Biógrafo diz que Donald Trump tem memória fraca

O candidato do partido republicano, Donald Trump, de 78 anos, que está concorrendo as eleições presidenciais deste ano, contra o atual presidente Joe Biden, de 81 anos, entre outros adversários políticos, recentemente recebeu acusações do biógrafo, escritor e jornalista Ramin Setoodeh, por supostamente apresentar problemas de memória. Setoodeh esteve apenas seis vezes com o ex-presidente, realizando entrevistas para escrever o livro Apprentice in Wonderland, que em português significa Aprendiz no país das maravilhas, no ano de 2021, período em que o republicano havia acabado de sair da Casa Branca.


Trump é acusado de problemas de memória por jornalista (Foto: reprodução/Joe Raedle/Getty Images Embed)


Uma entrevista repleta de revelações

Em conversa durante a apresentação do talk show de notícias matinais americano, Morning Joe, do canal de notícias MSNBC, o jornalista afirmou que Trump não se lembrava dos últimos encontros que tiveram e por isso o processo de escrita levou mais tempo do que o esperado. Além disso, Ramin disse que Trump achava que ainda possuía influência acerca da política internacional, como em um dia, afirmou que tinha que resolver problemas do Afeganistão, apesar de isto não ser possível na época. Segundo o escritor, em outro episódio, o republicano havia declarado que a apresentadora de TV e atriz, Joan Rivers, o havia apoiado com seu voto, para o cargo de presidente no período de 2016, entretanto, a artista já havia falecido em 2014.


Trump foi entrevistado por Ramin Setoodeh por seis vezes (Foto: reprodução/Anna Moneymaker/Getty Images Embed)


Os altos e baixos durante a corrida à Casa Branca

Antes mesmo do início das eleições presidenciais serem anunciadas, eleitores tanto de Trump, como de Biden, candidatos opositores que estão concorrendo a uma vaga na Casa Branca em 2024, têm utilizado da internet como ferramenta para atacar seus concorrentes. Apoiadores fanáticos e fiéis aos representantes de seus partidos, têm proporcionado a divulgação de fake news, espalhado boatos e disseminado rumores sem comprovação legítima, no intuito de prejudicar seus opositores, e tentarem obter vantagem na disputa eleitoral.

É um fato inegável que a sanidade mental e disposição para ocupar um cargo de grande importância, como a presidência dos Estados Unidos da América, é uma questão de principal interesse dos estadunidenses, segundo as pesquisas feitas aos eleitores do país. Contudo, é necessário cautela e ética para lidar com questões que possuem cunho político.

Donald Trump critica auxílio financeiro de Joe Biden à Ucrânia

A atual presidência dos Estados Unidos, Joe Biden (presidente) e Kamala Harris (vice-presidente), é declaradamente aliada da Ucrânia e de seu líder, Volodymyr Zelensky, tendo em vista que nos últimos dias, foi anunciado o envio de um auxílio de US$ 1,5 bilhão para a capital Kiev, em reunião realizada na Suíça.

Em outra reunião feita na última semana, desta vez na Itália, o presidente norte-americano, junto a seus aliados do G7, destinou um empréstimo de 50 bilhões de dólares para os ucranianos, onde existia uma preocupação para a decisão rápida desta ajuda, para que não dependesse das eleições em novembro, nos Estados Unidos.

Declarações de Donald Trump

Sob o ponto de vista do ex-presidente e candidato republicano Donald Trump, Zelensky é visto como um inimigo, basicamente. Trump o definiu como “o maior vendedor de todos os tempos”, como forma de criticar as assistências recebidas pela Ucrânia do governo Biden.


Trump falando sobre Zelensky (Vídeo: reprodução/canal JP news)

Resultado das afirmações de Trump

O candidato republicano prometeu que em caso de eleição em novembro, deve estremecer as relações com Volodymyr e a Ucrânia, já que tem apoio declarado ao líder russo, Vladimir Putin, além das críticas exacerbadas à Ucrânia.

As falas do candidato à presidência dos EUA causaram aflição não só em Volodymyr Zelensky, como também em outros países europeus envolvidos na fala de Trump. As opiniões e afirmações de Trump repercutem na imprensa norte-americana, com a colunista do “The Atlantic”, Anne Applebaum, dizendo o seguinte sobre as declarações do ex-presidente:

“É um momento realmente extraordinário. Temos um ex-presidente fora do poder ditando a política externa americana em nome de um ditador estrangeiro ou tendo em mente os interesses de um ditador estrangeiro”

Anne Applebaum, do “The Atlantic”.

