Conheça as taxas de laudêmio e foro previstas para mudanças em PEC das praias

A Proposta de Emenda Constitucional do Senado, que ficou conhecida como PEC das praias, vem levantando diversas discussões e polêmicas nos últimos dias. Atualmente, a União é proprietária dos espaços conhecidos como terrenos de marinha, áreas localizadas a 33 metros do início do mar que não chegam a fazer parte da praia e nem das marés. 

Devido a essa especificação, os moradores e donos de negócios da região são obrigados a pagar ao governo uma taxa para conseguirem utilizar o local privadamente. O plano apresentado visa mudar isso e passar a titularidade do terreno mediante compra para essas pessoas que usufruem do espaço, evitando o pagamento desses valores. 

Como funciona o pagamento

Os terrenos de marinha costumam ser muito ocupados por hotéis, resorts, bares e casas de moradores da região e eles devem obrigatoriamente pagar uma taxa única chamada de laudêmio. O laudêmio é um custo pago em negociações de compra ou venda de imóveis localizados no litoral pertencentes à União, seu preço pode chegar até 5% do valor que vale a propriedade. 

O Serviço de Patrimônio da União costuma realizar uma avaliação do terreno para definir o valor do pagamento que precisa ser feito antes do registro da escritura na matrícula do espaço. Além do laudêmio, existem outras taxas cobradas, como o foro e a taxa de ocupação, pagos anualmente. 


Praia do Leme no Rio de Janeiro (Foto: reprodução/Anderson Coelho/Getty Images Embed)


O foro é o honorário responsável pelo domínio do imóvel em terrenos de marinha, apesar de eles conterem uma escritura, os responsáveis pela propriedade pagam esse imposto de aforamento para representar o compartilhamento de terreno com a União, o custo é de 0,6% em cima do preço avaliado do espaço. 

A taxa de ocupação é paga para a União pela ocupação dos proprietários no imóvel, não importando a localização do terreno. O custo é entre 2% a 5% do preço avaliado da propriedade, cobrado quando uma área pública federal é usufruída por indivíduos ou negócios.  

O laudêmio deve ser pago pelo responsável que estiver vendendo o imóvel, mas é permitido realizar um acordo para que o comprador também auxilie na taxa. A quitação é feita por meio da Guia de Recolhimento da União (GRU), que pode ser retirada no site da Secretaria do Patrimônio da União (SPU) ou no seu aplicativo. 

Foro e taxa de ocupação são ambos quitados por parcelas ou em cota única anual pelo Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), também retirado pelo SPU. 

Mudanças estabelecidas e críticas

A União permite essa utilização para assegurar o acesso da população ao mar e para defender zonas de costa vulneráveis, mas a proposta visa transferir completamente a posse integral do governo para os proprietários, que podem ser indivíduos, estados e municípios. 


Flavio Bolsonaro, relator da proposta (Foto: reprodução/Andre Coelho/Bloomberg/Getty Images Embed)


Flavio Bolsonaro, relator do plano, defende que o projeto visa encerrar o pagamento de taxas altas, os apoiadores da proposta também defendem que a PEC geraria novos empregos, aumentaria o turismo da região, melhoraria áreas degradadas e aumentaria a arrecadação de impostos pela regularização.  

A proposta é alvo de críticas de diversos ambientalistas que enxergam isso como um retrocesso e perigo ao meio ambiente. Apesar de o texto não tratar de uma privatização das praias, sua aprovação poderia contribuir para o desmatamento, segundo especialistas, o risco de grandes empreendimentos conseguirem autorização para ocuparem áreas inteiras e fecharem acessos ao litoral são grandes, pois, serão as únicas proprietárias do espaço. 

Eles ainda defendem que uma mudança nesse nível pode limitar o acesso de turistas às praias, contribuindo para uma privatização de áreas de lazer de livre acesso. A PEC foi aprovada pela Câmara dos Deputados e deve passar pelo Senado, mas sem data divulgada ainda. 

Investigação do caso Djidja aponta seita familiar e uso de drogas

Na última terça-feira (28) a empresária e ex-sinhazinha do Boi Garantido faleceu. Após investigações, as suspeitas da causa da morte são de overdose. De acordo com a Polícia Civil, o irmão, a mãe e a própria Djidja se viam como representações de Jesus Cristo, Maria de Nazaré e Madalena. No caso, a família parecia viver em uma espécie de seita onde se enxergavam como essas figuras bíblicas e usavam de substâncias ilícitas que podem ter causado a morte de Djidja. 

