Estados Unidos domina o Brasil e avança às semifinais do basquete em Paris 2024

Nesta terça-feira (06), o Brasil se viu frente a frente com os Estados Unidos nas quartas de final do basquete masculino nas Olimpíadas de Paris 2024. Os norte-americanos, reconhecidos como os criadores do basquete, chegaram à capital francesa com o firme propósito de recuperar sua posição dominante na modalidade. Trouxeram um elenco estrelado, incluindo três jogadores lendários do esporte. Para a Seleção Brasileira, que estava apenas em sua segunda participação em jogos eliminatórios olímpicos nos últimos 28 anos e contava com apenas quatro atletas experientes em Olimpíadas, o desafio era enorme. O resultado foi o esperado: o “Dream Team” superou o Brasil com facilidade, vencendo por 122 a 87 na Arena Bercy, garantindo vaga em mais uma semifinal.

O brilho das lendas americanas

Entre as estrelas americanas, LeBron James se destacou como o principal condutor da vitória. Em pouco mais de 16 minutos de jogo, o astro marcou 12 pontos, distribuiu nove assistências e realizou três roubos de bola, sem precisar retornar após sofrer uma cotovelada no rosto durante o terceiro quarto. Kevin Durant e Stephen Curry também contribuíram significativamente com 18 pontos cada. Portanto, a grande força do “Dream Team” reside na profundidade de seu elenco, repleto de jogadores habituados aos grandes momentos, dispensando atuações excepcionais de suas principais estrelas para assegurar vitórias convincentes.

Entre os destaques da seleção dos Estados Unidos, o pivô Joel Embiid, camaronês naturalizado estadunidense, teve uma atuação impecável, marcando 14 pontos e garantindo três rebotes no primeiro tempo, sem necessidade de retornar após o intervalo. Devin Booker, beneficiado por várias assistências de LeBron James, foi o cestinha da equipe com 18 pontos, incluindo cinco cestas de três. Anthony Edwards também teve uma performance sólida, contribuindo com 17 pontos, a maioria deles no último quarto, quando o jogo já estava decidido.

Esforço brasileiro

O destaque da partida foi o brasileiro Bruno Caboclo, que marcou 30 pontos. O armador Georginho também teve uma boa atuação, saindo do banco para acrescentar 15 pontos. O Brasil lutou bravamente e chegou a diminuir a diferença para apenas oito pontos no segundo quarto. No entanto, a equipe teve dificuldades em criar oportunidades de arremesso e em conter a velocidade dos americanos no contra-ataque. No final, a desvantagem foi de 35 pontos – menos que os 40 pontos previstos por Draymond Green, mas ainda assim a maior vitória dos EUA em uma fase eliminatória desde as semifinais das Olimpíadas de Barcelona 1992, quando derrotaram a Lituânia por 51 pontos.


Bruno Caboclo durante partida contra os Estados Unidos nas quartas de final das Olimpíadas de Paris 2024 (Foto: reprodução/Instagram/@basquetecbb)

A partida

O Brasil iniciou a partida com um ritmo acelerado, apostando em ataques rápidos e movimentação reduzida, o que facilitava os contra-ataques em caso de erros. Gui Santos marcou os primeiros pontos com um roubo de bola sobre Embiid, levando direto para a cesta. Contudo, Embiid rapidamente respondeu com uma cesta de três pontos, colocando os Estados Unidos à frente. A partir deste momento, os americanos emplacaram uma sequência de 16 a 2, abrindo uma vantagem de 12 pontos antes da metade do primeiro quarto.

A entrada dos reservas da equipe norte-americana pouco alterou a dinâmica do jogo. Mesmo com uma bela enterrada de Georginho sobre Anthony Davis, que ainda resultou em falta, o Brasil terminou o primeiro período com uma desvantagem de 33 a 21. No início do segundo quarto, os estadunidenses ampliaram a diferença para 19 pontos, graças a três cestas consecutivas.

