Trump é nomeado a pessoa do ano de 2024 pela revista Time

Em maio, Trump se encontrava no banco dos réus em um tribunal de Nova York enfrentando uma condenação criminal, mas em novembro conquistou seu retorno ao cargo de presidente ao derrotar a democrata Kamala Harris em sua disputa para um segundo mandato não consecutivo. Trump tomará posse em 20 de janeiro de 2025.

O republicano conquistou a vitória tanto no total de votos populares quanto no número de delegados. Trump venceu em todos os estados cruciais, os mais determinantes para o resultado da eleição, de acordo com uma projeção da agência de notícias Associated Press, e ainda obteve avanços em bastiões historicamente democratas.

Esse desempenho, após meses de pesquisas que indicavam uma disputa apertada e um cenário imprevisível, surpreendeu até mesmo o comitê de campanha de Donald Trump, conforme relatado pelo jornal “The New York Times”.

De acordo com a “Time”, Trump reformulou o eleitorado dos Estados Unidos nas eleições deste ano, mobilizando jovens eleitores do sexo masculino que foram fundamentais para sua vitória. Com isso, ele alcançou uma vitória expressiva, vencendo no voto popular pela primeira vez e conquistando todos os estados decisivos.


O presidente eleito Donald Trump encontra o príncipe William em Paris antes da reabertura da Notre-Dame (Foto: reprodução/Oleg Nikishin/Getty Images Embed)


Colégio Eleitoral

Em vez de uma eleição direta, os Estados Unidos utilizam o Colégio Eleitoral, composto por 538 delegados. Cada estado possui um número específico de delegados, que é baseado na sua população e no número de representantes que tem na Câmara dos Deputados e no Senado (cada estado tem dois senadores, independentemente do tamanho). O Distrito de Columbia (Washington, D.C.) também tem três delegados, mesmo não sendo um estado. Em 2000 e 2016, os candidatos que obtiveram a maioria dos votos populares não foram eleitos.

Imigrantes ilegais

Durante a campanha, ele se comprometeu a realizar a maior deportação de imigrantes ilegais da história dos Estados Unidos. Trump confirmou essa promessa ao divulgar uma postagem de Tom Fitton, presidente da organização Judicial Watch, figura conhecida principalmente no meio conservador.

Após vitória de Donald Trump, Lula o parabeniza e diz que busca diálogo

Na manhã desta quarta-feira(6), Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos da América. Após anunciarem a vitória do candidato republicano, o atual presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, disse no X que o mundo precisa dialogar e trabalhar para se ter mais paz. Apesar de torcer pela Kamala, o petista deixou claro que está disposto a conversar e buscar ter boas relações com o eleito dos republicanos.

Novo mandato

Donald Trump, o então presidente eleito nos EUA, já presidiu o país durante o período de 2016 a 2021. Em 2020, ele disputou a reeleição com o Joe Biden, sendo derrotado pelo democrata, que neste ano de 2024 iniciou a disputa com ele, até decidir sair e apoiar consequentemente a candidatura da Kamala Harris. O ex-presidente retornara à Casa Branca em 2025, e cumprira o mandato até 2029.


Lula parabenizando (Foto: reprodução/X/@lulaoficial)

Apoio aos democratas

Lula havia dito que, com a Kamala, era bem mais fácil restaurar a democracia. O então chefe do Brasil disse que seria mais seguro se a candidata democrata ganhasse essa disputa para ajudar na restauração da soberania. Trump apoiou Jair Bolsonaro em 2022, declarando apoio a ele na época pelas suas redes sociais, algumas vezes por meio de posts.


Donald Trump dançando após um comício na Carolina do Norte no dia 4 de novembro (Foto: reprodução/Chip Somodevilla/Getty Images Embed)


Parceria comercial

Existe uma grande parceria comercial entre o Brasil e os EUA, durante este ano de eleições americanas, houve gastos de US$ 29,44 bilhões com exportações, estando apenas atrás somente de países como China e até mesmo a União europeia que abrange mais de 1 país da Europa. Em relação ao ano de 2023 ocorreu um aumento de 10% em 2024. De acordo com analistas, essas relações que o Brasil tem com a terra do Tio Sam não vai mudar.

