Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo, é internado em estado grave

O cantor Anderson Leonardo, vocalista do grupo de pagode que fez sucesso nos anos 90, o grupo Molejo, precisou ser internado novamente na noite deste domingo (24) em estado grave. O cantor está em tratamento de um tumor inguinal, um raro tipo de câncer que se localiza na virilha. A assessoria da banda divulgou uma mensagem nas redes sociais pedindo aos fãs e amigos suas orações.

O estado de saúde de Anderson

No início de março, o perfil oficial do grupo Molejo no Instagram divulgou que Anderson havia se internado para dar continuidade ao seu tratamento, que incluía imunoterapia e medicação para lidar com as dores. O restante da banda tem se apresentado sem o vocalista desde então.

A assessoria do grupo Molejo havia publicado há poucos dias, no dia 19, uma mensagem positiva informando aos amigos, fãs e contratantes da melhora do quadro de saúde do cantor, dizendo que Anderson já estava em casa. O cantor ficou 21 dias internado e apesar de ter recebido alta dos médicos, ainda não havia sido liberado para subir aos palcos. O comunicado informava que o cantor havia sido submetido, com sucesso, a um procedimento de Bloqueio de plexo nervoso hipogástrico para dor e que esperavam ver Anderson de volta aos palcos em breve.

Porém, neste domingo, a assessoria informou que Anderson precisou ser internado novamente. “A assessoria do grupo Molejo, vem informar que, infelizmente, devido ao agravo da doença que acomete o cantor Anderson Leonardo, o mesmo necessitou ser hospitalizado neste domingo em estado grave. Pedimos a todos os fãs e amigos que continuem em orações“, segundo o comunicado divulgado no perfil oficial no Instagram.



Vários comentários dos seguidores mostram apoio ao cantor, torcendo por sua recuperação. Muitos deles com demonstrações de fé, com orações e pedindo a Deus que proteja o cantor e conforte sua família nesse período difícil.

O tipo de câncer e o tratamento de Anderson

Anderson Leonardo foi diagnosticado com câncer inguinal em outubro de 2022. A doença havia entrado em remissão, termo usado para descrever a redução ou desaparecimento dos sintomas e sinais da doença, em janeiro de 2023. Mas em maio do mesmo ano, o cantor precisou retomar o tratamento e desde então, foram várias as internações para lidar com a doença. 

Em setembro do ano passado, ele foi internado com uma embolia pulmonar. A internação em fevereiro de 2024 veio após o cantor reclamar de fortes dores. Ele passou então por imunoterapia, tratamento que visa combater a doença ao ativar o próprio sistema imunológico do paciente.


Anderson luta contra o câncer desde 2022 e por conta da doença, está afastado dos palcos (Foto: reprodução/Instagram/@cantorandersonleonardo)

O tipo de câncer que Anderson possui é um tipo raro e se localiza na região da virilha, conhecida como região inguinal. A área inclui gânglios linfáticos, vasos sanguíneos e tecidos próximos à virilha e por conta de sua localização, pode afetar o pênis e o ânus. Os tipos de câncer que atingem essa região podem incluir linfomas, melanomas e carcinomas de células escamosas.

O tratamento desse tipo de câncer é viável, com outras técnicas além das tradicionais quimioterapia e radioterapia sendo aplicadas. Segundo o Hospital Albert Einstein, Anderson está sendo tratado com uma combinação de imunoterapia e hormonioterapia, tratamento esse que visa inibir o crescimento do câncer através da retirada do hormônio da circulação sanguínea ou por uma substância que tenha efeito contrário ao hormônio. A combinação de tratamentos é algo indicado em vários casos, então o cantor tem boas chances de ter uma boa recuperação.

Revista americana revela que câncer de rei Charles o está “comendo vivo”

De acordo com a revista americana “In Touch”, o câncer do monarca Rei Charles III está em estágio avançado. A doença, que não foi especificada pela família real, foi diagnosticada em fevereiro e, ao que tudo indica, a situação não é animadora.

