Com elenco quase completo Palmeiras desembarca em Quito

Essa semana o Palmeiras vai enfrentar o time do Independiente Del Valle pela terceira rodada da Conmebol Libertadores. O jogo acontecerá nesta quarta-feira às 21:30, no estádio Banco Guayaquil. O time paulista lidera o grupo com uma vitória e um empate, somando 4 pontos, estando empatado com o seu próximo adversário, podendo se isolar na liderança do grupo F.

 Time quase completo


Estevão com a posse da bola durante confronto válido pela 2ª rodada da Libertadores (Foto: reprodução/César Greco/Palmeiras)

O Palmeiras foi com 26 atletas, que foram selecionados por Abel Ferreira e comissão técnica. Os que ficaram de fora do jogo foram, o goleiro Mateus e os três lesionados do elenco: Bruno Rodrigues e Dudu que estão se recuperando de uma lesão no joelho, que precisou de uma cirurgia e Zé Rafael, em tratamento de lombalgia. Apesar desses desfalques, o clube alviverde é o grande favorito para vencer o jogo, pois tem um elenco muito qualificado. Um dos principais motivos para o clube paulista ser um dos favoritos a ser campeão da Libertadores, é o fato de ter um elenco grande e com peças que consigam manter o nível do time titular.

Lista de relacionados


Palmeiras está em busca do tetra da Libertadores (Foto: reprodução/Cesar Greco/Palmeiras)

Os 26 atletas relacionados foram: Weverton, Marcelo Lomba e Kaique no gol; nas laterais foram Mayke, Marcos Rocha, Garcia, Piquerez, Vanderlan e Caio Paulista; na zaga foram Gustavo Gómez, Murilo, Luan e Naves; os volantes foram Aníbal Moreno, Fabinho, Richard Ríos e Gabriel Menino; os meias foram Raphael Veiga, Jhon Jhon e Rômulo; e os atacantes foram Endrick, Flaco López, Lázaro, Luis Guilherme, Estêvão e Rony. Logo, o time titular deve ser composto por Weverton; Murilo, Luan e Gómez; Mayke (Rocha), Aníbal Moreno, Richard Ríos, Veiga (Gabriel Menino ou Rômulo) e Piquerez; Endrick e Flaco López.

Brasil e outros países condenam invasão da embaixada mexicana pelo Equador

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, por meio do Itamaraty, emitiu uma nota oficial no último sábado (6), condenando veementemente a invasão da embaixada mexicana em Quito pelo governo equatoriano. A ação, realizada na noite anterior, foi considerada uma clara violação da Convenção Americana sobre Asilo Diplomático e da Convenção de Viena sobre relações diplomáticas.

A invasão ocorreu com o objetivo de prender Jorge Glas, ex-vice-presidente do Equador condenado por corrupção e que havia recebido asilo político do México. As forças policiais equatorianas adentraram à embaixada sem autorização, desrespeitando a inviolabilidade dos locais diplomáticos, como estabelecido pelas normas internacionais.


Presidente do México rompeu as relações entre os dois países (Foto: reprodução/Rodrigo Buendia/AFP)

Repúdio

Além do Brasil, diversos outros países sul-americanos também manifestaram repúdio à ação equatoriana. Argentina, Uruguai, Chile, Colômbia e Peru também expressaram sua condenação à invasão da embaixada mexicana.

O presidente Lula manifestou sua firmeza ao presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, ao repostar no Twitter a nota do Itamaraty. “Todo o meu apoio ao presidente e amigo […]”, afirmou o presidente brasileiro em respaldo à posição do México diante da invasão da embaixada em Quito pelo Equador.

Segundo a Convenção de Viena sobre as Relações Diplomáticas, os locais de missões diplomáticas são considerados invioláveis, sendo necessária autorização do chefe da missão estrangeira para qualquer entrada de agentes estatais.

Motivo da invasão

A invasão da embaixada mexicana pelo Equador ocorreu devido à busca pela prisão de Jorge Glas, ex-vice-presidente equatoriano condenado por corrupção e refugiado na embaixada desde 2023.

Jorge Glas foi condenado a seis anos de prisão em 2017 por envolvimento em um escândalo com a construtora Odebrecht. O governo equatoriano justificou a invasão como uma medida para garantir que o ex-vice-presidente não ficasse impune.

Apesar das justificativas apresentadas pelo governo equatoriano, a comunidade internacional criticou amplamente a invasão da embaixada mexicana, considerando-a uma violação flagrante do direito internacional e das normas diplomáticas.