Ainda em 2023, Trump chegou a realizar algumas ameaças aos membros da Otan, que não tivessem quitado seus débitos na aliança militar ocidental, dizendo que iria estimular a Rússia a “fazer o que quiser” com os mesmos.

Campanha de Trump ataca Biden após condenação de Hunter Biden

No dia 5 de novembro, acontece a eleição presidencial nos Estados Unidos. Trump e Biden concorrem a uma reeleição, porém o ex-presidente Donald Trump aproveitou a condenação de Hunter Biden filho do atual presidente para promover sua campanha na corrida política.

“Este julgamento não passou de uma distração dos crimes reais da Família do Crime Biden, que arrecadou dezenas de milhões de dólares da China, Rússia e Ucrânia”.

Declaração inicial obtida pela CNN sobre a campanha de Trump

Apesar da afirmação do ex-presidente, não existem evidências de grandes ganhos por parte de Biden da China, ou que o atual presidente tenha enriquecido de outra forma além da contada por ele.

Em uma parte do texto da campanha de Donald Trump, está escrito: “O reinado do corrupto Joe Biden sobre o Império Criminoso da Família Biden chegará ao fim em 5 de novembro, e nunca mais um Biden venderá acesso governamental para lucro pessoal. Quanto a Hunter, desejamos a ele boa recuperação e processos legais”, porém, depois da publicação, a campanha de Trump enviou uma declaração atualizada retirando os votos de boa recuperação a Hunter.

Hunter Biden

Com 54 anos, Hunter é o segundo filho de atual presidente Joe Biden. Ele é um advogado e lobista americano, além ser sócio da Rosemont Seneca Partners, uma empresa de consultoria internacional. Hunter é casado com Melissa Cohen Biden uma ativista sul-africana de 38 anos desde 2019.


Hunter Biden (Foto: Reprodução/CNN)

O empresário tem quatro filhos: Naomi Biden, sua primogênita de 30 anos, Maisy Biden (23) e Finnegan Biden (23), fruto de sua relação com Kathleen Buhle (55), uma escritora americana com quem foi casado de 1993 a 2017, e Navy Joan Roberts, sua filha com a jogadora de basquete Lunden Alexis Roberts (33).

Condenação

Nesta terça-feira (11), um júri federal do Tribunal de Delaware, nos Estados Unidos condenou Hunter Biden no seu caso envolvendo uma arma. O empresário foi considerado culpado nas três acusações relacionadas à compra do revólver em outubro de 2018.

O julgamento contra Hunter teve início no último dia 3. Ele foi indiciado em setembro de 2023 por posse ilegal de arma. O processo foi levado à Justiça dos EUA pelo promotor David Weiss, nomeado em 2017 pelo ex-presidente Donald Trump.

O crime em questão é a mentira de Hunter na documentação no momento de adquirir a arma de fogo. Ele alegou que não usava drogas ao preencher o documento, mas na verdade era usuário de cocaína e crack. A sentença ainda não foi anunciada.

Biden chega à França para comemorações do Dia D

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, desembarca em Paris nesta quarta (5) para cumprir compromissos nas cerimônias de celebração dos 80 anos do Dia D, data que marca o desembarque dos Aliados na Normandia. A visita de Biden tem propósitos além das celebrações, nessa viagem o presidente quer reforçar laços com os países europeus diante da ameaça de seu rival à presidência Donald Trump. O presidente da Rússia Vladimir Putin não foi convidado para a celebração apesar de a União Soviética ter lutado ao lado dos Aliados.

Biden, que fará um discurso durante as celebrações, planeja contrastar a sua visão de democracia com a de Trump. Além disso, realizará uma reunião formal com o presidente francês Emmanuel Macron e se juntará a outros líderes europeus para fazer uma manifestação em conjunto em apoio à Ucrânia.

As Tensões

A estadia de Biden na França está marcada por algumas tensões. Dentre elas, a ausência de Putin se destaca visto que a Rússia lutou contra o Regime Nazista na Segunda Guerra Mundial. Em contrapartida, o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky estará na celebração e pretende discutir com Biden e Macron as necessidades de seu país na guerra. Rússia e Ucrânia travam uma disputa territorial desde 2022 com o segundo sendo apoiado pelos Estados Unidos e pelos países ocidentais.