Ainda que a informação não tenha sido confirmada pela família real, a fonte da revista que alegou a gravidade, diz que o rei tem tumores no pâncreas e seu estado agrava rapidamente. Também foi garantido que o estado de saúde de Charles é pior do que o palácio deixa transparecer. “O rei simplesmente não está à altura da tarefa de administrar sua família rebelde, os interesses comerciais da coroa e de cumprir os deveres diários da monarquia”.



Como o rei lidará com seus compromissos

Com o afastamento do rei, alguns compromissos públicos terão de ser remarcados ou adiados. A nota afirma que ele está recebendo atendimento especializado e que há o desejo de retornar para suas atividades o mais breve possível. Enquanto o rei realiza o seu tratamento, é esperado que a rainha Camilla lide com todos os compromissos públicos. Apesar de se afastar de alguns eventos, o rei continuará em algumas tarefas de gabinete, participando de reuniões privadas como chefe de Estado.

Kate Middleton também apresenta quadro da doença

Nesta sexta-feira (22), Kate Middleton foi a público e comunicou que também foi diagnosticada com câncer, que havia realizado uma cirurgia no abdômem e que iniciou um tratamento com quimioterapia preventiva. 

“Sua Majestade está muito orgulhoso de Kate pela coragem que ela demonstrou ao falar, e como fez”, informou um dos porta-vozes do palácio, acrescentando que o rei está em contato direto com sua nora ao longo destas últimas semanas.

A nota do Palácio de Buckingham informou que o rei Charles IIIestá orgulhoso da coragem de Kate Middleton após o anúncio do diagnóstico.

Matéria por Carol Aguilera (Lorena – R7)

Laboratório alemão estuda tratamento eficaz contra o câncer

Uma das doenças mais antigas conhecidas é o câncer, com um tratamento difícil e duradouro. O laboratório alemão BioNTech, conhecido por desenvolver uma das vacinas contra a Covid-19 junto com a Pfizer, anunciou que está desenvolvendo um tratamento contra o câncer que promete ser mais eficaz.

BioNTech e a batalha contra o câncer

O Laboratório anunciou que pretende lançar seu medicamento em 2026, este que promete ser inovador por utilizar da tecnologia do RNA mensageiro, para que a partir disso o sistema imunológico seja fortalecido contra a doença.

O laboratório BioNTech, foi criado em 2008, com a especialidade inicial de investigação do câncer, e após vender milhões de doses da vacina anti-Covid, desenvolvida junto a Pfizer, o laboratório finalmente volta a atenção a desenvolver tratamentos contra o câncer.

Vale lembrar que este laboratório já desenvolver terapias contra alguns tipos de câncer, tais como próstata, melanoma, cabeça e pescoço, ovário. A BioNTech, espera ser autorizada para comercializar dez destes tratamentos até o ano de 2030.

Sobre a tecnologia RNA

A tecnologia do RNA mensageiro oferece novas perspectivas para o desenvolvimento de terapias inovadoras contra o câncer, desencadeando uma intensa competição entre diversos gigantes do mercado farmacêutico. Além da vacina terapêutica contra o câncer da pele em testes pela Moderna, rival da BioNTech, espera-se que seja aprovada em 2025. Estas terapias não combatem diretamente as células cancerígenas, mas fortalecem o sistema imunológico dos pacientes para enfrentar a doença com mais eficiência, representando um avanço promissor na luta contra o câncer.


Vacinas RNA (Foto: reprodução/Jornal da USP)

É possível prevenir o câncer

Para reduzir o risco de câncer, deve-se adotar uma dieta saudável, manter um peso adequado, praticar exercícios regularmente, eivatar tabagismo e consumo excessivo de álcool, se proteger bem do sol, realizar os exames de detectação e evitar exposição a carcinógenos ambientais. Embora não seja possível evitar completamente o câncer, essas medidas podem significativamente reduzir as chances de desenvolvê-lo.

Brasil registra aumento alarmante de casos de dengue em 2024

Com mais de 1,6 milhão de casos prováveis da doença e 467 mortes já registradas, conforme dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde divulgados na quarta-feira (13), o Brasil enfrenta uma crescente preocupação com a proliferação da dengue em 2024, deixando as autoridades de saúde em alerta máximo.

