Hino da Argentina é vaiado em partida contra a França nas Olimpíadas

A rivalidade entre França e Argentina tem se tornado cada vez mais latente. Durante a partida entre as duas seleções olímpicas de futebol na última sexta-feira (2), vencida pela França por 1 a 0 no Stade de Bordeaux, a Argentina teve seu hino vaiado pelos torcedores franceses momentos antes do pontapé inicial. 

A reação dos torcedores franceses foi em razão dos canto racista, xenófobo e homofóbico entoada pela equipe profissional da seleção Argentina após a conquista da Copa América. Na ocasião, o meio-campo Enzo Fernandes estava filmando a comemoração do título continental enquanto os jogadores cantavam uma música com teor preconceituoso.

Entenda o caso

A música foi popularizada ainda na Copa do Mundo de 2022 quando torcedores argentinos entoavam o grito em estádios e pelas ruas do Catar. A conquista da Copa América de 2024 pela Argentina foi o estopim da irritação dos franceses com o país vizinho. No canto de comemoração dos jogadores argentinos, os atletas da França foram vítimas de racismo por parte do adversário. 


O francês Jean-Philippe Mateta comemora gol da França contra a Argentina nos Jogos Olímpicos (Foto: Romain Perrocheau/AFP)

A música retrata, de maneira mentirosa, que os jogadores da França não seriam franceses, mas de países africanos. Os atletas são nascidos na França e, portanto, franceses. Alguns atletas, no entanto, tem origens africanas: seus pais nasceram em países do continente.

Clima tenso

O episódio não caiu bem entre os franceses. O governo argentino teve que pedir desculpas pelas atitudes dos jogadores da seleção do país. Autor do vídeo que revelou o canto racista, o meia Enzo Fernandes encontrou um ambiente marcado pela situação quando voltou ao Chelsea, seu clube de origem.


Confusão entre jogadores de França e Argentina pelas Olimpíadas (Foto: Philippe Lopez/AFP)

Além disso, uma emissora argentina, na chamada do jogo contra a França, dobrou a aposta e colocou na televisão torcedores cantando a música preconceituosa. O atacante francês Jean-Philippe Mateta disse que a canção incomoda a equipe.

Após o apito final, mais confusão. Integrantes das comissões técnicas de ambas as seleções invadiram o gramado durante a comemoração da seleção francesa e empurrões foram distribuídos entre os atletas. Os jogadores da França foram comemorar a vitória na frente a torcida argentina, o que não agradou a equipe sul-americana.

Simone Biles comemora medalha de ouro soltando indireta à ex-companheira de equipe

Simone Biles celebrou mais uma conquista da medalha de ouro dos Estados Unidos junto a suas colegas de equipe na ginástica artística e aproveitou o festejo em uma publicação nas redes sociais com uma mensagem em tom irônico, como uma resposta a sua ex-companheira de equipe MyKayla Skinner, que aparece em um vídeo criticando o elenco feminino convocado para as Olimpíadas de Paris 2024.

Skinner criticou a postura das ginastas referindo-se a elas como “sem talento” e “sem ética de trabalho”, afirmando ainda que as atletas não trabalham duro como deveriam. A ex-companheira do time de Biles ficou fora nas eliminatórias das olimpíadas por ter se tornado mãe recentemente.

Após repercussão negativa, o vídeo foi removido da internet e Skinner se desculpou pelos comentários feitos, alegando que estava comparando as equipes de 2021 e 2024.

A foto publicada por Simone Biles tem a seguinte legenda: “Sem talento, preguiçosas e campeãs olímpicas” e conta com quase 3 milhões de curtidas e 37 mil comentários – alguns deles defendendo a equipe americana dos ataques de Skinner.


