Lewis Hamilton revela que pensou deixar a Mercedes depois do GP de São Paulo

O final da temporada de Fórmula 1 está chegando, restando somente três corridas, e a parceria entre Mercedes e Lewis Hamilton tem os dias contados. Porém, se dependesse do heptacampeão, ele não voltaria a pilotar pela equipe, devido à falta de competitividade da equipe. Na entrevista do GP de Las Vegas, que acontece neste final de semana, o britânico admitiu que pensou em deixar a Mercedes após o desempenho mostrado no GP de São Paulo.

Mercedes no GP de São Paulo

Na corrida do Brasil, que aconteceu no início de novembro, Hamilton ficou em 10º lugar na corrida principal, e não chegou a pontuar durante o sprint. O único momento de destaque que o britânico teve em Interlagos foi pilotando a McLaren MP4/5B de Ayrton Senna, como o próprio Lewis afirmou. Devido a esse motivo, Lewis não escondeu a decepção com a má fase e revelou que pensou em não fazer as últimas provas da temporada pela Mercedes.

O britânico afirmou: “no momento, foi assim que me senti, eu realmente não queria voltar depois daquele fim de semana. No calor do momento, claro, eu preferia estar na praia, relaxando. Mas estou aqui, eu amo esse trabalho e vou dar o meu melhor. Mas acho que é natural. É frustrante ter uma temporada como essa, e estou certo que não terei novamente, ou pelo menos vou trabalhar para não ter novamente”.


Lewis Hamilton com a McLaren do Senna (Foto: reprodução/Instagram/@lewishamilton)

Próxima temporada do britânico

No início do ano, Lewis Hamilton pegou todos de surpresa e anunciou que iria sair da Mercedes no final do ano, e que iria defender a Ferrari a partir de 2025. O britânico estava na equipe alemã desde 2013, além dos 12 anos de parceria, ele conquistou seis dos seus sete títulos mundiais, 84 vitórias.

Mesmo tendo encerrado um jejum de quase três anos sem vencer, e ter vencido nas corridas da Inglaterra e da Bélgica, o britânico não sobe no pódio desde este último. Porém, mesmo com o resultado ruim que teve no Brasil, Lewis afirmou que teve tempo para absorver a decepção e voltar o foco para a disputa do GP de Las Vegas, que acontece neste final de semana.

Normalmente, no momento, eu não me senti bem com aquela última corrida (GP de São Paulo). Mas tive uma ótima semana passada com muitos projetos incríveis em que estou trabalhando, incluindo o filem da F1. Isso é o que torna essas coisas importantes para poder se recuperar de finais de semana como o do Brasil”.

Neste final de semana, a categoria chega as ruas de Las Vegas para a disputa da 22ª etapa da temporada de 2024, que pode ter um campeão consagrado, Max Verstappen.  

Tommy Hilfiger e Mercedes se unem em collab com Clarence Ruth 

Colaboração, o movimento da vez. A articulação é a estratégia mais contemporânea e inteligente para o cenário do mercado atual. Para seguir nesse projeto, a clássica do estilo americano Tommy Hilfiger se uniu a Mercedes AMG-Petronas F1 e com o designer nova-iorquino Clarence Ruth para criação de uma coleção-cápsula de edição limitada.


Coleção-cápsula une Tommy Hilfiger, Mercedes AMG-Petronas F1 e Clarence Ruth (Foto: reprodução/Tommy Hilfiger)

A direção criativa ficou a cargo de Ruth, que usufruiu de seu talento para combinar a tradicional estética Hilfiger com a inovação presente no DNA da Mercedes. O resultado foi uma coleção de lifestyle inspirada no automobilismo moldada para o futuro. A primeira apresentação ficou encarregada pelos pilotos Lewis Hamilton e George Russell, que desfilaram algumas das 10 peças produzidas no Grande Prêmio de Barcelona, durante o fim de semana de 21 de junho de 2023. 

Um pouco mais sobre Clarence Ruth

Uma força da natureza”, foi como o próprio Tommy Hilfiger descreveu o estilista para o qual entregou a tarefa desta colaboração. Nascido e criado em Nova York, Clarence Ruth é um autor, artista e designer que teve seu congraçamento no alto escalão do mundo da moda como diretor criativo quando trabalhou junto de Hilfiger, em 2022, no projeto Tommy Hilfiger New Legacy Challenge – iniciativa promovida pela etiqueta para impulsionar a carreira de novas talentos na indústria. A escolha de apadrinhamento beirou o óbvio, já que o renomado nome da moda americana inúmeras vezes elogiou e aclamou publicamente Ruth.


