Nova técnica com placenta acelera tratamento de queimaduras no SUS

O Sistema Único de Saúde (SUS) aprovou o uso da membrana amniótica como curativo biológico no tratamento de queimaduras. A técnica era autorizada apenas para fins de pesquisa. A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias havia recomendado o uso e a decisão foi dada pelo órgão de saúde.

O material é parte da placenta que envolve o feto e pode ser aplicado em qualquer parte do corpo. Ele reduz infecções, alivia a dor e acelera a cicatrização.

Técnica promissora e de baixo custo

A membrana é retirada com autorização da mãe logo após o parto. O material é limpo, testado e armazenado em bancos de tecidos. A membrana é fina, flexível e resistente, mas adapta-se a áreas delicadas como mãos e rosto.

O curativo pode durar até 14 dias. Ele reduz a troca constante de materiais, o risco de infecções e o sofrimento dos pacientes. O uso da membrana quadruplica os estoques e deve ampliar o acesso ao tratamento, segundo médicos do Hospital das Clínicas de São Paulo.


SUS aprova uso de parte da placenta como curativo natural para queimaduras (Vídeo: reprodução/YouTube/@g1)

Ministério da Saúde deve regulamentar o uso

O Ministério da Saúde precisa definir as regras para que o uso comece oficialmente. A regulamentação vai indicar quem pode doar, quais hospitais e maternidades estarão aptos e quais pacientes terão acesso à técnica.

Leonardo da Silva foi um dos primeiros a usar o curativo e relatou melhora significativa. Ele ainda passará por nova cirurgia, mas afirma sentir menos dor e notar boa evolução. A expectativa é que o procedimento esteja disponível no SUS no início do próximo semestre.

Queimaduras por fogos e água-viva reforçam demanda por novos tratamentos

Casos como de um turista argentino que sofreu queimaduras de segundo grau após uma queima de fogos irregular durante passeio de barco ou da cantora Anitta que foi atingida por uma água-viva durante um mergulho, resultando em queimadura dolorosa e inflamação na pele ilustram a gravidade e diversidade das queimaduras tratadas nos serviços de saúde.

Jojo Todynho defende sua opinião sobre SUS e rebate críticas

Segundo o Portal Léo Dias, a cantora Jordana Maronttini, no final da tarde desta segunda-feira (14), esclareceu por meio de stories do Instagram seu posicionamento em relação ao SUS (Sistema Único de Saúde). A apresentadora se manifestou admitindo que o objetivo de sua pauta não era criar uma rivalidade, mas, algumas pessoas preferiram levar suas falas para o pessoal.

Buscando apaziguar a grande repercussão que teve após um vídeo em seu feed comentando sobre “a hipocrisia dos que defendem o SUS, mas não usam”, a influenciadora retornou para as redes reforçando que sua fala é de interesse público e que seu objetivo é dar voz para quem não tem voz, ou seja, a carioca visa falar por pessoas que segundo ela, necessitam do sistema gratuito de saúde.

Fazendo uso do caos

A artista, que teve suas declarações ironizadas pelo Ministério da Saúde, ressaltou que em momento algum falou sobre fim do SUS.


Jojo Todynho reafirma sua opinião de que o SUS precisa de melhorias (foto: reprodução/Instagram/@jojotodynho)

Hoje, graças a Deus, eu não faço mais uso. Mas, familiares, amigos, parentes, fazem uso e sabem que é um caos.” Jordana completou afirmando que não adianta defender o errado.

Assim, Jojo, aproveitou o gancho para continuar e deixar explícito que em momento algum atacou médicos ou funcionários e que se considera a maior defensora dessa área, já que, segundo Marotinni, sempre que ocorre alguma manifestação sobre falta de salário de médicos e enfermeiros ela oferece apoio a causa.

Agradecendo o apoio

Recebendo apoio de amigos da área da saúde pública, a estudante de direito concluí que “o certo é o certo“, e o SUS precisa de reajustes.


Jordana Marontinni recebe apoio de amigos na área da saúde pública (foto: reprodução/Instagram/@jojotodynho)

Em mais postagens, a figura da televisão brasileira agradeceu o apoio e o carinho daqueles que a acompanham e alegou que toda a repercussão negativa que está sofrendo é por conta de sua opinião política.

