Anvisa discute novas advertências impactantes para embalagens de cigarro

Nesta sexta-feira (18), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), realizou uma audiência pública para discutir a adoção de novas imagens para advertir os fumantes nas embalagens de cigarro. A iniciativa marca a fase final do processo de atualização das imagens, cujo objetivo é alertar os consumidores dos malefícios que o produto traz.

Imagens atuais não causam mais impacto

Daniel Pereira, diretor da Anvisa, explicou a necessidade de trocar as imagens, e que apesar de que as atuais já sejam impactantes, é necessário, pois elas perderam sua eficácia ao longo dos anos. Daniel afirmou que manter a imagem vai diminuir o desconforto em quem fuma, e por isso é fundamental renovar as advertências, para que com isso possa alertar a população sobre os riscos do uso do tabagismo.


Cigarros sendo jogados fora (Foto: reprodução/Peter Dazeley/Getty Images Embed)


Nas novas imagens será possível ver, de um lado, uma pessoa saudável, e do outro, a mesma pessoa exibindo os malefícios do uso, em várias partes do corpo. As mudanças irão abordar os sintomas em aspecto físico, quanto mental, como ansiedade e angústia.


Imagens propostas pela Anvisa (Foto: reprodução/Anvisa)


Imagens podem ser atualizadas ainda em 2024

A audiência pública foi de caráter consultivo, e com objetivo de reunir contribuições da sociedade para orientar a criação de uma nova regulamentação. Segundo a Anvisa, o próximo passo agora é a aprovação das imagens, e já iniciar a implementação delas nas embalagens de cigarro comercializadas no Brasil.

Pereira, afirma que tem expectativa de que as imagens sejam aprovadas ainda nesse ano, para que já possam atualizar as embalagens ainda em 2024. Vale lembrar que a intenção deste processo é alertar e reforçar a estratégia da prevenção ao tabagismo, trazendo imagens que causem mais impacto nas pessoas sobre os perigos do fumo.

Além das mudanças nas embalagens, a ideia é de que as imagens sejam colocadas também nos pontos de venda, reforçando a conscientização no ato da compra. A Anvisa espera que essa abordagem mais abrangente ajude a combater o uso de cigarros, especialmente entre os jovens e novos fumantes, destacando de forma mais clara e direta os riscos a saúde.

Efeitos do tabagismo: consequências e tumores causados pelo consumo de tabaco

O consumo do tabaco tem sido presente na vida de 9,3% dos adultos com 18 anos ou mais, de acordo com o Vigitel 2023. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca),  o consumo de produtos feitos de tabaco está diretamente relacionado ao surgimento de diversas doenças, com destaque ao câncer de pulmão. Porém, este tipo de câncer não é o único que o tabagismo causa.

Para uma maior conscientização da população em relação ao consumo de tabaco, a campanha do Dia Mundial Sem Tabaco foi criada e reconhecida nesta sexta-feira (31). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 8 milhões de pessoas morrem pelo consumo excessivo de tabaco, sendo 7 milhões de fumantes ativos e 1,3 milhões de fumantes passivos. 

Segundo William Nassib William Junior, oncologista clínico e membro do comitê de Tumores Torácicos da Sociedade Brasileira de Oncologia (SBOC), há diversas substâncias cancerígenas dentro cigarro que, quando inaladas, chegam facilmente ao pulmão. 

Ele ainda explica que essas substâncias acabam caindo na corrente sanguínea e não só aumentam o risco de câncer de pulmão, como também de diversos outros tipos de cânceres. 

Quais cânceres o tabagismo pode causar? 

Entre os tipos de câncer que estão relacionados ao tabagismo estão o câncer de pescoço e o de cabeça, incluindo também o câncer de faringe, laringe e boca. O câncer de colo de útero, de rim, de bexiga, de fígado, de estômago, de colorretal e o de pâncreas também  tem grande risco de aparecimento com o uso do tabaco. 

De acordo com André Berger, uro-oncologista e cirurgião robótico, o uso excessivo de tabaco é uma das principais causas para o câncer de bexiga. “Tabagistas têm três vezes mais chances do que não tabagistas de desenvolverem esse tipo de câncer”,afirma Berger. O aparecimento da doença está diretamente relacionado à presença de substâncias carcinogênicas que prejudicam o DNA das células do urotélio.


O tabagismo pode causar câncer em diversas partes do corpo (Foto: reprodução/Catherine Falls Commercial/GettyImages)

Um ponto de alerta para essa doença é o sangramento, aumento da frequência urinária e ardência ao urinar. O diagnóstico se dá por meio da ressonância magnética e uma tomografia da pelve e do abdômen. 

Segundo William Junior, as leucemias mieloides agudas tem um aumento de risco para pacientes tabagistas e se estima que 20% dos cânceres são causados pelo tabagismo e 30% das mortes estão relacionadas ao câncer são pelos tumores que estão diretamente relacionados ao consumo do tabaco. 