Clarence Ruth usando peças de sua coleção-cápsula em colaboração com Tommy Hilfiger e Mercedes AMG-Petronas F1 (Foto: reprodução/Tommy Hilfiger)

Inspirado pela linha tênue entre moda e automobilismo, Ruth declarou o desafio que o foi posto para sair de sua zona de conforto criativa: “Normalmente, eu crio peças sob medida, então, com o esporte sendo a base desta coleção, precisei pensar um pouco mais fora da caixa. Foi uma jornada incrível colaborar com as equipes”. A colaboração vem com o intuito de honrar a tradição de um legado passado, tanto na moda quanto no automobilismo, e representar clássicos atuais com inspirações no futuro.

A coleção

A linha composta por 10 variações de peças, cria um diálogo repleto de tradição voltada para o futuro. Com a predominância das cores branco, azul e vermelho – marcas históricas da Hilfiger – com alguns toques de verde-água, incorporados da Mercedes, o catálogo varia desde jaqueta varsity, calças chino bordadas e camisetas de futebol com os números de corrida dos pilotos da equipe britânica.


Coleção-cápsula une Tommy Hilfiger, Mercedes AMG-Petronas F1 e Clarence Ruth (Foto: reprodução/Tommy Hilfiger)

O destaque fica nas camisetas, sendo uma adornada por etiquetas de segurança, que remetem ao painel de controle de um carro de Fórmula 1. Enquanto isso, uma camiseta com corte semelhante às usadas no hóquei no gelo, adicionam mais um toque a união moda e esporte. Todas as peças também incluem os três logos: Tommy Hilfiger, Mercedes AMG-Petronas F1 e Cotte D’Armes, a etiqueta própria de Clarence Ruth.


Coleção-cápsula une Tommy Hilfiger, Mercedes AMG-Petronas F1 e Clarence Ruth (Foto: reprodução/Tommy Hilfiger)

A campanha foi fotografada Micaiah Carter e incluiu uma série documental, que aborda temas de risco e inovação, com Hamilton, Russell e Ruth, denominada “What It Takes“.


Coleção-cápsula une Tommy Hilfiger, Mercedes AMG-Petronas F1 e Clarence Ruth (Foto: reprodução/Tommy Hilfiger)

A coleção Tommy X Mercedes-AMG F1™ X Clarence Ruth já está disponível na loja selecionada da Tommy Hilfiger no JK Iguatemi, em São Paulo, e também online, pelo site oficial da marca.

Hamilton mantém otimismo e espera atualização da Mercedes no GP dos EUA

Lewis Hamilton, heptacampeão da Fórmula 1, está ansioso para o Grande Prêmio dos Estados Unidos, onde espera que a Mercedes apresente finalmente a atualização tão aguardada para o carro. Após uma série de resultados abaixo do esperado no retorno das férias de verão, o britânico, no entanto, nega que a equipe tenha estagnado. Para ele, a evolução das rivais, como Ferrari e McLaren, é a principal razão para a queda de desempenho da Mercedes nas últimas corridas.

No primeiro semestre, a Mercedes chegou ao pódio em várias ocasiões, com destaque para as vitórias em corridas importantes, como o GP da Áustria, Inglaterra e Bélgica. Contudo, após as férias, a equipe só conseguiu um pódio, com George Russell no Azerbaijão, em uma prova marcada por acidentes entre rivais. Hamilton, por sua vez, teve como melhor resultado o quinto lugar na Itália.

Apesar disso, o piloto se mantém otimista e espera que o novo pacote de atualizações, programado para estrear no GP dos EUA, traga a Mercedes de volta à disputa. “Não acho que o carro tenha piorado, apenas os outros evoluíram mais rápido. Estamos aguardando nossas atualizações e, se tudo correr bem, poderemos competir em pé de igualdade novamente”, afirmou o britânico.


Lewis Hamilton está otimista sobre o futuro (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Mark Thompson)


Evolução das rivais e expectativas para Austin

Hamilton foi categórico ao ressaltar o ritmo de desenvolvimento das rivais, em especial a McLaren, que lidera o Mundial de Construtores em 2024. Segundo o piloto, a McLaren está se consolidando como a principal força do campeonato, algo que fica claro pelas inovações no carro, como a impressionante asa traseira.

