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O ator brasileiro Selton Mello está fazendo história em Hollywood. Sua performance marcante em “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles, poderá render ao ator uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, segundo a prestigiosa revista The Hollywood Reporter. A notícia, divulgada na última semana, colocou o Brasil em destaque na principal premiação do cinema mundial.
Uma história que toca o coração
“Ainda Estou Aqui” é um drama emocionante que retrata o Brasil dos anos 70, durante a ditadura militar. A história, inspirada em fatos reais, acompanha uma família que luta para sobreviver em meio à repressão política. Selton Mello interpreta um personagem complexo e desafiador, entregando uma atuação que tem sido aclamada pela crítica.
A indicação ao Oscar é um reconhecimento ao talento de Selton Mello e ao cinema brasileiro. O filme, ainda não tem data de estreia mas recebeu diversas indicações em festivais internacionais, como o Festival de Veneza, onde foi aclamado pela crítica.
Selton Mello no tapete vermelho em Veneza (Foto: reprodução/Instagram/@ellebrasil)
Uma celebração nas redes
Emocionado com a indicação, Selton Mello comemorou em suas redes sociais: “Vou enquadrar e guardar”. A frase, simples e direta, demonstra a importância desse momento para sua carreira e para o cinema brasileiro.
Um elenco de luxo
Além de Selton Mello, o filme conta com um elenco de estrelas, incluindo Fernanda Torres e Fernanda Montenegro. A direção é de Walter Salles, um dos cineastas brasileiros mais respeitados internacionalmente.
Curiosidades sobre o filme:
As filmagens de “Ainda Estou Aqui” ocorreram em diversas cidades brasileiras, como Rio de Janeiro e São Paulo.
“Ainda Estou Aqui” contribui para a discussão sobre a saúde mental, um tema ainda tabu em muitas sociedades. O filme aborda a depressão de forma realista e humanizada, ajudando a desmistificar a doença.
A espera pela estreia
“Ainda Estou Aqui” ainda não tem data de estreia definida, mas a indicação ao Oscar certamente aumentará a expectativa do público. O filme promete ser um marco para o cinema brasileiro e uma grande oportunidade para Selton Mello mostrar seu talento para o mundo.
Na última segunda-feira (02), o filme estrelado por Fernanda Torres foi ovacionado por 10 minutos no Festival de Veneza, onde compete pelo prestigiado Leão de Ouro. O longa também será exibido no Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF), reforçando ainda mais sua posição de destaque no cenário cinematográfico internacional.
Até o momento, a crítica internacional tem sido unânime em seus elogios ao filme de Walter Salles. Além dos 10 minutos de aplausos no Festival de Veneza, o longa recebeu uma impressionante aprovação de 90% no portal Rotten Tomatoes, consolidando seu sucesso entre os críticos.
As críticas
Até o momento, o filme foi avaliado por apenas 10 críticos, refletindo seu lançamento limitado. No entanto, importantes figuras da crítica já compartilharam suas impressões, destacando a qualidade e o impacto do longa.
As críticas têm destacado especialmente a atuação de Fernanda Torres, a direção de Walter Salles, e a forma sensível e autêntica com que os fatos reais são retratados no filme.
Sobre a atuação de Torres, diversos críticos destacaram o papel da atriz como protagonista do longa. Nicholas Bell da IonCinema escreveu:
“Fernanda Torres oferece uma atuação que, sem dúvida, será aclamada como um dos maiores marcos de sua carreira e, provavelmente, a tornará mais reconhecida internacionalmente”
Nicholas Bell ao IonCinema
A atriz brasileira Fernanda Torres, filha de Fernanda Montenegro, tem a oportunidade de compensar a quase conquista do Oscar em 1999 por “Central do Brasil”, outro filme de Walter Salles que levou Montenegro à indicação. Embora o prêmio tenha sido entregue a Gwyneth Paltrow, Torres agora surge como uma forte candidata, podendo trazer para casa o reconhecimento que escapou à sua mãe.