Nos cânceres de boca e laringe, as substâncias encontradas no tabaco, como o benzeno, acroleína, formaldeído e nitrosaminas encontram-se com as células da cavidade oral e causam mutações que podem resultar em tumores. O Inca prevê uma estimativa de 15 mil novos casos de câncer de boca e 10 mil novos casos de câncer de laringe, para cada ano até 2025. 

O fumo também está diretamente relacionado ao câncer de estômago, em especial na região do adenocarcinoma da região da cárdia, região do estômago mais perto do esôfago. Isso se dá pelas substâncias cancerígenas que estão presentes na fumaça do cigarro que percorrem direto para o estômago. 20 mil pessoas morreram em decorrência do câncer de estômago em 2020 e de acordo com o Inca, 21 mil novos casos serão diagnosticados até 2025. 

Fumantes passivos também correm riscos

Apesar de não fumarem diretamente, os fumantes passivos inalam fumaça tanto quanto os fumantes ativos e isso pode ser um grande risco para o aparecimento de algum câncer. De acordo com a American Cancer Society e American Lung Association, a fumaça causada pelo cigarro possui mais de 7 mil compostos químicos, dos quais 69, no mínimo, podem causar câncer.

De acordo com o Inca, a fumaça que se encontra na ponta do cigarro e se mistura com o ambiente, contém três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas que a fumaça inalada por um fumante. 

Campanhas de controle ao tabagismo 

De acordo com William Junior, há alta incidência de mortalidade em relação a esses cânceres e por isso é importante que haja uma grande conscientização para prevenir e combater os grandes efeitos do tabagismo. 

“Ao eliminar este hábito, podemos diminuir consideravelmente os altos índices de diagnóstico de cânceres. O primeiro passo é entender os impactos negativos que o cigarro traz para a saúde. O segundo passo é buscar a orientação médica, porque hoje existem tratamentos eficazes para quem quer deixar de fumar”, diz o especialista. 

A campanha para o fim do tabagismo é crucial para que não haja desenvolvimento de qualquer tipo de câncer e também para que haja sucesso nos tratamentos. 

Psilocibina pode auxiliar no combate à anorexia nervosa

Através de estudo recente, pesquisadores da Universidade da Califórnia descobriram que a psilocibina, substância proveniente de cogumelos, pode auxiliar no tratamento da anorexia nervosa.  

A anorexia nervosa é um transtorno alimentar, causado por desejo excessivo e ilimitado de emagrecer, e faz com que o indivíduo se veja com sobre peso e continue na busca pela “magreza ideal”, a doença pode ocasionar sérios problemas cardiovasculares, renais, e até levar ao suicídio.


O distúrbio alimentar causa busca descontrolada pela magreza (Foto: reprodução/Site Jornal da USP/Foto/Ketut Subiyanto/Pexels)

O estudo foi realizado em ratos de laboratório, e segundo os pesquisadores durante o experimento a psilocibina, melhorou o peso corporal e a flexibilidade cognitiva nas cobaias.

A razão do resultado satisfatório, é que a substância entra no cérebro através dos mesmos receptores que a serotonina, o hormônio do “prazer” do corpo. Esse hormônio ajuda controlar funções fisiológicas como sono e libido e funções psicológicas como a felicidade e bem-estar.

Pessoas com anorexia, possuem níveis mais baixos de serotonina, bem como, pessoas com depressão, ansiedade e vícios em substâncias (químicas, tabaco e álcool). O tratamento envolve inibidores seletivos da recaptação de serotonina, são os chamados ISRSs, que aumentam os níveis disponíveis para as células cerebrais.

A psilocibina atua de maneira eficaz nos pensamentos compulsivos de pessoas com anorexia, segundo a psicóloga clínica Stephanie Knatz Peck, uma das autoras do estudo publicado na Nature Medicine.


O uso da substância psilocibina como tratamento de doenças Ajuda no tratamento contra tabagismo (Vídeo: reprodução/YouTube/Jornal da Record)

Foi realizada um experimento pelo psiquiatra Mathew Johnson com 15 fumantes que carregaram o vício há mais de 30 anos, todos eles com o consumo médio de 1 maço por dia, passaram por tratamento psicológico para controle de pensamentos negativos.

O tratamento com a substância dos cogumelos mágicos, começou um mês depois das terapias e durou em torno de 3 meses.

 Após um ano os pesquisadores descobriram que 10 deles estavam livres do vício há pelo menos 12 meses. Pouco mais de um ano e meio depois desse encontro apenas um deles voltou a fumar.

O resultado é que 60% dos fumantes conseguiram se livrar do vício.

