DJ Bárbara Labres revela estar sendo perseguida por stalker

Bárbara Labres, uma famosa DJ brasileira, desabafou em suas redes sociais sobre estar sendo perseguida virtualmente por um homem desconhecido. O stalker é convencido de que tem um relacionamento com a DJ e a incomoda constantemente virtualmente e a persegue pessoalmente.

Estou sendo perseguida por um stalker há mais de cinco anos. Ele já me encontrou no Rio de Janeiro, mas depois desapareceu por um tempo. Descobri que ele foi preso por agredir a própria mãe, e agora está me enviando mensagens todos os dias


Bárbara desabafando sobre estar sendo stalkeada em seus stories (Foto: Reprodução/Instagram/@barbaralabres)

Uma relação fantasiosa

Há algumas semanas o homem a abordou em um show mas ela não o reconheceu. Bloquear não é uma alternativa para Bárbara, já que o stalker pode criar contar infinitas para importunar a DJ.

Já procurei a polícia, registrei um Boletim de Ocorrência, mas, até agora, não houve nenhuma providência. Ele criou uma relação fantasiosa comigo e, diariamente, me ameaça e me envia mensagens absurdas“, relatou Labres.


Mensagens que o stalker mandava para Bárbara expostos no stories da DJ (Foto: Reprodução/Instagram/@barbaralabres)

Perseguida pessoalmente e virtualmente

Bárbara também disponibilizou capturas de tela de algumas das mensagens que recebeu do stalker. Na conversa, ele menciona que a viu pela primeira vez em frente a um restaurante em São Paulo e que a acompanha desde então.

Em algumas das mensagens o homem revela que pensou em Bárbara enquanto encarcerado, “você acha que eu não gosto de você? Nem imagina o quanto eu chorei na prisão ao perceber que era um coração partido; claro que não fiz isso para que os outros notassem. Mas, pensar em você foi algo inevitável”.

Além de mandar diversas mensagens como se ambos estivessem em um relacionamento, o homem chegou a assedia-la afirmando que não responderia por si se estivesse sozinho com ela, a chamando de gostosa.

Alexandre de Morais não poderá ser o relator do caso de ameaça à sua família

Neste sábado (1º), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, declarou-se impedido de ser o relator do caso de ameaças e perseguição contra membros de sua família. O processo foi dividido em duas partes, e o magistrado segue responsável pela investigação do suposto crime de tentativa de abolição do Estado democrático de Direito.

Os envolvidos

Raul Fonseca de Oliveira, fuzileiro naval, e Oliverino de Oliveira Junior foram presos na sexta-feira (31), pela Polícia Federal (PF), obedecendo a ordem de Moraes, após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). A dupla passou por uma audiência de custódia e permanece em prisão preventiva por determinação do ministro. Moraes justificou a necessidade da medida pois estão “inequivocamente demonstrados nos autos pelos fortes indícios de materialidade e autoria do crime“.


Entenda o caso (vídeo: reprodução/YouTube/Metrópoles)


O que diz a lei

Segundo o Código de Processo Penal, o juiz é impedido de atuar em um processo onde “ele próprio ou seu cônjuge, ou parente, consanguíneo ou afim em linha reta, ou colateral até terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito”. Por se enquadrar na situação exposta pelo artigo e seguindo o regimento interno do STF, a Secretaria Judiciária realizará um novo sorteio, nomeando um novo relator.

A investigação

As investigações revelaram o envio de e-mails à família de Moraes, com detalhes inclusive da rotina dos familiares do ministro. Os e-mails foram enviados durante um longo período, direcionados à mulher, mãe e filhas do magistrado. Portanto, além da apuração do crime de ameaça, os suspeitos poderão responder pelo crime de stalking (perseguição).

A Marinha, em nota, informou que “não se manifesta sobre processos investigatórios em curso no âmbito do Poder Judiciário” e se colocou à disposição das autoridades para fornecer demais informações, se necessárias, no andamento das investigações.

Moraes determinou que a Polícia Federal apresente um relatório em 15 dias, com o conteúdo dos celulares apreendidos com os dois suspeitos. Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e São Paulo.