Donald Trump foi eleito presidente dos EUA e assumira no dia 1° de janeiro de 2025.

Donald Trump ameaça impor 25% ao México se país não conter os “criminosos”

Nesta segunda-feira (4), Donald Trump, candidato Republicano as eleições nos EUA, disse que se o México não resolver a questão dos imigrantes mexicanos, irá impor 25% de tarifas em cima de qualquer coisa que fosse enviada para os Estados Unidos da América, já acreditando que vai ganhar as eleições que ocorreram nesta terça-feira (5), no país.

Medidas serão feitas

Durante o comício, que acontecia durante a manhã desta segunda-feira, o ex-presidente relatou que se os 25% de taxa não der certo, ele irá aumentar progressivamente até o país vizinho tomar uma atitude. Informou ainda que irá comunicar a presidente recém-eleita no México logo no 1° dia que assumir a presidência da terra do Tio Sam.

Apoio entre negros e latinos

De acordo com pesquisas, parece que o candidato Republicano vem ganhando força entre o eleitorado de negros e latinos, até se cogitando a possibilidade dele se tornar o candidato dos republicanos com mais votos desse eleitorado dentre os candidatos que se candidataram pelo partido.


Kamala Harris em comício de campanha no dia 25 de outubro no Texas (Foto: reprodução/Jordan Vonderhaar/Getty Images Embed)


Pesquisas

Em 2020, Trump perdeu a eleição enquanto disputava com Joe Biden, que naquele ano venceu com 92% de eleitores negros e 59% da base latina. Já o Donald obteve apenas 8% por cento dos votos do eleitorado dos negros e 38% do eleitorado latino. Numa pesquisa que foi feita pelo Siena College e encomendada pelo The New York Times, indica que Kamala Harris está sendo preferida pelos eleitores negros com 81% de preferência, e entre os latinos está com 52%, enquanto Trump tem respectivamente 12% e 42% entre esses eleitorados.

Realinhamento racial

Analistas apontaram que, por conta do candidato Republicano ter obtido um aumento no eleitorado da base dos eleitores negros e latinos, parece que pode estar havendo um realinhamento racial. Conforme a pesquisa ainda do The New York Times, a base do candidato republicano teve esse aumento principalmente entre homens jovens, sendo 55% de homens latinos e 27% de homens negros na faixa dos 45 anos.

As eleições americanas ocorreram nesta terça-feira(5).

Joe Biden reconhece sua performance insatisfatória no primeiro debate eleitoral

No último sábado (29), Joe Biden, presidente dos EUA, afirmou que não teve um bom desempenho no debate presidencial com o ex-presidente, Donald Trump, ocorrido na quinta-feira (27), em um evento fechado à imprensa e divulgado pela Casa Branca no domingo (30).

“Eu sei que não ando tão rápido como antes, apesar de ter apenas 40 anos (risos). Não falo tão bem como antes. Eu não debato tão bem como no passado. Mas aqui está o que eu sei: sei como dizer a verdade. Eu sei o certo do errado. Eu sei como fazer esse trabalho. Eu sei como fazer as coisas. Sei, como milhões de americanos sabem, que quando você é derrubado, você se levanta.”

Joe Biden

Presidente dos EUA, Joe Biden, em debate eleitoral 2024 (Foto: reprodução/Andrew- Caballero-Reynolds/AFP/Getty Images embed)


Membros do partido democrata e a imprensa levantaram a hipótese de que Biden deveria desistir de concorrer à Casa Branca. Como está com 81 anos, ele deixaria o poder ao final do segundo mandato com 86 anos de idade, se fosse eleito.

