Mariah Carey exibe look luxuoso durante férias em Aspen

A cantora e compositora estadunidense Mariah Carey, conhecida como rainha dos hits natalinos, já está em clima de festa nas montanhas de Aspen, no Colorado. Neste domingo (22), a cantora foi flagrada enquanto fazia compras em uma boutique da Gucci, onde exibiu um visual luxuoso e ousado. 

Reconhecida por seu alcance vocal, além de ser referida como “Pássaro Supremo” e “Rainha do Natal”, Mariah Carey tem um histórico em apostar em peças que gritam luxo e sofisticação, apostando em designers que ajudem a construir essa imagem, dessa vez não podia ser diferente. 

Um look ousado e monocromático

Ao entrar na loja, Mariah usava um casaco vermelho. No entanto, ao sair, surpreendeu com um look monocromático ousado e sofisticado. A combinação monocromática incluiu um mini vestido de tricô bege, um cardigã, botas de cano alto e um gorro, todos itens da coleção de outono/inverno 2025 da grife italiana, Gucci.


Mariah usando um casaco vermelho enquanto faz compras (Foto: reprodução/Getty Images/Gshow)

Os preços das peças, claro, refletem o luxo característico da artista. O casaco custa impressionantes R$ 95,6 mil, enquanto o vestido sai por R$ 13,4 mil e o gorro, R$ 3 mil. Somando todos os itens, o valor do visual chega a aproximadamente R$ 112 mil.

Destino favorito de celebridades

Aspen é um destino queridinho de celebridades durante a temporada de inverno, e Mariah não foge à regra. Além de ser o cenário perfeito para suas férias, o local já foi palco de momentos memoráveis.

Há cinco anos, foi ali que a cantora brasileira Anitta realizou o sonho de conhecer a estrela internacional. O encontro foi descrito como “o melhor presente de Natal” pela artista carioca.

Enquanto aproveita o frio com muito estilo, Mariah reafirma seu ideal de estilo e mantém viva a magia do Natal, não apenas com sua música, mas também com sua presença deslumbrante nas paisagens nevadas do Colorado, combinando clima festivo e a moda para transformar as montanhas de Aspen em um ser um cenário inspirador para as estrelas.

Confira os momentos que marcaram a moda em 2024

O ano de 2024 foi um verdadeiro marco para o mundo da moda, com momentos importantes no cenário internacional, dos desfiles memoráveis às mudanças criativas nas grandes maisons, cada mês trouxe novidades que movimentaram o cenário fashion. 

Durante o ano, contamos com a famosa dança das cadeiras dos diretores criativos das maiores grifes, com o anúncio de nomes renomados para assumir o posto, ao mesmo tempo que vimos grandes supermodelos retornarem às passarelas, como Bella Hadid e Adriana Lima. Além dos destaques brasileiros, marcas e celebridades que deixaram sua marca em 2024. 

Vem conferir alguns dos momentos mais impactantes na retrospectiva da moda em 2024. 

Anúncio de Matthieu Blazy na direção criativa da Chanel

Uma das principais pautas deste ano foi a famosa “dança das cadeiras” entre os diretores criativos. A Chanel, que ainda não havia preenchido o vazio deixado por Virgine Viard, acabou com mistério no dia 12 de dezembro, após anunciar que o franco-belga, Matthieu Blazy, seria o novo diretor artístico da Chanel. Após dias de especulações sobre a ocupação do cargo por sua saída da Bottega Veneta.

Responsável por alavancar as vendas e o destaque internacional da Bottega Veneta em seu tempo criativo, Blazy é uma aposta promissora devido ao apreço por novidades e técnicas artesanais impecáveis.

Um dos cargos mais disputados da indústria da moda, contou com diversos nomes de peso para alimentar a imaginação dos fãs da grife francesa, como John Galliano, Simon Porte Jacquemus, Heidi Slimane, e Haider Ackermann.


Matthieu Blazy no final de um dos desfiles da Bottega Veneta (Foto: reprodução/Victor Vigile/Getty Images embed)


Despedida de Pierpaolo Piccioli da Valentino

Depois de uma longa estadia do italiano na direção criativa da grife, foi hora de dizer tchau. Responsável por tornar a Valentino sinônimo do rosa vibrante, Pierpaolo Piccioli teve sua despedida durante a coleção de inverno 2024 em março, mesmo mês em que anunciou sua saída da casa de moda, após quase 25 anos de marca. 


Pierpaolo Piccioli, antigo diretor criativo da Valentino (Foto: reprodução/Pascal Le Segretain/Getty Images embed)


Saída de Alessandro Michele da Gucci e boas-vindas para Valentino

Continuando a dança das cadeiras, em março, Alessandro Michele anunciou que deixaria a Gucci, para mais tarde ocupar o cargo de diretor criativo da Valentino. Responsável por transformar a identidade criativa da marca italiana que estava desde 2015 no comando, foi uma verdadeira surpresa. 

Dono de um dos visuais mais icônicos e ousados, Michele fez sua estreia para a Valentino em setembro deste ano, com todo seu espírito maximalista e glamouroso, além de uma versão mais feminina de sua estética. 


