Mudanças no Lakers geram críticas após derrota para os Bucks

O elenco do Los Angeles Lakers sofreu mudanças significativas na última janela de transferências, mas nem todas foram bem vistas pelos torcedores e especialistas. A derrota para o Milwaukee Bucks por 126 a 106, na noite desta quinta-feira (13), trouxe à tona questionamentos acerca das novas adições ao time. Entre as críticas mais marcantes, destacou-se o comentário de Reggie Miller sobre o desempenho discreto de Alex Len, recém-chegado à equipe.

Alex Len decepciona em noite ruim dos Lakers

Com um elenco desfalcado, o técnico JJ Redick decidiu escalar Alex Len como titular para suprir a ausência de Anthony Davis, recentemente transferido, e de LeBron James, que ficou fora da partida devido a dores na virilha. No entanto, o desempenho de Len ficou aquém das expectativas, encerrando o jogo com números modestos: apenas dois pontos, três rebotes e uma assistência.

A atuação apagada gerou críticas contundentes de Reggie Miller, ex-jogador e atual comentarista, que destacou a falta de impacto do pivô no garrafão. A insatisfação também ecoou entre os torcedores dos Lakers nas redes sociais, onde muitos questionaram se Len tem condições de contribuir de forma significativa ao longo da temporada.


Melhores momentos de Bucks e Lakers. (Vídeo: reprodução/YouTube/LakeShow Highlights)

A difícil missão de substituir Anthony Davis

A chegada de Alex Len foi uma das estratégias dos Lakers para fortalecer o elenco após a saída de Anthony Davis, uma figura indispensável no esquema defensivo da equipe. Paralelamente, o time decidiu apostar alto ao trazer Luka Doncic, visando construir uma nova dinâmica de protagonismo ao lado de LeBron James.

Apesar das expectativas, a troca de Davis por Len levantou questionamentos sobre a capacidade defensiva do time. Enquanto Davis se destacava como um dos principais defensores da NBA, Len ainda precisa provar que consegue preencher essa lacuna com a mesma eficácia. A recente derrota para os Bucks acentuou as preocupações da torcida, que agora cobra ajustes rápidos para impedir que esta temporada dos Lakers se transforme em uma grande decepção.

Com um elenco renovado, os Lakers ainda enfrentam o desafio de encontrar o equilíbrio necessário para competir em alto nível. A falta de LeBron James, aliada ao desempenho abaixo do esperado de reforços como Alex Len, evidencia os obstáculos que a equipe precisa superar.

A esperança é que, com o retorno dos jogadores lesionados e o entrosamento dos recém-chegados, o time consiga evoluir. Porém, o tempo disponível é limitado, e a pressão por resultados positivos só cresce.

Pacers e Knicks reacendem a rivalidade nos playoffs da NBA depois de 30 anos

Spike Lee, Miller, Ewing e protagonizaram uma rivalidade que deixou para trás Pacers x Knicks para virar Indiana x Nova York, tomando conta dos dois estados e ultrapassando os limites das quadras de basquete e do cinema. Com a aposentadoria de Michael Jordan, nos anos 90, as equipes brigavam pelo destaque na Conferência Leste da NBA e proporcionando duelos inesquecíveis nos playoffs, por três anos seguidos, o que incendiou os ânimos dos torcedores. Depois de trinta anos, em 2024, os rivais se enfrentam em mais um mata-mata nesta segunda-feira(6), às 20h30, horário de Brasília.

Trash-talk não ajudou os Pacers em 93

Quando Nova York e Indianápolis se enfrentaram na primeira rodada dos playoffs de 93, o time do Pacers, liderado por Reggie Miller, seu ala-armador, por pouco não conseguiu a classificação para os playoffs. Por outro lado, os nova iorquinos, com Patrick Ewing no comando, chegavam como os primeiros da Conferência Leste.E aquilo que tinha tudo para ser um confronto tranquilo, virou um filme com muitas aventuras e seus duelos históricos.

Depois de vencer os dois primeiros jogos em casa, os Knicks foram até Indianápolis para garantir a classificação, mas não contavam com um Reggie Miller iluminado. O camisa 31 dominou o jogo e usou do trash talk, provocações ao adversário, para irritar os adversários, ocasionando na expulsão de John Starks dos Knicks, após dar uma cabeçada em Reggie. Mesmo vencendo o terceiro jogo, os Pacers foram eliminados pelos Knicks de Ewing, chegando à final da Conferência, entretanto, foram derrotados pelo Chicago Bulls de Michael Jordan, que seria o tricampeão da NBA daquele ano.


Reggie Miller fez gesto para Spike Lee durante playoffs de 1994 (Foto: Reprodução/NBA)

Spike Lee x Reggie Miller em 94

Não bastasse a rivalidade formada em 1993, as duas equipes arrumaram um motivo a mais para buscar o título: a saída de Michael Jordan das quadras. O astro da NBA, considerado o maior de todos os tempos, deixou a carreira do basquete logo após o tricampeonato pelo Chicago Bulls e indo jogar beisebol em homenagem ao pai, que, na época, foi assassinado.

Sem Jordan no caminho, os Knicks eliminaram o Chicago Bulls e chegaram mais uma vez à final da Conferência e era hora do reencontro com os Pacers, porém, em uma decisão. Em partidas equilibradas, os times venceram em suas casa e chegaram à quinta partida buscando vantagem na série. Em Nova York, Miller foi vaiado em função dos episódios de provocações no ano anterior.


Spike Lee com camisa autografada por Reggie Miller (Foto: Reprodução/Nathaniel S. Butler/NBAE)

Miller “clutch” derruba NY em 95

No primeiro jogo, os Knicks venciam por 6 pontos de diferença e tinham o jogo como ganho, faltando 18,7 segundos para o fim da partida. O que eles não contavam, eram os 8 pontos seguidos de Reggie Miller, com duas cestas de 3 pontos que calava o Madison Square Garden, o que anotaria a primeira vitória dos Pacers na série. Raríssimas vezes isso aconteceu na NBA. Miller acertou o primeiro arremesso de longa distância, na sequência conseguiu uma roubada de bola e ainda teve a frieza de voltar para fora da área e acertar mais uma vez de 3 pontos.

Não bastasse essa aventura toda, a equipe de Indianápolis, fez uma falta que poderia dar a vitória para o time de NY. O que se viu, foi o Madison Square Garden que, calado, assistia a John Starks, aquele, expulso na provocação de Reggie em 1993, errar os dois lances livres. E no rebote, Miller sofre falta e crava os seus dois arremessos de um ponto, levando o time a vencer.

Na partida final, como se esperava, a jogada tinha um destino: Patrick Ewing, porém, o jogador dos Knicks foi o vilão da série. No último lance da partida, abriu espaço e fez a bandeja, para desespero do torcedor, a bola não entrou e calou o Madison Square Garden, diante de seus maiores rivais.

Na final daquela temporada, o Indiana enfrentou o Magic de Shaquille O’Neal e acabou sendo derrotado por 4 a 3, ao mesmo tempo que a geração de Ewing despedia-se de vez do sonho de ser campeão da NBA. Nenhum dos dois times foi campeão da liga no período.


Reggie Miller calou o Madison Square Garden no jogo 1 dos playoffs de 1995 (Foto: Reprodução/ Noren Trotman/NBAE)

Briga de armadores

Os Knicks e os Pacers começam a escrever mais um capítulo da histórica rivalidade das equipes e buscam vaga na final do Leste. Os torcedores do Indiana colocam sua esperança no armador Tyrese Haliburton, já os fãs dos Knicks contam com a “estrela solitária” da equipe, Jalen Brunson.