A equipe brasileira iniciou a recuperação com uma cesta de Lucas Dias e, com o retorno de Marcelinho Huertas, melhorou a movimentação da bola. Seguiram três cestas de Georginho, Huertas e Lucas Dias, além de uma defesa sólida de Didi e Georginho, resultando em uma sequência de 13 a 2 que reduziu a diferença para oito pontos. Porém, com o retorno dos titulares, os EUA exploraram falhas na defesa por zona do Brasil e finalizaram o período com uma impressionante sequência de 21 a 2. Isso levou a vantagem americana a 27 pontos, encerrando o período com um placar de 63 a 36, coroado por uma ponte aérea de LeBron James para Jayson Tatum.


Devin Booker durante partida contra o Brasil nas quartas de final das Olimpíadas de Paris 2024 (Foto: reprodução/Instagram/@usabasketball)

Petrovic decidiu arriscar no início do terceiro quarto, escalando Yago e Georginho no time titular, além de trazer Gui Santos de volta. Com essas mudanças, o Brasil apresentou uma melhora e equilibrou o jogo no período. Gui, Léo Meindl e Caboclo marcaram pontos importantes, reduzindo a diferença para 23 pontos. Contudo, Kevin Durant e Devin Booker garantiram que a Seleção Brasileira não se aproximasse mais. No último período, os Estados Unidos utilizaram todos os seus reservas, transformando o jogo em um treino de luxo e continuando a ampliar a vantagem no placar.

Ainda houve um momento para Petrovic retirar Huertas de quadra, permitindo que ele fosse ovacionado em sua despedida da seleção. O armador, aos 41 anos, fez parte da geração que levou o Brasil às quartas de final em Londres 2012. Nesta partida, ele marcou nove pontos e distribuiu cinco assistências. Huertas já havia anunciado que iria se aposentar da seleção após as Olimpíadas de Paris 2024.

Próximos desafios

Na próxima quinta-feira, dia 08 de agosto às 16h (horário de Brasília), os Estados Unidos enfrentarão a Sérvia na semifinal. Na outra chave, a Alemanha encara a França nesta quarta-feira às 13h (horário de Brasília), que avançou após vencer o Canadá por 82 a 73.

Jenni Hermoso critica desempenho do Brasil após derrota na semifinal em Paris 2024

A eliminação da Espanha no futebol feminino nesta terça-feira (06) durante a semifinal do torneio olímpico, com uma derrota de 4 a 2 para o Brasil, frustrou profundamente a jogadora Jenni Hermoso. A camisa 10 da equipe espanhola expressou seu descontentamento com o desempenho da seleção brasileira, desmerecendo a atuação adversária e criticando as táticas utilizadas durante o jogo.

“Que tem metam quatro gols de uma equipe que, para mim, não joga futebol…Mas, no final, o que contam são os gols”, declarou a jogadora à rádio espanhola Cadena Cope.

Hermoso reconheceu que a seleção espanhola teve falhas e não conseguiu desempenhar seu melhor futebol. Ela elogiou o desempenho da Espanha no segundo tempo, mas afirmou que a situação estava complicada devido ao placar desfavorável de 4 a 2.

Críticas ao jogo da Seleção Brasileira

Jenni Hermoso expressou sua frustração com a atuação do Brasil, citando a estratégia de “cera” como o principal motivo de sua irritação. A experiente jogadora, atual campeã do mundo, criticou o uso excessivo de anti jogo pela Seleção Brasileira para prolongar o tempo, resultando em seis minutos adicionais no primeiro tempo e 18 minutos de acréscimos na segunda metade.

A jogadora de 34 anos afirmou que a Seleção Brasileira estudou a equipe espanhola para explorar suas fraquezas e usou estratégias que, para ela, não são características do verdadeiro futebol. Ela expressou descontentamento com esse estilo de jogo.

“Obviamente, ganham minutos, te fazem perder tempo, e para elas, isso valeu. Elas estão na final, e nós vamos pelo bronze”, completou a atleta.