“Se olharmos para o progresso da McLaren, especialmente com sua asa traseira, podemos ver que eles estão se movendo muito rápido. Precisamos de algo semelhante para nos mantermos competitivos”, disse Hamilton, que destacou o esforço da Mercedes em trazer atualizações capazes de alterar esse cenário.

Com cinco vitórias no Circuito das Américas, Hamilton espera manter seu bom histórico na pista texana, onde não termina fora do pódio desde 2013, exceto em 2023, quando foi desclassificado por uma irregularidade técnica. A etapa de Austin, que marca o início da perna americana da temporada, é vista com otimismo pelo britânico, que acredita na capacidade da Mercedes de entregar um carro mais competitivo para a final do campeonato.

Atualizações e futuro da Mercedes na temporada

Com o GP dos EUA se aproximando, a Mercedes sabe que as atualizações no carro são cruciais para tentar acompanhar a evolução das outras equipes. Hamilton, que terá um motor novo em Austin, afirmou estar esperançoso que as melhorias no carro terão um impacto positivo. “A equipe tem trabalhado muito nas atualizações. Algumas funcionaram no passado, outras não, mas estou rezando para que essas realmente façam a diferença”, disse o piloto, confiante em mais um bom desempenho no circuito.

O retorno da Fórmula 1 está marcado para o fim de semana de 18 a 20 de outubro, com a expectativa de que Hamilton e a Mercedes consigam aproveitar a experiência e as atualizações para se reerguerem na temporada de 2024.

Lewis Hamilton revela como falou para Toto Wolf que iria para a Ferrari

Antes da temporada de 2024 começar, a Fórmula 1 recebeu a notícia de que Lewis Hamilton iria sair da Mercedes e ir para a Ferrari a partir do ano que vem. Agora, o heptacampeão revelou como foi contar acerca da mudança para Toto Wolf, chefe de equipe, um nome bem importante na trajetória do britânico na equipe. Na Mercedes, Lewis ficou 12 anos que rendeu seis títulos de pilotos e oito de construtores.

Como Hamilton contou para o Toto

O britânico falou: “foi realmente assustador contar ao meu chefe”. Toto chegou para liderar a Mercedes, no mesmo ano em que Hamilton juntou-se ao time, em 2013, e desde a chegada dos dois, eles construíram uma relação de muita confiança.


Foto: Lewis Hamilton pela Mercedes (reprodução/Instagram/@lewishamilton)

Porém, as últimas negociações para a renovação de contrato entre Lewis e a equipe passaram a ser cada vez mais demoradas e os rumores de uma possível transferência para a equipe de Maranello começaram a se espalhar e ganhar bastante força.

O heptacampeão comunicou a sua decisão para Toto Wolf durante um café da manhã conjunto, onde revelou o que sentiu ao fechar o contrato com a Ferrari.

Desde o momento em que assinei o contrato, tive uma enxurrada de emoções”, revelou o britânico.

Lewis Hamilton irá vestir o tão conhecido macacão vermelho da Ferrari pela primeira vez de forma oficial, no GP da Austrália de 2025, e ele já vai ter completado 40 anos de idade e não escondeu que vestir o macacão da equipe italiana vai ser uma realização de um sonho de sua infância.

O britânico revelou: “eu costumava assistir Michael Shumacher quando criança e todo piloto olhava para aquele carro e pensava: ‘Como seria sentar no cockpit vermelho?’”.

Substituto do Hamilton

Toto Wolf ainda demorou vários meses depois da decisão do britânico para anunciar quem seria o o substituto. No GP da Itália, a Mercedes anunciou que Andrea Kimi Antonelli irá substituir o heptacampeão.

Toto Wolf defende Max Verstappen sobre os palavrões na Fórmula 1

Neste último final de semana aconteceu o GP de Singapura, onde Max Verstappen foi punido pela Federação Internacional do Automobilismo (FIA) com a prestação de serviço comunitário por ter usado um palavrão para definir o seu carro. Pilotos como Lando Norris e Lewis Hamilton se manifestaram a favor do holandês, e agora Toto Wolf, chefe de equipe da Mercedes, se posicionou acerca do assunto.

Fala do chefe de equipe da Mercedes

Toto Wolf admitiu que o uso excessivo de palavrões pelos pilotos no rádio pode ser prejudicial para a imagem da Fórmula 1, e ainda falou que a categoria precisa de momentos reais, mencionando à honestidade do piloto em momentos de pressão.

