Riscos do Poder: 16 Atentados contra Presidentes e candidatos nos EUA desde o Século XIX

Desde 1835, os EUA sofreram pelo menos 16 atentados diretos no país envolvendo presidentes ou candidatos à presidência do país.

Neste sábado (13), Trump foi atingido na orelha por um dos vários disparos durante sua coletiva do partido republicano. Os investigadores estão tratando o incidente como uma tentativa de assassinato contra o ex-presidente e candidato à presidência.


Trump na coletiva de imprensa (Foto: reprodução/instagram/@realdonaldtrump)

11 sobreviventes desses atentados ao país

Andrew Jackson escapou ileso em 1835 quando Richard Lawrence falhou em disparar contra ele. Theodore Roosevelt foi atingido por um tiro durante sua campanha em 1912, mas sobreviveu graças a um óculos e um manuscrito que amorteceram o impacto.

Franklin D. Roosevelt evitou os disparos em 1933, mas o prefeito Anton Cermak foi fatalmente ferido no incidente. Harry S. Truman sobreviveu a um ataque à Blair House em 1950, mas um policial foi morto.

George C. Wallace ficou paralisado após ser baleado em 1972. Gerald R. Ford enfrentou duas tentativas em 1975 por Lynette Fromme e Sara Jane Moore. Ronald Reagan foi ferido em 1981 por John Hinckley Jr., enquanto Bill Clinton escapou ileso em 1994 de um ataque à Casa Branca.

George W. Bush sobreviveu a uma tentativa em 2005 durante uma visita à Geórgia. Mais recentemente, em 2024, Donald Trump foi alvo de disparos durante um comício, resultando na morte do atirador, Thomas Matthew Crooks.

Esses incidentes variaram em motivação, incluindo desde desacordos pessoais até questões ideológicas, levando a processos judiciais e debates sobre segurança presidencial nos EUA.

Presidentes assassinados nos EUA

Abraham Lincoln foi assassinado por John Wilkes Booth em 1865 durante uma peça teatral, James Garfield foi baleado por Charles Guiteau em 1881, William McKinley foi morto por Leon Czolgosz em 1901, e John F. Kennedy foi assassinado em 1963 em Dallas, Texas, por Lee Harvey Oswald. Robert F. Kennedy foi morto em 1968 em Los Angeles, Califórnia, por Sirhan Sirhan.

Esses eventos não apenas interromperam vidas promissoras, mas também moldaram debates sobre segurança e os desafios enfrentados pelos líderes públicos em um país em constante evolução.

Bitcoin alcança US$ 60 mil após tentativa de assassinato de Trump

A recente tentativa de assassinato do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impactou fortemente o mercado de criptoativos. Durante o último fim de semana, com os mercados financeiros tradicionais fechados, os investidores voltaram sua atenção para os ativos digitais.

O Bitcoin, sendo o mais conhecido dos ativos, viu sua cotação aumentar significativamente, ultrapassando novamente a marca de US$ 60 mil. Este aumento reflete uma alta de 2,3% em comparação ao preço antes do discurso de Trump, atingindo US$ 60.071 às 13h de domingo no horário de Brasília.


Donald Trump sofre tentativa de assassinato (Foto: Reprodução/Rebecca Droke/GettyImages Embed)


Repercussões imediatas no mercado

Donald Trump chegou ao palco para discursar em Butler, na Pensilvânia, às 19h02 no horário de Brasília. Naquele momento, o Bitcoin era negociado a US$ 58.698, segundo dados do terminal Refinitiv. A tentativa de assassinato ocorreu às 19h11, quando Trump foi atingido de raspão na orelha direita. Esse acontecimento gerou uma rápida resposta no mercado de criptoativos, com o Bitcoin subindo US$ 22 no minuto seguinte.

Nas horas que seguiram o ataque, a mobilidade do Bitcoin aumentou significativamente. Às 19h39, o preço do criptoativo começou a subir rapidamente, alcançando US$ 59.000 em apenas alguns minutos. O aumento abrupto refletiu a busca dos investidores por segurança em meio à incerteza política e econômica do país gerada pelo ataque.

Análise e perspectivas futuras

Analistas do mercado financeiro apontam que a tentativa de assassinato pode beneficiar o ex-presidente Trump politicamente, dada sua postura a favor da desregulamentação do mercado financeiro, incluindo os criptoativos. Essa perspectiva positiva para Trump pode estar impulsionando o interesse renovado pelo Bitcoin, visto que políticas de desregulamentação tendem a favorecer a valorização dos criptoativos.