Publicação feita por Simone Biles como uma legenda indireta á MyKayla Skinner (Foto: reprodução/Instagram/@simonebiles)


Polêmicas que cercam MyKayla Skinner

Não é a primeira vez que o nome de MyKayla Skinner aparece em meio a polêmicas. Aos 27 anos, Skinner fez sua carreira na equipe de ginástica dos EUA durante um bom tempo e participou de diversos campeonatos mundiais e internacionais, sendo em alguns momentos, alvo de críticas por sua postura e comentários em redes sociais.

Em 2016, a ginasta foi destaque nas seletivas olímpicas, porém, não foi convocada para o elenco principal da equipe dos EUA para o Rio, ficando como reserva. 

Após o anúncio, Skinner retuitou postagens no até então twitter (agora X), com críticas e usando emojis racistas, além da fotomontagem onde Skinner colocava seu rosto na frente da foto original de Gabby Douglas, também ginasta. Posteriormente, pediu desculpas pelas ofensas, mas não se dirigiu diretamente a Douglas.


A foto que já foi removida continha emojis racistas e uma montagem onde Skinner colocou seu rosto junto ao corpo de Gabby Douglas, a real pessoa na foto (Foto: reprodução/x/@mskinner2016)

Durante uma competição com a Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) no ano de 2019, Skinner recebeu a nota de 9,925 por sua apresentação solo, mesma pontuação de Katelyn Ohashi que teve um desempenho menor. Skinner não conseguiu disfarçar sua indignação olhando para os juízes e precisou ser retirada do local por seu treinador.

Logo após a última polêmica envolvendo a ginasta, Skinner repostou um stories com a foto da equipe de ginástica de Paris 2024 com emojis de coração em forma de apoio ao time de Biles.


MyKayla Skinner repostou em seu Instagram uma foto da equipe de ginástica olímpica dos EUA após conquista da medalha de ouro (Foto: reprodução/Instagram/@mykaylaskinner2016)

Medalha de Ouro para os EUA

A equipe feminina de ginástica dos Estados Unidos nas Olimpíadas de Paris 2024, traz além de talento, a diversidade entre as mulheres.

Com Simone Biles, o time é composto por ginastas asiáticas, negras e hispânicas e reflete a importância das mudanças e oportunidades que o esporte vem trazendo ao longo dos anos. 

Uma das conquistas mais significativas para os Estados Unidos em termos de esporte olímpico é a medalha de ouro garantida por Gabby Douglas em Londres no ano de 2012, que foi também a primeira medalha para uma ginasta negra marcando a história.

A equipe americana deste ano tem as ginastas: Simone Biles, Jordan Chiles, Jade Carey, Sunisa Lee e Hezly Rivera, que juntas conquistaram o ouro com 171,296 pontos, deixando a medalha de prata para a Itália e a medalha de Bronze para o Brasil.

Nadadora expulsa da seleção nos Jogos Olímpicos se pronuncia e denuncia assédio

Expulsa da delegação brasileira em Paris, a nadadora Ana Carolina Vieira se pronunciou pela primeira vez sobre o caso. Nas redes sociais, no último domingo (28), a atleta falou sobre o caso pela primeira vez. Ana Carolina se defendeu e revelou uma denúncia que fez sobre um caso de assédio na seleção de natação.

O pronunciamento da nadadora

Ana Carolina Vieira se pronunciou usando os stories no Instagram. A nadadora disse estar desamparada em Portugal e que chegará no Brasil por Recife e depois irá a São Paulo. Ela ainda se defendeu ao falar que não houve má conduta de sua parte durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024.

Conforme a nadadora, ela teve que deixar a Vila Olímpica sem poder arrumar suas malas e sem direito a contato com ninguém. Ana Carolina ainda afirmou que foi impedida, em um primeiro momento, de contatar seu psiquiatra.

“Não consegui contato com ninguém a partir do momento que saí da sala que anunciaram que eu estava fora pelas más condutas. Eu vou provar que não tive má conduta nenhuma. A partir do momento que saí da sala, minha cara estava em todos os lugares. Eu não consegui ter contato com ninguém. Em nenhum momento consegui ficar sozinha. Tinha uma moça me acompanhando o tempo todo. Pedi para ela deixar eu falar com psiquiatra, ela não deixou em um primeiro momento. Não podia pegar água. Graças a Deus, depois, pude falar com o psiquiatra.”