Tarciane e Salma Paralluelo durante Brasil e Espanha na semifinal das Olimpíadas de Paris 2024 (Foto: Repodução/Sylvain THOMAS/AFP/Getty Images Embed)


Próximos confrontos olímpicos

Os Estados Unidos, o time mais bem-sucedido na modalidade, buscam o ouro olímpico pela sétima vez em oito edições do torneio. A equipe norte-americana está na busca de seu quinto título. Por sua vez, o Brasil tenta conquistar seu primeiro ouro e disputou sua terceira final, todas contra a seleção estadunidense.

No próximo sábado (10), às 12h (horário de Brasília), Brasil e Estados Unidos se enfrentam no estádio Parque dos Príncipes, em Paris, na final olímpica de futebol feminino. Antes disso, a disputa pelo bronze ocorrerá nesta sexta-feira (09), às 10h (horário de Brasília), em Lyon, entre Alemanha e Espanha.

Simone Biles revela que chorou após competição na Olimpíada de Paris

Após concluir sua participação nas Olimpíadas de 2024, a ginasta Simone Biles fez uma aparição no programa “Today in Paris” nesta terça-feira (6). Ela revelou que se emocionou ao retornar à Vila Olímpica após as finais individuais femininas no solo.

“Quando retornamos à Vila ontem, olhei para Jordan (Chiles) e comecei a chorar. Ela comentou algo como ‘Eu sabia que isso ia acontecer, só não sabia quando’. Eu estava tão tomada pela emoção e finalmente consegui liberar tudo isso.”

Simone Biles

Para quem não acompanhou os Jogos Olímpicos, as ginastas americanas Biles e Jordan conquistaram o segundo e terceiro lugar, respectivamente, na final do solo feminino. No pódio, elas se destacaram ao homenagear a campeã brasileira Rebeca Andrade, um momento que atraiu atenção do mundo inteiro.


Perfil do Museu do Louvre comenta sobre a icônica foto de Simone Biles e Jordan Chiles reverenciando Rebeca Andrade (Foto: reprodução/X/@Olympics)

No entanto, ela acredita que só conseguirá revelar plenamente a importância de suas conquistas como a ginasta olímpica feminina mais premiada dos Estados Unidos quando decidir se aposentar.

Bloqueio mental de Simone Biles

Nas Olimpíadas de Tóquio, Simone Biles enfrentou um bloqueio mental que resultou na perda da percepção espacial enquanto estava no ar, o que a impediu de participar da competição.


Simone Biles e suas medalhas olímpicas (Foto: reprodução/Instagram/@simonebiles)

Durante esse período, Simone passou por um dos maiores desafios para um atleta: o “twisties”. Essa condição mental, que causa uma desconexão com a mente e os movimentos corporais, é perigosa, especialmente em um esporte que exige a alta precisão e coordenação. Optar por priorizar sua saúde mental, com o suporte de especialistas, foi essencial para sua recuperação e sucesso futuro.

Simone Biles estava curiosa sobre o solo de Rebeca Andrade

Antes de disputar a final do solo individual nas Olimpíadas de Paris com Rebeca Andrade, Simone Biles questionou sua colega como ela executaria sua sequência, conforme Rebeca contou a Fernanda Gentil em uma entrevista para a CazéTV. Porém, a medalhista de ouro optou por desviar do assunto e surpreendeu ao ser perguntada se adotaria a mesma estratégia que a competidora norte-americana.


Entrevista de Rebeca Andrade para a CazéTV (Vídeo: reprodução/X/@luscas)

A trajetória de Simone Biles em Paris serve como um importante lembrete de que devemos cuidar da nossa saúde mental com a mesma seriedade que dedicamos à nossa saúde física. Ela demonstra que, em certos momentos, dar um passo para trás pode ser a escolha mais sensata e corajosa para alcançar nossos objetivos.

Rebeca Andrade diz que Simone Biles perguntou sobre sua apresentação

Maior medalhista em Jogos Olímpicos na história do Brasil, Rebeca Andrade conquistou o ouro no solo artístico na última segunda-feira (5). Na disputa direta com Simone Biles, uma das melhores ginastas do mundo, a brasileira disse que a rival tentou tirar informações sobre a apresentação.