Os números revelam não apenas a expansão do vírus, mas também a gravidade das complicações que podem surgir, destacando-se a insuficiência renal aguda como uma das consequências mais preocupantes. Esta condição, segundo especialistas, afeta aproximadamente 5% dos pacientes graves de dengue, embora as causas exatas ainda não estejam completamente esclarecidas.

Entendendo a relação entre a dengue e a saúde renal


A dengue, em alguns casos, pode levar à insuficiência renal aguda ao afetar o funcionamento dos rins (Foto: reprodução/SEMIL)

Natália Daniel, nefrologista do Hospital BP (Beneficência Portuguesa) em São Paulo, aponta que a injunção do vírus da dengue em camundongos adultos resultou em lesões glomerulares proliferativas, sugerindo uma correlação direta entre a doença e problemas renais. Os glomérulos, estruturas vitais na filtração do sangue, quando afetados, podem desencadear uma série de complicações, incluindo a perda de proteína na urina e a redução da função renal.

Sintomas, tratamento e prevenção

Os sintomas da insuficiência renal aguda são variados, indo desde a diminuição da produção de urina até convulsões em casos graves. O diagnóstico precoce é essencial e normalmente é realizado em ambiente hospitalar, através de exames de urina, de sangue e de imagem, além de biópsias renais em alguns casos. O tratamento envolve hidratação, antibióticos seguros para os rins e, em situações mais severas, a realização de hemodiálise.

A prevenção da dengue, e por consequência da insuficiência renal aguda, continua sendo a melhor estratégia de combate. Manter ambientes limpos e livres de água parada, usar repelentes e procurar assistência médica ao primeiro sinal da doença são medidas fundamentais para conter a propagação do vírus e reduzir os riscos de complicações graves.

Após ser diagnosticado com câncer, Rei Charles III responde bem ao tratamento

A revista americana “People” publicou, nesta quarta-feira (6), atualizações sobre o estado de saúde do Rei Charles III. As informações foram compartilhadas pela biógrafa oficial da família real britânica, Sally Bedell Smith. O monarca foi diagnosticado com câncer no início de fevereiro e, apesar do afastamento desde então, continua cumprindo com alguns dos compromissos reais.

Smith revela que todos se sentem instáveis no momento, comentando que há muitas incertezas em volta da monarquia no momento. “Apesar de terem revelado que ele tem um tipo de câncer, isso não acabou com as especulações sobre a gravidade de sua doença”, diz a biógrafa.


Foto: Rei Charles III acena para o público e jornalistas após diagnóstico de câncer (Foto: reprodução/Reuters)

Segundo uma fonte próxima, há uma preocupação constante sobre o estado de saúde do rei, apesar dele estar respondendo bem ao tratamento contra a doença e continuar cumprindo com seus deveres reais “por trás das câmeras”.

Longe do olhar público

A conta oficial da família real no Instagram publicou, nesta quarta-feira (6), fotos do monarca participando de audiências presenciais e por videochamadas no Palácio de Buckingham, em Londres. Uma das reuniões realizadas contou com a presença do embaixador da República Islâmica da Mauritânia, Samba Mamadou Ba.



Além disso, após assumir o lugar de Rei Charles III nos compromissos públicos, a Rainha Camila decidiu, no último domingo (3), dar uma pausa no comando do cargo real e deve se manter em férias até a próxima semana, voltando no dia 11 de março, segundo a revista “L´Officiel”.

Falta de transparência

Bedell Smith comenta à “People” que há uma abertura do rei ao público em relação ao seu estado de saúde e que o cenário atual não favorece a monarquia. “[Charles] é o cabeça do Estado e existem implicações constitucionais”, diz a fonte.

Apesar das especulações, o câncer de próstata já foi descartado. Segundo a revista estadunidense, há uma grande demanda por maior transparência em relação aos assuntos da família real britânica.

Simony faz desabafo e reflete sobre a força para encarar o tratamento de câncer

Nesta terça-feira (05), Simony fez um desabafo sobre o período de tratamento contra o câncer no intestino. Após terminar sua última sessão de quimioterapia em agosto do ano passado, a cantora aproveitou o momento para refletir e deixar uma homenagem para outros pacientes que passam pela mesma situação.