O chefe da Mercedes falou: “Acho que há um argumento de xingamentos e grosserias no rádio não são coisas que deveriam acontecer. Se for muito ruim, acaba sendo desrespeitoso com quem está do outro lado da linha. Mas eu não necessariamente baniria essas palavras”.

O austríaco ainda falou mais e revelou que o esporte não pode correr o risco de perder sua paixão e sua personalidade. “Queremos ter emoções. Queremos esses momentos brutos. Entendemos que os pilotos vão ao extremo, mas se pudermos diminuir um pouco a intensidade, acho que seria bom”.

Protesto de Max Verstappen


Max Verstappen no GP de Singapura (reprodução/Instagram/@maxverstappen1)


Como forma de protesto pela punição que recebeu, o holandês deu respostas monossilábicas durante as entrevistas oficiais da Fórmula 1 em Singapura, e ainda organizou uma coletiva própria e cogitou deixar a Fórmula 1 pelo cansaço com “coisas bobas”.

Verstappen revelou: “Não sei o quanto eles levarão a sério esse tipo de coisa. Mas para mim, em um determinado momento, basta. E veremos. Não há problema porque a Fórmula 1 continuará sem mim, e também não é um problema para mim”.

Toda essa polêmica começou quando o presidente da FIA, Mohammed ben Sulayem, criticou o uso excessivo de palavrões dos pilotos, especialmente nas comunicações pelo rádio. Ele chegou a fazer uma comparação com os rappers, que foi prontamente rebatida por Lewis Hamilton.

Lewis Hamilton minimiza ausência de Adrian Newey na Ferrari em 2025

Lewis Hamilton esperava ter a oportunidade de trabalhar com Adrian Newey quando desembarcasse em Maranello para pilotar a Ferrari, a partir da temporada de 2025 da Fórmula 1, isto não irá acontecer, uma vez que o Newey optou pela Aston Martin. Mesmo tento admitido que desejava trabalhar com o projetista, o heptacampeão reforçou a ideia do coletivo e afirmou que fica mais animado em saber que existe um “grupo de pessoas apaixonadas” na equipe italiana.

Futuro de Newey decidido

No início de maio, Adrian Newey anunciou a saída da Red Bull, e isso despertou o interesse de muitas equipes do grid. A Ferrari havia disparada como favorita, porém, o engenheiro ficou encantado com o projeto e com as instalações do time de Lawrence Stroll, e por isso, decidiu acertar com a Aston Martin e se juntar a Enrico Cardile, Andy Cowell, Dan Fallows, Bob Bell entre outros.

Hamilton sobre Adrian

O piloto da Mercedes foi questionado acerca da decisão de Newey: “acho que qualquer um quer trabalhar com Adrian. Teria sido bom, mas é apenas um indivíduo. O que mais me deixa entusiasmado é o fato de trabalhar com toda uma equipe de pessoas apaixonadas que não ganham um campeonato há muito tempo. É ótimo me juntar a eles e tentar fazer essa jornada juntos”.



Deixado o futuro na Ferrari de lado, Hamilton falou sobre o histórico das últimas corridas da Mercedes e o que espera para o GP de Baku: “viemos de dois resultados nada excepcionais nas últimas corridas. Estamos trabalhando muito para ainda ter um bom carro e acho que estamos tentando otimizá-lo”.

Lewis Hamilton finalizou: “nunca fizemos um trabalho espetacular aqui no Azerbaijão, mas acho que estamos fazendo as perguntas certas. Tentaremos maximizar os treinos livres e esperamos ter um fim de semana melhor que os dois último. Analisaremos algumas das alterações que foram feitas nesses dois finais de semana, e também no que diz respeito às atualizações, para tentar entender qual é o caminho certo”.

A Fórmula 1 volta às pistas no final de semana dos dias 13 e 15 de setembro para o GP do Azerbaijão, em Baku.

Kimi Antonelli escolhe número usado por “Senna” para estrear na Fórmula 1 pela Mercedes

Neste final de semana, o GP da Itália conta com duas estreias na Fórmula 1. Uma delas é a de Franco Colapinto, que foi efetivado como titular da Williams depois da demissão de Logan Sargeant, porém, a outra estreia vem sendo aguardada há alguns meses. Kimi Antonelli irá representar a Mercedes pela primeira vez em um treino livre, o primeiro dos três em Monza.