Durante a madrugada, a tendência de alta continuou, e por volta das 2h00 da manhã no horário de Brasília, o Bitcoin atingiu a marca de US$ 60 mil. Essa valorização manteve-se até a tarde de domingo, consolidando um aumento total de US$ 1.376 desde o início do discurso de Trump.

A situação política instável e a resposta dos mercados financeiros tradicionais aos eventos em torno de Trump continuarão a influenciar a volatilidade e o comportamento do mercado de criptoativos. Observadores do mercado estarão atentos aos desdobramentos dessa situação e às possíveis implicações para o futuro da economia.

Trump fala sobre atentado em comício: ‘Senti a bala rasgando a pele’

Donald Trump se pronunciou após sofrer um atentado durante um comício na cidade de Butler, Pensilvânia, no sábado (13). O ex-presidente foi atingido por um tiro na orelha direita enquanto discursava para seus eleitores.

Levei um tiro que atingiu a parte superior da minha orelha direita. Percebi imediatamente que algo estava errado quando ouvi um zumbido e senti a bala rasgando a pele. Sangrou muito, e então me dei conta do que estava acontecendo“, escreveu Trump em sua rede social, Truth Social.


Trump em sua rede social (Truth Social/@realDonaldTrump)

Rápida resposta do Serviço Secreto

Trump agradeceu ao Serviço Secreto americano e à polícia pela rápida reação durante o tiroteio. “Graças à rápida resposta dos agentes de segurança, minha vida foi preservada. Deus abençoe a América”, afirmou.

Além de relatar o ocorrido, Trump expressou suas condolências às famílias das vítimas do comício. “Minha solidariedade à família da pessoa que foi morta no comício e à família da outra pessoa que ficou gravemente ferida“, disse o ex-presidente.

O Serviço Secreto confirmou que Trump está seguro, e sua campanha informou que ele foi examinado em um centro médico local e está bem.


Donald Trump após o atentado (Foto: reprodução/Getty Images embed)


Investigação e repercussão

O tiroteio está sendo investigado como uma tentativa de assassinato, conforme autoridades policiais. Além do atirador, que foi morto pelos agentes, uma outra pessoa morreu e uma terceira ficou gravemente ferida.

As imagens mostram Trump sendo atingido e posteriormente agachado. Ele então ressurge, levantando o punho no ar enquanto a segurança o conduz para longe da plataforma, em direção a um veículo que o aguarda. Nas filmagens é possível ver o momento que isso aconteceu, assim como a reação das pessoas e o clima de confusão e incerteza que se instaurou. Veja o vídeo abaixo:


Trump sofre atendado em comício (Reprodução/YouTube/@folha)

O atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deu a sua opinião sobre o atentado em entrevista para NYT, chamando-o de ‘repulsivo’ e criticando a violência política. Ele disse estar feliz por Trump estar seguro e que pretendia falar com ele.

A situação gerou grande repercussão, aumentando as discussões sobre a segurança de candidatos durante eventos públicos e a necessidade de medidas mais rígidas para evitar atos de violência política.

Biden responde coletiva de imprensa e demonstra declínio de cognição

Com muita represália, após o debate de Joe Biden contra Donald Trump, o atual presidente dos Estados Unidos teve uma nova chance de provar aos eleitores norte-americanos que é passível de ser escolhido para continuar na presidência em uma coletiva de imprensa.

Embora a entrevista coletiva tenha sido como uma hora de testes cognitivos do democrata, Biden deixou claro que não irá desistir da candidatura à reeleição e afirma: “sou o mais qualificado para o trabalho“.

O atual presidente conseguiu discorrer com fluidez em temas difíceis, mas cometeu gafes e ainda sussurrou para responder algumas perguntas. O clima estava marcado pelo constrangimento dos espectadores.


Biden enfrenta imprensa coletiva (Vídeo: reprodução/Youtube/CNN Brasil)

Desempenho pós-debate

Apesar de ter cometido algumas gafes, o desempenho do democrata com certeza superou o do debate catastrófico que aconteceu há duas semanas contra o Donald Trump. A preocupação é se o desempenho de Biden será o suficiente para reverter a opinião pública sobre o Partido Democrata.

As principais gafes, que já são marca registrada de Joe, foram percebidas com outra perspectiva – a do declínio cognitivo. Durante a coletiva, Biden se referiu a Kamala Harris como “vice-presidente Donald Trump”, logo após ter apresentado Volodymyr Zelensky como presidente Putin.

