Pierpaolo Piccioli estreia na Balenciaga com desfile de tirar o fôlego

Nesse final de semana na Semana de Moda de Paris, tivemos mais uma estreia nas passarelas à frente de uma grife. O italiano Pierpaolo Piccioli estreou como diretor criativo à frente da Balenciaga, em um novo capítulo da maison. 

Conhecido pela sua elegância e domínio em alta-costura, Piccioli fez o resgate dos códigos que sempre fizeram parte da identidade da Balenciaga, como a experimentação disruptiva de Demna e o rigor arquitetônico de Cristóbal Balenciaga, e o italiano resgatou esses pilares da casa de forma única. 

Batidas de Coração

Para a sua estreia na maison, Piccioli trouxe para as passarelas francesas a sua assinatura poética: “batidas de coração”, tema que visa a conexão humana e emoções, marca registrada do italiano que traz a sensibilidade para as suas peças. 

Com uma cartela de cores variada, o italiano trouxe peças de alfaiataria, mas peças com cortes estruturados, plumas, couro e pitadas de streetwear, assim como o seu antecessor Demna sempre trazia. Sapatos plataforma, acessórios com as mesmas cores dos modelitos e óculos escuros de diversos tamanhos e formatos também foram destaque nessa nova coleção.



Diferente do estilo que a maison estava adotando nas últimas coleções, Piccioli traz mais leveza para essa nova fase da grife. O italiano não só reforça a sua identidade na nova fase da grife, mas respeita o passado histórico e icônico da casa, trazendo um novo capítulo mais fresco e alto astral para a Balenciaga

Quem é Pierpaolo Piccioli

Nascido na Itália, o estilista de 58 anos iniciou a sua carreira na moda ao entrar na Fendi em 1990 e posteriormente, ficou vinte e cinco anos na Valentino de Maria Grazia Chiuri. Sua sensibilidade estética e experiência na alta costura com um olhar único o trouxeram para a Balenciaga após a saída de Demna.


 


Sobre a sua entrada na nova fase da maison, Pierpaolo destacou que seria “estúpido e desrespeitoso” ignorar o legado dos outros diretores criativos que vieram antes dele, fazendo referência à Cristóbal Balenciaga e Demna, e por isso, vai honrar o legado dos seus antecessores mas trazendo a sua visão para a marca.

Balenciaga anuncia novo diretor criativo

Nesta segunda-feira (19), o grupo Kering, conglomerado francês que detém várias marcas de luxo, anunciou a contratação do novo diretor criativo da Balenciaga, Pierpaolo Piccioli. O estilista, que havia deixado a Valentino em março de 2024, assume o posto a partir do dia 10 de julho. A coleção de estreia do italiano será lançada em outubro, destinada à temporada de primavera/verão em Paris.

Piccioli na Balenciaga

O estilista ocupará o cargo que antes era de Demna Gvasalia, que trocou a Balenciaga pela Gucci, marca que também faz parte do grupo Kering, em março deste ano. Pela primeira vez em sua carreira, Pierpaolo Piccioli assume a direção de uma grife não italiana. Anteriormente, já havia trabalhado na Fendi e passou 25 anos no comando da Valentino.


Pierpaolo Piccioli esteve na Valentino por 25 anos (Foto: reprodução/Instagram/@pppiccioli)

Agora, o italiano tem a função de dar continuidade ao sucesso alcançado pela marca durante a direção de Demna e ao legado de Cristóbal Balenciaga. Em comunicado oficial publicado nas redes sociais do estilista e da grife, Francesca Bellettini, vice-CEO da Kering, expressou sua felicidade em ter Piccioli como diretor criativo: “Não poderia estar mais feliz por receber Pierpaolo no Grupo. Ele é um dos designers mais talentosos e ilustres da atualidade”.

Na mesma publicação, Pierpaolo disse: “Em todas as fases, mesmo em constante evolução e mudança, Balenciaga nunca perdeu a noção de seus valores estéticos. O que estou recebendo é uma marca cheia de possibilidades e incrivelmente fascinante”. O estilista ainda aproveitou para demonstrar admiração por Demna e pedir passagem ao antecessor. 

