Wagner Moura é premiado por atuação em “O Agente Secreto”

O cinema brasileiro voltou a ganhar destaque internacional com mais uma conquista de Wagner Moura, de 49 anos. O ator foi eleito Melhor Ator em uma importante premiação realizada em Boston, nos Estados Unidos, por sua atuação no filme “O Agente Secreto”. O reconhecimento reforça a força da produção nacional no circuito internacional e consolida, mais uma vez, a versatilidade e o talento de um dos nomes mais respeitados da dramaturgia brasileira.

Em “O Agente Secreto”, Wagner Moura entrega uma performance intensa e contida, dando vida a um personagem marcado por conflitos internos, dilemas morais e uma narrativa permeada por tensão e mistério. A atuação foi amplamente elogiada pela crítica especializada, que destacou a profundidade emocional e a capacidade do ator de conduzir a história com sutileza e impacto. A premiação em Boston soma-se a uma série de reconhecimentos que o artista vem acumulando ao longo de sua carreira no cinema, na televisão e no streaming.

“O Agente Secreto” nos cinemas brasileiros

Além do sucesso internacional, “O Agente Secreto” segue em cartaz nos cinemas brasileiros, permitindo que o público nacional acompanhe de perto o trabalho que rendeu o prêmio ao ator. O longa tem atraído a atenção por sua trama envolvente e pela abordagem madura de temas ligados à espionagem, identidade e poder, oferecendo uma experiência cinematográfica que foge dos clichês do gênero.


Trailer de “O Agente Secreto”. (Vídeo: reprodução/YouTube/@Vitrine Filmes)


Com reconhecimento fora do país e boa recepção nas salas de cinema, “O Agente Secreto” se consolida como uma das produções brasileiras de maior destaque do momento.

Wagner Moura e sua carreira

Wagner Maniçoba de Moura é ator, diretor, roteirista, produtor e músico brasileiro, nascido em 27 de junho de 1976, em Salvador, na Bahia. Reconhecido por sua versatilidade artística, construiu uma carreira sólida no cinema, na televisão e no teatro, com atuações marcantes em produções nacionais e internacionais. Ao longo dos anos, tornou-se um dos atores brasileiros mais conhecidos fora do país, destacando-se pela intensidade de suas performances. Desde 2001, é casado com Sandra Delgado.

O artista, que já construiu uma trajetória sólida tanto no Brasil quanto no exterior, reafirma com esse prêmio seu prestígio no cenário audiovisual. A conquista também representa um momento significativo para o cinema nacional, evidenciando a capacidade das produções brasileiras de dialogar com o público e a crítica internacional.

“Ainda Estou Aqui”: roteiro de filme brasileiro é premiado no Festival de Veneza

A 81ª edição do Festival de Veneza foi marcada de emoção para o público do Brasil, já que o filme brasileiro intitulado “Ainda Estou Aqui” ganhou o prêmio de Melhor Roteiro, durante o evento que ocorre em Veneza, na Itália. Para celebrar a conquista, Walter Salles falou sobre a importância simbólica dessa premiação.

“O prêmio de Melhor Roteiro abraça todo um filme, porque um roteiro é a sua argamassa. Nele, o Festival reconhece o trabalho destes roteiristas tão talentosos que são Murilo Hauser e Heitor Lorega, o livro incrível de Marcelo Rubens Paiva, a história de Eunice, Rubens e de seus filhos, e o nosso desejo de contá-la no cinema”.

Reconhecimento após anos sem premiação

O Brasil não conquistava um troféu na seleção oficial no festival italiano desde 1981, ano em que “Eles não usam Black-tie” de Leon Hirszman foi premiado.

Walter Salles passou cerca de 7 anos se dedicando, buscando detalhes e realizando pesquisas para o filme. Pois ele conheceu a família Paiva quando jovem e chegou a frequentar a casa deles no Rio de Janeiro, na década de 1970 (época da ditadura, que militares levaram Rubens Paiva para nunca mais voltar).


Roteiristas Heitor Lorega e Murilo Hauser com o prêmio de de Melhor Roteiro (Foto: reprodução/Instagram/@videofilmes_produtora)

Após diversas críticas reveladas pela imprensa internacional, o filme já mencionado, recebeu avaliações bastante positivas, dando ênfase à atuação de Fernanda Torres.

E conforme o site americano “Deadline”, quando a plateia presente no Festival de Veneza acompanhou a história do filme “Ainda Estou Aqui” em 1 de agosto, houve 10 minutos de aplausos.

Conheça o enredo de “Ainda Estou Aqui”

Inspirada na história real da brasileira Eunice Paiva, que é mãe de Marcelo, passou mais de 40 anos em busca de saber de fato a verdade em torno o desaparecimento de seu marido Rubens (interpretado por Selton Mello). Fernanda Torres e Fernanda Montenegro completam o elenco principal e dão vida a Eunice em fases diferentes de idades.


Selton Mello e Fernanda Torres dão vida a Rubens e Eunice Paiva (Foto: reprodução/Instagram/@seltonmello)

A data de estreia do filme no Brasil ocorrerá de maneira exclusiva nos cinemas, mas segue sem data divulgada e tem produção pela Videofilmes, RT Features e Mact Productions. O longa-metragem “Ainda Estou Aqui” é uma coprodução da GloboPlay com a Arte France e a Conspiração.