Caso Diddy: nova vítima afirma ter sido estuprada pelo rapper e mais dois homens

Na última terça-feira (08), a advogada Ariel Mitchell-Kidd revelou detalhes de uma nova acusação de estupro contra Sean Combs, conhecido como Diddy. Segundo a advogada, o rapper estaria acompanhado por dois outros homens durante a agressão. A acusação foi feita no programa de TV ‘Banfield’, onde Mitchell-Kidd afirmou que ações legais serão tomadas contra Combs ainda nesta semana em nome de sua cliente.

Detalhes sobre o novo caso

Durante a entrevista, a advogada expôs detalhes sobre o abuso, que, segundo ela, foi cometido por Diddy, seu guarda-costas e um conhecido da vítima. Mitchell-Kidd também descreveu como o estupro ocorreu, fornecendo uma narrativa dos eventos que envolvem a alegada violência.


Entrevista de Ariel Mitchell-Kidd para a emissora News Nation (Vídeo: reprodução/YouTube/@NewsNation)

De acordo com Mitchell-Kidd, a vítima foi convidada para a casa de um conhecido, onde foi pega desprevenida pela situação. Segundo a cliente da advogada, Combs a ameaçou com uma faca para que ela se despisse e, em seguida, a besuntou em óleo de bebê, substância que foi encontrada na residência do rapper. Acredita-se que o óleo tenha sido misturado a GHB, uma prática comum em crimes semelhantes. A droga é utilizada para deixar a vítima ainda mais debilitada.

Relembre o caso de Diddy

Em menos de um mês, Diddy, o rapper que alcançou o auge da fama no início dos anos 2000, viu sua reputação desmoronar após ser alvo de acusações graves, incluindo tráfico sexual, extorsão, estupro e coerção, entre outras.

Recentemente, foi revelado que mais de 120 pessoas estão planejando processar Combs, que permanece preso aguardando julgamento. Esse processo promete expor diversas figuras da mídia, uma vez que muitos estariam envolvidos nas ‘freak offs’, festas organizadas pelo rapper para a prática de abusos sexuais severos.

Até o óleo mencionado pela nova vítima foi encontrado na residência do rapper durante a apreensão. Segundo a polícia, mil frascos de óleo de bebê foram localizados na casa, além de soros de hidratação. 

No entanto, os crimes de Sean Combs podem não parar por aí. Após várias especulações, a família do rapper Tupac, assassinado em 1996, solicitou uma investigação sobre um possível envolvimento de Combs na morte do artista, um caso que ainda permanece sem resposta.

Desdobramento do caso Diddy: marcas anunciam fim de parceria com o rapper

O rapper Sean Diddy, conhecido como P. Diddy, foi preso no dia 16 de setembro em Nova York, nos EUA. Desde então, o músico está no centro de inúmeras polêmicas e teorias sobre mais acontecimentos problemáticos, envolvendo 120 acusações de agressão sexual a mulheres e tráfico sexual. Agora, um novo capítulo se escreve para o caso: múltiplas marcas e companhias encerraram a parceria com o rapper. 

Lista de empresas

Entre os grandes aglomerados empresariais que encerraram a relação com o cantor, estão: Capital Preparatory Harlem; Howard University; Revolt TV; Reality “Diddy+7”; Plataforma Empower Global; Peloton e America’s Best Contacts & Eyeglasses.


Marcas anunciam fim de parceria com rapper P. Diddy (Foto: Reprodução/Getty Images) 

Entre elas, algumas principais chamaram mais atenção pelo seu tamanho e magnitude. A Howard University, frequentada pelo rapper entre os anos de 1987 e 1989, afirmou que as imagens (da agressão à ex-namorada) “são incompatíveis com os valores e crenças” da instituição. Em 2014, a instituição chegou a oferecer um título honorário ao cantor. Mas, depois de sua prisão, a instituição tomou a decisão de devolver a doação de US$1 milhão (cerca de R$5,45 milhões) feita por Diddy a um programa de bolsas criado em 2016.

Outro grande desfalque foi o contrato do rapper com o serviço de streaming Hulu. No início do ano estava sendo desenvolvido um reality show para acompanhar a vida de Diddy e seus familiares, denominado Diddy+7, mas foi descartado. 

Para finalizar, em maio de 2024, antes da prisão de Diddy, o aplicativo de treinos de atividades físicas Peloton anunciou aos seus usuários que iria pausar o uso de músicas gravadas por Diddy em sua plataforma. Também no mesmo período, a America’s Best Contacts & Eyeglasses interrompeu a venda de armações de óculos da linha Sean John – estilizada e criada pelo rapper. A marca de artigos de moda masculina foi criada por Diddy em 1998.

Fiança negada

De acordo com a CNN, advogados de Diddy já haviam pedido que o rapper fosse liberado mediante fiança de US$ 50 milhões, prisão domiciliar e restrições a visitas. A solicitação foi negada, fazendo com que a equipe de defesa reiterasse um novo pedido para que o artista fique em liberdade enquanto aguarda o julgamento.


Rapper P. Diddy com seus 7 filhos (Foto: Reprodução/@diddy/Instagram)

O segundo pedido foi negado após o juiz considerá-lo um risco à segurança da comunidade e das testemunhas no caso. Agora, o novo pedido será revisado por outro magistrado.

Estado mental de P. Diddy melhora após visita da família, diz advogado

Sean “Diddy” Combs, magnata da música e empresário, saiu de um estado de choque após receber a visita de familiares enquanto está preso no Centro de Detenção Metropolitana de Brooklyn. Ele foi colocado sob vigilância de suicídio logo após sua prisão em setembro, devido ao seu estado mental perturbado, já que ele está pensando que sofrerá algum tipo de retaliação na cadeia, como tentativas de homicídio por envenenamento, mas agora mostra sinais de recuperação e está focado em sua defesa.