Uso e dependência de drogas 

Ainda após investigações da Polícia Civil, descobriu-se que a família criou um grupo religioso chamado “Pai, Mãe, Vida”, em que incentivaram o uso de cetamina, anestésico injetável de uso veterinário também chamado de ketamina. De acordo com os acusados a droga era usada “para alcançar uma falsa plenitude espiritual”. A família usou a droga pela primeira vez há pouco mais de um ano. Djidja, o irmão Ademar e a mãe Cleusimar começaram até mesmo a ter alucinações por conta do uso excessivo da substância.

Em abril deste ano, todos passaram a ser investigados por tráfico de substâncias. A gerente do salão de beleza de Djidja foi apontada como a responsável pelas compras da droga. A compra era realizada ilegalmente e sem receita em clínicas veterinárias, pela gerente Verônica da Costa, e a família passava o dia utilizando a substância, que é altamente viciante. Além disso, também participavam de alguns rituais e até publicaram vídeos nas redes sociais, segundo o delegado Cícero Túlio. O delegado também compartilhou que os três liam livros sobre a seita e que se imaginavam como os líderes da mesma.


Djidja, Cleusimar e Ademar (Foto: reprodução/Instagram/@djidjacardoso)

Ademar, Cleusimar, Verônica e outros dois funcionários foram presos na quinta-feira (30). Ademais, a polícia apreendeu seringas e frascos na casa da família e em uma clínica veterinária. Lidiane Roque, advogada de Ademar, Cleusimar e Verônica, afirma que no momento, a prioridade é o bem-estar e a saúde mental dos clientes e que os mesmos devem ser internados. “Os meus clientes precisam de ajuda médica“, afirmou.

Denúncia de abuso

Além da família, uma ex-namorada de Ademar diz que foi aliciada por ele para entrar na seita e que passou a utilizar a substância por isso. Segundo ela, as pessoas só podiam frequentar a casa se usassem a droga e meditassem. “’Pai, Mãe, Vida vai cuidar de você. Pai, Mãe, Vida vai te curar'”. Investigações estão apurando se Ademar teve relações sexuais com a vítima enquanto a mesma estava sob efeito da cetamina, o que caracterizaria estupro de vulnerável. Também existem indícios de que a vítima sofreu um aborto dentro da casa devido ao uso da substância.

Netanyahu diz que autoriza proposta de Biden, mas a guerra só acabará com o fim do Hamas

Após o presidente norte-americano, Joe Biden anunciar o novo acordo de cessar-fogo em Gaza, Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro israelense, confirmou nesta sexta-feira (31), que autorizou a proposta para encerrar o conflito, porém ele afirma que o conflito realmente acabaria somente com a ‘’eliminação’’ militar e política do Grupo Hamas. 

Comunicado de Netanyahu

Em comunicado para seu gabinete, Netanyahu afirmou que nesse momento o governo busca uma forma de liberarem os reféns o mais rápido por possível, assim explicando a negociação de cessar-fogo no momento  

“O governo israelense está unido pelo desejo de conseguir o retorno de nossos reféns o mais cedo possível e está trabalhando para atingir esse objetivo”, comentou o primeiro-ministro. 


Netanyahu visita soldados em Gaza (Foto: reprodução/X/Benjamin Netanyahu)

“O primeiro-ministro autorizou a equipe negociadora a apresentar um projeto para alcançar esse objetivo, ao mesmo tempo em que insiste que a guerra não terminará até que todos os objetivos sejam alcançados, incluindo o retorno de todos os nossos reféns e a eliminação das capacidades militares e governamentais do Hamas”, continuou Netanyahu. 

Plano de Biden

Em pronunciamento na casa branca, Joe Biden apresentou a proposta para encerrar o conflito, que consistirá em três fases, a primeira etapa prevê um cessar-fogo que   duraria seis semanas, onde ocorrerá uma retirada das forças israelenses de áreas povoadas do território palestino. 

Durante o período de um mês e meio, começariam as negociações para iniciar à segunda fase, que buscaria o fim dos combates em conjunto a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos, em adição da libertação de mulheres e crianças, com a possibilidade de o cessar-fogo durar mais tempo se as negociações continuarem. A terceira e última fase buscaria a libertação de todos os reféns que estão em Gaza. 


