Conheça as taxas de laudêmio e foro previstas para mudanças em PEC das praias

A Proposta de Emenda Constitucional do Senado, que ficou conhecida como PEC das praias, vem levantando diversas discussões e polêmicas nos últimos dias. Atualmente, a União é proprietária dos espaços conhecidos como terrenos de marinha, áreas localizadas a 33 metros do início do mar que não chegam a fazer parte da praia e nem das marés. 

Devido a essa especificação, os moradores e donos de negócios da região são obrigados a pagar ao governo uma taxa para conseguirem utilizar o local privadamente. O plano apresentado visa mudar isso e passar a titularidade do terreno mediante compra para essas pessoas que usufruem do espaço, evitando o pagamento desses valores. 

Como funciona o pagamento

Os terrenos de marinha costumam ser muito ocupados por hotéis, resorts, bares e casas de moradores da região e eles devem obrigatoriamente pagar uma taxa única chamada de laudêmio. O laudêmio é um custo pago em negociações de compra ou venda de imóveis localizados no litoral pertencentes à União, seu preço pode chegar até 5% do valor que vale a propriedade. 

O Serviço de Patrimônio da União costuma realizar uma avaliação do terreno para definir o valor do pagamento que precisa ser feito antes do registro da escritura na matrícula do espaço. Além do laudêmio, existem outras taxas cobradas, como o foro e a taxa de ocupação, pagos anualmente. 


Praia do Leme no Rio de Janeiro (Foto: reprodução/Anderson Coelho/Getty Images Embed)


O foro é o honorário responsável pelo domínio do imóvel em terrenos de marinha, apesar de eles conterem uma escritura, os responsáveis pela propriedade pagam esse imposto de aforamento para representar o compartilhamento de terreno com a União, o custo é de 0,6% em cima do preço avaliado do espaço. 

A taxa de ocupação é paga para a União pela ocupação dos proprietários no imóvel, não importando a localização do terreno. O custo é entre 2% a 5% do preço avaliado da propriedade, cobrado quando uma área pública federal é usufruída por indivíduos ou negócios.  

O laudêmio deve ser pago pelo responsável que estiver vendendo o imóvel, mas é permitido realizar um acordo para que o comprador também auxilie na taxa. A quitação é feita por meio da Guia de Recolhimento da União (GRU), que pode ser retirada no site da Secretaria do Patrimônio da União (SPU) ou no seu aplicativo. 

Foro e taxa de ocupação são ambos quitados por parcelas ou em cota única anual pelo Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), também retirado pelo SPU. 

Mudanças estabelecidas e críticas

A União permite essa utilização para assegurar o acesso da população ao mar e para defender zonas de costa vulneráveis, mas a proposta visa transferir completamente a posse integral do governo para os proprietários, que podem ser indivíduos, estados e municípios. 


Flavio Bolsonaro, relator da proposta (Foto: reprodução/Andre Coelho/Bloomberg/Getty Images Embed)


Flavio Bolsonaro, relator do plano, defende que o projeto visa encerrar o pagamento de taxas altas, os apoiadores da proposta também defendem que a PEC geraria novos empregos, aumentaria o turismo da região, melhoraria áreas degradadas e aumentaria a arrecadação de impostos pela regularização.  

A proposta é alvo de críticas de diversos ambientalistas que enxergam isso como um retrocesso e perigo ao meio ambiente. Apesar de o texto não tratar de uma privatização das praias, sua aprovação poderia contribuir para o desmatamento, segundo especialistas, o risco de grandes empreendimentos conseguirem autorização para ocuparem áreas inteiras e fecharem acessos ao litoral são grandes, pois, serão as únicas proprietárias do espaço. 

Eles ainda defendem que uma mudança nesse nível pode limitar o acesso de turistas às praias, contribuindo para uma privatização de áreas de lazer de livre acesso. A PEC foi aprovada pela Câmara dos Deputados e deve passar pelo Senado, mas sem data divulgada ainda. 

Kim Kardashian lança nova coleção de Beachwear Skims

A influenciadora e empresária Kim Kardashian, surpreendeu seus milhões de seguidores mais uma vez ao compartilhar uma série de imagens de sua nova coleção da Skims, dedicada ao beachwear. Em uma postagem feita nesta segunda-feira (15) em suas redes sociais, Kim exibiu sua versão da moda praia, em uma campanha com styling assinado por Carine Roitfeld.


Kim Kardashian (Foto: reprodução/Instagram/@kimkardashian)

Explorando a estética retrô

As imagens trazem uma estética ousada e nostálgica, remetendo aos vibrantes anos 2000. Entre os destaques estão o uso marcante de animal print, cores vibrantes e sutiãs duplos, trazendo a sensualidade e o glamour característicos da época.


Kim Kardashian (Foto: reprodução/Instagram/@kimkardashian)

Uma das inspirações mais notáveis da coleção é a icônica série de televisão “Baywatch”, que lançou a carreira de estrelas como Pamela Anderson. A presença marcante do vermelho nas peças da coleção faz uma clara referência ao visual dos salva-vidas da série, dando uma releitura moderna e sofisticada ao estilo característico de “Baywatch”.


Kim Kardashian (Foto: reprodução/Instagram/@kimkardashian)

O retorno de Kardashian à moda praia

Ao compartilhar essas imagens, Kim Kardashian não apenas promove sua marca Skims, mas também reafirma sua influência no mundo da moda e a sua capacidade de reinventar tendências. Sua habilidade em combinar elementos nostálgicos com toques contemporâneos demonstra sua visão única e sua posição como uma das figuras mais influentes da indústria da moda atualmente.

Com milhões de seguidores ansiosos por suas novidades e coleções, Kim Kardashian continua a deixar sua marca na moda mundial, mostrando que o seu sucesso vai além de sua fama inicial e que a sua influência perdura ao longo do tempo. Com a sua nova coleção da Skims, ela mais uma vez prova que é uma força a ser reconhecida no mundo da moda e do empreendedorismo.

A nova coleção de beachwear da Skims promete ser um sucesso entre os fãs de moda e seguidores de Kim Kardashian, com sua visão inovadora e seu alcance enorme nas redes sociais.