Além disso, a presença de Sergio Mattarella, presidente da Itália, pode provocar desconforto com o líder estadunidense, já que a Itália, juntamente com a Hungria, tem mostrado apoio ao seu rival Trump. O secretário de segurança Nacional dos EUA Jake Sullivan revelou que Biden planeja fazer um discurso de alerta à política isolacionista promovida durante o governo Trump. O secretário acredita que em meio a uma crescente desordem na Europa, os “amantes da liberdade” precisam se unir em oposição a isso e aos ditadores.

O Dia D


Soldados dos Aliados chegando na Normandia no Dia D (Reprodução/ Getty Images embed)


O Dia D foi o dia em que cerca de 156 mil soldados do Reino Unido, França, Estados Unidos e Canadá invadiram a Normandia, na zona norte da França. Nessa época, os soldados nazistas, sob ordem de Adolf Hitler, dominavam parte da Europa ocidental, incluindo a França. Esse evento marcou uma reviravolta na Segunda Guerra Mundial levando ao seu fim 11 meses depois.

Na cerimônia deste ano, Macron planeja três dias de celebrações em que serão prestadas homenagens às vítimas francesas da ocupação nazista. O evento também irá contar com cerimônias nos cemitérios de guerra na costa da Normandia, um evento internacional na praia de Omaha e discursos de líderes dos países Aliados.

Trump entra com pedido para suspender ordem de silêncio após julgamento sobre suborno

Nesta última terça feira (04/06), o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump enviou um pedido de levantamento de uma ordem de silêncio para o juiz do seu caso de suborno envolvendo uma atriz pornô.

No dia 3 de junho uma carta do advogado de Trump, Todd Blanche, tornou-se pública e nela o advogado escreveu o seguinte: “Agora que o julgamento terminou, as preocupações articuladas pelo governo e pela Corte não justificam restrições contínuas aos direitos de Primeira Emenda do presidente Trump“.

Em abril, quando se iniciou o julgamento, os promotores do processo haviam pedido ao juiz Juan Merchan, para impor uma ordem de silêncio contra Donald Trump, por causa de seu histórico envolvendo declarações classificadas como intimidadoras.

O histórico complexo de Trump

A partir do início do julgamento que se arrastou por meses, o ex-presidente dos EUA fez várias declarações consideradas polemicas sobre o processo.

Ainda em maio, o juiz do caso, Juan Merchan. aplicou a 10ª multa no valor de US$ 1.000 (cerca de R$ 5.000), por descumprimento da ordem de silêncio. E ainda na época, o juiz avisou que se os desacatos continuassem teria que prender o ex-presidente dos Estados Unidos. Merchan ainda tinha declarado que esse artificio seria somente usado em última instância.

Trump foi multado várias vezes durante o julgamento, como, por exemplo, em entrevistas que tiveram declarações do ex-presidente criticando o corpo do júri. E até mesmo declarações em redes sociais foram multadas no valor de US$ 9.000 (cerca de R$ 45.000).


Trump foi considerado culpado de ocultar um pagamento para à ex-atriz pornô Stormy Daniels em 2016 (Foto: reprodução/Yuki Iwamura/Pool/Reuters)

No dia 30 de maio, o júri de Manhattam considerou Trump culpado de 34 acusações sobre esconder um pagamento de US$130.000 à atriz de filmes adultos Stormy Daniels, em 2016. No entanto, o candidato republicano nega ter tido qualquer tipo de relacionamento com a atriz.

Trump quebra recordes de arrecadação eleitoral um dia após condenação por fraude

No dia 31 de maio, 24 horas após ser condenado 34 vezes por fraude, o ex-presidente Donald Trump arrecadou US$ 52,8 milhões (cerca de R$ 278 milhões) para sua campanha presidencial, quebrando recordes online para o Partido Republicano. O valor deixa o pré-candidato à Casa Branca mais perto da marca de seu adversário político, Joe Biden, que captou US$ 84 milhões (R$ 444 milhões) em fundos eleitorais pelo Partido Democrata em 2024.