A brasileira revelou à Cazé TV que Simone a questionou sobre a performance que iria fazer durante a disputa do solo, um dos aparelhos mais fortes de Biles. Rebeca disse que não queria saber a série de Biles porque confia no próprio trabalho.


Simone Biles e Jordan Chiles reverenciando Rebeca Andrade (Foto: reprodução/Instagram/@jogosolimpicos)

A dúvida da norte-americana era se Rebeca iria executar um salto triplo. “Eu disse ‘não sei, talvez’. Ela joga com as cartas dela, eu jogo com as minhas. Aí ela deu risada. A gente se diverte“, disse a medalhista de ouro para a Cazé TV.

A campeã do ouro olímpico no solo também disse que não perguntou sobre a apresentação da rival para evitar o nervosismo. “Por que eu vou querer saber? Ela é gigante. O resultado a gente não sabe. Eu confio muito no meu trabalho, no trabalho da minha comissão técnica. Não adianta nada perguntar, eu ficaria nervosa, né?”, disse à Cazé TV.

Rebeca X Biles: disputa amigável

Na disputa direta com a norte-americana nas apresentações, Rebeca Andrade subiu no pódio 4 vezes com Simone Biles. O primeiro pódio foi na disputa da final por equipes, um título inédito para o Brasil na modalidade. A equipe brasileira ficou com o bronze e a equipe estadunidense, liderada por Biles, conquistou o ouro.

No individual geral, Rebeca somou 57.932 pontos e garantiu uma prata para a coleção. Biles alcançou o topo do pódio com 59.131 no total. Para aumentar o número de medalhas, Rebeca foi prata no salto, sendo superada por Simone.


Rebeca com a medalha de ouro (Foto: reprodução/Instagram/@figymnastics)

No aparelho em que Simone Biles era a favorita novamente, Rebeca ultrapassou a ginasta e subiu ao pódio no lugar mais alto. Com a pontuação de 14.166, a brasileira superou Biles, que teve erros durante a apresentação e obteve nota 14.133.

Na disputa da trave, Simone Biles desequilibrou e caiu, ficando fora do pódio. Rebeca realizou uma apresentação sem queda, mas simples, e não conseguiu subir no pódio. As duas assistiram de fora a entrega de medalhas da prova.

Aposentadoria do solo

Após as medalhas históricas em Paris, Rebeca Andrade demonstrou suspense ao ser questionada sobre os próximos Jogos Olímpicos, que acontecerão em Los Angeles em 2028.

A ginasta declarou que não pretende competir mais no individual geral, que soma as notas de execução nas barras assimétricas, trave, solo e salto. “Para mim é muito pesado fazer os quatro aparelhos. Talvez eu faça um salto, uma paralela, uma trave se precisarem. Mas o solo em específico não vou fazer porque exige muito”, disse a ginasta à TV Globo.


Rebeca após a apresentação o solo (Foto: reprodução/Instagram/@ge.globo)

Após conquistar a medalha de ouro, Rebeca foi questionada sobre parar com a disputa do solo e deixou outro suspense em relação a continuidade no aparelho. “Eu acho que sim. Mas o futuro a Deus pertence”, falou à TV Globo.

Um dos aparelhos que mais exigem do corpo de Rebeca é o solo e a campeã olímpica disse que, provavelmente, iria parar com as apresentações no solo. A ginasta já passou por três cirurgias no joelho e sofre com o impacto na apresentação.

COI cria IA para identificar discurso de ódio contra atletas nas Olimpíadas de Paris

De acordo com o Comitê Olímpico Internacional (COI), mais de meio bilhão de postagens devem ser feitas nas redes sociais durante os Jogos Olímpicos. No entanto, mesmo que a maioria seja esperada para apoiar os atletas, experiências com edições anteriores dos Jogos fizeram os organizadores se prepararem para a ocorrência de ataques pessoais e discursos de ódio contra os participantes.

Plataformas vem ganhando espaço

Isso vem em um momento em que o mundo se torna cada vez mais enraizado na internet, e essas plataformas passam a ter cada vez mais espaço, principalmente no contexto de grandes eventos.