Agora, a opinião pública interpretou esses deslizes com uma certa dúvida a respeito da capacidade do democrata, com 81 anos, de presidir mais quatro anos os Estados Unidos.

Respostas do público

Mesmo com diversas tentativas de atenuar os danos causados pelo debate, ainda não foi possível reverter a opinião dos eleitores. Até mesmo apoiadores de Biden e do partido democrata insistem que ele deixe a corrida eleitoral.

George Clooney publicou um artigo opinativo no The New York Times em que deixa claro que apesar de ainda admirar Joe, não acredita que ele é mais o grande candidato que era em 2010 e, que apesar de ter vencido diversas batalhas ao longo de seu mandato, a batalha contra o tempo é invencível.

Outros famosos do público que são conhecidos apoiadores de Biden e do Partido Democrata deixaram claro que desejam que o democrata se retire da corrida para a presidência, acreditando que existem mais chances de vencer o Trump caso Biden desista. 

Kamala Harris pede união do partido com democratas

Kamala Harris é o primeiro nome na linha de sucessão de Joe Biden, tanto na Casa Branca quanto na disputa contra Donald Trump nas eleições marcadas para novembro. A vice-presidente dos Estados Unidos, conversou com outras autoridades eleitas nesta última semana, com o propósito de que o partido Democrata permaneça unido.

Essa ligação aconteceu em meio a especulações sobre o futuro do atual Presidente Joe Biden. O nome de Kamala vem sendo cotado como uma possível substituta caso Joe Biden escolha se afastar como candidato do partido.

No entanto, à medida que os democratas se preocupam em substituir Joe Biden, de 81 anos, como candidato do partido nas eleições de novembro, devido ao seu desempenho decepcionante e, às vezes, incompreensível como no debate contra Donald Trump, o número de jornalistas que acompanham Harris aumentou significativamente.

A vice-presidente não discutiu temas polêmicos, como a aptidão de Biden para exercer o cargo e se deveria desistir da disputa e passar a responsabilidade para ela, a sua equipe vem mantido descrição diante das consequências.

Ser presidente nem sempre é fácil. Joe Biden é um lutador excepecional!

Kamala Harris, ao falar sobre Joe Biden

Joe Biden e Kamala Harris em foto publicada pelo candidato democrata (Foto: reprodução/Twitter/@JoeBiden)

Na terça-feira (9), Kamala Harris disse que os últimos dias para o presidente Joe Biden são uma oportunidade para relembrar que a função de presidente “necessariamente é fácil”, mas continuou defendendo-o mesmo diante dos pedidos para que ele se afastasse após o seu desempenho decepcionante no debate de junho.

Continuaremos a lutar e nos organizar para, em novembro, triunfar. Estamos em primeiro lugar. É difícil trabalhar. Trabalho árduo é bom.

, acrescentou a vice-presidente

A narrativa americana de Harris

Kamala Harris nasceu em uma família de acadêmicos imigrantes na Califórnia, em 1964. A mãe de Harris, Shyamala Gopalan, era uma pesquisadora do câncer de mama nascida na Índia, enquanto o pai, Donald J. Harris, era da Jamaica. Os pais de Harris participaram de forma ativa no movimento pelos direitos civis da década de 1960.

De acordo com o seu livro “Aquilo em que Acreditamos”, “The Truths We Hold”, essa experiência influenciou sua própria carreira. Harris relata que se recorda da mãe dizendo a ela e à sua irmã Maya: Não se deixem sentar e reclamar das coisas. Façam algo!

O casamento dos pais terminou quando Harris tinha sete anos. Cinco anos depois, Gopalan conseguiu um emprego de pesquisa no Canadá e a família se mudou para Montreal.

A futura vice-presidente norte-americana estudou o Ensino Médio no Canadá. Em seguida, retornou aos Estados Unidos para estudar ciências políticas e economia, em Washington, DC. Em 1986, ele retornou à sua terra natal, a Califórnia. para analisar direito.

Harris obteve a aprovação no exame da Ordem dos Advogados em 1990 e iniciou sua carreira como promotora pública, subindo de posto até se tornar procuradora-geral da Califórnia em 2011. Ela foi a primeira mulher negra e sul-asiática americana a assumir o cargo.

Mesmo pressionado Biden continua na corrida eleitoral dos Estados Unidos

Em meio às rachaduras internas que vêm surgindo dentro do Partido Democrata, o atual presidente dos Estados Unidos respondeu aos pedidos para que desistisse da reeleição, dizendo que vai continuar na disputa e que vai derrotar o ex-presidente Donald Trump.