Liberação da substância no Brasil

Apesar das pesquisas satisfatórias, o uso da substância no Brasil ainda possui restrições, a compra e venda do produto não é proibida por lei, todavia, a comercialização direta das substâncias extraídas dos cogumelos (sendo uma delas a psilocibina) ainda não foram liberadas.

A Austrália é o primeiro país a liberar o uso da psilocibina em todo seu território. Nos Estados Unidos apenas o estado de Oregon está autorizado, vale ressaltar, que nos dois países a legalização foi aprovada para tratamento terapêutico.

Campanha sueca apresenta estratégia para reduzir tabagismo 

Anunciada em Brasília na última quarta-feira (10), a campanha sueca “Quit Like Sweden” apresentou números alucinantes em fator positivo para o combate contra o tabagismo. A pesquisa “Lives Saved” indicou dados na casa do milhão no que diz respeito à vidas salvas com estratégia de redução de danos em cenário de fumo.  

Quit Like Sweden em Brasília

O estudo foi apresentado em uma conferência acontecida no dia 10 desse mês, contando com figuras da medicina e pesquisa mundial assim como políticos e formuladores de política. A união de especialistas nacionais e internacionais neste evento fortalece o apoio ao esforço da campanha, que procura motivar outros países a seguirem os passos da Suécia em busca do selo “livre de fumo”

A conferência apresentou estratégias operadas pela Suécia para reduzir a população fumante a 5,6% em desfavor do patamar de mais de 20% de fumantes na Europa. De acordo com a pesquisa apresentada, o precoce diagnóstico e tratamento de câncer de pulmão são fatores que ajudam na diminuição de óbitos, ainda somado a estratégia de redução de danos. Isto é, tendo medidas que reduzem o impacto das substâncias sem interromper o uso de fato, pode-se acarretar na facilidade de diminuição do hábito.  


Senadora Soraya Thronicke em conferência “Quit Like Sweden” (Foto: reprodução/Helton Nóbrega/Instagram/@sorayathronicke)

A questão das dependências, ela traz uma complexidade porque ela acaba também colocando na vida das pessoas um tipo de comportamento”, explica a psicóloga Mônica Gorgulho, especialista em redução de danos.

Não é só a necessidade que aquele organismo tem do uso daquela química, mas existe a questão do comportamento, da hora da socialização em que aquela substância psicoativa é usada. […] Quando a gente encontra uma outra forma de acalmar a necessidade física, química que aquele organismo está apresentando diante daquela substância, seja de uma forma menos danosa ou uma forma que facilite aquela pessoa a poder abandonar o uso daquela substância, a gente não pode deixar de lado”, completa a psicóloga. 

Na Suécia, pondera-se que 49% da população masculina fumava regularmente e o fato foi revertido após o início do uso da estratégia, onde a permissão para que pessoas fumantes mudassem para produtos com riscos menores diminuiu de maneira segura, sendo que tal consumo abriu espaço para alternativas mais acessíveis e aceitáveis. Alguns especialistas ainda dizem que os suecos estão colhendo dividendos da saúde com casos de mortalidade expressivamente mais baixos comparado com outros países europeus. Uma das alternativas adotadas pelo país, foi a introdução de dispositivos eletrônicos, como vapes, e estes foram recentemente reconhecidos pela União Europeia como uma possível alternativa.  

“A decisão agora é que neste relatório eles abriram a possibilidade da redução de danos, isso significa que você tem outras alternativas que são melhores do que fumar. Isso é uma novidade boa porque antes eles diziam ‘não precisamos de outras alternativas, todo mundo que fuma precisa parar de fumar”, diz Johan Nissinen, membro do Parlamento Europeu pela Suécia. “E acho que a Europa está indo na direção certa porque a UE tem uma meta de ser livre de fumo até 2040”, complementa. 

Tabagismo no Brasil

O Brasil está entre os países que mais atuam no combate as mortes e doenças provocadas pelo tabaco. Até 2023, o Brasil ocupava o 1º lugar das Américas em propostas para o combate contra o tabagismo, relata a Agência Brasil. 

Em pesquisas recentes da Progress Hub, vê-se que 12,6% da população adulta do Brasil fuma, dado que se apresentam sete pontos percentuais a menos que a média global. Apesar de serem resultados até agradáveis, ainda não deixa de ser alarmante para entidades de saúde. Com o estudo “Lives Saved”, apresentado na conferência “Quit Like Sweden”, a posição nacional não é definitiva, considerando que uma das alternativas apresentadas pela conferência ainda passa por estudos de proibição pela ANVISA. 


Cigarros eletrônicos (Foto: Reprodução/Irina Kashparenko/Getty Images Embed)


Hoje (19), acontecerá uma reunião colegiada que pretende discutir sobre o assunto. No início do ano, a ANVISA havia prometido uma consulta público sobre a regulação de dispositivos eletrônicos. Os resultados divulgados pela agência mostram que 59% dos participantes da consulta pensam diferente da proibição atual. Em nota, o Ministério da Saúde manifestou apoio à atual proibição e complementou estar comprometido em adotar medidas que promovam ambientes mais saudáveis e seguros. 