“Há tantas oportunidades fantásticas para o engajamento de atletas, mas infelizmente a violência online é inevitável, particularmente quando os atletas dependem das mídias sociais para seus perfis”

Kirsty Burrows, chefe da Unidade de Esporte Seguro do COI, em comunicado à imprensa

Com isso em mente, a Comissão de Atletas e a Comissão Médica e Científica do COI decidiram desenvolver um sistema baseado em inteligência artificial com a capacidade de identificar e sinalizar qualquer possível ameaça feita aos atletas e suas equipes. O sistema, chamado “Threat Matrix”, funciona em 35 idiomas e teve seu primeiro teste durante a Semana dos Esportes Olímpicos de 2023.


Ódio online vem sendo tema importante para o COI durante jogos de Paris (Foto: reprodução/Getty Images News/Pierre Crom/Getty Images Embed)


Sistema de vem com recursos avançados

O sistema de IA é de fácil configuração e vai além de identificar palavras ou frases nocivas, como xingamentos ou insultos racistas, xenofóbicos ou sexistas. Isso é necessário em um mundo em que a linguagem nas redes sociais está se tornando cada vez mais sutil.

Os grandes modelos de linguagem, como o GPT, já conseguem identificar sentimentos e interações por trás dos textos, mesmo que muitas vezes não sejam escritos de forma explícita. O sistema do COI foi treinado com esse propósito em mente.

O processo, no entanto, não é totalmente automatizado. Após identificar as postagens problemáticas, a Threat Matrix apresenta o material para uma equipe de revisores humanos, que assumem a responsabilidade de implementar ações. Essas ações podem variar desde a remoção do conteúdo nas plataformas até medidas mais severas, dependendo do caso. Isso é possível graças à capacidade do sistema de identificar o autor das postagens, retirando-o do anonimato da internet.

Veja os melhores looks das celebridades na Olimpíada de Paris até agora

Nas Olimpíadas de Paris, o espetáculo não se limita apenas às competições, mas também se estende às arquibancadas. Celebridades são comuns em eventos esportivos internacionais, mas, nessa durante os Jogos Olímpicos de 2024, atraíram uma quantidade maior que o esperado, afinal, está localizada na cidade da moda.

A presença do conglomerado de luxo LVMH como patrocinador principal do evento certamente contribui para isso, com as medalhas olímpicas sendo apresentadas em baús personalizados da Louis Vuitton e as estrelas, como Lady Gaga e Celine Dion, vestidas em Dior para a cerimônia de abertura.

Looks do evento de pré-abertura

O evento de pré-abertura das Olímpiadas, patrocinado pela LVMH, trouxe à tona o esplendor da alta-costura em Paris. A celebração reuniu diversas celebridades que impressionaram o público ao desfilar pelas ruas de Paris.

Zendaya deslumbrou com um vestido de gala preto da Louis Vuitton, ajustado ao corpo da atriz, com detalhes brilhantes que refletiam a luz de maneira deslumbrante, capturando a atenção de todos com elegância.


Zendaya usando Louis Vuitton (Foto: Reprodução/Vogue)

Rosalía, por sua vez, encantou com um visual igualmente espetacular, destacando-se com um vestido longo e rendado da Dior, que exibia uma impressionante dose de transparência.


Rosalía usando Dior (Foto: Reprodução/Arnold Jerocki/Getty Images Embed)

Já a cantora Tyla optou por algo diferente, deixando o vestido de lado e optando por um look mais ousado. A cantora sul-africana apostou em um conjunto de veludo e top detalhados por correntes, inteiro da Louis Vuitton.


Tyla usando Louis Vuitton (Foto: Reprodução/Kristy Sparrow/Getty Images Embed)

Looks das celebridades nas Olímpiadas

Ariana Grande e Cynthia Erivo, que atuam juntas no filme “Wicked”, baseado no famoso musical, acompanharam as competições olímpicas lado a lado. Na cerimônia de abertura, elas se inspiraram nas cores dos personagens que interpretam no filme em seus looks. Cynthia escolheu um vestido verde da Louis Vuitton, enquanto Ariana usou um vestido rosa assinado por Thom Browne.