Assédio na seleção brasileira de natação

Além de falar sobre sua expulsão dos Jogos Olímpicos, Ana Carolina Vieira revelou que denunciou um caso de assédio na seleção de natação. Sobre o caso de assédio, a atleta não contou muitos detalhes. No entanto, a atleta afirmou que ocorreu um caso na seleção brasileira de natação e que irá comentar o caso com ajuda de advogados.


Ana Carolina Vieira em Paris 2024 (Foto: reprodução/Instagram/@_anavieeiraa)

Quando estava no processo de sair da Vila Olímpica, a atleta se sentiu desamparada e a pessoa que a acompanhava pediu para entrar em contato com os canais do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). No entanto, a nadadora deixou a entender que não confia na entidade, uma vez que uma denúncia de assédio não foi considerada.

“Vou falar tudo (sobre o caso de assédio), falar com meus advogados, tudo certinho. Prometo falar tudo. Estou em, estou triste, nervosa. Mas estou com o coração em paz. Sei quem sou, do meu caráter e da minha índole. Isso que importa. Espero poder defender a natação brasileira e feminina. Só peço um tempo e um pouco de paciência”, disse a atleta.

Entenda o caso

Em nota oficial, o COB afirmou que Ana Carolina Vieira e Gabriel Santos, ambos da natação, deixaram a Vila Olímpica sem autorização na noite da última sexta-feira (26). Segundo a entidade, Ana Carolina Vieira foi desligada da delegação brasileira após reclamar sobre uma decisão técnica da comissão de “forma desrespeitosa e agressiva”.

A violação foi descoberta através das redes sociais dos atletas. Eles publicaram fotos fora da Vila Olímpica. Sobre a punição recebida, os nadadores não reclamaram e aceitaram. No entanto, o caso de Ana Carolina Vieira foi agravado por conta da questão técnica envolvendo a prova de revezamento 4x100m feminino.


Ana Carolina Vieira e Gabriel Santos em Paris (Foto: reprodução/Instagram/@_anavieeiraa)

Somente Ana Carolina Vieira foi desligada da seleção brasileira de natação, já que Gabriel Santos recebeu apenas uma advertência. Segundo Gustavo Otsuka, chefe da equipe de natação brasileira, a nadadora discutiu sobre uma mudança na equipe de revezamento e por isso não competirá mais em Paris.

Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos rendem memes nas redes sociais

Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 começaram oficialmente e é claro que os brasileiros se divertiram muito nas redes sociais. A cerimônia de abertura foi longa, o que gerou muitos comentários e memes principalmente no X, ex-Twitter; veja.

Um dos primeiros memes a serem viralizados na última sexta-feira (26) foi a do rapper norte-americano Snoop Dogg. O artista, mundialmente conhecido por ser usuário de maconha, foi um dos participantes do revezamento da tocha olímpica. As montagens feitas comparavam o item olímpico com um cigarro de canábis.

Além disso, diversos outros memes foram compartilhados nas redes sociais. Entre trocadilhos com nomes de países, piadas com situações que já aconteceram na capital francesa e outras brincadeiras com a própria cerimônia de abertura, os brasileiros se divertiram.

Desfile nos barcos

Uma das novidades para Paris 2024, além da própria cerimônia ao ar livre, foi o desfile das delegações. Usuários do X brincaram com os países durante o cortejo no Rio Sena.

Uma usuária fez um trocadilho com a Bermudas, país da América Central: “Bermudas foram de bermudas”.


A usuária Bic Müller fez uma piada com as Bermudas (Reprodução/X/@bicmuller)

Além disso, Portugal não foi poupado. Um usuário “previu” que o país da península ibérica irá conquistar muitas medalhas de ouro. “Normalmente quando eles chegam em um país de barco, eles levam todo ouro”.