Reflexão de Simony

Para quem não estava por dentro, a cantora foi diagnosticada com câncer no intestino ainda em 2022 e seguiu com o tratamento até agosto do ano passado.

Em seu desabafo, Simony afirma que foram nestes momentos que ela percebeu a força que tinha e só se deu conta disso até que um dia precisou dela, a cantora pontuou também que as fases ruins também acabam.

“A vida não é sobre ser forte o tempo todo, é sobre apanhar, cair, suportar todas as dificuldades, levantar e continuar sua jornada”.

Simony

A cantora define essa situação como uma “montanha-russa”, cheia de altos e baixos. Para finalizar, ela deixou uma pequena mensagem para aqueles que passam pela mesma situação: “Só quem sabe a montanha-russa de sentimentos que e. Não percam a fé nunca”, declarou.

Tratamento do câncer 

Como citado acima, a cantora foi diagnosticada em 2022 e finalizou o tratamento no segundo semestre de 2023. No último dia de exames, Simony aproveitou para compartilhar o momento nas redes sociais e disse: “Nunca estive melhor” ao descobrir que estava curada.


Post feito por Simony após retornar para o tratamento do câncer (Foto: divulgação/Instagram/@Simonycantora)

Em seus stories do Instagram, ela declarou que estava com o coração quentinho e que já estava no aguardo de Sérgio Araújo, seu médico, com seus resultados. “O exame deu super certo, não tem nada, ta, eu sei que vocês estavam esperando por isso”, disse o profissional.

Após sair do consultório, Simony aproveitou para tirar uma foto com o médico e afirmou que ao chegar no carro chorou feito criança, mas que sabia que ainda teria muito caminho pela frente.

Fabiana Justus retorna ao hospital para continuar o tratamento de câncer

Após passar 34 dias internada, Fabiana Justus retornou ao hospital nesta terça-feira (05) para realizar novos exames para o tratamento do câncer. A influenciadora foi diagnosticada com leucemia mieloide aguda no início do ano.

Nesta segunda-feira (04), a filha de Roberto Justus afirmou que mesmo com a alta do hospital, ela ainda seguirá com alguns exames para o tratamento da doença e comunicou seus seguidores sobre os próximos passos. 

Segundo as informações de Fabiana, ela irá realizar novos procedimentos ainda nesta terça-feira e, daqui três dias, deverá retornar ao hospital por mais um período. Através dos stories do Instagram, ela declarou que ganhou mais alguns dias em casa e que pode curtir seu lar até quinta-feira. 

Retorno dos tratamentos

Para assegurar seus fãs, a influencer apresentou seu médico, Nelson Hamerschlak, e aproveitou para demonstrar sua confiança no profissional, além de afirmar que estará ao seu lado para encarar esse desafio gigante

Atualizando seus stories no Instagram, Fabiana publicou uma foto onde estava deitada na maca e na legenda dizia: “Dia de exames! Mandem boas energias e orações”.


Story publicado por Fabiana Justus (divulgação/Instagram/@fabianajustus)

Diagnóstico de Fabiana Justus

Para quem não a acompanha, Fabiana Justus é mãe de três crianças, as gêmeas Chiara e Siena, de cinco anos, e Luigi, o caçula de seis meses. 

No mês passado, a filha de Roberto Justus compartilhou um vídeo de seu reencontro com seu caçulinha e afirmou que estes momentos são importantes para manter seu foco nos tratamentos. 

“É um mix de sentimentos, muito surreal. Estar aqui com eles é uma felicidade sem fim! Mas, saber que tenho mais alguns ciclos pela frente dói muito. Preciso manter minha mente para viver o hoje sem pensar nos próximos passos. Nao e facil”.

Fabiana Justus

Em janeiro, Fabiana Justus foi diagnosticada com leucemia mieloide aguda em um desabafo em suas redes sociais e, até o presente momento, a influencer seguirá com os exames.