Pierpaolo Piccioli

Pierpaolo Piccioli, de 57 anos, é um renomado estilista italiano. Iniciou os estudos em moda no Istituto Europeo di Design, em Roma, onde pode trabalhar com Brunello Cucinelli. Posteriormente, esteve ao lado de Maria Grazia Chiuri no departamento de acessórios da Fendi, onde exerceu atividades por 10 anos. 

Em 1999, foi convidado por Valentino Garavani para se juntar à equipe de acessórios da Valentino. Após a aposentadoria do criador da grife em 2008, Piccioli assumiu a direção criativa da marca. Em março de 2024, depois de 25 anos no cargo, o italiano anunciou a saída da maison. 


Confira os momentos que marcaram a moda em 2024

O ano de 2024 foi um verdadeiro marco para o mundo da moda, com momentos importantes no cenário internacional, dos desfiles memoráveis às mudanças criativas nas grandes maisons, cada mês trouxe novidades que movimentaram o cenário fashion. 

Durante o ano, contamos com a famosa dança das cadeiras dos diretores criativos das maiores grifes, com o anúncio de nomes renomados para assumir o posto, ao mesmo tempo que vimos grandes supermodelos retornarem às passarelas, como Bella Hadid e Adriana Lima. Além dos destaques brasileiros, marcas e celebridades que deixaram sua marca em 2024. 

Vem conferir alguns dos momentos mais impactantes na retrospectiva da moda em 2024. 

Anúncio de Matthieu Blazy na direção criativa da Chanel

Uma das principais pautas deste ano foi a famosa “dança das cadeiras” entre os diretores criativos. A Chanel, que ainda não havia preenchido o vazio deixado por Virgine Viard, acabou com mistério no dia 12 de dezembro, após anunciar que o franco-belga, Matthieu Blazy, seria o novo diretor artístico da Chanel. Após dias de especulações sobre a ocupação do cargo por sua saída da Bottega Veneta.

Responsável por alavancar as vendas e o destaque internacional da Bottega Veneta em seu tempo criativo, Blazy é uma aposta promissora devido ao apreço por novidades e técnicas artesanais impecáveis.

Um dos cargos mais disputados da indústria da moda, contou com diversos nomes de peso para alimentar a imaginação dos fãs da grife francesa, como John Galliano, Simon Porte Jacquemus, Heidi Slimane, e Haider Ackermann.


Matthieu Blazy no final de um dos desfiles da Bottega Veneta (Foto: reprodução/Victor Vigile/Getty Images embed)


Despedida de Pierpaolo Piccioli da Valentino

Depois de uma longa estadia do italiano na direção criativa da grife, foi hora de dizer tchau. Responsável por tornar a Valentino sinônimo do rosa vibrante, Pierpaolo Piccioli teve sua despedida durante a coleção de inverno 2024 em março, mesmo mês em que anunciou sua saída da casa de moda, após quase 25 anos de marca. 


Pierpaolo Piccioli, antigo diretor criativo da Valentino (Foto: reprodução/Pascal Le Segretain/Getty Images embed)


Saída de Alessandro Michele da Gucci e boas-vindas para Valentino

Continuando a dança das cadeiras, em março, Alessandro Michele anunciou que deixaria a Gucci, para mais tarde ocupar o cargo de diretor criativo da Valentino. Responsável por transformar a identidade criativa da marca italiana que estava desde 2015 no comando, foi uma verdadeira surpresa. 

Dono de um dos visuais mais icônicos e ousados, Michele fez sua estreia para a Valentino em setembro deste ano, com todo seu espírito maximalista e glamouroso, além de uma versão mais feminina de sua estética. 


Alessandro Michele durante desfile da Gucci, no período de sua direção(Foto: reprodução/Victor Boyko/Getty Images embed)


John Galliano deixa a Maison Margiela 

Após tirar o fôlego de todos e lembrar como uma narrativa pode alimentar a moda, John Galliano anunciou sua saída da Maison Margiela após uma década, em dezembro. Por meio de uma carta aberta, o estilista agradeceu a confiança em seu trabalho, principalmente por ser a primeira marca que assumiu a direção três anos após ter sido demitido da direção criativa da Dior por suas declarações antissemitas. 

