas para reduzir o desperdício de água, melhorar o saneamento básico em comunidades marginalizadas e criar empregos que gerem impacto direto na qualidade de vida e no sentimento de pertencimento dessas populações.

Sul Global

Outro ponto central foi a discussão sobre o papel do Sul Global em reverter os efeitos de séculos de colonização, que perpetuam desigualdades ambientais. O evento enfatizou a necessidade de promover uma “contracolonialidade”, que devolva o protagonismo às populações historicamente prejudicadas.

A inclusão de soluções locais para problemas globais, como o aumento das temperaturas em favelas, foi destacada como crucial. Representantes discutiram estratégias para negociar coletivamente e construir um futuro em que o desenvolvimento sustentável seja possível para todos. A palestra foi encerrada com um discurso sobre a construção de um futuro mais sustentável.

Robô brasileiro substitui brigadistas e revoluciona combate a incêndios florestais

A Ambipar apresentou o STW Response, um robô inovador no combate a incêndios florestais no Brasil, com a capacidade de substituir até 10 brigadistas em operações de risco extremo. O equipamento, que suporta temperaturas de até 600°C, oferece uma autonomia de 10 horas e pode ser operado remotamente, trazendo maior segurança e eficiência no enfrentamento das queimadas. A tecnologia foi revelada em um evento de óleo e gás no Rio de Janeiro e já está pronta para ser implementada em situações emergenciais.

Inovando no combate a incêndios

O robô é uma resposta tecnológica ao aumento dos incêndios florestais no Brasil. A Ambipar, empresa responsável por seu desenvolvimento, investiu em recursos que garantem a segurança e eficiência durante operações de risco.

Segundo Fernanda Morelli, diretora-executiva da Ambipar Robotics, o equipamento não só alivia a carga física dos brigadistas, como também minimiza os riscos associados ao combate direto às chamas. “Ele substitui 10 homens na mangueira, fazendo um trabalho pesado e perigoso”, explicou Morelli.

Além disso, a capacidade de operar em condições extremas, suportando até 600°C por 15 minutos, permite que o robô atue em áreas inóspitas e perigosas, onde a presença humana seria inviável. Sua esteira de locomoção, feita de alumínio e bronze, foi feita para evitar a produção de faíscas, um recurso essencial em locais com risco de vazamento de combustível, garantindo que o combate ao fogo seja mais seguro e eficiente.


O Serviço de brigada de Incêndios da AMBIPAR (Vídeo: Reprodução/Youtube/Ambipar)

Segurança e tecnologia

Equipado com sete câmeras, incluindo opções térmicas e noturnas, o STW Response oferece monitoramento preciso das áreas atingidas por incêndios. Operado remotamente a até 300 metros de distância, o robô proporciona maior controle e segurança durante emergências. Segundo a Ambipar, o equipamento já está pronto para entrar em ação em todo o país.

Segundo dados fornecidos pela Ambipar, o robô conta com uma autonomia de até 10 horas de operação contínua, garantindo longos períodos de combate sem interrupção. Durante sua apresentação no maior evento de óleo e gás da América Latina, realizado entre 23 a 26 de setembro, o equipamento chamou a atenção dos participantes e especialistas do setor pela inovação e seu potencial de mudar a forma como incêndios são enfrentados.

Com um índice de aprovação de 94% entre os especialistas que acompanharam a demonstração, o STW Response já está pronto para ser implementado em campo e promete ser uma ferramenta valiosa na proteção ambiental e na preservação de vidas.

Isabelle Nogueira faz discurso durante Semana do Clima em Nova York

Durante a semana do clima, que acontece na cidade de Nova York, nos Estados Unidos, para tratar assuntos relacionados ao meio ambiente, clima e aquecimento global, contou nesta edição com a participação da ex-BBB Isabelle Nogueira. A cunhã-poranga do Boi Garantido.