Preta Gil é internada com hérnia de disco no Sírio Libanês

A cantora Preta Gil foi internada no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, neste sábado (2), depois de sentir fortes dores na região da lombar. Ela foi diagnosticada com hérnia de disco e recebeu alta no dia seguinte, mas revelou que precisará voltar no hospital nesta terça-feira (5) para, segundo ela, “resolver a dor na lombar“.

Por meio de suas redes sociais, a cantora anunciou que optará pelo tratamento com sessões de pilates e exercícios destinados ao fortalecimento da musculatura da coluna para enfrentar essa condição.

Entenda o que é a hérnia de disco

A hérnia de disco é uma condição que ocorre quando o material do disco intervertebral, conhecido como “núcleo pulposo”, se desloca para fora da sua posição normal, comprimindo as estruturas nervosas da coluna vertebral. Geralmente, essa condição é mais prevalente nas regiões lombar e cervical da coluna e pode ter várias causas subjacentes.


Hérnia de disco foi a “culpada” pela internação de Preta Gil (Foto: reprodução/F5)

Sintomas e complicações

Os sintomas da hérnia de disco podem variar dependendo da localização e gravidade da condição. Dor intensa na coluna, formigamento, perda de sensibilidade e fraqueza muscular são alguns dos sinais comuns. Em casos mais graves, podem ocorrer complicações como mielopatia, que é uma lesão na medula espinhal, podendo levar a paralisia parcial ou total.

Fatores de risco e prevenção

Embora fatores genéticos desempenhem um papel importante no desenvolvimento das hérnias de disco, hábitos de vida e condições de trabalho também podem aumentar o risco. Evitar o tabagismo, manter uma postura correta e praticar exercícios físicos regularmente são medidas preventivas importantes.

Tratamento e recuperação

O tratamento para hérnia de disco geralmente envolve uma abordagem conservadora, incluindo fisioterapia para fortalecimento muscular, correção postural e repouso. A maioria dos pacientes responde bem a essas medidas e pode retomar suas atividades normais em pouco tempo. Quando a abordagem conservadora não surte efeito ou quando a condição é mais grave, a intervenção cirúrgica pode ser requerida.

Entenda a Paralisia de Bell, doença que atingiu Fernanda Gentil

A sensação de não conseguir mover um lado da face, incongruência ao sorrir, dificuldade em piscar os olhos ou até mesmo incapacidade de mover marcas de expressão, como levantar as sombrancelha ou franzir a testa podem ser indícios da paralisia de Bell, distúrbio que Fernanda Gentil foi diagnosticada.

A jornalista usou as redes sociais para compartilhar os primeiros indícios da doença e como foi o estopim para que ela entendesse que se tratava de algo a mais que o comum. 

Fernanda conta que notou uma dormência nos lábios ao beijar seu filho, entretanto, ignorou o sintoma naquele primeiro momento. Alguns dias depois teve reincidência de sintomas e, ao se olhar no espelho, notou que não havia sintonia na resposta de estímulo entre o lado esquerdo do rosto (paralisado) e o lado direito. 

Paralisia de Bell

A paralisia facial periférica também chamada de paralisia de Bell é um distúrbio repentino, sem causa aparente, marcado pela paralisia ou enfraquecimento de um dos lados do rosto. Uma reação inflamatória envolvendo o nervo facial incha e se comprime dentro de um estreito canal ósseo localizado atrás da orelha, impedindo a transmissão de impulsos nervosos para a musculatura responsável pelo desenvolvimento das movimentações faciais. Essa condição provoca assimetria na expressão fácil, impedindo a resposta ímpar para a musculatura do rosto no momento da entrega de expressões.


A paralisia de Bell geralmente atinge um lado da face, retirando autonomia de movimentos e expressões (reprodução/Kateryna Kon/Shutterstock/InfoEscola)

Causas da paralisia de Bell

Uma causa exata para a paralisia não foi identificada, entretanto, estudos sugerem que o distúrbio pode estar relacionado com uma infecção bacteriana (doença de Lyme) ou vírus que atingem o nervo facial, como pelo vírus do Herpes, adormecido no corpo. 