Joe Biden em entrevista (Foto: reprodução/AP Photo/Matt Rourke)

Resposta do Hamas

Durante o pronunciamento, o Presidente dos Estados Unidos pediu para que o Hamas, aceitasse o acordo. “É hora de esta guerra acabar”, comentou Biden. “Não podemos deixar passar esta oportunidade”, continuou. 

Algumas horas depois, o Grupo revelou em um comunicado em que está avaliando a proposta de cessar-fogo de maneira positiva. 

Biden nega que Israel pratica genocídio em Gaza

Joe Biden, o Presidente dos Estados Unidos, se manifestou em defesa de Israel, alegando que as forças israelenses não estão cometendo atos de genocídio em seus planos militares conta a força militante do Hamas na Faixa de Gaza, rejeitando as críticas de manifestantes conta o EUA e seu país aliado. 

Comunicado de Biden

O Comentário de Biden ocorreu em um evento do mês da herança Judaica Americana na Casa Branca, deixando de maneira enfática que acredita que Israel foi uma vítima no ataque que ocorreu em 7 de outubro no sul de Israel por militantes do grupo radical islâmico, que casou a morte de 1200 pessoas e fez centenas de reféns. 

“O que está acontecendo [em Gaza] não é genocídio. Rejeitamos isso”, disse o presidente sobre as recentes acusações, o democrata também deixou claro que o apoio dos EUA a segurança da população israelense continua ‘’Firme’’

Planos para salvar reféns e cessar-fogo

Biden comentou sobre as negociações para obter a liberdade de reféns doentes, feridos e idosos que estão detidos pelos militantes entre Israel e o Hamas estagnaram, porém prometeu que não pensar em desistir de obter sua liberdade. 

“Vamos levá-los para casa, vamos levá-los para casa, faça chuva ou faça sol”, comentou o presidente. 


Soldados de Israel (Foto: reprodução/Aris Messinis/AFP)

Biden também comentou sobre uma nova oferta de cessar-fogo em Gaza, algo que tinha reiterado no seu discurso de formatura no Morehouse College, no último domingo (26), mas agora acredita ser a melhor forma de encerrar o conflito. 

“Como alguém que tem um compromisso vitalício com Israel, como o único presidente americano que já foi a Israel em tempos de guerra, como alguém que acabou de enviar as forças dos EUA para defender diretamente Israel quando foi atacado pelo Irã, peço que deem um passo para trás e pensem no que acontecerá se esse momento for perdido. Não podemos perder este momento.”, continuou Biden. 


Joe Biden em visita a Israel (Foto: reprodução/Israeli Government Press Office/Anadolu Agency)

Nesses últimos messes, o político democrata, vem sofrendo uma crescente pressão política em seu partido pela maneira que está lindando com o conflito de Gaza.  

Caso Trump: júri chega ao segundo dia de discussão para definir julgamento

Durante a manhã desta quinta-feira (30), os jurados do julgamento de Donald Trump retornarão para o tribunal com o objetivo de decidirem um veredito após serem apresentados aos depoimentos de testemunhas e provas. O julgamento do ex-presidente já dura cinco semanas, ele é suspeito de falsificar alguns documentos comerciais para encobrir pagamentos à estrela pornô Stormy Daniels em 2016. Ela alega ter tido um encontro com Trump, já o americano nega tudo. 

Jurados e veredito

Os julgamentos dos Estados Unidos estabelecem que qualquer audiência deve ter entre cerca de seis a doze jurados, se a sessão for de caráter federal, são obrigatoriamente escolhidos doze. A audiência enfrentada por Donald Trump contém os doze jurados e mais seis suplentes, mas eles não conseguiram chegar a um acordo após o primeiro dia, e segundo informações, os participantes pediram ao juiz a descrição dos depoimentos de Michael Cohen, ex-advogado de Trump, e de David Pecker, ex-editor do National Enquirer.


Donald Trump em audiência (Foto: reprodução/Jabin Botsford-Pool/Getty Images Embeed)


O juiz Juan Merchan também recebeu o pedido de que as instruções concedidas no primeiro dia de sessão fossem repetidas novamente para auxiliar na decisão das deliberações. O veredito deve ser uma escolha unânime dos jurados, se eles não chegarem a um acordo, Merchan deverá declarar o anulamento do julgamento.  