Após mais de um mês de julgamento, na última quinta-feira (30), Donald Trump foi condenado de forma unânime por um júri nova-iorquino por fraude fiscal, ao fazer pagamento de propina à atriz pornô Stormy Daniels durante a reta final das eleições presidenciais de 2016. Por meio de seu então advogado, Michael Cohen, o empresário teria pago US$ 130 mil para ela não revelar à imprensa um caso extraconjugal que os dois tiveram uma década atrás, o que prejudicaria sua campanha. O valor foi registrado como parte dos honorários pagos ao advogado, que é uma das testemunhas no caso. Em depoimento à justiça, Trump nega qualquer relação entre ele e a atriz.

As recentes acusações judiciais enfrentadas chamam atenção para a figura polêmica do ex-presidente, e a alta arrecadação após a condenação pode evidenciar isso. Enfrentando outros três processos na justiça americana, ele se declara inocente em todos eles e alega perseguição política. Entre os crimes pelos quais está sendo julgado, estão a obtenção de documentos da defesa nacional da Casa Branca, que foram achados em sua residência na Flórida após ele deixar a presidência, e a tentativa de interferência nas eleições federais de 2020.


Ex-presidente Donald Trump durante o julgamento por fraude. (Foto: reprodução/Jabin Botsford/Pool/Reuters)

Os valores arrecadados para a campanha presidencial do empresário só podem ser comprovados em alguns meses, quando o “WinRed”, plataforma de processamento online para os republicanos, e os comitês de campanha apresentarem os registros na Comissão Eleitoral Federal. A condenação do ex-presidente também impulsionou as doações para a campanha democrata, ainda que em menor escala. O partido de Joe Biden arrecadou quase US$ 1,3 milhão em uma hora, durante a noite do veredito, segundo a “ActBlue”, que processa as contribuições do partido.

Apesar da condenação ter ocorrido na semana passada, a sentença só será proferida pelo juiz do caso, Juan Merchan, em 11 de julho. Fatores como a idade do empresário, 77 anos, e o fato de, por ser ex-presidente, possuir proteção vitalícia do Serviço Secreto, serão considerados na hora da sentença, por isso, é improvável que ele seja preso. 

Além disso, ele ainda pode ser eleito pela população norte-americana. A Constituição dos Estados Unidos não possui nenhuma regra específica em que um condenado da justiça não possa se candidatar à Casa Branca.

Trump é considerado culpado em julgamento sobre fraude e suborno

Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, foi declarado culpado nesta quinta-feira (30), em um julgamento envolvendo a ocultação contábil de um pagamento de US$ 130 mil à atriz pornô Stormy Daniels. Esse pagamento ocorreu na reta final das eleições de 2016, ano em que Trump venceu Hillary Clinton.

Sentença em breve

Os jurados determinaram a culpa de Trump em 34 crimes, porém, a sentença ainda será decidida pelo juiz Juan Merchan. As acusações são classificadas como crimes leves de classe E no estado de Nova York, com penas máximas de quatro anos de prisão. Especialistas acreditam que é improvável que Trump cumpra pena em regime fechado.

Fatores que podem influenciar na pena incluem o fato de ser sua primeira condenação criminal, a natureza não violenta do crime, sua idade de 77 anos e seu histórico como ex-presidente dos EUA, com a possibilidade de concorrer novamente ao cargo. A expectativa é que a pena resulte em uma multa e liberdade condicional.

Trump ainda pode disputar a presidência

Apesar de ser a primeira vez que um ex-presidente dos EUA é condenado criminalmente, isso não impede Trump de concorrer à presidência novamente. A Constituição dos Estados Unidos exige apenas que o candidato tenha nascido no país, tenha pelo menos 35 anos e resida nos EUA por 14 anos. Portanto, Trump poderá participar das eleições de 5 de novembro de 2024, mesmo com a condenação.


Acompanhe detalhes do caso com o ex-presidente Trump (Vídeo: reprodução/YouTube/Brasil Urgente)



Detalhes do julgamento

O julgamento teve início em 15 de abril com a seleção dos jurados e foi conduzido pela promotoria liderada por Alvin Bragg. A acusação central foi de que Trump interferiu nas eleições de 2016 ao pagar para “comprar o silêncio” de Stormy Daniels, impedindo que ela divulgasse um suposto encontro sexual com Trump em 2006.

David Pecker, diretor do tabloide “National Enquirer”, colaborou com a campanha de Trump pagando por histórias prejudiciais ao então candidato, sem publicá-las. Michael Cohen, ex-advogado de Trump, foi a principal testemunha da acusação, afirmando ter pago a Daniels com recursos próprios e sido reembolsado por Trump, com o pagamento registrado falsamente como honorários advocatícios.