Portugal também foi alvo de piadas (Reprodução/X/@PoetasFla)

Rolé aleatório

Ronaldinho Gaúcho é conhecido pelo brasileiro quase como um meme em si. O ex-jogador da seleção brasileira não ficou de fora das brincadeiras. Com seu nome sempre vinculado em situações aleatórias, seja por trabalho ou lazer, os brasileiros tiveram que colocar Ronaldinho na cerimônia de abertura.

O jogo Assassin’s Creed, desenvolvido pelo estúdio francês Ubisoft, também esteve presente na cerimônia. A figura do personagem principal do game foi visto saltando pelos telhados de Paris e gerou mistério quanto a sua identidade. Os brasileiros não perderam tempo: para os usuários, o mascarado era Ronaldinho Gaúcho.


Ronaldinho Gaúcho foi “descorberto” na cerimônia de abertura (Reprodução/X/@rolealeatorio)

As Olimpíadas de Paris 2024 seguirá em disputa até o dia 11 de agosto, quando será realizada a cerimônia de encerramento. Ao todo, 175 países estão na disputa dos jogos com 10.714 atletas divididos em 32 esportes.

Céline Dion e Lady Gaga preparam surpresa na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024

O jornalista francês Thierry Moreau compartilhou em uma plataforma de mídia social que Céline Dion e Lady Gaga estão ensaiando um dueto especial para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

Segundo ele, as artistas estão preparando uma versão de “La Vie En Rose”, de Edith Piaf. Além disso, detalhou que Céline Dion usará um traje exclusivo da Dior, adornado com uma capa de penas nas cores rosa e preto.

Lady Gaga e Celine já estão em Paris

A norte-americana e a canadense chegaram em Paris nos últimos dias, alimentando os rumores de que participariam da festa de abertura.

Lady Gaga foi clicada por fotógrafos em passeio pela cidade na segunda-feira (22).


Lady Gaga vista em Paris (Foto: reprodução/MEGA/GC Images)

Já Céline recentemente compartilhou uma mensagem emocional em seu Instagram, celebrando a cidade de Paris com fotos tiradas no Museu do Louvre.

“Sempre que volto a Paris, lembro-me da beleza e da alegria abundantes neste mundo. Amo esta cidade e estou encantada por estar de volta!” , escreveu a cantora.


Celine em Paris (Foto: reprodução/Instagram/@celinedion)

Familiaridade com “La Vie en Rose”

Lady Gaga já interpretou “La Vie en Rose” anteriormente, notadamente em 2018 para o filme “Nasce Uma Estrela”.

Foi durante uma dessas performances que Bradley Cooper, seu parceiro e diretor do filme, a notou e a escolheu para o papel principal.

Céline Dion também tem uma conexão especial com a música, tendo interpretado “La Vie en Rose” várias vezes. Originária de Charlemagne, Quebec, onde o francês é sua língua materna, a canção tem um significado particular para ela.

Além disso, de acordo com a imprensa francesa e relatado pela Variety, há especulações de que Dua Lipa também possa participar da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris.

Segundo informações do The Guardian, Aya Nakamura é uma das artistas francesas mais prováveis a se apresentar na cerimônia.

Prefeita de Paris mergulha no rio Sena para comprovar a qualidade da água

Nesta quarta-feira (17/07), a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, mergulhou no Rio Sena, e assim cumpriu uma promessa que havia feito. O evento acontece há 9 dias antes da abertura dos jogos olímpicos.

O dia em Paris estava perfeito para o mergulho acontecer, isto porque o dia estava ensolarado e a água estava a 20 °C. Cinco dias atrás a ministra dos Esportes, Amélie Oudéa-Castéra, também nadou no Rio Sena.

Várias autoridades estavam acompanhando a prefeita de Paris, como o presidente do Comitê Organizador dos Jogos de Paris, Tony Estanguet e um representante do governo francês.