Alessandro Michele durante desfile da Gucci, no período de sua direção(Foto: reprodução/Victor Boyko/Getty Images embed)


John Galliano deixa a Maison Margiela 

Após tirar o fôlego de todos e lembrar como uma narrativa pode alimentar a moda, John Galliano anunciou sua saída da Maison Margiela após uma década, em dezembro. Por meio de uma carta aberta, o estilista agradeceu a confiança em seu trabalho, principalmente por ser a primeira marca que assumiu a direção três anos após ter sido demitido da direção criativa da Dior por suas declarações antissemitas. 

Seu último desfile, em janeiro deste ano, foi um dos shows mais icônicos da moda. Apresentado debaixo da Ponte Alexandre III, em Paris, Galliano trouxe uma narrativa escura e misteriosa com looks de silhuetas exageradas, transparências e referências BDSM. Além de viralizar uma técnica de maquiagem, assinada por Pat McGrath, que dava a ilusão de pinturas, como em rostos de bonecas de porcelana.


Desfile final de John Galliano para Maison Margiela (Foto: reprodução/Pierre Suu/Getty Images embed)


Retorno do Victoria’s Secret Fashion Show

Outro momento emblemático foi o retorno do desfile da Victoria’s Secret após um hiato de seis anos, em seu formato original com diversos blocos temáticos, apresentações musicais e supermodelos. Sob promessa de uma proposta de diversidade, o evento reacendeu o debate sobre padrões de beleza e a magreza extrema, após ter sido alvo de críticas pela falta de diversidade, representatividade e inclusão. 

O desfile incluiu modelos plus-size como Ashley Graham e Paloma Elsesser, e tops trans, como a brasileira Valentina Sampaio e Alex Consani, além das apresentações musicais que contou com cantora coreana Lisa, a sul-africana Tyla e a aclamada Cher, que performaram em meio aos diversos looks e asas que também fizeram seu comeback.

O retorno das supermodelos também ganhou destaque. Bella Hadid, que brilhou com seu poderoso catwalk no desfile da Saint Laurent, marcou presença no show ao fechar o desfile, e Adriana Lima, aclamada na Schiaparelli, também participou.  


Gigi Hadid, Bella Hadid e Vittoria Ceretti no retorno da Victoria’s Secret (Foto: reprodução/Dimitrios Kambouris/ Getty Images embed)


Madonna é homenageada no desfile da Dolce & Gabbana 

Madonna foi homenageada durante desfile da Dolce & Gabbana em setembro. As modelos desfilaram usando icônicas perucas loiras que remeteram a era “Blonde Ambition”, além de sutiãs em formato de cone que estavam presentes diversas vezes da vida da cantora. 

Uma relação de anos com a de Domenico Dolce e Stefano Gabbana com Madonna era necessária uma grande homenagem. Responsável por muitos dos looks da cantora, como o escolhido para a pré-estreia de “Na Cama com Madonna” em Nova York, como também o figurino da The Girlie Show Tour, que também passou pelo Brasil. 


Desfile de homenagem da Dolce Gabbana para Madonna (Foto: reprodução/Andreas Rentz/Getty Images embed)


Orgulho do Brasil: Bruna Marquezine no Met Gala

A atriz brasileira que estreou nas telas internacionais, com Besouro Azul, teve presença marcada em seu primeiro Met Gala. Com o tema “Belezas Adormecidas: Despertando a Moda” usou um vestido off-white assinado por Tory Burch.


Bruna Marquezine ao lado da estilista Tory Burch (Foto: reprodução/Jeff Kravitz/Getty Images embed)


De mudanças revolucionárias a desfiles históricos, 2024 reafirmou a moda como um reflexo de cultura, arte e transformação. O que será que 2025 nos reserva?

Tiffany & Co. inaugura primeira flagship na América Latina

Após quase um ano de reforma, a icônica joalheria americana Tiffany & Co. acaba de inaugurar sua primeira flagship, traduzida para o português como “loja carro-chefe” ou “loja principal”, na América Latina. Localizada no Shopping Iguatemi, em São Paulo, a loja conta com dois andares e mais de 400 m², em que o espaço reflete uma combinação de sofisticação, arte e referências culturais brasileiras, além de peças icônicas que marcam uma nova era para a marca no Brasil.

Marco para a marca na América Latina

Há mais de 20 anos, a primeira loja da joalheria era aberta no Brasil, no mesmo lugar. A decisão do Shopping Iguatemi para a loja principal da marca foi uma escolha estratégica para alcançar o público que tenha afinidade com as propostas da marca.

A nova flagship no Shopping Iguatemi–SP representa um marco para a Tiffany & Co., sendo a primeira da maison na América Latina, e nos permitirá promover relacionamentos ainda mais profundos com os clientes brasileiros”, diz Anthony Ledru, CEO da joalheria americana.

O antigo espaço no Iguatemi, inaugurado em 2001, foi o primeiro da Tiffany & Co. no Brasil. Hoje, a empresa conta com seis unidades brasileiras, entre São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília. Além da nova loja conceito, existem nos shoppings JK Iguatemi e Cidade Jardim, ambos na capital paulista; no VillageMall, da Barra da Tijuca; no Shopping Pátio Batel, em Curitiba; e no Shopping Iguatemi Brasília, no Distrito Federal.

