Anteriormente com tinta vermelha no cabelo, o rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno conhecido como Oruam, teve que descolorir o cabelo. O rapper, que se encontra em unidade prisional no Rio de Janeiro, passou por tal procedimento, que de acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) é padrão para todos que se encontram custodiados.
Denúncia
A juíza Tula de Melo da 3ª Vara Criminal aceitou na última terça-feira (29), denúncia do Ministério Público (MPRJ) contra Oruam e seu amigo Willyam Matheus Vianna Rodrigues Vieira, tornando-os réus por tentativa de homicídio contra policiais civis.
Assessoria de imprensa do rapper discorda de denúncia (Foto: reprodução/Instagram/@cnnbrasil)
De acordo com a perícia, a ação de Oruam e seus amigos poderiam ter causado a morte de policiais, uma vez que, uma das pedras, com quase 5kg, foi arremessada de uma altura de 4,5 metros.
A ação policial ocorrida em julho, visava a apreensão de um menor de idade, o Menor Piu, suspeito de agir como segurança de Doca, um dos chefes do Comando Vermelho, e de ser atuar como ladrão de carros.
Quais os crimes de Oruam
Oruam responde por 7 crimes, sendo eles:
- Tráfico de drogas
- Associação ao tráfico
- Resistência qualificada
- Desacato
- Dano Qualificado
- Ameaça
- Lesão corporal
A todos os crimes citados acima, soma-se o de tentativa de homicídio.
Por padrão da Secretaria de Administração Penitenciária, Oruam deixou de ter cabelos vermelhos (Foto: reprodução/Instagram/@_oruam_022_)
A promotoria sustenta também o fato de Oruam ter feito publicações nas redes sociais, dentre as quais estimular a violência contra a polícia e desafiar abertamente a presença de agentes no Complexo da Penha. A promotoria entendeu que essas ações configuram motivo torpe e meio cruel, o que pode enquadrá-los na Lei de Crimes Hediondos.
Por meio de nota oficial, a assessoria de imprensa do rapper Oruam contesta a denúncia apresentada pelo MPRJ:
“A tentativa de reclassificar a acusação como tentativa de homicídio parece uma manobra jurídica infundada, evidenciando uma perseguição de caráter pessoal e uma estratégia de criminalização midiática, sem respaldo consistente na prova”. A nota cita ainda alegações frágeis e artificiais.