Cynthia Erivo e Ariana Grande nas Olimpíadas (Foto: Reprodução/Matthew Stockman/Getty Images Embed)

Nina Dobrev decidiu usar uma jaqueta de couro da Ralph Lauren, com símbolo dos Estados Unidos, e mocassim da Miu Miu, apresentando uma proposta sport chic perfeita para o evento.


Nina Dobrev nas Olimpíadas (Foto: Reprodução/ELLE)

Pharrell Williams, além de cantor e produtor, desempenha o papel de diretor criativo da linha masculina da Louis Vuitton. Para a ocasião, ele se destacou ao aparecer com trajes esportivos exclusivos da sua própria coleção.


Pharrell Williams nas Olimpíadas (Foto: reprodução/Globo)

Em suma, os looks das celebridades nas Olímpiadas de Paris 2024 têm sido uma verdadeira fusão de estilo e sofisticação, juntando a moda com o esporte. Os artistas não apenas enriqueceram o espetáculo olímpico, mas também demonstraram como a moda pode adicionar um toque especial às grandes competições.

CBF busca recorrer da decisão da Fifa para Marta retornar à Olimpíada

Com a vitória sobre a França neste sábado (03), a seleção feminina se classificou para a semifinal das Olimpíadas, resultado que poder dar a chance de Marta voltar a vestir o uniforme brasileiro mais uma vez nos jogos de Paris-2024, mas para Fifa, essa volta não será na semifinal. 

Suspensão de Marta

A camisa 10 recebeu o cartão vermelho após fazer uma entrada dura na espanhola Olga Carmona durante a terceira rodada da fase de grupo. Como punição, a brasileira pegou dois jogos de suspensão após o julgamento pelo comitê disciplinar da Fifa, com a primeira partida, contra a seleção francesa já foi realizado. A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) acionou seu departamento jurídico buscando recorrer da decisão do comitê e garantir um efeito suspensivo. 

Em contato com o portal ge.globo, a Federação respondeu sobre a punição da Marta. Por decisão disciplinar, se deu por conta da falta grave realizada na lateral-esquerda espanhola, por isso a suspensão teria que ser de dois jogos. A entidade afirma que essa sanção é a punição mínima de acordo com o código disciplinar e que poderia ter chegado a 3 partidas. 

De acordo com a decisão disciplinar, Marta levou o cartão vermelho por falta grave e foi punida com suspensão de dois jogos (sanção mínima prevista no Código Disciplinar)”, diz comunicado da Fifa.


Marta levando o cartão vermelho em jogo contra a Espanha (Foto: reprodução/Getty Images embed)


Vitória da Seleção

A Seleção Brasileira venceu a equipe da casa por 1 a 0, o confronto em Nantes foi selado após o gol da atacante Gabi Portilho aos 37 minutos do segundo tempo. Nos últimos minutos da partida, a atuação segura da goleira Lorena garantiu o resultado que fez o Brasil continuar vivo nas Olimpíadas. 

A próxima partida da seleção será a semifinal contra a Espanha em Marselha, às 16(horário de Brasília) nesta terça-feira (6). Mesmo sem a garantia do retorno de Marta, o resultado definirá sé o Brasil irá para a decisão olímpica ou se vai disputar a medalha de bronze em Paris. 

Confira a lista de chances reais que o Brasil ainda tem de medalhas na Olimpíadas

Quando se fala em chances de medalhas nas Olimpíadas, existe uma conta bem clara: a cada três ou quatro possibilidades de pódio, uma se concretiza. Com base nisso, o Brasil, que tem 44 chances reais de conquistar medalhas, deve garantir pelo menos mais 13 pódios até o final das competições.