Estresse, fadiga extrema, mudanças agressivas de temperatura, baixa imunidade, tumores e traumas, distúrbios na glândula parótida e otite média também podem ter correlação com a doença.

Diferença entre paralisia de Bell e AVC

Para melhor diagnóstico, é fundamental estabelecer a diferença entre a paralisia periférica e o Acidente Vascular Cerebral (AVC). No primeiro caso, a lesão ocorre depois que o nervo deixou o cérebro e danifica os movimentos mímicos da face, ou seja, as expressões e movimentos do rosto, seja do lado direito ou esquerdo, em raros caso, ambos os lados e não afeta a condução de estímulos para outras regiões do corpo. 

Já no AVC, vasos sanguíneos que levam o sangue até o cérebro são obstruídos e se rompem causando a paralisia da área do cérebro que ficou sem circulação sanguínea. Geralmente a boca perde autonomia, entornando ou apenas não respondendo a nenhum estímulo pessoal, não atinge olhos e vem adjacente a outras condições, como diabetes, fraqueza, formigamento pelo corpo, confusão mental, discrepância na fala e compreensão, problemas de visão, dificuldade no equilíbrio, coordenação motora, tontura e dores de cabeça intensas sem causas aparentes. 

Conforme informações embasadas pelo Hospital Albert Einstein, o Acidente Vascular Cerebral isquêmico (AVCI) é o mais comum, ocasionado pela falta de sangue em determinadas áreas do cérebro em função do entupimento de artérias. O segundo tipo é o acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCH), causado pelo sangramento em decorrência do rompimento dos vasos sanguíneos.

Tratamento

O tratamento é sintomático, ou seja, só ocorre em decorrência dos sintomas e incluí uso de medicamentos, fisioterapia e fonoaudiologia, se necessário. O tratamento depende exclusivamente da extensão do dano causado pela síndrome ao nervo facial. O mais comum é a prescrição de anti-inflamatórios corticosteróides para atuar na redução do inchaço.

Na maioria das vezes, a condição desaparece sozinha, sem necessidade de intervenção de tratamentos, apenas com o desinchar do nervo.

Em raros casos de paralisia total, a recuperação é um pouco mais complicada e pode não ser completa, uma vez que os músculos perdem força e parte da autonomia. 

Alerta de Fernanda Gentil

Ainda durante o vídeo compartilhado em redes sociais, a apresentadora fez um alerta quanto a atenção ao funcionamento do corpo e os sinais primários que ele apresenta. “Fingir que não está vendo não vai eliminar o problema, muito pelo contrário, só vai aumentar esse problema”, advertiu Fernanda. 

“Se você tem alguma coisa que você acha que não está legal ou que não está funcionando como deveria ou que uma dor está a mais do que deveria, vai procurar uma ajuda, uma orientação médica, uma consulta para você investigar”, continuou a jornalista, lançando um alerta sobre os perigos que envolvem ignorar qualquer mudança incômoda no corpo. 

De acordo com ela, os sintomas da paralisia de Bell começaram logo após o carnaval e ainda não regrediram completamente para uma total devolução dos movimentos de seu rosto.

Fantástico exibe matéria sobre novo tratamento promissor para câncer, o CAR-T

A edição foi exibida no último domingo (25). E mostrou o trabalho realizado nos seis meses de tratamento com as duas pessoas que passaram pelo tratamento.

Ambas as pacientes, já haviam recorrido aos métodos tradicionais. Então, utilizando os estudos desse novo e promissor tratamento compartilharam suas experiências. 

A aposentada Vânia Lucia Alves Teixeira enfrentava um linfoma, que mesmo após quimioterapia e radioterapia, retornou. 

O médico do Centro de Referência em Neoplastias Hematológicas do A.C. Camargo, Jair Schmidt Filho afirma “A gente percebeu que ela não respondia mais aos tratamentos convencionais, principalmente à base de quimioterapia, que é o que costuma tratar a doença dela“.


Paulo Peregrino teve remissão completa do câncer após o tratamento Foto: TV Globo/Reprodução

Já a empresária Marico Utiyama Egashira lutava contra a leucemia desde o ano de 2020. Por isso, passou por quimioterapia e transplante de medula, mas a doença também ressurgiu. Segundo os médicos, ela continuaria fazendo tratamentos apenas para controlar a doença.