Para se defender, Biden ataca Trump

Em sua defesa, Biden disse saber que o “The New York Times” pediu a saída dele da disputa, mas, o jornal também enumerou 28 mentiras de Trump em 90 minutos. Ele aproveitou para enfatizar os pontos fracos de seu adversário: ideias extremistas, opiniões sobre o aborto e o acontecido em 6 de janeiro. Na opinião do atual presidente, essa postura de Trump desagrada os eleitores.

A equipe de Biden tentou, durante todo o último final de semana, rebater as críticas midiáticas sobre o resultado do debate e voltar os holofotes para o que seria a volta de Trump. Apesar da estratégia, um questionamento crescente por parte dos eleitores se destaca: “Biden não estaria simplesmente muito enfraquecido física e cognitivamente para cumprir mais quatro anos?”


AFP faz análise do primeiro debate eleitoral de 2024 nos EUA (Reprodução/instagram/@afpnewsagency)


Os republicanos apostam na reputação bélica dos EUA

Os republicanos, por sua vez, estão aproveitando a situação para conquistar espaço. O governador da Dakota do Norte, Doug Burgum, um potencial vice-presidente de Trump, mostrou-se bastante preocupado à NBC, quanto à repercussão mundial da imagem “enfraquecida” de um possível presidente dos EUA .

 “Toda a América viu isso. E sabe quem mais viu isso? Nossos adversários viram. Putin viu, Xi viu, o Aiatolá viu.”

Doug Burgum

Há um certo tempo, os eleitores de Biden já o consideram muito velho para concorrer e, apesar disso, ele tem se mantido próximo de Donald Trump nas pesquisas eleitorais. Além disso, a equipe do democrata aposta no perfil polêmico do candidato republicano, que poderá lhe tirar a vantagem: “Trump é o maior adversário de Trump”.

Trump não pretende bloquear medicamentos para aborto caso seja eleito 

No debate para a presidência dos Estados Unidos que ocorreu nesta quinta-feira (27), das muitas declarações feitas entre os principais candidatos, Biden e Trump, uma em questão se tornou rapidamente comentada por muitos: a declaração voltada às medicações abortivas ditas pelo candidato republicano, Donald Trump.  

Declaração de Trump em debate

Em meio a histórica corrida presidencial, ocorreu o primeiro debate entre os candidatos Joe Biden, do partido Democrata e atual presidente, e Donald Trump, do partido Republicano. A primeira discussão entre os políticos aconteceu na CNN e muitos pontos importantes dos Estados Unidos e do mundo foram perguntados.

Um dos tópicos levantados foi ligado a onda de discussões a respeito da saúde reprodutiva feminina, em especial os medicamentos para aborto. Durante a discussão, o ex-presidente e atual candidato, Donald Trump, afirmou não pretender bloquear tais medicações caso seja eleito e ainda complementou dizendo que concordava com a recente decisão da Suprema Corte.  

No início desse mês de junho, o Supremo Tribunal rejeitou uma ação judicial contrariando a abordagem da Food and Drug Administration para regulamentar a pílula abortiva, mifepristona, com uma decisão que continua permitindo que as pílulas sejam enviadas aos pacientes sem consulta médica presencial. 


Donald Trump em primeiro debate pela disputa presidencial nos Estados Unidos (Foto: reprodução/Will Lanzoni/ CNN)

“Coloquei três grandes juízes da Suprema Corte no tribunal e eles votaram a favor da derrubada de Roe v. Wade, e transferir a decisão de volta para os estados. Agora os estados estão resolvendo isso”

Donald Trump

Debate Presidencial Americano

O primeiro debate da disputa presidencial, ocorrido na CNN, reviveu o tradicional confronto entre democratas e republicanos. Contudo, esta é a primeira vez que o atual presidente e um ex-presidente dos Estados Unidos protagonizam um debate. 


Donald Trump e Joe Biden em primeiro debate pela presidência no estúdio da CNN, em Atlanta, na Geórgia (Foto: reprodução/ Will Lanzoni/ CNN)

Programada para acontecer no dia 5 de novembro deste ano, uma terça-feira, as eleições americanas estão cada vez mais próximas e a rapidez da sua chegada reflete no discurso dos candidatos. Isso é notável principalmente em seu interesse em prestar posição aos mais diversos assuntos relacionados a política nacional e internacional.