Design de loja inovador

O projeto da flagship foi conduzido pelo renomado arquiteto americano Peter Marino, também responsável pelo The Landmark, como é chamada a loja ícone da Tiffany na Quinta Avenida, em Nova York. A fachada, projetada pelo estúdio paulistano Metro Arquitetos, é um tributo à flora brasileira, com tubos de vidro em formato de troncos de árvore. A escada que liga os andares, revestida em cristais translúcidos, é inspirada na The Landmark. 

No interior, a loja apresenta um design elegante, com uma escada adornada por cristais e móveis assinados pelo designer brasileiro Humberto Campana. A nova loja celebra a arte brasileira, oferecendo uma atmosfera única que combina artesanato, arte e legado em um único local. Entre as obras feitas por artistas, “Isabel”, do carioca João Carlos Galvão, uma mesa artesanal de cerâmica projetada por Francis Petrucci, e um papel de parede desenvolvido pelo artista Vik Muniz. 


Obra do artista João Carlos Galvão (Foto: reprodução/Divulgação)

A loja conta com galerias internacionais expositivas, incluindo uma sala dedicada a Elsa Peretti, uma das mais famosas designers de joias da empresa, que completou uma parceria de meio século, responsável por inúmeras criações icônicas da marca. 

Outras obras são: um trabalho folheado a ouro da pintora nova-iorquina Nancy Lorenz, um mosaico de espelhos de Ryan Blythe, peças do alemão Gregor Hildebrandt, a pintura “Orchids”, de Joel Mesler.

Diversas coleções estavam disponíveis, ícones como Lock, HardWear, Knot e T., além de um espaço exclusivo para alta joalheria no segundo andar, onde também há uma sala privativa para atendimento especial. Um destaque da inauguração foi o bracelete Lock criado exclusivamente para o Brasil, com tsavoritas verdes e safiras azuis e amarelas inspirada na bandeira do país.


A atriz Camila Queiroz durante inauguração da loja conceito da Tiffany (Foto: reprodução/Divulgação)

Entre as personalidades presentes, o Presidente e Diretor Executivo da Maison, Anthony Ledru, que cortou a fita durante a cerimônia, Stephane LeForestier, Presidente da América Latina, Caribe & Miami e Laurita Mourão, Diretora-Geral da Tiffany & Co. no Brasil. Além de diversos convidados, como os artistas Humberto Campana e Francis Petrucci e a atriz Camila Queiroz

Nova era da Tiffany & Co. e a LVMH

A flagship também simboliza a nova fase da Tiffany & Co. sob o comando do grupo LVMH. Com um foco ampliado em alta joalheria e experiências exclusivas, a marca busca fortalecer seu relacionamento com o público brasileiro. Segundo Anthony Ledru, CEO da Tiffany & Co., “o Brasil é um mercado de grande potencial, com clientes que valorizam design ousado e criatividade vibrante”.

A Tiffany & Co. é amplamente reconhecida por sua inovação no uso de pedras preciosas únicas, destacando-se pela descoberta de gemas como a morganita e a tanzanita. A marca também é famosa pelo icônico Tiffany Diamond, um diamante amarelo de impressionantes 287,42 quilates que simboliza o luxo absoluto.

Recentemente, a Tiffany adquiriu mais de 30 diamantes rosa da mina australiana Argyle, esmeraldas Muzo provenientes da Colômbia e um diamante amarelo bruto de 71 quilates, transformado em duas peças exclusivas. Essas aquisições reforçam seu compromisso com a excelência e a exclusividade no design de joias.

A nova loja não é apenas um ponto de venda, mas um marco cultural e artístico, consolidando a presença da Tiffany & Co. como referência de luxo e exclusividade na América Latina.

Valentino redefine calendário de desfiles e volta com a Alta Costura 

A Valentino inicia uma nova era em 2025, sob o comando criativo de Alessandro Michele. Em uma estratégia ousada, a maison anunciou mudanças em sua programação de desfiles, que realizará apenas um desfile anual dedicado à alta costura, em janeiro, durante a Paris Fashion Week. 

Essa abordagem busca valorizar o tempo e o artesanato necessário para criar peças exclusivas, elevando ainda mais o status artístico da marca. Vale relembrar que o último desfile de alta costura da Valentino foi em janeiro deste ano, que acabou por ser a coleção final de Pierpaolo Piccioli para a maison em Roma.


Alessandro Michele após sua estreia nas passarelas para a Valentino Primavera/Verão 2025 (Foto: reprodução/Victor Virgile/Getty Images embed)


A alta costura será tratada como uma verdadeira “forma de arte atemporal”, apresentada uma vez ao ano, uma ruptura com a prática anterior de múltiplos desfiles. Decisão favorável ao coletivo, pensando na criação de peças bem trabalhadas que a Alta Costura demanda. Segundo comunicado oficial, a mudança permitirá uma dedicação maior ao savoir-faire que caracteriza a Valentino. O CEO Jacopo Venturini, com Michele, pretende reverenciar ainda mais esse trabalho artesanal.

“Uma forma de arte atemporal, a alta-costura da maison só ganhará vida na passarela uma vez por ano, uma novidade em relação ao passado que fortalecerá ainda mais a sua inspiração e valor artístico”, indicou em comunicado a Valentino, acrescentando que “com o CEO, Jacopo Venturini, e o diretor criativo, Alessandro Michele, os aspectos de alta costura da marca continuarão a se desenvolver, e o artesanato que as coleções de alta costura exigem agora será ainda mais reverenciado, já que terão o luxo do tempo.”