Depoimento

Michael Cohen trabalhou cerca de dez anos com Donald e seu depoimento é considerado um dos mais cruciais, pois ele foi um dos colaboradores envolvidos no caso. Cohen declarou que ele mesmo pagou os 130 mil dólares a Stormy para que ela não contasse sobre o encontro sexual, sendo que Trump teria concordado com a solução e elaborado um plano para reembolsar o advogado, utilizando parcelas disfarçadas de honorários.


Apoiadores de Trump protestando (Foto: reprodução/Spencer Platt/Getty Images Embeed)


A defesa do ex-presidente nega, afirmando que não se pode confiar em uma pessoa condenada e que possui um histórico de mentiras, os promotores do caso defendem que a presença de provas como e-mails e mensagens de voz confirmam o depoimento de Cohen. Ademais, segundo os promotores do procurador distrital de Manhattan, essa transação comercial secreta teria contribuído para a vitória de Donald em 2016, já que não foi revelada ao público. 

Declaração de Trump

Donald Trump durante todas as sessões ignorou os repórteres, mas em uma declaração rara para a imprensa, ele disse que tudo se trata de uma tentativa para impedi-lo de disputar as eleições americanas. Segundo o americano, ele está passando por um processo manipulador e mentiroso. Trump também enfrenta outros três processos que deverão ir a julgamento após as votações. 

A condenação não impediria o republicano de concorrer nas eleições, mas para diversas pesquisas, um resultado negativo contribuirá em um impacto na decisão dos eleitores que irão para as urnas no dia cinco de novembro.  

México registra 48 mortes ocorridas por onda de calor no ano

Com o ano de 2024 caminhando para ser tornar o mais quente da história do país, já foi registrado no México 48 mortes devido à forte onda de calor que assola o seu território desde de março, a informação foi revelada pela secretaria de saúde nesta sexta-feira (24). 

Relatório oficial

No relatório epidemiológico que obtém dados até o dia 21 maio, detalha que cerca de 956 pessoas tiveram sua saúde afetada de forma diferentes pelas altas temperaturas durante essa atual onda de calor, que teve início em 17 de março e se estenderá até 5 de outubro, segundo os cientistas a temperatura poderá aumentar durante os próximos dias.  

Também foi revelado que em 2023, ocorreu um recorde de mortos pelo calor, totalizando 419 mores durante o período de oito messes da temporada de calor no México. 


Andrés Manuel López Obrador em entrevista (Foto: reprodução/EPA)

O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador comunicou que o ocorrido se trata de ‘’um fenômeno natural bastante lamentável, relacionado às mudanças climáticas’’, e revelou que o estado de Veracruz, localizado no Leste foi a região mais afetada, registando o total de 14 mortes no momento, seguido de Tamaulipas (nordeste) Tabasco (sul) e San Luis Potosí (norte), os três estados tendo oito falecimentos cada. 

Onda de calor afeta México

O enorme calor afetou diversas cidades, com algumas delas esgotarem sacos de gelo e garrafas d’agua em comércios locais, além de aumentar a poluição, um exemplo disso ocorreu na Cidade do México e sua região metropolitana, onde circulam aproximadamente 6,5 milhões de veículos nas últimas semanas. 

Um dos mais trágicos casos ocorreu a morte de dezenas de Bugios nas florestas dos estados de Tabasco e Chiapas, ambas localizadas na região sul do país, com suspeitas que os animais desmaiaram com o calor, que teria superado 45ºC, e caindo de árvores de 15 a 20 metros de altura, conforme explicou Victor Morato, diretor de um hospital veterinário de Comalcalo, em Tabasco. 


Bugios sofrem com o calor no México (Foto: reprodução/reisegraf.ch / Shutterstock.com)

Quando chegaram aqui, agonizando, estendiam a mão, como se pedissem ajuda. Isso me deixa com um nó na garganta”, comentou o médico, que menciona ter atendido oito macacos na semana, alguns deles chegando a ter temperatura corporal de 43ºC. 

Biden volta a taxar centenas de produtos importados da China

Em anúncio oficial para o gabinete do representante de comércio dos EUA, o presidente americano, Joe Biden, voltará a impor tarifas sobre vários produtos importados da China, a ação faz parte de um amplo plano para proteger a fabricação estadunidense e aumentar taxas em setores estratégicos. 