Em um cenário de guerra, na Europa e no Oriente Médio, o público analisa que o futuro representante da potência mundial mais importante do mundo precisa ser conciso, coerente e apesar de tudo, humano.

Biden e Trump tiveram seu primeiro embate direto e o ex-presidente republicano se mostrou combativo e preparado, apesar de farpas e declaradas falsidades. O atual presidente, o democrata Joe Biden, ainda se mostra frágil e quase despreparado.

O desempenho do primeiro debate fala por si só entre as palavras que mais tiveram relevância em uma das noites mais importantes para a política de 2024 e mostra como a disputa está mais acirrada do que era o esperado.  

Em entrevista à CNN, Joe Biden garante que Trump não aceitará uma derrota nas eleições

O atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comentou em entrevista à CNN o quanto as possíveis reações de seu rival na corrida presidencial podem ser perigosas. O democrata afirmou que Trump não aceitaria a derrota caso o atual fosse reeleito.  

Suas palavras na entrevista

Nesta quarta-feira (8), em entrevista à CNN a respeito das eleições presidenciais que estão para acontecer em novembro, o atual presidente e candidato à presidência, Joe Biden, declarou que em um possível quadro onde ganhe receberia um difícil comportamento de seu rival republicano, Donald Trump, onde o ex-presidente e também candidato não aceitasse o resultado.  

Ele pode não aceitar o resultado das eleições. Eu garanto que ele não aceitará, o que é perigoso, disse o presidente em entrevista.  

Tal possibilidade não pode ser descartada, considerando atitudes passadas do ex-presidente que alegou haver erros no resultado da eleição de 2020 onde também disputou a presidência com Joe Biden. Sua forte discordância com o resultado passado, sucedeu momentos inoportunos e históricos na política norte-americana, um deles sendo a Invasão ao Capitólio, comandado em sua maioria por eleitores que também não aceitaram a derrota do republicano. 

Ainda na entrevista, o presidente dos Estados Unidos mencionou determinadas afirmações feitas por governantes de países aliados: Veja, eu viajo por todo o mundo; outros líderes mundiais, vocês sabem o que eles dizem? Não é piada. Depois de uma reunião importante, 80% [dizem] ‘você tem que ganhar… minha democracia está em jogo'”, alegou o democrata.  O presidente continuou analisando comentários e críticas de Trump durante as campanhas eleitorais, onde o rival ressaltou a ideia de utilizar a presidência para fins próprios caso haja retorno à Casa Branca.


Donald Trump em campanha eleitoral para as eleições de novembro deste ano (Foto: reprodução/Christian Monterrosa/Bloomberg)


“[Trump] está dizendo que vai garantir que o procurador-geral processe quem ele mandar, e que o despedirá se não fizer isso. […] Ele disse isso, sobretudo o que tem a ver com processos judiciais […] Que presidente já disse algo assim? Mas ele está falando sério”acrescentou o candidato.  

Eleições americanas

eleição presidencial nos Estados Unidos de 2024 está para ocorrer no dia 5 de novembro de 2024, uma terça-feira. Esta será a 60.ª eleição presidencial quadrienal e a primeira eleição após a redistribuição dos votos eleitorais de acordo com o censo pós-2020.  

Joe Biden, representando os democratas, é um dos candidatos da corrida presidencial e já é o mandatário mais velho a ocupar o cargo presidencial, com 81 anos. Donald Trump, de 77, é outro forte candidato e principal rival de Biden. Mesmo após 91 acusações criminais em quatro quadros diferentes, o ex-presidente já conquistou o número de 1.215 delegados para ser candidato necessário além de um grande número de eleitores.  

Robert F. Kennedy Jr., Corney West e Jill Stein são outros três candidatos que concorrem mas apresentam baixas pontuações nas pesquisas.