Inovações para o prêt-à-porter

No prêt-à-porter, a maison também propõe uma inovação: as coleções masculinas e femininas serão apresentadas juntas na Semana de Moda Feminina em Paris. A decisão reforça uma visão mais coesa e fluida da moda, alinhando a narrativa criativa do novo diretor criativo da marca e podendo trazer benefícios logísticos para o mercado de moda. Antes da decisão, a grife apresentava as novidades da moda masculina durante a Semana de Moda dedicada aos homens.

A primeira coleção para a Valentino pela visão de Alessandro Michele foi revelada em junho por meio de um lookbook dedicado à coleção cruise de primavera 2025. Coleção altamente elogiada, densa e rica em detalhes, com a sua assinatura bem clara nas peças, fazendo referência aos dias de glória da maison nos anos 70.

Retorno de Alessandro às passarelas

Sua grande estreia aconteceu durante a fashion week parisiense feminina no desfile de Primavera/Verão 2025, em 29 de setembro deste ano. A ocasião marcou seu retorno às passarelas após mais de um ano fora desde seu último desfile para Gucci, onde liderou a direção criativa de 2015 a 2022. 

Conhecido por suas habilidades artísticas, Michele prometeu um evento memorável de estreia, misturando moda eclética e abundante, gêneros e influências entre excentricidade e peças clássicas. Esse retorno do designer à passarela foi um momento aguardado. 


Coleção de estreia de Alessandro Michele para Valentino (Foto: reprodução/ Daniele Venturelli/ Getty Images Embed)


Essa estratégia da Valentino reflete uma tendência crescente no mercado de luxo: priorizar exclusividade e qualidade sobre quantidade. Com menos apresentações e um foco maior na excelência, a maison romana reafirma seu lugar como uma das líderes globais da moda, enquanto cria um impacto significativo tanto no mercado quanto no imaginário de seus consumidores.

Maisa Silva aposta em vestido branco e vira inspiração para o ano novo

Maisa Silva, surpreendeu ao compartilhar um visual sofisticado que parece inspirar os looks de Ano Novo. A atriz e apresentadora escolheu, para uma formatura, um vestido branco minimalista, com design impecável, que alia elegância e simplicidade.

O visual foi complementado por um coque alto clássico, provando que o menos é mais quando o assunto é estilo para as festas de fim de ano.


O look elegante com vestido branco, penteado e maquiagem ornando (Foto: reprodução/X /@maisa)

Elegância e minimalismo: o look perfeito para o Réveillon

Maisa Silva, conhecida pelo seu estilo versátil e antenado, brilhou ao surgir em um vestido branco sob medida. A peça, de corte simples e minimalista, chamou a atenção pela sofisticação e delicadeza, tornando-se a escolha perfeita para quem deseja começar o novo ano com elegância.

O branco, tradicional nas celebrações de Ano Novo, simboliza paz e renovação, reforçando o significado que muitos buscam ao iniciar um novo ciclo. Combinado com um coque alto, o visual ganhou um toque clássico e atemporal, mostrando que o estilo clean continua sendo uma aposta certeira para as festas de fim de ano.


O vestido possui de corte simples vincado (Foto: reprodução/X /@maisa)

Inspiração para todos os estilos

Embora o look de Maisa seja marcado pela simplicidade, ele prova que pequenos detalhes fazem toda a diferença. O vestido, que é estruturado e bem ajustado ao corpo, transmite sofisticação sem exageros. Para quem busca uma inspiração semelhante, peças minimalistas são facilmente adaptáveis a diferentes estilos e ocasiões.

Além disso, o penteado alto usado por Maisa pode ser reproduzido em casa, sendo uma opção boa, prática e elegante para complementar o visual. A simplicidade desse tipo de penteado harmoniza perfeitamente com a proposta clean do vestido branco.

Enquanto algumas tendências sugerem brilhos e tons metalizados para o Réveillon, o visual de Maisa reafirma que o clássico nunca sai de moda.

Elsa Schiaparelli: documentário explora a vida por trás de um dos grandes nomes da moda

A genialidade de Elsa Schiaparelli, que transformou o mundo da moda ao fundir arte e alta-costura, ganha destaque no documentário ‘O Álbum Privado de Elsa Schiaparelli’. Com coprodução brasileira, a obra explora os aspectos mais pessoais da estilista italiana, conhecida por sua ousadia criativa e espírito rebelde.

Narrado por sua neta, a atriz e modelo Marisa Schiaparelli Berenson, o filme apresenta um olhar intimista sobre uma figura que, mesmo décadas após sua morte, mantém um véu de mistério.


Cartaz do documentário ‘O Álbum Privado de Elsa Schiaparelli’ (Foto: reprodução/Crux Studio/Divulgação)

O documentário, produzido pela jornalista e pesquisadora de moda, Antonia Petta, ao lado do cineasta, Gabriel Dietrich, foi baseado no livro homônimo de Marisa Schiaparelli, Elsa Schiaparelli’s Private Album, publicado há uma década.

Produção intimista

A produção combina imagens inéditas do acervo pessoal de Elsa com depoimentos emocionantes, revelando momentos marcantes de sua trajetória. Desde a infância, em que se sentia como o “patinho feio” da família, até sua transformação em uma das estilistas mais inovadoras do século XX, conhecida por romper convenções da moda desde 1930.

