Marina Ruy Barbosa valoriza moda vintage em baile da Pinacoteca

O universo fashion reafirma sua paixão pelo vintage, e Marina Ruy Barbosa é um dos nomes que mais abraçam essa tendência no Brasil. Na última terça-feira (16), a atriz marcou presença no PinaBall, baile em comemoração aos 120 anos da Pinacoteca de São Paulo, vestindo um look da Chanel que une sofisticação e memória. A produção contou com uma bolsa lançada há três décadas e um vestido de alta-costura da maison francesa criado há 17 anos, escolhas que reforçam a ideia de que a moda não se limita ao novo.

O styling da noite foi assinado por Rita Lazzarotti, responsável por potencializar a elegância da atriz em uma combinação que dialoga com o presente sem abrir mão da história da peça. Para Marina, o vintage não é apenas uma estética, mas um conceito de moda carregado de significado. “Gosto de peças que possuem alma e memória. É essa narrativa que me atrai”, afirmou em conversa com a Vogue.

A busca por peças com história

Adepta de brechós e lojas de second hand em diferentes partes do mundo, Marina confessa que dedica tempo e prazer à curadoria de itens raros. Para ela, a experiência vai muito além de comprar roupas: é um mergulho em histórias, épocas e estilos que atravessam gerações. “A procura é quase tão divertida quanto o uso. Às vezes encontro verdadeiros tesouros que não consigo deixar passar”, revela.


Marina Ruy Barbosa (Foto: reprodução/Instagram/@marinaruybarbosaclosetbr)


Esse hábito, que começou como uma curiosidade, se transformou em uma prática constante em sua vida. Marina explica que visitar brechós é também um exercício de olhar apurado, de perceber detalhes de modelagem, tecidos e acabamentos que muitas vezes não se encontram mais na produção atual da moda.

Beleza em constante transformação

Além do figurino, a atriz chamou a atenção pela mudança no visual. Conhecida mundialmente pelos cabelos ruivos, Marina adotou o loiro em maio, transformação motivada por um novo personagem no cinema. “Está sendo uma experiência deliciosa me ver loira, trouxe frescor e novas possibilidades”, disse. Apesar da novidade, ela não descarta o retorno ao tom que a consagrou. “O ruivo faz parte da minha identidade, mas gosto de me reinventar. Essa liberdade é um dos encantos da profissão.”


Marina Ruy Barbosa (Foto: reprodução/Instagram/@hugogloss)


Com sua presença no baile, Marina não apenas celebrou um marco da cultura paulista, mas também reafirmou a força do vintage como expressão atemporal de estilo, ressaltando como roupas que carregam narrativas de outras gerações podem assumir novos significados no presente, reafirmando a moda como patrimônio cultural vivo e fortalecendo a ideia de um consumo mais consciente e sustentável.

Alice Wegmann exibe look da Chanel já usado por Kristen Stewart

Alice Wegmann marcou presença no evento que celebrou os 120 anos da Pinacoteca de São Paulo, realizado na noite da última terça-feira (16). A ocasião, promovida pela Chanel, reuniu nomes da cultura, da moda e da televisão. Intérprete de Solange Duprat no remake da novela “Vale Tudo”, a atriz chamou atenção ao surgir com um conjunto da grife francesa que já havia sido destaque em Cannes neste ano.

O visual escolhido por Alice foi um conjunto em tom de rosa-claro, formado por um casaco de corte reto e shorts delicados com sobreposição de tule. O look pertence à coleção outono/inverno 2025/26 da Chanel, lançada em março, e ganhou notoriedade após ser usado por Kristen Stewart, em maio, no tapete vermelho do Festival de Cannes. A repetição da produção não passou despercebida, e ainda rendeu elogios à escolha sofisticada da brasileira.

Releitura brasileira de um look internacional

Ao trazer o mesmo conjunto para o evento em São Paulo, Alice ofereceu uma leitura brasileira de uma produção que já havia conquistado os holofotes internacionais. Enquanto Kristen Stewart apostou no glamour cinematográfico de Cannes, Alice mostrou como o mesmo look pode ganhar novos significados em um ambiente cultural marcado pela arte e pela história.


Kristen Stewart (Foto: reprodução/Lionel Hahn/Getty Images Embed)


A escolha da atriz brasileira reforça a ideia de que repetir não é falta de originalidade, mas sim uma forma de valorizar peças atemporais. Ao recriar a imagem de um visual já icônico, Alice imprimiu sua personalidade, provando que a moda ganha força justamente quando é reinterpretada em diferentes contextos.

Chanel reforça vínculo com a cena cultural brasileira

Com o evento, a Chanel não apenas celebrou os 120 anos da Pinacoteca, mas também reforçou sua conexão com a cena cultural do Brasil. A escolha do espaço simboliza o encontro entre moda e arte, destacando o papel da maison em apoiar instituições de relevância histórica e artística no país. A presença de celebridades como Alice Wegmann, que representam tanto o universo televisivo quanto a nova geração de talentos nacionais, ajuda a reafirmar a conexão da marca com a cultura local, criando pontes entre tradição e contemporaneidade.


Alice Wegmann (Foto: reprodução/Instagram/@alicewegmann)


Ao revisitar um look já icônico em Cannes e dar a ele uma nova leitura no contexto brasileiro, Alice mostrou que repetir pode ser sinônimo de estilo, especialmente quando se trata de peças atemporais. Sua escolha evidencia uma tendência cada vez mais presente entre fashionistas: valorizar a longevidade de criações de luxo, provando que o impacto de uma produção não se mede apenas pela estreia.

Ele também se mede pela capacidade de dialogar com diferentes ocasiões. Dessa forma, o visual da atriz não apenas chamou a atenção pelo glamour, mas também pelo discurso de moda consciente e sofisticada que transmite.