Isso vem em um momento em que, após o primeiro debate presidencial, se criou um clima de desconfiança dentro do partido sobre se Biden seria um candidato ideal para se candidatar a um segundo mandato à frente da Casa Branca.

Recentemente, como uma cartada para tentar convencer os membros do próprio partido de que ainda tem força para vencer a disputa presidencial, Biden fez um comício em Wisconsin, estado que pode ser decisivo para ele, já que em 2020 ele venceu Trump por apenas 1% de vantagem. O comício, que contou com a presença de 500 pessoas, seguiu à risca a estratégia de campanha. Ele ainda chegou a fazer piada com a própria idade e deu um recado: “Eu continuo na disputa e vou derrotar Trump”.


Biden durante primeira entrevista após debate que vem sendo considerando crucial durante campanha eleitoral (Foto: reprodução/Getty Images News/Handout/Getty Images Embed)


Primeira entrevista após debate

Ainda durante a visita ao estado, ele deu a primeira entrevista após o polêmico debate realizado na quinta-feira (27), que foi considerado um ponto de mudança importante para a campanha eleitoral. Durante um trecho de 2 minutos que foi divulgado da entrevista, ele comentou sobre estar doente e exausto na noite do debate, justificando a forma como se saiu.

Dinheiro será a parte mais difícil de reconquistar. Quem doa muito quer ter certeza de que está apoiando o vencedor. Biden tem uma agenda e tem que ser agressivo para executar essa agenda e atrair o dinheiro. Se ele conseguir um cessar-fogo em Gaza ou resolver outras questões, como as dívidas estudantis ou a relação com a China, será muito importante para o futuro da campanha”, afirma Sharyn O’Halloran, cientista política e professora na Universidade de Columbia.

Presidente do EUA Joe Biden

Empresários pedem que Biden desista

Ainda segundo veículos de imprensa dentro do país, um grupo de 168 empresários enviou uma carta a Biden pedindo para que ele desista de disputar a reeleição pelo bem da democracia. Isso chegou a um ponto em que financiadores fiéis do Partido Democrata, como a herdeira da Disney e o cofundador da Netflix, anunciaram a suspensão das doações até que Biden seja substituído.

No entanto, Biden não dá sinais de que deve parar, inclusive aumentando o número de compromissos, como forma de responder se ele ainda tem energia para comandar o país pelos próximos quatro anos.

Segundo pesquisa, Biden e Trump seguem empatados em disputa pela presidência dos Estados Unidos

Nesta quarta-feira (03), foi publicada uma pesquisa presidencial feita pela Reuters/Ipsos, que mostra o ex-presidente Donald Trump e o atual presidente dos Estados Unidos Joe Biden empatados, ambos contam com 40% de apoio de eleitores americanos.

A pesquisa foi realizada em dois dias e finalizada na terça-feira (02), participaram desse levantamento 1.070 americanos que enviaram as suas respostas de maneira online, ao menos 20% dos participantes da pesquisa registraram que não sabem qual candidato irão votar.


O presidente dos Estados Unidos Joe Biden durante o primeiro debate presidencial (Foto: reprodução/ Christian Monterrosa/AFP/Getty Images Embed)


Eleitores mostram insegurança em relação a candidatura de Biden

Com um desempenho considerado ruim no primeiro debate presidencial, foi perguntado aos eleitores na pesquisa Reuters/Ipsos se concordavam com a seguinte afirmação que “Biden tropeçou e pareceu mostrar sua idade”, a pesquisa indicou que 83% dos democratas e 97% dos republicanos concordaram com a frase.

 A mesma afirmação foi feita somente trocando o nome de Biden por Trump e somente 58% dos democratas e 11 % dos republicanos fizeram está avaliação do desempenho de Donald Trump no debate.

A pesquisa fez cenários sem Joe Biden

Desde o fim do primeiro debate presidencial, foi ventilado rumores de uma eventual desistência de Joe Biden da sua candidatura à presidência dos Estados Unidos. O levantamento apresentou para os eleitores seis nomes democratas, dentre eles a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, o governador da California, Gavin Newsom, e a ex-primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama.

O cenário entre Kamala Harris e Donald Trump, a pesquisa mostra que não haveria uma grande mudança em relação ao cenário atual. Trump levaria uma pequena vantagem com 43% contra 42% de Harris.

Já o desempenho de Gavin Newsom seria pior que de Kamala Harris, o governador democrata da Califórnia teria 39% contra 42% de Donald Trump.