Atualmente, os brasileiros já asseguraram sete medalhas: um ouro de Bia Souza no judô; pratas de Willian Lima (judô), Caio Bonfim (marcha atlética) e Rebeca Andrade (ginástica individual geral); além de três bronzes, sendo um da equipe de ginástica, um de Larissa Pimenta (judô) e um de Rayssa Leal (skate). No início das Olimpíadas, o site do GE fez uma lista de atletas favoritos e candidatos ao pódio. Confira a seguir a lista:

Super chances de pódio


Rebeca Andrade já ganhou medalha de prata na categoria Individual Geral (Reprodução/Naomi Baker/Getty Images embed)


  • Rebeca Andrade (solo e salto)
  • Gabriel Medina (surfe)
  • Alison dos Santos (400m com barreiras)
  • Beatriz Ferreira (boxe 60kg)
  • Isaquias Queiroz (C1 1000m)

Chances de pódio 

  • Ana Patrícia/Duda (vôlei de praia)
  • Tatiana Weston Webb (surfe)
  • Ana Marcela (águas abertas)
  • Seleção de Vôlei Feminino
  • Marcus D´Almeida (tiro com arco)
  • Augusto Akio (skate park)
  • Jucielen Romeu (boxe até 57kg)

Candidatos ao Pódio

  • Pepê Gonçalves (caiaque cross)
  • Equipe Mista de Judô
  • Rebeca Andrade (Trave)
  • Hugo Calderano (tênis de mesa)
  • Bárbara/Carol (vôlei de praia)
  • André/George (vôlei de praia)
  • Conjunto de Ginástica Rítmica
  • Marcha Atlética por Equipes
  • Seleção Masculina de Vôlei
  • Bruno Lobo (vela classe kite)
  • Luigi Cini (skate park)
  • Pedro Barros (skate park)
  • Maria Clara (taekwondo)
  • Carol Santos “Juma” (taekwondo)
  • Seleção Feminina de Futebol

Podem Surpreender

  • Revezamento 4x400m Atletismo Masculino
  • Almir Cunha (salto triplo)
  • Luis Maurício (lançamento do dardo)
  • Pedro Henrique (lançamento do dardo)
  • Isabela Rodrigues (lançamento do disco)
  • Laura Amaro (levantamento de peso até 81kg)
  • Arthur/Evandro (vôlei de praia)
  • Seleção Feminina de Handebol
  • Ingrid Oliveira (saltos ornamentais, 10m)
  • Viviane Jungblut (águas abertas)
  • Isaquias/Jacky (canoagem c2 1000m)
  • Ana Sátila (caiaque cross)
  • Giulia Penalber (wrestling até 57kg)
  • Raicca Ventura (skate park)
  • Henrique Marques (taekwondo até 80kg)
  • Edival Pontes (taekwondo até 68kg)

Hino da Argentina é vaiado em partida contra a França nas Olimpíadas

A rivalidade entre França e Argentina tem se tornado cada vez mais latente. Durante a partida entre as duas seleções olímpicas de futebol na última sexta-feira (2), vencida pela França por 1 a 0 no Stade de Bordeaux, a Argentina teve seu hino vaiado pelos torcedores franceses momentos antes do pontapé inicial. 

A reação dos torcedores franceses foi em razão dos canto racista, xenófobo e homofóbico entoada pela equipe profissional da seleção Argentina após a conquista da Copa América. Na ocasião, o meio-campo Enzo Fernandes estava filmando a comemoração do título continental enquanto os jogadores cantavam uma música com teor preconceituoso.

Entenda o caso

A música foi popularizada ainda na Copa do Mundo de 2022 quando torcedores argentinos entoavam o grito em estádios e pelas ruas do Catar. A conquista da Copa América de 2024 pela Argentina foi o estopim da irritação dos franceses com o país vizinho. No canto de comemoração dos jogadores argentinos, os atletas da França foram vítimas de racismo por parte do adversário. 


O francês Jean-Philippe Mateta comemora gol da França contra a Argentina nos Jogos Olímpicos (Foto: Romain Perrocheau/AFP)

A música retrata, de maneira mentirosa, que os jogadores da França não seriam franceses, mas de países africanos. Os atletas são nascidos na França e, portanto, franceses. Alguns atletas, no entanto, tem origens africanas: seus pais nasceram em países do continente.

