Novo single de Katy Perry domina rádios pop dos EUA

Katy Perry, um dos nomes mais marcantes da música pop nas últimas duas décadas, prova mais uma vez que sabe se reinventar. Seu novo single, Bandaids, alcançou um feito importante ao ser a faixa mais adicionada nas rádios pop dos Estados Unidos nesta semana. Os dados são da Mediabase, plataforma que monitora execuções musicais no país.

A canção, apesar de um desempenho considerado discreto nos serviços de streaming, conquistou espaço relevante no circuito tradicional de rádio, sendo incorporada à programação de 58 emissoras. O resultado mostra que, mesmo em um mercado cada vez mais digital, o rádio ainda exerce um papel essencial na construção de hits e na consolidação de artistas.

O poder das rádios no mercado pop

Enquanto o streaming dita tendências imediatas e playlists moldam o comportamento do público, a força das rádios se mantém estável — especialmente nos Estados Unidos. Artistas consagrados, como Katy Perry, continuam colhendo frutos de uma presença consolidada na mídia tradicional.


Último show em Barcelona da Katy (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Xavi Torrent)


A faixa reflete essa transição entre o digital e o analógico: uma música que, mesmo sem grandes números em plataformas como Spotify ou Apple Music, alcança enorme visibilidade pela via clássica da radiodifusão.

A recepção positiva indica que as estações pop ainda são termômetro de popularidade e um canal valioso para medir o impacto de novos lançamentos, especialmente em um cenário em que algoritmos podem limitar o alcance orgânico de faixas mais “radio-friendly”.

Uma nova fase para Katy Perry

Após um período afastada dos holofotes e com lançamentos espaçados, Katy Perry parece determinada a reconquistar espaço no mainstream musical. A canção traz uma sonoridade que remete aos grandes sucessos da cantora nos anos 2010 — combinando melodia pop contagiante, vocais poderosos e letras emocionalmente acessíveis.

Com o single recebendo destaque nas rádios e um crescente engajamento nas redes sociais, a artista dá sinais de um renascimento artístico, preparando terreno para o que pode ser um novo capítulo de sua carreira. Especialistas apontam que o caso da faixa reforça a importância da diversificação de estratégias: enquanto muitos artistas focam apenas no streaming, investir em divulgação nas rádios e em aparições televisivas pode garantir longevidade e conexão com diferentes públicos.

A força de uma estrela pop

O sucesso de “Bandaids” nas rádios reforça que o consumo musical está longe de ser homogêneo. O público do rádio, muitas vezes mais maduro e fiel, ainda dita tendências e pode transformar músicas em fenômenos duradouros — algo que nem sempre acontece com hits virais de curta duração.

Para Katy Perry, esse retorno ao topo das paradas radiofônicas representa mais do que um dado estatístico: é uma validação de sua relevância contínua no pop global. Enquanto novas artistas emergem e o cenário se fragmenta, a cantora de “Firework” e “Teenage Dream” mostra que a experiência e o carisma ainda contam quando o assunto é alcançar o coração dos ouvintes. “Bandaids”, portanto, não é apenas mais um single — é um lembrete de que a música pop continua sendo um campo de resistência, onde tradição e modernidade coexistem em harmonia.

Cid Moreira: Tom Cavalcante revela último contato com o jornalista

Em entrevista ao site CARAS Brasil, o humorista Tom Cavalcanti revelou detalhes sobre seu último contato com o jornalista Cid Moreira, que faleceu nesta quinta-feira, dia 3 de outubro, aos 97 anos. Segundo Tom, o comunicador, dono de uma voz inigualável, era um grande amigo e uma referência em sua vida, tanto pessoal como profissional.

“Nos falamos ontem porque eu queria que ele fizesse a abertura do meu novo show, e ele me enviou um áudio ensaiando como seria” compartilhou o humorista, emocionado. Ele ainda relembrou o momento especial com sua filha, que também admirava Cid.

A última coisa que fiz antes de dormir foi, cheio de felicidade, mostrar o áudio para minha filha. Ela pediu para ouvir várias vezes

Tom Cavalcante

Cid Moreira morre na manhã do dia 3 de outubro de 2024, aos 97 anos (Foto: reprodução/Instagram/@ocidmoreira)

Homenagens e admiração mútuas

Além de prestar tributo à grandiosidade de Cid Moreira como comunicador, Tom Cavalcante destacou as qualidades pessoais que o tornavam ainda mais especial. “Cid era um homem bem humorado, educado, humilde e generoso. Ele sempre carregava um sorriso largo no rosto” relembrou.

O humorista também comentou que o jornalista compareceu a alguns de seus shows, onde sua presença sempre era uma honra. A admiração de Cavalcante por Cid começou ainda na época em que ele trabalhava no rádio. O humorista afirmou que a habilidade e o potencial vocal do jornalista o inspiraram desde o início de sua carreira.

Primeiro, como profissional do rádio, ele sempre me causou admiração pela performance e pela voz. Depois, realizar o sonho de ser seu amigo foi incrível.”

Tom Cavalcante

O legado de Cid Moreira no jornalismo

Cid Moreira faleceu devido a uma falência múltipla dos órgãos, conforme informado por sua esposa, Fátima Sampaio, no programa Encontro com Patrícia Poeta. O jornalista estava internado no CTI há algumas semanas e faleceu na manhã desta quinta-feira. Sua morte marcou o fim de uma era no telejornalismo brasileiro, onde ele brilhou por décadas.

Nascido em Taubaté, em 1927, Cid Moreira iniciou sua carreira no rádio em 1944. Sua trajetória ficou marcada pelo comando do Jornal Nacional a partir de 1969, onde permaneceu por 26 anos. Com uma voz imponente e inconfundível, ele se tornou um símbolo do jornalismo televisivo no Brasil.


Publicação de Cid Moreira no Instagram sobre gravação de conteúdo para canais do Youtube, Instagram e Facebook (Reprodução/Instagram/@ocidmoreira)


A voz que marcou gerações

Com sua voz única, Cid Moreira transformou a forma como o jornalismo era apresentado no Brasil. Seu trabalho no Jornal Nacional foi fundamental para consolidar o noticiário como uma das principais fontes de informação do país. Além de sua atuação na televisão, ele também era conhecido por narrar a Bíblia, trabalho que o tornou ainda mais querido pelo público.

Sua morte deixa um grande vazio no jornalismo e na vida de muitos, como Tom Cavalcante, que, ao relembrar os momentos ao lado do amigo, destacou a importância de preservar seu legado.