Com dados da conferência acontecida em Brasília, estima-se que o Brasil pode evitar 1.364.000 mortes precoces relacionadas ao tabagismo em quatro décadas. 

Reino Unido dá passo rumo à proibição gradual à venda de cigarro

O Parlamento do Reino Unido tomou o primeiro passo em direção a uma legislação que proibirá a venda de cigarros para pessoas nascidas após 1º de janeiro de 2009. Se totalmente aprovada, esta medida posicionará o país como um dos mais rigorosos do mundo no controle do tabaco.

O objetivo é criar uma geração livre do vício do tabagismo. A partir de 2024, os jovens que completarem 15 anos nunca poderão legalmente adquirir cigarros ou dispositivos de vaping.

Atualmente, a compra de cigarros ou vapes é restrita a maiores de 18 anos. O projeto prevê a implementação da nova lei em 2027, aumentando a idade mínima a cada ano até que toda a população seja proibida de comprar tabaco.

No Reino Unido, aproximadamente 13% da população atualmente pratica o hábito de fumar, uma cifra que tem declinado desde os anos 1970. Apesar dessa tendência, o tabagismo continua sendo a principal causa de morte evitável, responsável por cerca de 80 mil óbitos anualmente, conforme relatórios das autoridades de saúde.

Restrições amplas e debates

Além de alterar a idade mínima para compra, o projeto também estabelece restrições ao vaping, incluindo a proibição de sabores e a venda de dispositivos de baixo custo, que são mais acessíveis.


Em 2027, a idade mínima para comprar cigarros será elevada a cada ano. (Fotografia: Reprodução/Freepik/Nensuria)

Apesar de ser uma medida proposta pelo governo, há falta de consenso dentro do partido do primeiro-ministro Rishi Sunak. Durante a votação no plenário do Parlamento, 383 deputados apoiaram a medida enquanto 67 foram contra. Alguns políticos conservadores proeminentes, como os ex-primeiros-ministros Boris Johnson e Liz Truss, argumentam que o projeto limita as liberdades individuais.

Controvérsias

Existe, ainda, um grupo de pressão que defende os direitos dos fumantes. Eles argumentam que a medida poderia gerar um mercado clandestino e que trata os futuros adultos como crianças. O governo assegura que não pretende criminalizar o ato de fumar e que o aumento gradual da idade mínima de compra não impedirá aqueles que já possuem permissão para comprar.

Recuperação pulmonar: o poder da mudança após parar de fumar

Recuperação gradual e benefícios a longo prazo

A recuperação pulmonar é um processo gradual, podendo levar cerca de cinco anos para alcançar seu ápice. Embora o dano possa não ser totalmente reversível, a melhora pode chegar a até 70%, proporcionando uma notável diferença na qualidade de vida. A intensidade do tabagismo ao longo dos anos influencia diretamente na extensão dos danos pulmonares, sendo crucial abandonar o hábito o quanto antes.


Impacto do tabagismo nos pulmões (Foto: Arte/g1)

Impactos além dos pulmões

Além dos pulmões, parar de fumar traz uma série de benefícios para o corpo como um todo. A redução do estresse oxidativo nas células e a recuperação do paladar e olfato são apenas algumas das mudanças positivas observadas. Além disso, a circulação sanguínea melhora, diminuindo o risco de disfunção erétil e doenças cardiovasculares, especialmente em pessoas com mais de 60 anos.

Importância do enfrentamento do tabagismo

Elnara Negri, pneumologista, enfatiza que, apesar das dificuldades, parar de fumar sempre vale a pena. O aumento da expectativa de vida, a redução da taxa de envelhecimento e a diminuição do risco de cânceres em diversos órgãos são apenas algumas das razões pelas quais abandonar o tabagismo é crucial. Mesmo para fumantes de longa data, a decisão de parar pode frear a deterioração dos pulmões e prevenir o surgimento de novas lesões que afetam a capacidade respiratória.

Segundo a pneumologista, “O pulmão fica como um queijo suíço cheio de buracos, isso não volta. Mas a bronquite, que é consequência dessa alteração do epitélio, vai melhorando e, com os remédios, o enfisema também”.


Entenda o que acontece após parar de fumar (vídeo: reprodução/YouTube/Dr. Ajuda)

A recuperação do epitélio respiratório é um dos aspectos mais notáveis após a cessação do tabagismo. As células desse tecido começam a se revitalizar, revertendo os danos causados pelo cigarro ao longo do tempo. Essa regeneração, embora gradual, é um sinal promissor da capacidade do corpo humano de se recuperar quando os fatores agressores são removidos.