Como funciona o tratamento

Ambas as pacientes foram orientadas a tentar a terapia genética CAR-T por seus respectivos médicos. Essa terapia consiste em:

1º É feita a coleta de sangue do paciente para obter as células de defesa – os linfócitos T, ou células T;

2º O material é enviado a um laboratório e passa por uma modificação genética para se identificar as células cancerígenas;

3º Chamadas agora de células CAR-T, elas são devolvidas para o paciente por uma infusão;

4º No corpo do paciente, as novas células se multiplicam e começam a eliminar o câncer.

Essa nova tecnologia foi desenvolvida nos Estados Unidos no ano de 2017. E a terapia foi aprovada pela agência reguladora de saúde americana.

O tratamento com as células CAR-T  por enquanto somente pode ser feito em pacientes com três tipos de câncer: leucemia linfóide aguda, caso da Marico, linfoma não Hodgkin, como o de Vânia e mieloma.

No Brasil, há duas maneiras de se fazer o tratamento: enviando as células para laboratórios nos Estados Unidos e na Europa, que custa, pelo menos, R$ 2 milhões ou participando dos estudos clínicos, como do Hospital Albert Einstein ou do Hemocentro de Ribeirão Preto. Marico é a 17ª paciente a receber o tratamento aqui. Porém, a expectativa é aumentar esse número.

A gente pretende, num estudo clínico, fazer para 81 pessoas com linfoma ou leucemia. Hoje a gente tem uma unidade fabril aqui, uma fábrica desenvolvida e construída aqui no hemocentro que tem capacidade de produzir até 300 casos por ano com esse produto. Então a gente espera escalar isso aqui para muito mais pessoas. Tudo pelo SUS, sem custos“, explica Diego Villa Clé, coordenador médico do Hemocentro de Ribeirão Preto .

De acordo com o médico Jair Schmidt Filho, a primeira avaliação acontece 30 dias após o tratamento. O médico fala sobre o percentual de sucesso do procedimento: “Ela fica em torno de 40, 45%, ou seja, quase metade dos casos. Mas a gente está falando de uma expectativa de vida nesses pacientes que até então era de 6 meses ou menos“, diz.

Resultados nas pacientes

A equipe do programa encontrou com a Marico após um mês dela ter recebido o tratamento e segundo a mesma sobre sua recuperação: “Foi muito bem. Não deu reações que a gente estava esperando… Nos exames que foram feitos, está tudo com remissão e não tem leucemia“, diz Marico.

Depois da infusão, Vânia teve episódios de febre e ficou internada em São Paulo por mais tempo do que o estipulado. Só depois de 50 dias ela pode voltar para casa em João Pessoa. “A gente pode dizer que ela está em resposta completa. Claro que o termo cura, a gente vai dizer com o acompanhamento dela daqui para frente, mas em termos de expectativa de cura, com certeza esse é o melhor tratamento que a gente poderia oferecer na situação da doença dela“, diz o médico do A.C. Camargo.

Na semana passada, após Marico se sentir mal e passar por exames, foram detectadas algumas células cancerígenas, indicando que a leucemia voltou. Os médicos estão avaliando o caso dela. Vânia continua em remissão, sem a doença.

Caso Paulo Peregrino

O último caso retratado foi o de Paulo Peregrino, 62 anos, que virou notícia  após ter realizado o tratamento CAR-T. No caso dele, o câncer era tratado e voltou três vezes em 13 anos. Antes de passar pelo procedimento no hospital das Clínicas de São Paulo.

Paulo recebeu as células modificadas no dia 24 de março de 2023. A infusão de Paulo durou 45 minutos. E depois do primeiro resultado excelente dos exames, ele voltou para casa e continuou fazendo os exames a cada três meses.

O Fantástico acompanhou a consulta depois dos seis meses de tratamento. O novo exame confirmou que ele continuava em remissão completa. Cerca de 50% dos pacientes permanecem sem a doença depois de cinco anos do tratamento e são considerados curados.