Protestos no Quênia deixam 16 mortos e expõem crise no governo Ruto

Pelo menos 16 pessoas morreram durante protestos contra o governo do Quênia nesta quarta-feira (25), a maioria foi baleada pela polícia. As manifestações marcaram um ano dos atos de 2024 quando mais de 60 pessoas morreram ao protestar contra um projeto de lei fiscal.

Milhares de manifestantes foram às ruas em Nairóbi e em outras cidades, avançando até a residência presidencial e até o Parlamento, mesmo sob forte repressão da polícia local.

Força policial é alvo de críticas

A Anistia Internacional e a Comissão Nacional de Direitos Humanos do Quênia confirmaram o número de mortos e relataram uso excessivo da força por parte da polícia. Pelo menos cinco vítimas foram atingidas por tiros e cerca de 400 pessoas ficaram feridas, incluindo jornalistas e policiais.

Ao menos 107 feridos foram atendidos no maior hospital de Nairóbi, sendo a maioria por armas de fogo. A polícia não respondeu às acusações de violência. Uma emissora local informou que um segurança da companhia elétrica nacional morreu a tiros enquanto patrulhava a sede da empresa.

As transmissões ao vivo dos protestos foram suspensas, mas restabelecidas após decisão judicial. Tal medida gerou críticas sobre a liberdade de imprensa no país.


Protestos contra a polícia na capital Nairóbi, no Quênia (Reprodução/YouTube/@TheTimes)

Tensão e crise fiscal

As manifestações ganharam força após a morte do blogueiro Albert Ojwang, sob custódia policial. Ao menos seis pessoas foram acusadas, incluindo três policiais. O episódio reacendeu o debate sobre abusos cometidos por forças de segurança no país.

A repressão aos protestos provocou a maior crise política do presidente William Ruto desde o início do mandato. Em 25 de junho de 2024, manifestantes invadiram o Parlamento do Quênia em protesto contra novos impostos, o que ocasionou o confronto com a polícia, em incêndios e 10 mortos, em decorrência de uma crise fiscal agravada pela pandemia, pela seca e pela guerra entre Rússia e Ucrânia.

A comunidade internacional acompanha o caso com preocupação, principalmente diante do histórico de violência policial no país.

Brasil vence com tranquilidade o Quênia na estreia do vôlei feminino em Paris

A seleção brasileira de vôlei fez sua estreia contra o Quênia nesta segunda-feira (29/07), o Brasil derrotou por 3 sets a 0 a seleção queniana.

O Brasil conseguiu corresponder às expectativas para esse jogo e dominou de maneira tranquila a seleção do Quênia. E assim começou sua caminhada positivamente no grupo C. No outro jogo do grupo, a Polônia derrotou o Japão por 3 sets a 1.


A Seleção Brasileira em sua vitória contra o Quênia (Reprodução/Christian Petersen/Getty Images Embed)


Uma vitória tranquila

O jogo começou equilibrado com a seleção queniana conseguindo fazer alguns pontos, porém a seleção brasileira começou a ganhar ritmo e conseguiu 15 ataques, certos e quatro bloqueios. Assim, fecharam o primeiro set por 25 a 14.

Com bom ritmo desde o começo, as brasileiras estavam ainda mais confiantes e sem nervosismo para fechar o segundo set sem sustos, com 25 a 13. Neste segundo set o Brasil conseguiu fazer 6 bloqueios.

O terceiro set foi mais tranquilo ainda, com um ritmo de treino a seleção ganhou o terceiro set por 25 a 12. E assim fechou 3 sets a 0 na estreia do vôlei feminino.

Os próximos passos na fase de grupos

Após uma boa estreia em Paris, as brasileiras têm mais dois jogos na fase de grupos. O próximo jogo será na próxima quinta (01/08), contra o Japão. E o último jogo será no domingo (04/08), contra Polônia.

Com boa exibição na estreia, a seleção brasileira de vôlei mostra que pode brigar por medalha nas Olimpíadas de Paris 2024. Nas Olimpíadas Tóquio 2020, as brasileiras chegaram na final contra os Estados Unidos, no entanto, o Brasil perdeu para as americanas conseguindo assim, uma medalha de prata.

Nas olimpíadas, as duas melhores seleções de cada grupo e as duas melhores terceiras colocadas passam de fase. Os jogos das quartas de final vão ser feitas através do ranking da primeira fase.