Seu último desfile, em janeiro deste ano, foi um dos shows mais icônicos da moda. Apresentado debaixo da Ponte Alexandre III, em Paris, Galliano trouxe uma narrativa escura e misteriosa com looks de silhuetas exageradas, transparências e referências BDSM. Além de viralizar uma técnica de maquiagem, assinada por Pat McGrath, que dava a ilusão de pinturas, como em rostos de bonecas de porcelana.


Desfile final de John Galliano para Maison Margiela (Foto: reprodução/Pierre Suu/Getty Images embed)


Retorno do Victoria’s Secret Fashion Show

Outro momento emblemático foi o retorno do desfile da Victoria’s Secret após um hiato de seis anos, em seu formato original com diversos blocos temáticos, apresentações musicais e supermodelos. Sob promessa de uma proposta de diversidade, o evento reacendeu o debate sobre padrões de beleza e a magreza extrema, após ter sido alvo de críticas pela falta de diversidade, representatividade e inclusão. 

O desfile incluiu modelos plus-size como Ashley Graham e Paloma Elsesser, e tops trans, como a brasileira Valentina Sampaio e Alex Consani, além das apresentações musicais que contou com cantora coreana Lisa, a sul-africana Tyla e a aclamada Cher, que performaram em meio aos diversos looks e asas que também fizeram seu comeback.

O retorno das supermodelos também ganhou destaque. Bella Hadid, que brilhou com seu poderoso catwalk no desfile da Saint Laurent, marcou presença no show ao fechar o desfile, e Adriana Lima, aclamada na Schiaparelli, também participou.  


Gigi Hadid, Bella Hadid e Vittoria Ceretti no retorno da Victoria’s Secret (Foto: reprodução/Dimitrios Kambouris/ Getty Images embed)


Madonna é homenageada no desfile da Dolce & Gabbana 

Madonna foi homenageada durante desfile da Dolce & Gabbana em setembro. As modelos desfilaram usando icônicas perucas loiras que remeteram a era “Blonde Ambition”, além de sutiãs em formato de cone que estavam presentes diversas vezes da vida da cantora. 

Uma relação de anos com a de Domenico Dolce e Stefano Gabbana com Madonna era necessária uma grande homenagem. Responsável por muitos dos looks da cantora, como o escolhido para a pré-estreia de “Na Cama com Madonna” em Nova York, como também o figurino da The Girlie Show Tour, que também passou pelo Brasil. 


Desfile de homenagem da Dolce Gabbana para Madonna (Foto: reprodução/Andreas Rentz/Getty Images embed)


Orgulho do Brasil: Bruna Marquezine no Met Gala

A atriz brasileira que estreou nas telas internacionais, com Besouro Azul, teve presença marcada em seu primeiro Met Gala. Com o tema “Belezas Adormecidas: Despertando a Moda” usou um vestido off-white assinado por Tory Burch.


Bruna Marquezine ao lado da estilista Tory Burch (Foto: reprodução/Jeff Kravitz/Getty Images embed)


De mudanças revolucionárias a desfiles históricos, 2024 reafirmou a moda como um reflexo de cultura, arte e transformação. O que será que 2025 nos reserva?

Após décadas de colaboração, Virginie Viard deixa a Chanel

A maison francesa Chanel, anunciou a saída da designer Virginie Viard nesta quarta-feira (05), depois de uma colaboração de 37 anos. A estilista galgou vários cargos na Chanel durante sua carreira, chegando a ser uma das pessoas mais importantes da marca ao lado de Karl Lagerfeld, que a chamava de “não apenas o braço direito, mas também o esquerdo”. A notícia surpreende pois a estilista recebeu elogios por seu trabalho à frente da direção criativa da maison nos últimos cinco anos. Rumores surgem sobre o que teria acontecido e nomes como Hedi Slimane, Pierpaolo Piccioli e Sarah Burton são cotados para assumir o cargo.

A saída de Viard

As equipes de design da Chanel foram comunicadas sobre a saída de Viard sem qualquer aviso prévio. Depois, a marca fez um anúncio oficial, sem mencionar qualquer motivo que pudesse ter levado a tal decisão e agradecendo Viard por seu trabalho na marca.