Taxas aumentadas

A medida foi confirmada após o governo dizer que iria quadruplicar as tarifas sobre veículos elétricos importados da nação asiática. Além de outras taxas de importações em diversos produtos como baterias, células solares, semicondutores, produtos médicos e carros elétricos, confira abaixo uma lista das principais alterações: 

  • Veículos elétricos chineses: alíquota quadruplicada, indo de 25% para 100%, ainda em 2024. 
  • Baterias: alíquota das baterias de íons de lítio para veículos elétricos irá de 7,5% para 25% durante esse ano. 
  • Semicondutores: tarifas passarão de 25% para 50% a partir de 2025. 
  • Painéis solares: imposto de importação sobre células solares chinesas irá dobrar, passando de 25% para 50%. 
  • Aço e alumínio: tarifas sobre importações chinesas de aço e alumínio será triplicada ainda neste ano, dos atuais 7,5% para 25%. 
  • Produtos médicos: taxas sobre seringas e agulhas deixarão de ser zerada e saltarão para 50% em 2024. Já para determinadas EPI’s  (equipamentos de proteção individual), incluindo, respiradores e máscaras faciais, as alíquotas que hoje não ultrapassam 7,5% irão para 25% também em 2024. Enquanto isso, tarifas sobre luvas médicas e cirúrgicas de borracha aumentarão de 7,5% para 25% a partir de 2026. 
  • Guindastes Ship-to-shore: a tarifa dos guindastes de uso para carga ou descarga de contêineres em navios aumentará de 0 para 25% em 2024. 

Seagull, veiculo elétrico da marca chinesa BYD(Foto/Reprodução/BYD)

Biden também confirmou que as isenções, tarifarias, programadas para o final deste mês, serão prorrogadas até a data de 14 de junho, assim, permitido um período de transição para aquelas que não serão renovadas. 

Governo chinês responde

Em reposta a ação americana, o Ministério do Comércio da China, informou em um comunicado que a nação está bastante insatisfeita com a decisão tomada pelo governo norte-americano, revelando que tomará firmes medidas para reverter o caso. 

Itamaraty se solidariza pela morte de brasileiro que foi refém do Hamas 

Nesta sexta-feira (24), a morte de Michel Nisenbaum (59) foi lamentada pelo Itamaraty. O brasileiro estava sob o poder do Hamas desde os últimos ataques no dia 7 de outubro do último ano.

O governo brasileiro emitiu um comunicado se solidarizando com a família de Michel e repudiando os atos terroristas do Hamas, que mataram diversas pessoas inocentes. O governo também pediu a libertação dos reféns e o fim das hostilidades na Faixa de Gaza.

A nota emitida diz o seguinte:“O governo brasileiro solidariza-se e manifesta sinceras condolências aos familiares e amigos de Michel Nisembaum, bem como ao povo de Israel”.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil ainda afirma que Michel estava na lista de sequestrados pelo Hamas desde seu último ataque:“Os atentados tiveram como saldo mais de 1.200 pessoas assassinadas no território israelense e cerca de 250 tomadas como reféns”

Pronunciamento do Presidente Lula

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva se pronunciou no X sobre a morte de Michel, afirmando que o país continuará lutando pela libertação dos reféns do Hamas.

“Soube, com imensa tristeza, da morte de Michel Nisembaum, brasileiro mantido refém pelo Hamas Conheci sua irmã e filha, e sei do amor imenso que sua família tinha por ele. Minha solidariedade aos familiares e amigos de Michel. O Brasil continuará lutando, e seguiremos engajados nos esforços para que todos os reféns sejam libertados, para que tenhamos um cessar-fogo e a paz para os povos de Israel e da Palestina.”, escreveu Lula em sua publicação. 


Presidente Lula e familiares de Michel Nisenbaum (Reprodução/CNN)

Michel já residia em Israel 

O brasileiro, que era nascido em Niterói no Rio de Janeiro, já morava em Israel desde os seus 12 anos e era profissional de computação e possuía dupla nacionalidade. Ele morou na cidade israelense de Sderot, perto da Faixa de Gaza, por 40 anos. Michel deixa dois filhos e seis netos. 