Sua neta, a atriz e supermodelo Marisa Schiaparelli Berenson foi uma colaboradora intensa para produção do documentário. De maneira intimista, Marisa é a voz que narra a obra, lendo e comentando trechos do livro enquanto revela dados que nunca foram expostos, além de compartilhar suas impressões pessoais sobre a trajetória de sua avó, ou como gostava de ser chamada, segundo a neta, o simples “Schiap”. 


Marisa chiaparelli Berenson narrando o texto do curta-metragem em estúdio (Foto: Reprodução/Acervo Marisa Schiaparelli Berenson/Glamour)

Além disso, a casa de moda também colaborou com o filme. O Departamento de Herança da Maison Schiaparelli em Paris, foi responsável por disponibilizar materiais do arquivo que enriqueceram ainda mais a produção.

Não apenas uma visão simplista sobre vestuário, o documentário oferece uma visão completa sobre vida de Elsa, além de instigar os “porquês” do jeito singular da designer de pensar, criar e viver. Diferente de outras dezenas de publicações dedicadas ao seu impacto e legado, que falham sobre contar histórias a partir de uma visão superficial.

Apego ao movimento surrealista

Sua personalidade é construída a partir do movimento surrealista, que já dizia muito de si por se tratar de um movimento que exaltava a valorização do inconsciente e do pensamento livre nas artes visuais, traduzido e transformado em um expoente para o mundo da moda por Elsa.

“Ela se sentia como um pássaro em uma gaiola”, diz Marisa Schiaparelli Berenson, neta da estilista, em um depoimento do documentário, o que afirma o lado existencialista da estilista, além de solidificar seu legado como uma artista à frente de seu tempo.


Elsa Schiaparelli ao lado de grandes nomes do movimento artístico surrealista (Foto: Reprodução/Acervo Marisa Schiaparelli Berenson/Glamour)

As coleções criadas por Elsa Schiaparelli foram ambientadas a partir de conceitos revolucionários, mesmo em uma época ainda conservadora. A estilista italiana, radicada em Paris, foi responsável por desafiar as convenções da moda ao fazer parte do movimento surrealista e explicitar em suas criações.

Ela foi capaz de transformar a forma de como as roupas eram percebidas, e se aventurar na junção de moda e arte, unindo-se a ícones como Salvador Dalí, Jean Cocteau e Man Ray, desde 1935.

Criações que desafiavam as normas

Entre suas criações subversivas mais icônicas está o Lobster Dress, de 1937, desenvolvido em colaboração com Salvador Dalí – usado pela Duquesa de Windsor – que sintetiza a fusão entre moda e surrealismo em meio a uma estampa de uma lagosta vermelha que se decalca na seda creme, outro exemplo seria o vestido de rabanete de 1949, que ressalta o pioneirismo de Schiaparelli.

Elsa também é responsável pela introdução do vibrante tom rosa-choque, que se tornou uma assinatura na moda e continua influente até hoje.


Lobster Dress, de 1937, desenvolvido em colaboração com Salvador Dalí (Foto: reprodução/misstweed)

Além de criar formas de fazer moda, Elsa com seu espírito subversivo tomava decisões audaciosas que desafiavam regras dentro do mercado fashion da época. Exemplo disso foi o abandono dos tradicionais botões como fechamento das roupas e optar pelo zíper, um acessório que antes era considerado vulgar para a alta costura.

Um caminho que não apenas desafiava as normas, mas também abria caminhos para novas possibilidades de design e expressão pessoal na indústria, inspirando designers e criadores ao redor do mundo.

O documentário conecta uma ponte entre Elsa Schiaparelli e as criações do atual diretor criativo da marca, Daniel Roseberry. De um lado, a efeméride do centenário do Manifesto Surrealista de André Breton para o momento atual, onde vemos a ressurgência da influência surreal na moda.

O Álbum Privado de Elsa Schiaparelli será disponibilizado gratuitamente nas plataformas digitais da Biblioteca Mário de Andrade no início de 2025.

Mais do que uma homenagem, O Álbum Privado de Elsa Schiaparelli é uma janela para a mente visionária de uma mulher que redefiniu a moda e a liberdade criativa. Assim, a partir dessa combinação de relatos pessoais e registros históricos, o documentário se torna uma homenagem poderosa à figura icônica que foi Elsa Schiaparelli, permitindo que novas gerações conheçam sua genialidade e legado.

Melhores do Ano 2024: confira os looks dos vencedores das categorias da noite

A noite deste domingo (15) foi marcada por glamour, performances emocionantes e o reconhecimento dos maiores talentos da TV durante o ano em categorias, como televisão, música, jornalismo e esportes, no Prêmio Melhores de Ano 2024, realizado durante o programa Domingão com Huck. A 28ª edição da premiação, comandada por Luciano Huck, reuniu estrelas consagradas e novos nomes que brilharam ao longo do ano.


Renascer vence na categoria novela do ano (Foto: reprodução/Beatriz Damy/Globo)

Com direito a tapete vermelho e apresentações musicais, a cerimônia teve 13 categorias, nas quais o público votou pelos seus favoritos no portal Gshow para celebrar as produções e personalidades que deixaram sua marca. A novidade para este foi a categoria Profissional do Esporte, em que Karine Alves levou o troféu. Além disso, a noite também contou com a categoria Inspiração, que homenageia brasileiros que fazem a diferença em suas comunidades.