“A Chanel confirma a saída de Virginie Viard após uma rica colaboração de cinco anos como Diretora Artística de coleções de Moda, durante os quais conseguiu renovar os códigos da Maison respeitando a herança criativa de CHANEL, e quase trinta anos dentro da Maison. Chanel gostaria de agradecer a Virginie Viard pela sua notável contribuição para a moda, criatividade e vitalidade da CHANEL. Um novo capítulo está se abrindo para o Chanel Mode. Estamos confiantes na capacidade das equipes em garantir a continuidade das coletas neste período de transição. Uma nova organização criativa para a Casa será anunciada oportunamente. A coleção de Alta Costura Outono-Inverno 2024/25 será apresentada conforme planejado no dia 25 de junho na Ópera Garnier”.

Virginie Viard assumiu o posto de diretora criativa após o falecimento de Karl Lagerfeld, estilista que ajudou a Chanel a se tornar uma máquina de moda bilionária. Ela foi a primeira mulher a comandar a maison após a própria fundadora da marca, a icônica Gabrielle “Coco” Chanel. Sob o comando de Viard, a marca de luxo francesa bateu um recorde de vendas em 2023, com lucro líquido de R$24 bilhões.


Virginie Viard foi uma das pessoas de maior confiança de Karl Lagerfeld na Chanel (Foto: reprodução/Pascal Le Segretain/Getty Images Embed)


Neta de produtores de seda de Lyon, Virginie Viard teve contato com o mundo das matérias-primas e a costura desde criança. A carreira no mundo da moda aconteceu meio que por acidente, já que Viard havia estudado design teatral na Theatre Design at the Cours Georges. Ela estagiou para Dominique Borg e trabalhou um tempo para a Chloé, época na qual criou figurinos para dois filmes nos anos 90. Viard começou sua colaboração com a Chanel em 1987, ainda como estagiária. Ela cresceu na label e com paixão pelo acervo histórico da Chanel, deu vida aos designs extravagantes de Lagerfeld como sua diretora de estúdio por 20 anos. Até o momento desta publicação, Viard ainda não reagiu publicamente ao anúncio da maison.

Quem pode assumir o cargo

Uma pergunta que permaneceu na mente de todos após o anúncio da saída de Viard é quem poderá assumir o cargo na direção criativa da Chanel. As escolhas são várias, o que gera especulações na internet. Um dos palpites mais fortes é Pierpaolo Piccioli, estilista romano que anunciou sua saída da Valentino recentemente, em março deste ano. Conhecido por seus designs de haute couture carregados de dramaticidade, o designer passou 25 anos na casa, deixando uma imanente marca na história da Valentino.


Pierpaolo Piccioli é um dos nomes mais fortes para assumir o cargo na Chanel, segundo rumores (Foto: reprodução/Pascal Le Segretain/Getty Images Embed)


Outros nomes cotados são o de John Galliano, um dos couturiers mais célebres na história da Dior e Haider Ackermann, conhecido por seus cortes refinados e sutis. Um designer que não está disponível no mercado, mas segundo publicações especializadas, estaria disposto a negociações, seria o francês Hedi Slimane, que já foi diretor criativo da Yves Saint Laurent e da linha masculina da Dior. Estilistas femininas também estariam no páreo, como a britânica Sarah Burton, que saiu da Alexander McQueen no final do ano passado. Mas a Chanel tem negado constantemente todos os rumores sobre quem assumirá o cargo, restando apenas esperar o que a maison anunciará no futuro.

Valentino anuncia que não participará da próxima temporada de alta-costura

Na última segunda-feira (25), a grife italiana Valentino compartilhou um comunicado anunciando o cancelamento de sua participação nos desfiles de moda masculina de Milão, bem como no desfile de alta-costura em Paris, ambos marcados para o mês de junho. O motivo está relacionado à saída do diretor criativo, Pierpaolo Piccioli.

O cancelamento

Em nota oficial, a Valentino cancelou seus próximos desfiles de moda marcados para junho deste ano, portanto, a marca italiana não participará dos desfiles de moda masculina de Milão e nem da apresentação de alta-costura, em Paris.

O cancelamento foi decidido alguns dias após o rompimento da parceria entre a Valentino e o seu diretor criativo, o estilista italiano, Pierpaolo Piccioli.