A prefeita de Paris Anne Hidalgo com outros membros do comitê Paris 2024 (Reprodução/AFP/Amaury Cornu/Getty Images Embed)


Projeto de despoluição do Rio Sena

O projeto para despoluir o Rio Sena custou € 1,4 bilhão (R$ 8,35 bi, em valores atuais) para a prefeitura e o governo francês. A despoluição começou em 2016 e teve como principal objetivo tornar um dos afluentes do Rio Sena, o Marne, próprio para banho.

Para tornar a água do rio limpa, foi preciso realizar 5 obras, dentre elas, um reservatório de águas pluviais e uma catedral subterrânea no centro de Paris.

Já ocorreram testes no Rio Sena em agosto de 2023, para avaliar a possibilidade se daria para ser praticado modalidades como triatlo, natação em maratona e paratriatlo. Na época os testes fracassaram, mas após o mergulho da ministra do Esporte e da Prefeita de Paris parece ter ficado claro que o rio agora estará apto para banho.

O comitê olímpico inclusive já tem alternativas para o acontecimento das provas se chover intensamente no Rio Sena. O primeiro seria adiar as provas em alguns dias e em último caso as provas teriam que ser transferidas para a cidade de Vaires-sur-Marne.

Legado que a despoluição do Rio Sena irá causar

O ato simbólico de Anne Hidalgo acontece após uma portaria publicada em 1923 que proibiu banhos no Rio Sena.

Este já foi o primeiro fato que a limpeza do rio causou, a longo prazo o rio poderá ser utilizado para a realização de outros grandes eventos. A prefeitura de Paris quer criar espaços para banhos no Rio Sena depois do término das Olimpíadas.

Atletas brasileiros terão algumas rivalidades pela frente nas disputas por medalhas em Paris 2024

Nas Olimpíadas de Paris 2024, teremos alguns embates interessantes de atletas brasileiros e os seus rivais. As rivalidades mais possíveis de acontecer, estão entre Rebeca Andrade e Simone Biles na ginástica, Rafaela Silva e Christa Deguchi no judô e entre outras disputas por medalhas na competição. Será algo interessante para a torcida do Brasil ficar atenta e na esperança para as conquistas virem ao país.

Rivalidades

Rebeca Andrade e Simone Biles vem disputando o lugar mais alto no pódio durante este ciclo pré-olímpico. As duas já protagonizaram um duelo de tirar o fôlego no mundial de ginástica da Antuérpia e, nesta ocasião, Rebeca acabou por vencer a disputa pelo ouro no salto e deixar a sua maior adversária em segundo lugar. Este embate já deixou um gostinho do que irá acontecer nas Olimpíadas. 

Mas olhando por outro lado, as duas são muitas amigas, visto que a rivalidade mesmo acontece só durante a competição. Rebeca nunca escondeu a sua admiração por Biles, já que falou sobre ela ser o maior nome da ginástica e que também se tratava de uma atleta para além de geracional. 

Já para Rafaela Silva do judô, possivelmente uma de suas principais lutas será contra a canadense Christa Deguchi. Pois as duas sempre estão nos torneios mundiais do esporte, em que Rafaela diz que é esperado que sempre tenha uma luta entre elas nas competições que disputam.  

As duas já se enfrentaram por dez vezes ao longo destes anos. No histórico de confrontos, a canadense conseguiu conquistar seis vitórias, contra apenas quatro da brasileira.

Por fim, temos a rivalidade entre Bianca Ferreira e Kellie Harrington. As duas atletas fazem parte da categoria até 60 quilos. Ambas dominam esta faixa de peso há pelo menos seis anos, pois Bianca venceu o título mundial em 2019 e 2023, já Kellie conquistou em 2018.

Apesar da dominância das duas na categoria, elas só enfrentaram apenas uma vez, sendo justamente nas Olimpíadas de Tóquio 2020. A final foi disputada, mas acabou que Bianca perdeu para a sua principal adversária por pontos e acabou ficando com a prata.