Entre estrelas consagradas, os novos rostos que ganharam destaque ao longo do ano, refletiram o que há de melhor na cultura e no entretenimento nessa geração.

Confira a lista dos vencedores do Prêmio Melhores do Ano

Novela

  • “Mania de Você”
  • “No Rancho Fundo”
  • “Renascer” (VENCEDORA)

Atriz de Novela   

  • Adriana Esteves, a Mércia de “Mania de Você”
  • Agatha Moreira, a Luma de “Mania de Você”
  • Andrea Beltrão, a Zefa Leonel de “No Rancho Fundo” (VENCEDORA)

Ator de Novela   

  • Chay Suede, o Mavi de “Mania de Você” (VENCEDOR)
  • Juan Paiva, o João Pedro de “Renascer”
  • Marcos Palmeira, o José Inocêncio de “Renascer”

Atriz Coadjuvante   

  • Daphne Bozaski, a Lupita de “Família é Tudo” (VENCEDORA)
  • Drica Moraes, a Joyce de “Volta por Cima”
  • Edvana Carvalho, a Inácia de “Renascer”

Ator Coadjuvante   

  • Ailton Graça, o Edson de “Volta por Cima”
  • Matheus Nachtergaele, o Norberto de “Renascer”
  • Vladimir Brichta, o Egídio de “Renascer” (VENCEDOR)

Revelação do Ano   

  • Alice Carvalho, a Joana de “Renascer”
  • Gabz, a Viola de “Mania de Você”
  • Larissa Bocchino, a Quinota de “No Rancho Fundo” (VENCEDORA)

Série do Ano   

  • “Fim”
  • “Justiça 2” (VENCEDORA)
  • “Os Outros” (2ª temporada)

Atriz de Série   

  • Belize Pombal, por “Justiça 2”
  • Letícia Colin, por “Os Outros” (2ª temporada)
  • Marjorie Estiano, por “Fim” (VENCEDORA)

Ator de Série   

  • Eduardo Sterblitch, por “Os Outros” (2ª temporada)
  • Juan Paiva, por “Justiça 2” (VENCEDOR)
  • Julio Andrade, por “Betinho – No fio da navalha”

Jornalismo   

  • César Tralli (VENCEDOR)
  • Maju Coutinho
  • William Bonner

Profissional do Esporte   

  • Everaldo Marques
  • Karine Alves (VENCEDORA)
  • Luis Roberto

Humor

  • Fábio Porchat
  • Paulo Vieira (VENCEDOR)
  • Tata Werneck

Música do Ano   

  • “Dois Tristes”, de Simone Mendes (VENCEDORA)
  • “Macetando”, de Ivete Sangalo e Ludmilla
  • “Nosso Primeiro Beijo”, de Gloria Groove

Looks dos grandes vencedores da noite

A produção Renascer foi a grande vencedora na categoria Melhor Novela, consolidando seu lugar como um dos maiores sucessos do ano. Entre os destaques individuais, Andrea Beltrão levou o troféu de Melhor Atriz de Novela por sua interpretação como Zefa Leonel em No Rancho Fundo, enquanto Chay Suede conquistou o prêmio de Melhor Ator de Novela pelo papel de Mavi em Mania de Você.


Andrea Beltrão leva o prêmio de Melhor Atriz de Novela por ‘No Rancho Fundo’ (Foto: reprodução/Beatriz Damy/Globo)

Na categoria de Melhor Série, Justiça 2 levou o troféu, confirmando o impacto de sua trama intensa. O elenco brilhou com Juan Paiva, premiado como Melhor Ator de Série, e Marjorie Estiano, vencedora de Melhor Atriz de Série por seu papel em Fim.


Marjorie Estiano usando Fabiana Milazzo (Foto: reprodução/Beatriz Damy/Globo)

O prêmio de Revelação do Ano foi para Larissa Bocchino, que encantou como Quinota em No Rancho Fundo. Nas categorias de coadjuvantes, Daphne Bozaski (Lupita em Família é Tudo) e Vladimir Brichta (Egídio em Renascer) foram os grandes vencedores.


Larissa Bocchino usando Misci (Foto: reprodução/Beatriz Damy/Globo)

Na música, o destaque foi para Simone Mendes, que conquistou o prêmio de Música do Ano com a canção Dois Tristes. A apresentação de abertura trouxe a própria Simone ao lado de Ivete Sangalo e Gloria Groove, proporcionando um show vibrante.


Simone Mendes, Ivete Sangalo e Gloria Groove durante apresentação no ‘Melhores do Ano’ (Foto: reprodução/Beatriz Damy/Globo)

Na categoria Humor, o carismático Paulo Vieira levou o troféu, reafirmando sua posição como um dos grandes nomes do entretenimento brasileiro.


Paulo Vieira recebe o prêmio de humorista do ano (Foto: reprodução/Beatriz Damy/Globo)

No jornalismo, o veterano César Tralli foi o grande vencedor, enquanto a categoria estreante de Profissional do Esporte consagrou Karine Alves por seu trabalho destacado ao longo do ano.