A nota oficial destacou que “a criatividade continuará a nortear a empresa como pilar fundamental, dando forma a novas coleções futuras de prêt-à-porter feminina e masculina e alta costura, elevando o DNA da marca, os seus códigos icônicos e uma herança italiana incomparável”.

A saída de Pierpaolo Piccioli

Depois de 25 anos de parceria, o estilista italiano Pierpaolo Piccioli deixou o cargo de diretor criativo da Valentino, na última sexta-feira, no dia 22 de março.


Pierpaolo Piccioli (Foto: reprodução/ Getty Images Embed)


Ele escreveu um belíssimo texto nas redes sociais comunicando sua saída e mostrando-se grato por toda a sua trajetória dentro da grife italiana.

“Nem todas as histórias tem começo e fim, algumas vivem uma espécie de presente eterno que brilha com uma luz intensa, tão forte que não deixa sombras. Estou nesta empresa há 25 anos, e há 25 anos que existo e convivo com as pessoas que teceram comigo os enredos desta linda história que é minha e nossa. Tudo existiu e existe por causa das pessoas que conheci, trabalhei, compartilhei sonhos e criei beleza, construí algo que pertence a todos, e permanece inalterado e tangível”

Em contrapartida, o diretor executivo da Valentino, Jacopo Venturini, escreveu uma mensagem para o estilista: “Estou grato a Pierpaolo pelo seu papel como diretor criativo e pela sua visão, empenho e criatividade que trouxeram a Maison Valentino ao que ela representa hoje”, disse ele.

O presidente da grife também não ficou de fora e se pronunciou sobre a saída de Pierpaolo Piccioli, escrevendo-lhe uma mensagem de agradecimento: “Estendemos a nossa mais profunda gratidão a Pierpaolo por escrever um capítulo importante na história da Maison Valentino. A sua contribuição ao longo dos últimos 25 anos deixará uma marca indelével”.

Pierpaolo Piccioli sem dúvida foi um marco dentro da Valentino, o estilista conferiu um visual inédito para a grife italiana, lançou uma linha de acessórios e consagrou-se como uma grande referência global na esfera da moda.

Pierpaolo Piccioli deixa Valentino após 25 anos

Pierpaolo Piccioli, renomado estilista de moda italiano, publicou em suas redes sociais que está deixando a Valentino, empresa de moda de 1957. Agora, com 56 anos, o romano comenta que já se passaram 25 anos desde quando entrou na Valentino, onde conviveu com pessoas na qual, junto dele, teceram enredos desta linda história de trabalho.

Sua filha, Stella, tinha 2 anos quando foi ver seu primeiro desfile de moda, conta o estilista. Hoje, com 18 anos, ela o perguntou como se sente, na qual ele respondeu que possui o sentimento de estar jovem e livre. Também, em sua publicação, diz que nem todas as histórias possuem começo e fim, pois algumas vivem uma espécie de presente eterno que brilha com uma luz intensa tão forte, que não deixa sombras.


Pierpaolo Piccioli (reprodução/Getty Images Embed)


Ainda em seu comunicado escrito no seu idioma nativo, o italiano, o romano agradece a cada pessoa que de uma forma ou outra, tornou isto possível. Também diz que foi um privilégio e uma honra partilhar sua jornada e sonhos. “Essa herança de amor, sonhos, beleza e humanidade, levo comigo hoje e sempre”, complementa.

Carreira do estilista

Tendo se interessado inicialmente por cinema, e mais tarde em moda, Piccioli estudou no Instituto Europeu de Design, em Roma. Deborah Turbeville e Irving Penn, foram suas maiores influências na fotografia de moda. Mais tarde, conheceu Maria Grazia Chiuri, amiga estilista, e em 1989, trabalharam juntos na grife Fendi. Foi só em 1999, que entraram como dupla para a Valentino.

A Valentino

Fundada por Valentino Garavani, em 1957, o grupo se tornou uma das empresas mais influentes da moda dos últimos tempos. Aposentado em  2008, Garavani foi substituído por Maria Grazia e Pierpaolo Piccioli, grandes parceiros que vinham desde 1999 liderando uma linha secundária da marca. Foi só em 2016, que Pierpaolo Piccioli assumiu sozinho a direção como estilista.