Rebeca Andrade e Simone Biles no mundial da Antuérpia (Foto: reprodução/Instagram/@rebecaandrade)

O outro lado das Olimpíadas

As Olimpíadas mostram muitas coisas para os amantes de esportes. Os melhores atletas do mundo, cada um representando o seu país e querendo conquistar a medalha olímpica, em que as rivalidades fazem parte da história em volta do evento.

O esporte nos proporciona essas disputas, e nelas o telespectador pode ver o transparecer de admiração e principalmente o respeito por seu adversário, revisitando a representação do espírito olímpico nos atletas. 

Jin, do BTS, é convidado para o revezamento da tocha olímpica de Paris 2024

Um dos momentos históricos das Olimpíadas, certamente, é a condução da tocha. Através dela, atletas e artistas podem levar o que representa este evento no mundo dos esportes. Para Paris 2024, um dos artistas que fará a caminhada com a tocha será uns dos vocalistas da banda BTS, o Kim Seok Jin.

História e importância da tocha olímpica

A tocha olímpica é um dos maiores símbolos do esporte no geral. A caminhada com ela representa para além da prática esportiva, mostra também uma bela e vasta história acerca deste evento antes do início de cada Olimpíada.

O seu revezamento acontece, pois ela faz a representação de uma história da mitologia grega. Em que conta que Prometheus havia roubado o fogo e o entregou aos seres humanos, em que este representa a divindade e sabedoria. Ele roubou de Zeus, que já havia tirado dos humanos, então conta a história que Prometheus só devolveu o fogo para os seus donos reais.


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Cerimônia de revezamento da tocha olímpica (Vídeo: reprodução/Instagram/@olympics)

As origens do revezamento da tocha foram a partir do envio de mensageiros a todas as cidades da Grécia Antiga, com o intuito de informar quando seria o início dos Jogos. Atualmente, este mesmo trajeto também serve para anunciar que os Jogos Olímpicos estão chegando.

Este ritual foi iniciado para formar um elo entre os jogos da antiguidade e os jogos contemporâneos. A chama olímpica representa o elo entre o berço das Olimpíadas na Grécia e as cidades-sede, dos jogos contemporâneos

Convite aceito por Jin

Segundo fontes de jornais coreanos, o artista foi convidado para participar do revezamento da tocha, e acabou aceitando o convite feito pelo Comitê Olímpico. Apesar de não se ter uma informação concreta de onde e como será a passagem com a tocha.

Jin irá viajar para Paris nas próximas semanas. Onde se espera que ele revele o real motivo pelo qual aceitou o convite. Mas existe uma especulação acerca da popularidade do BTS, a banda no qual ele faz parte é reconhecida globalmente. 

Salto com vara: Thiago Braz, campeão olímpico, está fora de Paris 2024

O medalhista de ouro Thiago Braz não conseguiu a classificação para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. O atleta não superou a marca de 5,82 metros no Troféu Brasil de Atletismo e não representará o país no salto com vara em Paris.

Um dos maiores atletas da modalidade, Thiago foi suspenso por doping em maio deste ano e, através de uma liminar fornecida pela Corte Arbitral do Esporte (CAS), conseguiu disputar a vaga olímpica. Era a última chance de Thiago garantir o embarque a Paris.


Thiago Braz na disputa do Troféu Brasil (Foto: reprodução/WagnerCarmo/CBAt)

No primeiro salto, Braz alcançou a marca de 5,40 metros. Em seguida, superou a altura de 5,55m e 5,65 metros. Com três erros seguidos na tentativa da classificação olímpica, o saltador não superou os 5,82 metros e está fora dos Jogos Olímpicos.

Em entrevista após a competição, Thiago lamentou as falhas e o período que ficou afastado pela suspensão. “Me sinto injustiçado, não deveria ter ficado tanto tempo afastado. Era possível, mas é uma pena. Queria muito essa vaga”, disse o campeão olímpico na Rio 2016.