Número escolhido por Antonelli

O italiano definiu que irá usar o número 12 para marcar o carro da Mercedes. O jovem vive na expectativa de ser confirmado como substituto de Lewis Hamilton de maneira oficial da Mercedes a partir da próxima temporada, e este número é bastante conhecido pelo público brasileiro.

O número 12 já foi utilizada em corridas oficiais por 151 pilotos na história da Fórmula 1 desde 1950. Porém, quem mais vezes largou para uma prova com este número, foi o tricampeão mundial Ayrton Senna, que utilizou o número em 64 corridas durante os anos de 1985 e 1988.



Usando o número 12, Senna passou três anos de Lotus e o primeiro de McLaren, justamente quando conquistou o título de 1988. Com isso, deixou de usar o número em favor do #1. Quando o brasileiro saiu do posto de campeão vigente e perdeu o direito ao #1, a categoria já tinha mudado as regras e estabelecido, que a numeração seria diretamente ligada à classificação do ano anterior.

Pilotos que usaram o #12

Outros brasileiros que usaram o número depois de Senna, seja por obrigação por conta das regras ou escolha própria foram: Pedro Paulo Diniz, em 16 corridas em 1999; Felipe Massa por 37 provas entre 2004 e 2005; bem como Felipe Nasr, em 40 corridas nos anos de 2015 e 2016.

Apesar de 151 pilotos já terem usado o número 12 na história, apensa 30 correram mais de 30 provas. Dentre estes 30, estão os campeões mundiais como Nigel Mansell (59 GPs), Niki Lauda (30), Jenson Button (18), Graham Hill (17) e Jack Brabham (6).

Lewis Hamilton fala sobre aposentadoria e sobre uma possível pausa

Para um futuro imediato, Lewis Hamilton não está focado em se aposentar da Fórmula 1, uma vez que na próxima temporada será o novo piloto da Ferrari. Porém, o britânico já afirmou em quanto tempo ainda pode render na F1 e ainda confessou que já tem em mente uma ideia de quando parar. Além disso, o heptacampeão assumiu que gostaria de ter uma “pausa de verdade” em breve.

Hamilton na Fórmula 1

Com 39 anos, o britânico está na última temporada com a Mercedes, equipe onde conquistou seis títulos. Depois de dois anos com rendimentos ruins, Hamilton está vivendo um momento bom em 2024, ele já somou duas vitórias nas últimas três corridas e está a sexta posição do campeonato com 150 pontos.

Com isso, existe uma grande expectativa de que o heptacampeão chegue com grandes ambições à Ferrari no ano que vem. Mesmo assim, ele afirmou em uma entrevista à revisa Esquire, que pensa sobre quanto tempo mais ele vai continuar na categoria.

Lewis analisou: “há dias em que penso sobre quanto tempo mais posso durar. Tem dias que adoraria uma pausa de verdade, porque não se tem uma grande folga na temporada como em outros esportes. Você só termina no final de dezembro e então começa a treinar novamente em janeiro. Então, não tem muito tempo de inatividade. Em fevereiro, começa a trabalhar a todo vapor até dezembro”.



Aposentadoria do heptacampeão

Hamilton segue confiante de que irá se aposentar no momento certo e trabalha para garantir que não irá tomar uma decisão precoce.

Será que não estarei mais apaixonado por isso? Esse é um momento que espero que nunca aconteça. Saberei quando terei de parar. Quero ter a certeza de aproveitar ao máximo enquanto posso e desfrutar plenamente deste esporte que pratique durante toda a vida”.

Mas, o britânico reconhece que não basta somente querer seguir na Fórmula 1 para continuar a carreira. Hamilton destacou que é mais difícil lidar com os treinamentos aos 39 anos de idade do que quando tinha 20 e ainda reconheceu que existe mais responsabilidade hoje do que comparado com o início da carreira.

O heptacampeão comentou: “a questão é o quanto quer treinar. Aos 22 anos é muito fácil malhar e ficar em forma. Não há recuperação e você não tem mais nada para fazer, não há outros estresses ou responsabilidades reais, exceto aquela que tem de fazer e matar. Agora, a questão é: como pode ficar em forma, ser capaz de fazer todas as coisas que está fazendo e ainda competir com aqueles jovens na faixa dos 20 anos?”.

Depois do recesso de verão, a Fórmula 1 está de volta neste fim de semana, entre os dias 23 e 25 de agosto, para o GP dos Países Baixos, em Zandvoort.

