Acidentes decidem GPs na Fórmula 1

Neste domingo (30), ocorreu o Grande Prêmio da Áustria, a décima primeira etapa do calendário de 2024 da Fórmula 1. A corrida ficou marcada pela batida entre Lando Norris e Max Verstappen, que estavam na disputa pelo primeiro lugar.

A situação acabou em polêmica após o holandês fechar o espaço do inglês e os dois se tocarem e terem o pneu furado, forçando a ambos a irem ao box. O piloto da McLaren abandonou a prova e o piloto da Red Bull apenas trocou o pneu e seguiu na prova terminando em quinto colocado.

Com a colisão entre os dois, o piloto inglês da Mercedes, George Russell, foi quem teve o maior benefício, pois a vitória caiu no colo dele de forma inesperada, sendo o pódio composto por Sainz em terceiro, Oscar Piastri em segundo e Russell em primeiro.

Senna e Prost


Senna e Prost no GP de San Marino (Foto: Reprodução/Paul-Henri Cahier/Getty Images Embed)


Além desse episódio no GP da Áustria, houveram outras batidas que acabaram decidindo, não só corridas e sim campeonatos. Em 1989, Ayrton Senna e Alain Prost eram companheiros de equipe e o brasileiro, para ser campeão, precisava ganhar os dois últimos GPs, já o francês precisava do oposto do companheiro na etapa do Japão que era a penúltima.

Com os dois lado a lado disputando a primeira colocação, na volta 46 Senna tinha espaço para passar, mas Prost jogou o carro em cima do brasileiro e este teve que abandonar. Ayrton foi até os boxes pela área de escape para trocar a asa danificada, voltando atrás do piloto italiano Nannini, que acabou sendo ultrapassado e ele ganhou a corrida. Mas o francês foi até os comissários, alegando que o companheiro não tinha seguido o traçado e com isso Senna foi desclassificado, o que levou Prost a ser campeão naquele ano.

Porém, no ano seguinte, o brasileiro deu o troco no mesmo GP, jogando o piloto francês para fora na primeira curva e assim foi campeão mundial.

Schumacher e Hill


Schumacher e Hill no GP da França (Foto: Reprodução/Anton Want/ALLSPORT/Getty Images Embed)

Outro caso curioso foi no ano de 1994, quando a decisão do campeonato foi levada para a última corrida do calendário, que foi no GP da Austrália. O piloto alemão, MIchael Schumacher, que pilotava a Benetton, estava com 92 pontos e precisava terminar na frente da Williams de Damon Hill, que possuía 91 pontos, já a pole position tinha ficado Nigel Mansell.

Logo no início, os ultrapassaram o pole e se mantiveram lado a lado a corrida toda e, mesmo com a troca de pneus, os dois se mantiveram colados até que Schumacher abriu 2 segundos de Hill. Porém o alemão bateu no muro e ia ficar para trás. Schumi jogou o carro dele na Williams, forçando o piloto a abandonar a prova e tornando o alemão campeão.

Verstappen percebe pressão de adversários e Red Bull liga o alerta

Com o triunfo no Grande Prêmio do Canadá, no último final de semana (09) , Max Verstappen ainda é o piloto que mais vezes subiu no pódio nesta temporada, com total de 6 vezes. Mesmo com a superioridade, ele reconhece que os adversários estão pressionando cada vez mais e chegando cada vez mais perto, por exemplo a Ferrari e a McLaren. Essas duas equipes vêm tirando a paz que a Red Bull tinha desde 2022, fazendo campeonatos tranquilos e ganhando quase todas as corridas.

Disputa cada vez mais acirrada

Desde de 2022, Max Verstappen obtém vitórias tranquilas nos Grandes Prêmios sem nenhuma equipe disputar diretamente com ele, porém este ano as coisas estão caminhando para serem diferentes. Apesar de começar a temporada com total dominância, nas últimas corridas o holandês tem enfrentado dificuldades. O tricampeão não ganhou em três GPs nesta temporada: na Austrália, ele não terminou a corrida, em Miami com Lando Norris ganhando sua primeira corrida e em Mônaco com Charles Leclerc em primeiro. Além disso, as duas últimas que ele ganhou foram de forma bem apertada e no detalhe em comparação com as outras.


Verstappen dentro do cockpit no GP do Canadá (Foto: Reprodução/Alessio Morgese/NurPhoto / Getty Images Embed)


Rivais chegando perto

Além da pressão em Verstappen, a Red Bull está ainda mais pressionada, pois o companheiro de equipe de Max, Sergio Perez, vem decepcionando com pontuações baixas ou não terminando a corrida, o que leva o holandês a carregar o campeonato de pilotos e de construtores. A sorte que a  RBR teve nesse GP do Canadá foi os dois carros da Ferrari terem de abandonar a prova, pois o mexicano também não terminou  a corrida, sobrando apenas o tricampeão na pista.


Pódio do GP de Miami (Foto: Reprodução/Eva Marie Uzcategui/Anadolu/ Getty Images Embed)


A Fórmula 1 volta daqui a duas semanas com o Grande Prêmio da Espanha.

Com boa estratégia Verstappen ganha o GP do Canadá

Neste domingo, dia (09), ocorreu mais uma corrida do calendário da Fórmula 1, só que dessa vez foi no GP do Canadá. A corrida ficou marcada por ter sido bem animada e sendo decidida na estratégia devido às mudanças climáticas durante o grande prêmio. Após perder em Mônaco para a Ferrari, o holandês e líder do campeonato Max Verstappen voltou a vencer e ganhou sua corrida de número 60 e se distanciou do segundo colocado, Charles Leclerc.

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Verstappen comemorando a vitória no GP do Canadá (Foto: Reprodução/Qian Jun/MB Media/Getty Images Embed)


O Grande Prêmio do Canadá ficou marcado por bandeiras amarelas e mudanças climáticas, o que forçou as equipes a serem criativas nas suas estratégias e isso acabou decidindo o resultado final da corrida. Na volta 25, o piloto americano da Williams Logan Sargent causou uma bandeira amarela após rodar na pista e foi a partir desse acontecimento que a estratégia da Red Bull superou a McLaren com Verstappen antecipando o líder da corrida, Lando Norris, e ficou em primeiro. Mais tarde na corrida, o holandês foi ultrapassado pelo piloto inglês tendo que superá-lo uma segunda vez, depois de mais uma parada no pit stop.

Abriu mais vantagem


Max Verstappen liderando a corrida no Canadá (Foto: Reprodução/Alessio Morgese/NurPhoto via Getty Images Embed)


Com o triunfo no Grande Prêmio do Canadá, o líder do campeonato Max Verstappen, abriu mais vantagem do segundo colocado, Charles Leclerc, sendo 194 pontos para o piloto da Red Bull e 138 para o piloto da Ferrari, que teve que abandonar a corrida. Além do monegasco, o espanhol Carlos Sainz rodou e bateu o que ocasionou no abandono, levando os carros da equipe italiana a abandonarem a corrida ficando sem pontuação. A fórmula 1 volta daqui a duas semanas com o GP da Espanha no circuito da Catalunha no dia (23).