Walter Salles foi amplamente elogiado pela maneira como conduziu a narrativa, com destaque para a sensibilidade com que retratou a história da família Paiva. A crítica Stephanie Bunbury, do Deadline, resumiu brilhantemente:
“Fazer com que o destino desta casa bem equipada, de classe média alta, remeta ao de um Brasil cada vez mais oprimido pode parecer uma metáfora forçada, mas o empenho de Salles na direção é notável por sua elegância e realismo”
Stephanie Bunburry ao Deadline
Salles já ocupa um lugar de prestígio na indústria cinematográfica internacional. Em 1999, com “Central do Brasil”, o cineasta conquistou destaque mundial e recebeu o prêmio BAFTA de Melhor Filme Estrangeiro, consolidando sua reputação como um dos grandes nomes do cinema.
Além da direção de Salles, outro aspecto amplamente elogiado foi o cuidado e respeito com que o filme aborda a história da família Paiva, destacando um profundo sentimentalismo que ressoa com a audiência. O crítico Xan Brooks, do The Guardian, destacou esse fato em sua crítica com o seguinte trecho:
“O relato baseado em fatos de [Walter Salles] sobre a situação dos desaparecidos é compreensivelmente afetado e pode carregar uma certa dose de sentimentalismo. No entanto, I’m Still Here (Ainda Estou Aqui) continua sendo um drama profundo e comovente sobre os desaparecidos da nação”
Xan Brooks ao The Guardian
Um aspecto interessante a se destacar é que Walter Salles foi amigo da família Paiva durante sua adolescência. Agora, aos 68 anos, ele está sendo aclamado pela homenagem que criou com o longa ‘Ainda Estou Aqui’, revelando uma profunda conexão pessoal com a história que está retratando.
Sobre o filme
O filme lançou seu primeiro trailer na última quarta-feira (04), oferecendo uma prévia intrigante do enredo e destacando as atuações de Fernanda Torres, Fernanda Montenegro e Selton Mello como Eunice e Rubens Paiva. Mãe e filha na vida real, Fernanda Torres e Fernanda Montenegro interpretam Eunice Paiva em diferentes fases de sua vida, sob a direção de Walter Salles.
Primeiro trailer lançado de ‘Ainda Estou Aqui’ (Reprodução/YouTube/@fasdecinemabr)
‘Ainda Estou Aqui’ se passa no Brasil de 1970 e é uma adaptação do livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva, que narra a história de sua mãe, Eunice Paiva. A trama acompanha uma mulher casada com um influente político que precisa transformar sua vida radicalmente após o exílio de seu marido durante a ditadura. Forçada a assumir o papel de ativista de direitos humanos devido ao desaparecimento do esposo, a dona de casa enfrenta desafios imensos em sua luta por justiça.
Embora o filme ainda não tenha uma data de lançamento definida, sua potencial participação em grandes prêmios internacionais sugere que ele pode chegar ao circuito comercial entre o final de 2024 e o início de 2025.
O filme brasileiro “Ainda Estou Aqui”, concorrente ao Oscar, estreou no último domingo, 1º de setembro, durante a competição do 81º Festival de Veneza, na Sala Grande, com direito a exibição em uma sessão de gala. Grandes nomes no cinema nacional marcaram presença, entre eles Selton Mello, Fernanda Torres e o diretor Walter Salles.
Segundo a jornalista Raquel Carneiro, da revista Veja, os aplausos rendidos após o término da exibição do filme duraram 9 minutos e 46 segundos, além de algumas pessoas chorando e outras emocionadas.
Sobre o filme
A obra é baseada no livro de Marcelo Rubens Paiva, que carrega o mesmo nome “Ainda Estou Aqui”, e narra a história de vida da mãe do autor. Dona Eunice é uma mãe de cinco filhos e será interpretada por duas atrizes de peso no cinema nacional: Fernanda Torres, que aparecerá durante a maioria das cenas, e Fernanda Montenegro, que encarnará a personagem nos momentos finais.
A atriz Fernanda Montenegro (Foto: reprodução/Instagram/@fernandamontenegrooficial) Walter Salles no tapete vermelho em Veneza (Foto: reprodução/Instagram/@ellebrasil) Selton Mello no tapete vermelho em Veneza (Foto: reprodução/Instagram/@ellebrasil)A atriz Fernanda Torres no tapete vermelho em Veneza (Foto: reprodução/Instagram/@oficialfernandatorres)Os atores Selton Mello, Fernanda Torres e Walter Salles em Veneza (Foto: reprodução/Instagram/@quem)
A história narra o desaparecimento em 1971 de Rubens Paiva, marido de Eunice, interpretado por Selton Mello, um engenheiro e ex-deputado que foi levado por agentes militares para depor durante o período da ditadura. Agora ela terá que lidar com a perda e seguirá se dedicando aos estudos, se tornando uma advogada e especialista em direitos indígenas.