Karine Alves leva o prêmio de Profissional do Esporte do Ano (Foto: reprodução/Beatriz Damy/Globo)

Momento inspiração

Um dos momentos mais emocionantes da noite foi a entrega do prêmio Inspiração, em que Luciano Huck destacou brasileiros que impactaram suas comunidades de maneira positiva. Essa tradição do Domingão reforça o papel do prêmio como um evento que celebra não apenas o talento, mas também o compromisso social.

Com emoção, o Prêmio Melhores do Ano 2024 reforçou a importância de celebrar o talento brasileiro em suas mais diversas formas. Seja através das artes, do jornalismo ou do esporte, os vencedores deste ano deixaram um legado inesquecível para o público.

Confira looks icônicos de Sabrina Carpenter em “A Nonsense Christmas”, da Netflix

Sabrina Carpenter, cantora e atriz conhecida por sua versatilidade, estreou, no último dia 6 de dezembro, o especial de Natal “A Nonsense Christmas with Sabrina Carpenter” na Netflix. O programa, que mistura performances musicais e esquetes cômicos, oferece uma abordagem divertida e irreverente das tradicionais celebrações natalinas. E, como era de se esperar, os figurinos de Sabrina são um show à parte. O especial está disponível na Netflix e promete ser uma das atrações imperdíveis desta temporada.

A moda vintage e sexy de Sabrina Carpenter

Em “A Nonsense Christmas”, Sabrina apresenta músicas do seu álbum de Natal, Fruitcake, além de versões repaginadas de clássicos natalinos. O espetáculo conta com a participação de grandes nomes da música, como Shania Twain, Kali Uchis, Chappell Roan e Tyla, com quem Sabrina divide o palco em performances emocionantes. Entre os momentos de comédia, a atriz Quinta Brunson se destaca, interpretando um fantasma inusitado do presente de Natal. Além disso, Cara Delevingne e Kyle Mooney trazem leveza e humor ao programa.


Sabrina apresenta suas músicas de Natal em “A Nonsense Christmas” (Foto: reprodução/Instagram/@sabrinacarpenter)

Mas, sem dúvida, um dos maiores destaques do especial são os looks de Sabrina Carpenter. Desde um macacão sensual ao estilo Mamãe Noel até produções mais sofisticadas e girly, a cantora se consagrou como ícone de estilo com suas escolhas de figurino.

Chanel vintage em Nova York e Dueto com Chappell Roan

Para a exibição do especial de Natal, em Nova York, Sabrina optou por um look peludo preto e branco da coleção de outono de 1994 da Chanel. O visual exalava sofisticação e um toque clássico, enquanto um batom vermelho cereja completava o look com um toque de ousadia. Sabrina optou por esse conjunto da marca icônica, misturando o clássico com o contemporâneo, e certamente se destacou entre os convidados da noite.


Look vintage preto e branco (Foto: reprodução/Instagram/@sabrinacarpenter)

Para o dueto com Chappell Roan, Sabrina apostou em um conjunto de veludo verde, adornado com aplicações de brilho prateado. 


Conjunto de veludo verde (Foto: reprodução/Instagram/@sabrinacarpenter)

A escolha foi perfeita para transmitir uma elegância festiva, com uma vibe sofisticada e, ao mesmo tempo, descontraída, ideal para um número musical de Natal. O brilho e o verde vibrante trouxeram um ar de celebração e glamour ao palco.

Performance com Tyla e Kali Uchis

No número ao lado de Tyla, Sabrina optou por um body brilhante, inspirado nos designs icônicos de Bob Mackie, estilista que se notabilizou por suas criações exuberantes. Embora não esteja confirmado se o body é um original vintage, a peça remete ao estilo glamouroso dos anos 70 e 80, com muito brilho e sensualidade, perfeito para um momento musical de grande impacto.


Body brilhante remetendo aos anos 70 (Foto: reprodução/Instagram/@sabrinacarpenter)

Para o número com Kali Uchis, Sabrina escolheu um delicado babydoll rosa, que trouxe um toque de sensualidade e um ar retrô à performance. O visual bem feminino, com uma pegada vintage, se destacou pela suavidade e, ao mesmo tempo, pelo charme da simplicidade.


Babydoll rosa retrõ (Foto: reprodução/Instagram/@sabrinacarpenter)

Esse look combinou perfeitamente com a suavidade da música e a energia de Sabrina no palco.

Minivestido preto no dueto com Shania Twain

No dueto com Shania Twain, Sabrina brilhou com um minivestido preto, adornado com detalhes prateados. A peça, simples, mas com um toque de glamour, trouxe um ar de modernidade ao clássico vestido preto, criando uma estética que foi ao encontro da elegância e sofisticação da cantora, além de destacar sua postura de ícone de estilo.


Minivestido preto com detalhes prateados (Foto: reprodução/Instagram/@sabrinacarpenter)

Sabrina Carpenter navegou entre looks ousados e sofisticados, com um mix de referências vintage e contemporâneas. Seus figurinos não só complementaram a estética do especial de Natal, mas também solidificaram sua imagem como ícone fashion. A combinação de sensualidade, estilo retrô e toques modernos, fez dela a protagonista não só no palco, mas também na moda.