Leclerc celebra entrada de Lewis Hamilton na Ferrari

Restam apenas seis meses para Lewis Hamilton concluir seu contrato com a Mercedes e se transferir para a Ferrari. Na equipe italiana, o piloto britânico contará com Charles Leclerc como seu companheiro. O monegasco faz parte da escuderia desde 2019.

Além do seu desejo de ver a Ferrari se solidificando como uma das principais forças da Fórmula 1, o piloto também enxerga essa nova parceria como uma valiosa chance de aprendizado.

Campeão do GP de Mônaco de 2024, Leclerc ocupa a terceira posição na temporada atual da Fórmula 1. Charles tem 27 pontos a mais do que Lewis Hamilton, que será seu futuro companheiro de equipe.

Posicionamento de Charles Leclerc

Quando você tem um heptacampeão mundial entrando na equipe é sempre uma boa notícia, muito interessante e muito motivadora. É interessante porque poderei aprender com um dos melhores pilotos de toda a história da F1, e é muito motivador porque estou intrigado com a comparação com Lewis no mesmo carro. Por estas duas razões mal posso esperar para começar este novo capítulo, disse Laclerc sobre nova parceria com Lewis Hamilton.


Piloto Charles Leclerc
(Foto: reprodução/Instagram/@charles_leclerc)

Carreira de Leclerc

Charles Leclerc, é um destacado piloto de Fórmula 1. Sua carreira no automobilismo começou no karting em 2005, onde obteve sucesso em competições. Ele fez sua estreia em monolugares em 2014 na Eurocup Fórmula Renault 2.0, seguido pelo título na Eurocopa de Fórmula 3 em 2016 e na GP3 Series em 2017.

Leclerc estreou na Fórmula 1 com a Sauber em 2018. Em 2019, foi promovido à Ferrari, onde conquistou duas vitórias em sua primeira temporada e terminou em quarto lugar no campeonato. Apesar dos desafios de desempenho da Ferrari em 2020 e nos anos seguintes, ele continuou a se destacar, frequentemente competindo pelos primeiros lugares.

Conhecido por seu estilo de pilotagem agressivo e estratégico, Leclerc é respeitado por sua capacidade de adaptação e qualidades de liderança. Ele é visto como um futuro campeão potencial, com uma base de fãs crescente e uma determinação notável para o sucesso na Fórmula 1.

Russell é desclassificado e Hamilton vence o GP da Bélgica

Neste domingo, aconteceu o Grande Prêmio da Bélgica no circuito de Spa Francorchamps, a décima quarta etapa do calendário da Fórmula 1. Após uma corrida muito animada, o inglês George Russell venceu o GP, mas devido a estar com o carro mais leve, o piloto da Mercedes foi desclassificado e o primeiro lugar ficou com seu companheiro de equipe Lewis Hamilton, que tinha terminado em segundo. Além disso, o holandês Max Verstappen terminou acabou ficando com a quarta colocação, após começar em décimo primeiro devido a punição com a troca de peça do motor.

Campeonato de construtores apertado


Hamilton celebrando o pódio no GP da Bélgica (Foto: Reprodução/Rudy Carezzevoli/Getty Images Embed)


Com o crescimento da McLaren e com a Red Bull cometendo alguns erros, o campeonato de construtores está cada vez mais apertado, pois a equipe inglesa aproveitou as falhas da equipe austríaca e encostou bastante na pontuação. Os pilotos Lando Norris e seu companheiro Oscar Piastri, estão ficando com mais frequência nas primeiras colocações e isso vem deixando o campeonato mais animado. Na classificação, apenas 42 pontos separam o líder, Red Bull, do vice-líder, a McLaren, que projeta ser campeã, pois seus dois pilotos juntos pontuam mais que os dois pilotos da RBR.

A decadência da Red Bull


Perez e Verstappen após o GP da Bélgica (Foto: Reprodução/Mark Thompson/Getty Images Embed)


No início do campeonato, Max Verstappen começou de forma avassaladora ganhando várias corridas seguidas, o que o fez disparar na liderança e ficar confortável na posição. Durante o ano, a McLaren teve um crescimento absurdo fazendo com que na classificação de construtores, encostasse na Red Bull ficando apenas 42 pontos atrás da equipe austríaca. Com erros constantes de Sergio Perez e somente Verstappen pontuando bem para a equipe, a Red Bull desandou e corre grande risco de não ser campeã no campeonato de construtores. O próximo Grande Prêmio será na Holanda, casa do tricampeão Max Verstappen, no dia 25 de Agosto.