O único nome citado na pesquisa e que venceria Trump é a de Michelle Obama, que conseguiria 50% contra apenas 39% de Trump. Vale lembrar que em algumas ocasiões Michelle Obama já revelou que não disputaria a presidência.

Julgamentos de Trump devem acontecer somente depois das eleições

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump pode conseguir evitar o julgamento de três processos criminais, pelo menos por agora, esses processos provavelmente só irão para julgamento após as eleições americanas. Trump enfrentava quatro processos criminais, em um deles Trump já havia sido condenado, que foi no caso de suborno feito pelo promotor público de Manhattan.

Nesta segunda-feira (01/07), a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu que Trump tem direito a uma imunidade presidencial. O acontecimento fez com que a equipe de advogados de Donald Trump entregasse uma carta a Suprema Corte, contestando a condenação de Trump no processo de Nova York.


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Donald Trump durante um debate presidencial na CNN (Foto: reprodução/Justin Sullivan/Getty Images Embed)


Concessão de imunidade presidencial a Trump

O motivo pelo qual os processos de Trump enfrentam uma incerteza, é por conta da decisão da Suprema Corte americana de conceder ao ex-presidente Donald Trump uma imunidade presidencial limitada, isso irá permitir que Trump reivindique uma imunidade criminal pelas suas últimas ações que Trump tomou como presidente. O placar da votação na Suprema Corte foi de 6 a 3.

Agora o tribunal de primeira instancia terá que analisar quais ações de Trump podem ser imunes, levando enquanto a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos. Trump declarou que a decisão é “grande vitória para a Constituição e a democracia”.

Os três processos contra Donald Trump

O ex-presidente americano enfrenta ainda três processos criminais, o primeiro deles é um caso de subversão federal, o procurador especial Jack Smith argumentou que Donald Trump causou desordem durante o acontecimento das eleições de 2020. O julgamento desse caso não tem previsão para acontecer, no entanto com a decisão de imunidade para Trump a tendencia é que demore mais alguns meses para o processo ser julgado.

O segundo processo criminal contra Trump, envolve acusações de o ex-presidente ter ocultado informações para a defesa nacional o que pode ter causado uma obstrução de uma investigação federal. Este processo teve uma troca de juízes, a juíza do caso agora é Aileen Cannon, esse fato deve fazer com que o processo demore mais alguns anos para chegar a julgamento.

O terceiro processo, trata de uma acusação de interferência nas eleições de 2020 na Geórgia, este processo está paralisado no momento. Isso está acontecendo porque o tribunal de apelações da Geórgia está analisando uma possível quebra de padrões éticos devido a um suposto caso de Fani Willis com Nathan Wade, que atuou como seu principal promotor no processo. Se for confirmado a quebra de padrões éticos é provável que o processo seja acabado.

Kamala Harris pode assumir candidatura à presidência dos EUA no lugar de Biden

Caso Biden desista da candidatura à presidência dos Estados Unidos, a atual vice Kamala Harris assumira a corrida à candidatura e seu nome aparece entre os favoritos para os democratas. No último dia 28, o atual presidente e o ex presidente participaram de um debate no qual foi desastroso para o então presidente do partido democratas.

Pesquisas do Instituto Morning Consult, apontam que 30% dos democratas apoiam a candidatura da atual vice para presidência e Gavin Newsom aparece logo em seguida com 20% nas pesquisas. Com nível de aprovação próximo a do atual presidente Biden, a Kamala Harris passou os últimos anos tentando se destacar em seu papel como vice-presidente com intuito de se torna titular a corrida para Casa Branca.

Sobre Kamala Harris

A atual vice-presidente Kamala, tem 59 anos, formada em Direito e Ciências Políticas, já foi procuradora e senadora antes se de torna a primeira mulher vice-presidente dos EUA. No ano de 2020 chegou a se apresentar como candidata a corrida a Casa Branca e em algum momento liderou as pesquisas, mas com a perca de apoio e de recursos financeiro acabou desistindo. Kamala tornou-se essencial na candidatura do presidente Joe Biden, pois, sua presença na chapa foi usada para trair aa minorias, negros, mulheres e filhos de imigrantes.


Kamala Biden (Foto: reprodução/Instagram/@kamalaharris)


Existiu uma expectativa em relação a posição da Kamala no governo Biden, esperava-se que ela se destacasse a ponto de assumir a corrida como sucessora de Biden nas eleições de 2024, mas sua baixa popularidade à tornou praticamente invisível, antes de completar um ano pesquisas apontaram que nos últimos 50 anos ela foi a mulher mais impopular da história.