Transporte de ajuda humanitária em píer da Faixa de Gaza é retomado pela ONU

A Organização das Nações Unidas (ONU), retomou, na última sexta-feira (17), o transporte da ajuda humanitária enviada à Faixa de Gaza. Os recursos chegam à costa da região através de um píer construído pelos Estados Unidos; o processo ficou interrompido por dois dias devido à intercepção dos caminhões de ajuda.

Retomada do transporte

De acordo com a CNN, o recebimento de ajuda através do píer voltou a acontecer durante um momento de crescimento da pressão sobre Israel para que seja permitida a entrada de mais ajuda humanitária ao povo da região da Faixa de Gaza. Segundo o veículo, a fome espreita o local.


Palestinos aguardam chegada de ajuda humanitária na costa da Faixa de Gaza (Foto: reprodução/Getty Images embed)


A ONU, por sua vez, diz que o transporte dos suprimentos por terra é a forma mais “viável, eficaz e eficiente” no momento para combater a crise humanitária. A organização afirma que são necessários 500 caminhões por dia para entrar em Gaza; por conta do planejamento de uma nova rota, os transportes ficaram parados por dois dias.

Distribuição de alimentos suspensa

Na última terça-feira (21), a agência da ONU para refugiados palestinos afirmou que a distribuição de alimentos em Rafah foi suspensa. A cidade fica no sul da Faixa de Gaza e a paralisação ocorreu devido a falta de suprimentos e segurança.

Os ataques de Israel nos extremos norte e sul de Gaza neste mês restringiu de forma drástica o fluxo de ajuda à região, levando ao aumento do risco de fome no território palestino. Centenas de milhares de pessoas saíram em êxodo de suas moradias.


Refugiados de Rafah em acampamento (Foto: reprodução/Getty Images embed)


O diretor geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu, em uma coletiva em Genebra, para que Israel permitisse a entrada de auxílio no território, uma vez que o povo corre risco de fome. A passagem de fronteira de Rafah situada entre Gaza e o Egito foi fechada por Israel no dia 7 de maio, com isso, ficou impedido o recebimento de auxílio humanitário e a entrada e saída de pessoas.

Alunos de Harvard são impedidos de receber diploma após protesto pró- Palestina

13 alunos que participaram de um protesto pró- Palestina foram impedidos de receberem seus diplomas de formatura pela Universidade de Harvard, de acordo com a CNN. A medida anunciada pela instituição nesta semana resultou em críticas por parte dos alunos.

Nas últimas semanas, ondas de protestos em solidariedade ao povo palestino se espalharam pelos campi de universidades ao redor do mundo. Nos Estados Unidos, segundo cobertura feita pela CNN, vários manifestantes foram presos e sofreram violência tanto de grupos contrários à manifestação quanto das forças de segurança pública.


Acampamento pró-palestina no campus da Universidade de Harvard (Foto: reprodução/Getty Images embed)


Sem formatura para os manifestantes

Nesta quinta-feira (23), durante a cerimônia de formatura, os alunos de Harvard manifestaram contra a decisão da Universidade de não permitir que os estudantes que protestaram a favor da Palestina se formem. Apesar da movimentação, o conselho de direção da instituição rejeitou a recomendação dos membros da faculdade para permitir a graduação dos jovens.


Estudantes protestam à favor do povo palestino em Harvard (Foto: reprodução/Getty Images embed)


Harvard emitiu uma nota em que alega que os alunos não estão em uma “boa situação” na universidade ou que estão enfrentando ações disciplinares e, portanto, são inelegíveis para receberem os diplomas. Segundo a CNN, a universidade não esclareceu quantos são os alunos que enfrentam as ações disciplinares.

Tentativa de acordo

De acordo com o veículo, os estudantes tentariam realizar um acordo com Harvard ainda no início da semana e a própria universidade havia dito que reverteria as suspensões. Mais de 20 alunos estavam nessa lista e seria ofertada leniência a 60 alunos que passam por ações disciplinares, segundo a instituição.


Protesto em Harvard logo após Israel ordenar a evacuação da Faixa de Gaza em outubro de 2023 (Foto: reprodução/Getty Images embed)


O acampamento pró-palestino permaneceu montado no campus por quase três semanas e foi desmontado no final de abril. O pedido dos manifestantes, segundo a CNN, era de que a universidade investisse menos em organizações israelenses e aplicasse os recursos nos interesses palestinos.