Isabelle foi a terceira colocada da edição 24 do Big Brother Brasil e ficou conhecida por sua forte ligação com seu estado e sua cultura cheia de riquezas e detalhes, além de estar sempre envolvida pela defesa e preservação das tradições culturais da Amazônia. 

O discurso

Em sua passagem pelo evento a sister ressaltou a importância da sua cultura e a necessidade de entender que a Amazônia não é só entretenimento. A finalista do reality fez um discurso enfatizando a preservação da Floresta Amazônica e ainda reafirmou seu valor para a sociedade.


Isabelle Nogueira em Nova York (Foto: reprodução/Instagram/@isabelle.nogueira)


Reverberar nossas vozes, através do nosso artesanato, através das nossas indumentárias, dos nossos cantos, dos nossos movimentos corporais, que são nossas danças, é muito necessário, pois nós mantemos famílias que se sustentam através dessa tradição e também mantemos a floresta de pé. Porque mais uma vez eu posso falar para vocês, a Amazônia é alimento, cura e entretenimento para nós amazonenses”.

Relacionamento

Antes de embarcar para o compromisso em Nova York, Isabelle esteve Rock in Rio e falou sobre sua agenda lotada e como isso interfere no seu relacionamento com o também ex-colega de confinamento, Matteus Amaral com quem vive um relacionamento à distância, afirmando que algo “ralado”, mas garantiu que eles fazem valer a pena e vão levando como podem pra fazer dar certo.

Influência e inspiração

A dançarina comentou em recente entrevista  à Quem, sobre a notoriedade e a influência conquistadas, após participar do BBB 24, enfatizou também a importância que essa visibilidade trouxe para o crescimento do interesse público nos costumes, nas tradições e na cultura amazonense.

Em sua perspectiva, o Brasil abraçou essa causa, revelando que nunca na história se vendeu tanto artesanato indígena como neste ano. Contou também que ao conversar com artesãs, elas agradecem por ela usar itens como os brincos durante a edição do programa, finalizou dizendo que tudo isso reverberou fora da telinha e viralizou, aumentando a renda local. 

Horário de verão pode voltar para reduzir consumo de energia no Brasil

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) recomendou o retorno do horário de verão ainda este ano para reduzir o consumo de energia no horário de pico, em meio à maior crise hídrica dos últimos 94 anos. A medida, que visa aliviar a pressão sobre os reservatórios das hidrelétricas, agora depende da decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Retorno do horário de verão como solução energética

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) sugeriu o retorno do horário de verão para ajudar a conter o consumo de energia em 2023, que está em patamares recordes. A medida, interrompida em 2019, voltaria em meio à maior crise hídrica do Brasil em quase um século, com o objetivo de reduzir o consumo durante o horário de pico (entre 17h e 20h) e aliviar a pressão sobre os reservatórios das hidrelétricas.

O analista de Clima e Meio Ambiente da CNN, Pedro Côrtes, destacou que o consumo de energia em agosto de 2023 foi superior ao dos últimos anos, ultrapassando até os níveis da crise hídrica de 2020-2021. Ele explicou como o adiantamento do relógio em uma hora atrasa o uso de iluminação artificial, diminuindo a demanda no horário de maior consumo, o que também reduz a necessidade de acionar usinas termelétricas, responsáveis por gerar energia mais cara.


Comitê do setor elétrico quer reduzir a crise energética (Foto: reprodução/Nitat Termmee/Getty Images Embed


Desafios para a implementação

Caso aprovada, a volta do horário de verão poderia ocorrer nos próximos 30 a 60 dias, mas enfrenta desafios. Segundo Côrtes, o calendário eleitoral pode atrapalhar a adoção da medida antes do segundo turno das eleições municipais, em outubro. Além disso, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, pediu cautela, indicando que pretende avaliar os impactos da decisão para os próximos anos.

O retorno definitivo da medida está agora nas mãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que decidirá se o horário de verão será reinstaurado. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também sugeriu que a implementação seja feita apenas após as eleições, para evitar confusões nos horários de votação.