Kate e William protegem Charlotte do destino de Harry

Desde muito jovem, a princesa Charlotte tem demonstrado personalidade marcante em aparições públicas — confiante, educada e espontânea. Mas, além das aparências, há uma construção cuidadosa sendo feita por trás das cortinas do Palácio de Kensington. William e Kate Middleton têm elaborado uma estratégia clara para garantir que a filha do meio cresça com uma identidade bem definida dentro da estrutura real, sem repetir o caminho turbulento vivido pelo príncipe Harry, irmão caçula de William.


“Os pequenos royals” (Foto: reprodução/Pinterest/@Royal Family News)

Harry passou boa parte da vida como “reserva” do trono, um papel que tradicionalmente gera confusão de propósito e sensação de estar sempre em segundo plano. Essa experiência moldou suas escolhas e culminou em sua saída da vida real oficial. Kate e William, atentos ao impacto emocional dessa posição, buscam traçar uma nova rota para Charlotte — uma que promova independência, autoestima e contribuição significativa, mesmo que fora do núcleo central da sucessão ao trono.

Menos hierarquia, mais identidade

Fontes próximas ao casal apontam que Charlotte está sendo criada com menos foco na hierarquia e mais ênfase na autonomia. Diferente de gerações anteriores, que educavam os filhos com rigidez e protocolos, os príncipes de Gales optam por uma infância mais próxima da realidade moderna, com estímulo à criatividade, empatia e senso de dever voluntário — e não imposto.


Familia Real em evento do exercito (Foto: reprodução/Instagram/@princiandprincessoswales)

A ideia é que Charlotte possa escolher seu caminho com liberdade: se desejar seguir a vida pública, que o faça por vocação; se preferir uma carreira fora do circuito real, que tenha preparo emocional e apoio dos pais. Para isso, ela tem acesso à educação mista, interações com crianças fora do círculo aristocrático e lições de vida práticas, conduzidas pelos próprios pais.

Caminho alternativo pode inspirar nova geração real

A abordagem de William e Kate representa uma ruptura suave com tradições que, por anos, causaram fraturas internas à monarquia britânica. Se bem-sucedida, essa nova dinâmica pode não apenas preservar o bem-estar emocional de Charlotte, mas também inspirar uma reconfiguração do papel dos “segundos na linha” nas gerações futuras. A princesa pode se tornar símbolo de uma realeza menos rígida, mais conectada com o mundo real — e, sobretudo mais feliz.

Livro relata desagrado de Rainha Elizabeth quanto a detalhes do casamento de Meghan Markle

A família real inglesa é recheada de conflitos internos, principalmente quando se trata das uniões tidas como improváveis. Entre comentários racistas e desentendimentos familiares, o envolvimento de Meghan Markle sempre rende revelações inebriantes, não diferente disso e dessa vez diretamente ligada a Rainha Elizabeth II, o livro “My Mother And I” revelou o descontentamento da monarca em relação ao casório da atriz norte-americana e o seu neto, Príncipe Harry. Segundo a autora Ingrid Seward, especialista na família real, a falecida rainha ficou descontente com diversos detalhes do casamento real, entretanto, o vestido de Markle foi o que mais a desagradou.

O desagrado real

Ingrid Seward relata em poucos detalhes o que levou ao descontentamento da ocupante do trono real em relação ao vestido da de Meghan, em um trecho do livro a autora conta que a monarca ficou incomodada com a mensagem que o vestido da atriz passava, segundo Elizabeth II, o vestido era “branco e virginal demais” para uma divorciada. O comentário da rainha fazia relação ao relacionamento de Meghan Markle e Trevor Engelson, produtor de cinema com quem Meghan foi casada por 4 anos, se separando em 2014. 

Seward conta que a rainha confidenciou seu parecer crítico apenas a poucas pessoas de sua confiança, entre eles Lady Elizabeth Anson, sua prima: “na opinião da monarca não era, não era apropriado que uma mulher divorciada que se casasse novamente na igreja parecesse tão extravagantemente virginal”, detalha o escrito. 


Vestido de Meghan Markle foi desenhado por grife francesa e carregava detalhes especiais (Foto: reprodução/Instagram/@clarewaightkeller)

O descontentamento da falecida rainha não se limitou apenas ao vestido usado pela noiva, também se estendeu a outros detalhes da cerimônia, como o fato do até então Príncipe Charles levar Meghan Markle até o altar, uma vez que o pai da noiva não pôde comparecer por complicações de interesse quanto a divulgação da cerimônia, Thomas planejava fotos de paparazzis para cobrir o casamento, levando a sua exclusão do evento real. 

Ainda no livro, é detalhado que Elizabeth II não ficou contente com o sermão do Arcebispo Michael Curry, que levou 14 minutos dissertando a respeito do “poder do amor”. Ingrid Seward relata que a rainha ficou entre os convidados “surpresos com as manifestações apaixonadas” do Arcebispo. Ainda completou que tanto a rainha quanto seu marido, Príncipe Phillips, odiavam sermões longos e estavam desesperados para que ele chegasse ao fim. “Eles também estavam cientes de que algumas pessoas ao seu redor estavam sufocando o riso”, completa. 

O vestido de Markle

A estrela de “Suits” vestiu um design da grife francesa Givenchy, um dos nomes de grande influência no universo da moda. O vestido, desenhado pela designer e estilista Clare Waight Keller, na época foi criticado pela simplicidade por se tratar de um casamento real, entretanto, a estilista relatou durante entrevista a Vanity Fair que o vestido de Meghan Markle escondia alguns detalhes, entre eles, um tecido azul na bainha do vestido, que repercutiu a época. Além do valor sentimental ao fazer relação a cor do vestido do primeiro encontro entre a atriz e o príncipe, a bainha azul também seguia a tradição norte-americana da noiva sempre usar algo azul. Outro detalhe marcantes a estilista foram as 53 flores bordadas a mão, representando todos os países da Commonwealth, Comunidade Britânica de Nações. 

Clare ainda finalizou contando que, ao contrário da Rainha Elizabeth II, o príncipe Charles ficou interessado e emocionado com os significados inseridos no vestido de Meghan Markle.

O vestido custou cerca de 110 mil libras, o equivalente a cerca de 849 mil reais.