Visita da família

Após ser colocado em vigilância de suicídio por medidas preventivas, Sean Combs começou a demonstrar uma melhora significativa após receber a visita de parentes no Centro de Detenção Metropolitana (MDC) de Brooklyn, em Nova York.

De acordo com seu advogado, Marc Agnifilo, essa visita familiar foi essencial para que o magnata saísse de um estado de choque em que havia entrado logo após sua prisão no dia 16 de setembro. “Ele está mais focado e muito forte. ‘“A visita da família foi um ponto de virada e o ajudou a começar a se concentrar em sua defesa,” relatou Agnifilo à revista People. No entanto, o advogado não divulgou quais membros da família visitaram Combs.


Segurança Nacional em frente a casa de Sean Combs, o P.Diddy (Foto: reprodução/Giorgio Viera/Getty Images Embed)


Colocado sob vigilância de suicídio ao demonstrar sinais de perturbação mental e comportamental, fontes dentro da prisão revelaram que o magnata estava paranoico sobre possíveis tentativas de assassinato contra ele, o cantor foi isolado em uma área de monitoramento especial, por segurança. Agora, com a melhora visível em seu estado mental, Diddy se prepara para o julgamento que acontecerá em breve. O rapper afirmou ser inocente das acusações, mas permanecerá preso enquanto aguarda a data de seu julgamento.

Acusações ligam Diddy a crimes envolvendo tráfico e abuso

Sean Combs está enfrentando graves acusações que incluem abuso sexual, tráfico sexual, extorsão, fraude e coerção. De acordo com promotores, o rapper e empresário teria sido o mentor de uma empresa criminosa que teria operado desde 2008, envolvendo funcionários e conhecidos de seu círculo pessoal. Essa rede seria responsável por sequestrar mulheres, forçá-las a participarem de “maratonas sexuais”, apelidadas de “freak offs”, abastecidas por drogas e forçar a participação de garotos de programa contratados para esses eventos.

Os promotores alegam que essas “festas”, realizadas em hotéis de luxo e outros locais privados, contavam com a presença de grandes nomes da indústria do entretenimento e da música dos anos 2000. As vítimas eram supostamente obrigadas a consumir substâncias ilícitas para mantê-las sob controle e obedientes às demandas de Combs e de outros participantes das festas. Em uma das alegações mais sérias, os eventos envolveriam transporte interestadual de pessoas para os encontros, caracterizando crimes federais de tráfico sexual.


Rapper tinha muito poder e contatos na indústria musical americana (Foto: reprodução/Dave Benett/Getty Images Embed)


Com três prêmios Grammy e uma carreira de sucesso como produtor musical, responsável por lançar grandes talentos como Notorious B.I.G., Mary J. Blige e Usher, a imagem pública de Diddy agora se entrelaça com essas acusações, que podem definir o fim de sua longa trajetória na indústria da música. Enquanto se defende das acusações, Diddy permanece detido e enfrenta um julgamento que poderá impactar profundamente sua carreira e reputação.

Após prisão por abuso sexual, Diddy é monitorado para não atentar contra própria vida

Na segunda-feira (16), o rapper americano Sean “Diddy” Combs, também conhecido como Puff Daddy, foi preso em Nova York após acusação de abuso sexual. Segundo investigações, Diddy usou sua influência no mundo da música para coagir mulheres a participarem de um esquema de tráfico sexual e extorsão. 

Atualmente, ele está detido em uma cela especial para detentos com risco de cometer suicídio, segundo noticiado na mídia internacional na manhã de hoje.


Diddy no MET Gala de 2023 (Foto: Reprodução/Vogue)


O advogado do rapper, Marc Agnifilo, afirmou para o TMZ que seu cliente não possui tendências suicidas, mas a ação policial seria apenas seria apenas um procedimento padrão para novos detentos que são conhecidos do público.

A detenção

O rapper preso no começa da semana, pode receber pena mínima obrigatória de 15 anos de prisão e até prisão perpétua se for condenado pelas três acusações: conspiração para extorsão, tráfico sexual e transporte para se envolver em prostituição.

Damian Williams, procurador que apresentou as acusações, afirmou que a sentença muito alta poderia incentivar uma fuga do rapper.


Diddy é acusado de tráfico sexual (Foto: Reprodução/Purepeople)

A equipe de advogados de defesa pede a libertação do artista por uma fiança de US$50 milhões, preço equivalente a apenas um de seus imóveis.

A acusação

Diddy é apontado pela acusação de administrar uma empresa criminosa de exploração de mulheres. A promotoria ouviu cerca de 12 testemunhas que afirmaram ver Combs se envolver em violência contra mulheres ou mulheres sofrendo ferimentos por abusos cometidos por ele.

De acordo com a acusação, o rapper atraía as mulheres através do uso de drogas, como ecstasy, ou de apoio financeiro e relacionamento amoroso. Promotores também afirmaram que Diddy usou gravações secretas dos atos sexuais como “garantia” que elas permaneceriam em silêncio e, às vezes, exibia armas para intimidar vítimas de abuso e testemunhas.

Esta é apenas mais uma situação judicial que o cantor enfrenta. Em 2023, ele foi acusada por sua então namorada, Cassie, de abuso e estupro. Recentemente obteve a condenação de pagar uma indenização de US$100 milhões a um homem que o acusava de tê-lo dorgado e abusado durante uma festa, há mais de 30 anos. 

A promotoria também afirmou que funcionários do artista colaboraram no esquema, comprando substâncias e reservando quartos de hotel. Além disso, durante as operações na casa do rapper, foi encontrado drogas e 1.000 frascos de óleo de bebê e lubrificante, junto com rifles AR-15 com números de série adulterados.