Clima tenso

O episódio não caiu bem entre os franceses. O governo argentino teve que pedir desculpas pelas atitudes dos jogadores da seleção do país. Autor do vídeo que revelou o canto racista, o meia Enzo Fernandes encontrou um ambiente marcado pela situação quando voltou ao Chelsea, seu clube de origem.


Confusão entre jogadores de França e Argentina pelas Olimpíadas (Foto: Philippe Lopez/AFP)

Além disso, uma emissora argentina, na chamada do jogo contra a França, dobrou a aposta e colocou na televisão torcedores cantando a música preconceituosa. O atacante francês Jean-Philippe Mateta disse que a canção incomoda a equipe.

Após o apito final, mais confusão. Integrantes das comissões técnicas de ambas as seleções invadiram o gramado durante a comemoração da seleção francesa e empurrões foram distribuídos entre os atletas. Os jogadores da França foram comemorar a vitória na frente a torcida argentina, o que não agradou a equipe sul-americana.

Brasil é o 5⁰ país com mais medalhas no judô na história dos jogos olímpicos

Nesta sexta-feira (02), Beatriz Souza conquistou a primeira medalha de ouro do Brasil na Olimpíada de Paris 2024. Esse feito coloca o país como o quinto maior vencedor na história do esporte, considerado uma potência da modalidade.

Atualmente o judô foi responsável por trazer 27 medalhas olímpicas para o Brasil, e é o esporte que mais vencedor do país, superando o vôlei, que somando as modalidades de quadra e praia, trouxeram 24 medalhas.


Beatriz Souza, campeã olímpica (Foto: Reprodução/Instagram/@beatrizsouzaar)

Ranking de medalhas do judô

Os quatro países que lideram a lista do ranking de medalhas no judô são: Japão, com 103 medalhas; França, com 67; Coreia do Sul, com 48; e Cuba, com 37. Logo após o Brasil, a Holanda soma 24 medalhas, posicionando-se em sexto lugar.


William Lima, Larissa Pimenta e Beatriz Souza, medalhistas olímpicos em Paris 2024 (Foto: Reprodução/Instagram/@Larissapimentajudo)

Desde 1984, o Brasil conquista pelo menos uma medalha no judô em cada edição dos Jogos Olímpicos. Em Paris, o país alcançou três medalhas: o bronze com Larissa Pimenta, a prata com William Lima e o ouro com Beatriz Souza.

Histórico de medalhas do Brasil

Desde a estreia no judô olímpico em Munique 1972, o Brasil tem uma rica trajetória de conquistas. Chiaki Ishii trouxe o primeiro bronze para o país. Em Los Angeles 1984, Douglas Vieira ganhou prata, enquanto Luís Onmura e Walter Carmona asseguraram bronzes. Aurélio Miguel conquistou o ouro em Seul 1988 e Rogério Sampaio repetiu a vitória em Barcelona 1992.

A partir de Atlanta 1996, com bronzes de Henrique Guimarães e Aurélio Miguel, o Brasil continuou sua trajetória de sucesso. Em Sydney 2000, Tiago Camilo e Carlos Honorato ganharam prata. Atenas 2004 viu Leandro Guilheiro e Flávio Canto ganharem bronzes. Pequim 2008 trouxe três bronzes para o país, com Leandro Guilheiro, Ketleyn Quadros e Tiago Camilo.

Londres 2012 foi marcado pela performance de Sarah Menezes conquistando o ouro e Felipe Kitadai o bronze, além de Mayra Aguiar e Rafael Silva com bronzes em Meio-Pesado e Pesado. No Rio 2016, Rafaela Silva ganhou ouro e Mayra Aguiar e Rafael Silva ficaram em terceiro lugar.

Em Tóquio 2020, Daniel Cargnin e Mayra Aguiar levaram medalhas de bronze. Em Paris 2024, o Brasil brilhou com Beatriz Souza, que conquistou o ouro na categoria Pesado; Willian Lima, com a prata em Meio-Leve e Larissa Pimenta, alcançando o bronze, reforçando a tradição do país no judô olímpico.