Com Fernanda Torres no papel de uma mulher que se recusa a ser vista como vítima da ditadura e que busca proteger os filhos da dor, ela exerce o papel com maestria, em uma atuação contida, porém cheia de emoção. Sua performance faz com ela entre para a lista de favoritas a uma Coppa Volpi de melhor atriz no Festival de Veneza, concorrendo com grandes atrizes do cenário internacional como Nicole Kidman.
Uma manhã emocionante
Durante a exibição para a imprensa, que aconteceu na manhã do último domingo, “Ainda Estou Aqui”, foi recepcionado de forma calorosa e era nítido alguns jornalistas segurando as lágrimas. Walter Salles, que não filmava desde uma obra de ficção desde o ano de 2012, também se emocionou e claro que essa reação é compreensível. Adaptar um livro emocionante e fazer com que as pessoas também sintam as emoções através do filme é o que promete o longa brasileiro. O filme ainda não tem previsão de estreia no Brasil e o que se sabe até o momento é que ficará disponível na plataforma de streaming Globoplay.
Neste sábado (31), tivemos o primeiro vislumbre da atriz Fernanda Montenegro no filme “Ainda Estou Aqui”. A imagem foi divulgada através das redes sociais e mostra a gigante da atuação como a versão mais velha de Eunice Paiva, que também será interpretada por sua filha, Fernanda Torres.
Detalhes da trama
Com base nas memórias do escritor e jornalista Marcelo Rubens Paiva, a trama de “Ainda Estou Aqui” se passa em meio a um Brasil controlado pelo regime militar na década de 1971, se aprofundando nas nuances envoltas no poder ditatorial e também como o regime autoritário consumia as vidas dos afetados, como a da família de Eunice Paiva, mãe de Rubens.
Fernanda Torres como Eunice Paiva em “Ainda Estou Aqui” (reprodução/Instagram/@conspiracaofilmes)
Com direção de Walter Salles, a história verídica conta como Eunice se adaptou em meio a crise e ao sumiço do marido após ser sequestrado pela Polícia Militar, desaparecendo, deixando sua esposa e seus cinco filhos completamente no escuro de seu paredeiro.
O longa também é palco para o retorno de Salles após 12 anos longe da cadeira de diretor, assim como o reencontro de Fernanda Montenegro, com quem dirigiu um dos maiores marcos de sua carreira, o filme “Central do Brasil”, de 1998, rendendo uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz em 1999.
Em família
Um dos marcos de “Ainda Estou Aqui” está na colaboração entre mãe e filha atuando juntas em um mesmo papel em épocas, discernimento e maturidade completamente distintas. No filme, Fernanda Torres e Fernanda Montenegro interpretam a mesma pessoa, Eunice Paiva, no entanto, em momentos diferentes da trama, sendo Montenegro a versão mais velha de Torres. O fato de mãe e filha estarem lado a lado na trama alavancou as expectativas dos fãs e tornou a produção ainda mais almejada.
Além de mãe e filha, o longa ainda conta com Selton Mello, Marjorie Estiano, Antonio Saboia, Humberto Carrão e Valentina Herszage no elenco.
Selton Mello como Rubens Paiva em “Ainda Estou Aqui” (reprodução/Instagram/@conspiracaofilmes)
“Ainda Estou Aqui” não tem data de estreia confirmada nos cinemas brasileiros, mas sua primeira exibição já está confirmada neste domingo (1º), no Festival de Veneza.
Mesmo sem datas, ainda estaremos aqui esperando para conferir as memórias de Rubens Paiva sob o olhar de Walter Salles e interpretado pelos rostos talentosos de Montenegro e Torres.