Matthieu Blazy anuncia saída e deixa legado criativo na Bottega Venetta

Matthieu Blazy, diretor criativo da Bottega Veneta desde novembro de 2021, está de saída da marca italiana. A confirmação veio acompanhada de rumores de que ele assumirá o comando da Chanel, com estreia prevista para outubro de 2025. Aos 40 anos, o estilista belga, conhecido por sua habilidade em unir tradição e inovação, deixa um legado criativo que transformou a Bottega em referência na indústria da moda.

A transição ocorre em um momento estratégico, com a britânica Louise Trotter, ex-Carven, assumindo o comando da Bottega Veneta. Segundo Leo Rongone, CEO da marca italiana, Trotter traz uma estética refinada e uma visão cultural alinhada aos valores da casa. Essa mudança marca o início de um novo capítulo tanto para Blazy quanto para a Bottega, refletindo a constante evolução das grandes maisons de luxo.

O impacto de Blazy na Bottega Veneta

Durante seus quase três anos à frente da Bottega Veneta, Blazy conseguiu revitalizar a marca ao unir códigos tradicionais com um toque de modernidade e humor. Suas coleções, aclamadas por público e crítica, trouxeram um senso de escapismo e renovação que atraíram uma nova geração de consumidores. Entre seus maiores trunfos estão os acessórios de luxo, que rapidamente se tornaram sucessos comerciais.


Matthieu Blazy impactou a Bottega Veneta (Foto: reprodução/Instagram/@matthieu_blazy)


A habilidade de Blazy em conectar inovação e comercialidade foi crucial para reposicionar a marca no topo da indústria. Ele conseguiu superar concorrentes como Simon Porte Jacquemus e Hedi Slimane, nomes fortes para cargos de destaque no mercado de luxo. Esse reconhecimento consolidou sua reputação e o preparou para o maior desafio de sua carreira: liderar a Chanel.

O próximo capítulo na Chanel

Com a saída de Virginie Viard, que sucedeu Karl Lagerfeld, Matthieu Blazy assume o posto de diretor criativo da Chanel, considerado o cargo mais cobiçado da moda. Sua estreia está marcada para outubro de 2025, durante a Semana de Moda de Paris, e promete trazer uma nova perspectiva para a maison francesa. A escolha de Blazy reflete o desejo da Chanel de inovar sem perder sua essência, um equilíbrio que o estilista demonstrou dominar em sua trajetória.


Matthieu Blazy assume liderança de desenhos da Chanel (Foto: reprodução/Carmine Romano/The New York Times)

Segundo Bruno Pavlovsky, presidente de moda da Chanel, Blazy foi selecionado após uma reunião decisiva em julho de 2025. Ele destacou que o belga não é apenas talentoso, mas também possui a visão estratégica necessária para liderar a marca. Em um cenário de constantes mudanças na moda, a Chanel busca manter sua relevância global, e Blazy representa a aposta certa para guiar a maison em uma nova era de criatividade e sofisticação.

Louise Trotter assume direção criativa da Bottega Veneta após saída de Matthieu Blazy

Louise Trotter assume cadeira da direção criativa da Bottega Veneta após saída de Matthieu Blazy. Matthieu deixou a marca após fortes rumores de sua saída para atuar na marca de luxo Chanel, Blazy assume posição vaga há seis meses na Chanel.

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Na reta final do ano o mercado de luxo anda movimentado. Em comunicado oficial, o CEO da Bottega Veneta disse que a “estética de Trotter combina perfeitamente com a marca, seu design requintado com artesanato sublime e seu compromisso com a cultura se alinha com a nossa visão”. Ele ainda declarou ser extremamente grato a trajetória de Blazy na marca, “minha sincera gratidão por sua criatividade visionária”. Trotter irá assumir o cargo a partir de fevereiro de 2025.


Trotter já havia atuado na Lacoste (Foto: reprodução/032c/Victoria Camblin)

Trajetória

Louise Trotter já passou por marcas de luxo consolidadas e com nome forte no mercado como, por exemplo, Lacoste. Louise foi a primeira mulher a ocupar o cargo de direção criativa na marca francesa. Na carven a estilista ocupou o cargo por um curto período, menos de um ano.

Nascida no ano de 1969 em Sunderland, no Reino Unido, Trotter vive atualmente em Paris, formada em marketing e design na Universidade de Newcastle Polytechnic. Começou sua carreira como diretora de compras nas ruas de Whistles, logo após se mudou para os Estados Unidos para assumir a vice-presidência de design de moda feminina na Gap em Nova York. Depois disso, ela se tornou chefe de moda feminina na Calvin Klein, antes de assumir uma função de design na Tommy Hilfiger.

Ela se juntou à marca britânica Jigsaw como diretora criativa em 2007, com sua primeira coleção para a marca, que foi bem recebida pela imprensa de moda, estreando no outono daquele ano. Em 2009, ela assumiu o comando da Joseph, mudando-se para Paris e sucedendo o fundador da marca, Joseph Ettedgui, que morreu em 2010.

Em 2014, Trotter estreou um desfile de moda feminina Joseph durante a London Fashion Week, o que deu mais autoridade à própria marca do varejista multimarcas. Trotter também é amplamente creditada por um papel fundamental na expansão internacional da marca, bem como pela contratação do ex-aluno da Z Zegna, Franceso Muzi, como o primeiro designer da Joseph para sua coleção de moda masculina.