Manoel Carlos aparece em foto recente ao lado da filha após diagnóstico de Parkinson

Júlia Almeida, filha de Manoel Carlos, republicou em seu Instagram, nesta quarta-feira (1º), uma foto ao lado de seu pai. O autor está aposentado há cerca de seis anos e não escreve mais novelas desde 2014, sua última produção foi “Em Família”, no mesmo ano.


Foto atual de Manoel Carlos e filha Júlia Almeida (Foto: reprodução/Instagram/@colunaplay/@jornaloglobo)

Diagnóstico de Manoel

Maneco, como é conhecido pelos admiradores, foi diagnosticado com Parkinson em 2018, quando se afastou do trabalho. Segundo Júlia, o autor vive uma vida tranquila em seu apartamento na zona sul do Rio de Janeiro desde que recebeu a notícia e que está sendo bem cuidado. “É uma doença tratável. Ele está muito bem assessorado por médicos e tem acompanhantes. […] tem minha mãe ao lado dele. Ela se aposentou junto com ele“, afirma a atriz.

Após informar a filha sobre a aposentadoria, Júlia ficou responsável por organizar os prêmios, fotos e objetos pessoais de Manoel. Com ajuda de uma pequena equipe, a atriz conta que sua missão é reunir todos os arquivos do pai e compartilhá-los com a nova geração, principalmente os conteúdos nunca visto.

Ele está deixando um legado muito importante para o nosso país, não só para a história da televisão brasileira, mas para todos nós“.

Júlia Almeida

A nova chefe da Boa Palavra

Júlia assumiu, em 2023, a produtora Boa Palavra, fundada por Manoel. A partir da reunião dos arquivos do autor, a jovem está produzindo uma biografia sobre o pai, a qual deve ser lançada em 2025. Ela conta também que ainda não sabe qual será o destino das sinopses inéditas, mas que cada projeto será pensado de maneira singular e com calma. “Pode ser um filme, pode ser uma série. Pode ser que alguém desenvolva ali em cima uma história“, analisa a empresária.


Manoel Carlos e Júlia Almeida criança (Foto: reprodução/Instagram/@jules_almeida)

A filha de Manoel diz que há muito mais sobre seu pai além do que aquilo que faz com que ele seja reconhecido pelo público. Ela acredita que os telespectadores têm uma grande gratidão pelo autor para além das novelas e não descarta a possibilidade de produzir um documentário sobre o novelista.

Novo estudo revela que medicamento para diabetes pode desacelerar sintomas de Parkinson

Recentemente estudo publicado pelo The New England Journal of Medicine, sugere que o medicamento para diabetes chamado Lixisenatida consegue desacelerar os avanços dos sintomas do Parkinson, mas será necessário continuar a pesquisa para confirmar efeito. 

Medicamento lixisenatida

O remédio pertence à família de outros compostos e medicamentos utilizados em tratamento contra diabete e obesidade, como o Ozempic e Wegovy, sendo um agonista do receptor do peptídeo 1 semelhante ao glucagon (molécula GLP-1). 

Em Pesquisas anteriores realizadas em 2013 e 2017 já sugeriram que alguns medicamentos com o composto poderiam retardar os sintomas do Parkinson, na época foi utilizado o exenatida, outro medicamento com a GLP-1, obtendo o mesmo efeito. 

Durante o prazo de 12 messes, voluntários que utilizaram o Lixisenatida, não apresentaram piora na manifestação da doença, mas será necessário mais um ano de pesquisa para controlar efeitos colaterais ou secundários e determinar a melhor dose para prevenir o distúrbio neurodegenerativo. 


lixisenatida é utilizado para combater Diabetes e obesidade (Foto: reprodução/Pixabay)

Este é o primeiro ensaio clínico multicêntrico em grande escala que fornece os sinais de eficácia que têm sido procurados há tantos anos”, conta Olivier Rascol, líder do estudo e investigador de Parkinson no Hospital Universitário de Toulouse, em comunicado para o portal Nature. 

Realização do estudo

No novo estudo, os cientistas investigaram os efeitos da medição em 156 pessoas com sintomas leves a moderados de Parkinson. Todos eles utilizaram o medicamento padrão para a doença, metade recebeu um placebo e a outra recebeu o remédio para Diabetes. 

Durantes o período, o estudo mostra que, o primeiro grupo apresentou piora nos sintomas da doença, aumentando a escala do Parkinson em 3 pontos de gravidade, já aquele que usufruíam da Lixisenatida não tiveram alteração na pontuação na mesma escala. 

Agora os pesquisadores aguardam os resultados do ensaio clínico maior, de dois anos de tratamento com a medicação para confirmar os efeitos do remédio.