Nesta quarta (14), o novo longa do diretor Walter Salles, ‘’Ainda Estou Aqui’’, foi anunciado para mais festivais internacionais, anteriormente anunciado para a mostra competitiva no festival de Veneza, o filme também estará no 62º Festival de Nova York e na 72ª edição do Festival de San Sebastián, na Espanha. A produção é protagonizada por Fernanda Torres (“Tapas e Beijos”) e Selton Mello (“Meu Nome Não é Johnny”), além de contar com a participação de Fernanda Montenegro (“Central do Brasil”).
Novas exibições
O Cineasta, que faz seu retorno a direção desde 2008 com o lançamento de “Linha de Passe”, demostrou bastante alegria com o alcance de seu longa-metragem.
‘’Voltar a um Festival tão importante quanto o NYFF é um presente para todos nós que fizemos ‘Ainda Estou Aqui’, San Sebastián foi onde tudo começou, com ‘Terra Estrangeira’, escrito e codirigido com Daniela Thomas, e com Fernanda Torres como protagonista”, comentou Walter.
Sinopse
A produção se trata de uma adaptação do livro de Marcelo Rubens Paiva, de mesmo nome, que conta sobre a vida de sua família durante a ditadura militar no Brasil. Focando no ponto de vista de sua mãe, Eunice – interpretada por Fernanda Torres – que enfrenta uma jornada para descobrir o que aconteceu com seu marido, o deputado Rubens Paiva, que após seu desparecimento em 1971, foi torturado, assassinado e teve seus restos mortais jogados no mar. Seu falecimento, porém, só foi confirmado depois de 40 anos de investigação.
Cena de ”Ainda estou aqui ” (Foto: Reprodução/Sony Pictures)
Walter também elogiou a performance de Torres e de Montenegro e a honra de poder colaborar com as duas novamente. Ele mencionou a importância narrativa do longa, colocando a figura feminina com símbolo de resistência no centro da ditadura militar.
‘’O livro e o filme podem ser vistos como um relato sobre a reconstrução de uma memória individual conduzida por essa mulher, que se sobrepõe à busca pela reconstrução da memória de um país, o Brasil” , continuou o diretor.
O longa, uma produção original Globoplay, ainda não tem data de estreia confirmada nos cinemas brasileiros.
A revelação foi anunciada através das redes sociais da produtora Conspiração Filmes. O filme intitulado “O Auto da Compadecida 2” estreará nos cinemas em 25 de dezembro de 2024. Essa novidade foi informada nesta quinta-feira (25).
Post de divulgação da data de estreia do filme (Foto: reprodução/X/@seltonmello)
Enredo e elenco
A história mostrará como o tempo mudou a cidade de Taperoá cerca de 25 anos depois da primeira sequência. Os atores Matheus Nachtergaele e Selton Mello voltam a dar vida aos personagens João Grilo e Chicó.
A direção fica por conta de Flávia Lacerda (“Mister Brau”) e Guel Arraes, já o roteiro é assinado por Adriana Falcão, Arraes e João Falcão (o trio do filme original).
O elenco é composto por Taís Araújo (Nossa Senhora), Eduardo Sterblich (Arlindo, comerciante e radialista poderoso), Humberto Martins (Coronel Ernani), Luís Miranda (Antônio do Amor), Fabíola Nascimento (Clarabela), Juliano Cazarré (Omar) e Luellem de Castro (Iracema). A nova sequência contará com a volta de Virginia Cavendish, que retorna como Rosinha, esposa de Chicó e Enrique Diaz, que interpretará o chapéu do cangaceiro Joaquim Brejeiro.
Teaser revelado
Durante a CCXP23 em dezembro do ano passado, um teaser oficial do “O Auto da Compadecida 2” foi revelado em primeira mão. No palco Thunder by Claro TV+, com o painel do filme, foi mostrado uma sequência com imagens e também os primeiros cliques de Taís Araújo como “Nossa Senhora”.
Mais detalhes do trecho revelado
Com pouco mais de um minuto o teaser mostra Chicó realizando a limpeza da igreja e lembrando de João Grilo e poucas cenas divulgadas, é possível notar que a sequência irá manter a mesma atmosfera do primeiro filme: humor e bastante confusão, explorando as desventuras da dupla de amigos. Nos recortes também aparece, interpretando um dos vilões da história, outro que surge é Luís Miranda que dará vida a alguns personagens.