Destaques de Kamala durante a presidência de Biden

No ano de 2020, Kamala, se destacou em apoiar o direito ao abordo, ela enfatizou que os extremistas e os lideres estavam restringindo os direitos ao invés de ampliá-los


Kamala palestrando sobre liberdade reprodutiva 2024 (Foto: reprodução/Instagram/@kamalaharris)


 Outro momento de destaque foi em 2023, quando ela subiu o tom contra a Rússia, na guerra contra Ucrânia. Fazendo-se assim com que fosse a primeira vez que os estados unidos acusassem a Rússia publicamente contra crimes a humanidade.

Eleições Estadunidense 2024

Na corrida a presidência dos EUA, em 2024, Kamala vem viajando para fortalecer a chapa e mobilizar a população negra votarem nas eleições, pois essa população é essencial para o partido democrata. Após, o último debate na quinta-feira (28), Kamala enfatizou uma defesa de Biden e se colocou como alternativa a assumir o posto.

Seus planos atuais vigoram em captação de recursos e em contatos com doadores poderá causar boas impressões e se colocar a disposição como substituta de Biden.

Matéria por Ailton Liam – Lorena R7.

Foto destaque: Kamala Harris (Reprodução/Instagram/@kamalaharris)

Trump não pretende bloquear medicamentos para aborto caso seja eleito 

No debate para a presidência dos Estados Unidos que ocorreu nesta quinta-feira (27), das muitas declarações feitas entre os principais candidatos, Biden e Trump, uma em questão se tornou rapidamente comentada por muitos: a declaração voltada às medicações abortivas ditas pelo candidato republicano, Donald Trump.  

Declaração de Trump em debate

Em meio a histórica corrida presidencial, ocorreu o primeiro debate entre os candidatos Joe Biden, do partido Democrata e atual presidente, e Donald Trump, do partido Republicano. A primeira discussão entre os políticos aconteceu na CNN e muitos pontos importantes dos Estados Unidos e do mundo foram perguntados.

Um dos tópicos levantados foi ligado a onda de discussões a respeito da saúde reprodutiva feminina, em especial os medicamentos para aborto. Durante a discussão, o ex-presidente e atual candidato, Donald Trump, afirmou não pretender bloquear tais medicações caso seja eleito e ainda complementou dizendo que concordava com a recente decisão da Suprema Corte.  

No início desse mês de junho, o Supremo Tribunal rejeitou uma ação judicial contrariando a abordagem da Food and Drug Administration para regulamentar a pílula abortiva, mifepristona, com uma decisão que continua permitindo que as pílulas sejam enviadas aos pacientes sem consulta médica presencial. 


Donald Trump em primeiro debate pela disputa presidencial nos Estados Unidos (Foto: reprodução/Will Lanzoni/ CNN)

“Coloquei três grandes juízes da Suprema Corte no tribunal e eles votaram a favor da derrubada de Roe v. Wade, e transferir a decisão de volta para os estados. Agora os estados estão resolvendo isso”

Donald Trump

Debate Presidencial Americano

O primeiro debate da disputa presidencial, ocorrido na CNN, reviveu o tradicional confronto entre democratas e republicanos. Contudo, esta é a primeira vez que o atual presidente e um ex-presidente dos Estados Unidos protagonizam um debate. 


Donald Trump e Joe Biden em primeiro debate pela presidência no estúdio da CNN, em Atlanta, na Geórgia (Foto: reprodução/ Will Lanzoni/ CNN)

Programada para acontecer no dia 5 de novembro deste ano, uma terça-feira, as eleições americanas estão cada vez mais próximas e a rapidez da sua chegada reflete no discurso dos candidatos. Isso é notável principalmente em seu interesse em prestar posição aos mais diversos assuntos relacionados a política nacional e internacional.

Em um cenário de guerra, na Europa e no Oriente Médio, o público analisa que o futuro representante da potência mundial mais importante do mundo precisa ser conciso, coerente e apesar de tudo, humano.

Biden e Trump tiveram seu primeiro embate direto e o ex-presidente republicano se mostrou combativo e preparado, apesar de farpas e declaradas falsidades. O atual presidente, o democrata Joe Biden, ainda se mostra frágil e quase despreparado.

O desempenho do primeiro debate fala por si só entre as palavras que mais tiveram relevância em uma das noites mais importantes para a política de 2024 e mostra como a disputa está mais acirrada do que era o esperado.