Ministério da Saúde divulga lista de cidades que vão receber vacina da dengue

Nesta quinta-feira (28), o Ministério da Saúde anunciou uma lista com 154 novas cidades que vão participar da campanha de vacinação contra dengue, para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. A campanha é do Sistema Único de Saúde (SUS) e já havia atingido 521 cidades do Brasil na sua primeira etapa.

Devido à baixa capacidade na produção do imunizante pelo laboratório Takeda Pharma, apenas foi possível produzir doses para 3,2 milhões de pessoas na primeira leva, o que explica as restrições em termos de municípios com acesso e faixas etárias selecionadas para mitigar os riscos mais graves. Por isso, o alcance limitado do processo de imunização iniciado em fevereiro.

De acordo com o Ministério da Saúde, 1,2 milhão de doses já foram entregues às unidades federativas desde o início da vacinação, mas apenas 534 mil foram confirmadas no sistema como aplicadas. Este ano já bateu o recorde histórico de número de casos da dengue, chegando a 2,3 milhões de casos.


2024 quebra recorde histórico de casos de dengue (Foto:Reprodução/Poder360/Ministério da Saúde)

Regiões de Saúde

Dando continuidade aos esforços da vacinação, agora as Regiões de Saúde (determinadas para facilitar a organização e logística) integram um número maior de municípios, expandindo a cobertura do programa. A lista de cidades divulgadas inclui os seguintes estados e regiões correspondentes de atendimento:

  • Acre (Acre Baixo e Purus)
  • Amazonas (Manaus, Entorno e Alto Rio Negro)
  • Bahia (Salvador, Feira de Santana, Camaçari, Itabuna, Ilhéus, Jequié, Barreiras)
  • Distrito Federal (Distrito Federal),
  • Espírito Santo (Central/Norte, Metropolitana)
  • Goiânia (Central, Centro Sul, Entorno Sul, Sudoeste I, Sudoeste II, Pirineus, Entorno Norte, Estrada de Ferro, Sul)
  • Maranhão (São Luís)
  • Mato Grosso (Betim, Uberaba, Uberlândia/Araguari, Coronel Fabriciano/Timóteo, Belo Horizonte/Nova Lima;Caeté)
  • Mato Grosso do Sul (Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Corumbá)
  • Paraíba (1ª Região Atlântica)
  • Pernambuco (Recife)
  • Paraná (16ª RS Apucarana, 17ª RS Londrina, 9ª RS Foz do Iguaçu)
  • Rio de Janeiro (Metropolitana I)
  • Rio Grande do Norte (7ª Região de Saúde – Metropolitana, 2ª Região de Saúde – Mossoró)
  • Roraima (Centro Norte)
  • Santa Catarina (Grande Florianópolis, Nordeste)
  • São Paulo (Aquífero Guarani, Região Metropolitana de Campinas, São José do Rio Preto, São Paulo, Alto do Tietê)
  • Tocantis (Capim Dourado)

Redistribuição

Além da expansão do programa de vacinação já existente, outra solução apontada pelo Ministério da Vacina é a utilização das doses que não foram aplicadas, contabilizando pelo menos 668 mil que vão vencer em abril.

Não podemos deixar essas doses vencerem. Diante disso, o Ministério trouxe uma solução: redistribuir, dentro das unidades federadas, ou seja, dentro dos estados, para municípios que ainda não foram contemplados,” afirmou Éder Gatti, o diretor do Programa Nacional de Imunizações. “A redistribuição das doses começa a partir da nota técnica que será publicada hoje. A gente espera que até semana que vem comece a vacinação, mas não dá para precisar por conta dos desafios logísticos de cada local.

Por fim, o Ministério também recebeu uma nova remessa de 930 mil doses da vacina Qdenga, o que deve ajudar no combate à epidemia histórica da doença. Para fins de comparação, o número atual de casos (2,3 milhões) já é um aumento de quase 50% em relação ao último recorde de casos (1,6 milhões, em 2015), no final do primeiro trimestre.