Suspensão de Thiago Braz

Em julho de 2023, Thiago foi suspenso provisoriamente após acusação de uso de doping. A Athletics Integrity Unit (Unidade de Integridade do Atletismo) detectou a presença de uma substância chamada osterina.

Em maio deste ano, a entidade máxima do atletismo mundial suspendeu o atleta por 16 meses. A World Athletics , junto a Unidade de Integridade do Atletismo, confirmaram a violação das regras antidoping.


Thiago Braz na disputa (Foto: reprodução/Instagram/@thiagobrazpv)

Com a punição oficial, Thiago Braz voltaria a competir apenas em novembro, após as Olimpíadas. O advogado do atleta, Marcelo Franklin, recorreu à Corte Arbitral do Esporte.

A CAS, então, concedeu um recurso e permitiu que o medalhista olímpico voltasse a competir. O julgamento foi realizado por três árbitros e, em decisão unânime, autorizaram a volta de Thiago.

Ostarina

A ostarina, encontrada nos exames realizados em julho do ano passado em Thiago, é uma substância utilizada para o aumento da força muscular, massa e performance. É uma espécie de anabolizante e é proibido pela Agência Mundial Antidoping.

Para adquirir a ostarina, é necessário um pedido médico para manipulação. De acordo com a defesa do atleta, houve um erro na produção de um medicamento que foi contaminado com a substância proibida.

Tandara, atleta brasileira de vôlei, recebeu suspensão de 4 anos após ser flagrada no antidoping utilizando a substância. Nas Olimpíadas de Tóquio 2020/2021,  Chijindu Ujah testou positivo para ostarina e a equipe britânica perdeu a medalha de prata.

Paris 2024: Thiago Braz está fora das Olimpíadas

O atleta Thiago Braz, um dos principais nomes do salto com vara, foi suspenso por doping. A suspensão é de 16 meses e deixará o campeão olímpico fora dos Jogos de Paris. O advogado do atleta, Marcelo Franklin, entrou com recurso na Corte Arbitral do Esporte.

A decisão foi confirmada nesta terça-feira (27) pela entidade máxima do atletismo, a World Athletics. Para a Unidade de Integridade do Atletismo (AIU), Thiago Braz não cumpriu as Regras do Antidoping do Atletismo Mundial. O atleta já estava suspenso provisoriamente desde o dia 28 de julho do ano passado.


Thiago Braz com a bandeira do Brasil (Foto: reprodução/Instagram/@thiagobrazpv)

Thiago é um dos maiores representantes do esporte no mundo. O atleta tem 30 anos e conquistou o ouro nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Em Tóquio 2021, conseguiu o bronze. Braz foi prata no Mundial de Atletismo Indoor de Belgrado, em 2022.

Antidoping

No dia 2 de julho de 2023, foram realizados exames que acusaram a presença de ostarina no atleta. A substância é utilizada para o aumento da massa muscular, da força e da performance.

A Unidade de Integridade do Atletismo informou, em nota, que solicitou a suspensão de Thiago Braz durante 4 anos. De acordo com a AIU, o atleta foi imprudente e agiu com intenção indireta.

Defesa do atleta

A defesa de Thiago alega que o campeão olímpico foi vítima de uma contaminação cruzada. É o que acontece quando um atleta ingere algum suplemento ou medicamento que tenha a presença da substância considerada doping.

Em nota publicada no Instagram, a defesa informa que o atleta irá se pronunciar após o julgamento final na Corte Arbitral na Suíça e que estão confiantes para a exclusão ou diminuição da suspensão, para que Thiago consiga competir em Paris.


Nota oficial publicada nas redes sociais de Thiago Braz (Reprodução/Instagram/@thiagobrazpv)

Em entrevista ao ge, o advogado Marcelo disse que está otimista. “A decisão foi boa, porque queriam quatro anos e tivemos 16 meses. Estabelecemos que o Thiago não teve culpa, foi uma vítima da contaminação cruzada”, informou.

Atualmente, a suspensão de Thiago Braz vai até o dia 27 de novembro deste ano.