Além desta condenação, Trump enfrenta outras três acusações criminais. Elas incluem a tentativa de se manter no poder após perder as eleições de 2020, a tentativa de reverter o resultado eleitoral na Geórgia e a posse indevida de documentos sigilosos após deixar a presidência. Nenhum desses casos tem julgamento previsto para este ano.

Eleição: Trump fala em “reich unificado” se for reeleito

Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, postou um vídeo nesta segunda-feira (21) mostrando imagens de um artigo de jornal falso que faz referência a um “Reich unificado” (o termo “reich” é associado à Alemanha nazista que designou a Alemanha como “Terceiro Reich”, de 1933 a 1945), caso ele seja reeleito em 2024. O vídeo causou rebuliço na internet e diversos comentários.


Vídeo postado por Trump (Vídeo: Reprodução/X/@delucca)

Karoline Leavitt, porta-voz da campanha de Trump, disse em comunicado que o vídeo não foi criado pela campanha.

Foi republicado por um funcionário que claramente não viu a palavra, enquanto o presidente estava no tribunal.

Karoline Leavitt em comunicado

O termo “reich” é frequentemente ligado à Alemanha sob Hitler, que designou a Alemanha como “Terceiro Reich”, de 1933 a 1945.

Eleição

A equipe de Biden não deixou a postagem do ex-presidente passar, e o porta voz da campanha fez um comunicado sobre a atitude do ex-presidente.

América, pare de rolar e preste atenção. Donald Trump não está brincando; ele está dizendo aos Estados Unidos exatamente o que pretende fazer se recuperar o poder: governar como um ditador sobre um ‘reich unificado.

James Singer, porta-voz da campanha de Biden em comunicado

Em 5 de novembro de 2024 ocorrem as eleições dos Estados Unidos, onde provavelmente Trump se candidatará novamente pelo Partido Republicano.

Trump no governo

Tendo iniciado sua presidência nos Estados Unidos no dia 20 de janeiro de 2017 e encerrado em 20 de janeiro de 2021, Trump teve diversas falas comparadas as de Hitler, como a que compara seus oponentes políticos a “vermes”. Também, a afirmação de que os imigrantes sem documentos estão “envenenando o sangue do nosso país” , além de atacar judeus americanos por não apoiarem a ele e a Israel o suficiente, segundo o ex-presidente.


Donald Trump (Foto: Reprodução/CNN Brasil)

Ele rejeitou as críticas em um comício em dezembro.

Juíza nega pedido de anular julgamento em caso de Trump

Stormy Daniels prestou depoimento nesta terça-feira (7) no caso de suborno envolvendo Trump como 13ª testemunha do caso, porém os advogados do ex-presidente solicitaram a anulação do julgamento alegando que o depoimento da atriz de filmes adultos foi prejudicial, o juiz Juan Merchan negou o pedido. A solução está no interrogatório, foi o que Merchan afirmou.

O juiz também declarou ter ficado surpreso por não haverem mais objeções do lado de Trump referente ao depoimento da Stormy. A advogada do ex-presidente, Susan Necheles, declarou ao juiz que, assim que foi sinalizado por Merchan o fato do testemunho de Daniels ter ido longe demais, a defesa começou a fazer objeções constantes.

Mas até aquele momento, realmente sentíamos que Vossa Excelência havia decidido no banco que eles tinham permissão para fazer o que estavam fazendo.

Susan Necheles

“Acho que sinalizei a você e à promotoria que estávamos entrando em muitos detalhes”, o juiz Merchan respondeu.

Caso de Donald Trump

Trump é acusado pelo Ministério Público de ter pago US$130 mil para tal, com o intuito de que ela não revelasse no final de sua campanha presidencial em 2016 que os dois haviam tido relações sexuais em 2006.
Tal ato não é crime, a infração da lei ocorreu por Trump ter registrado estes US$130 mil como honorários advocatícios, tornando o pagamento ilegítimo.

Eu estava olhando para o teto e não sabia como tinha chegado lá. Eu estava tentando pensar em qualquer outra coisa que não fosse aquilo que estava acontecendo.

Stormy Daniels

Trump alega ser inocente, e que em 2006 já estava casado com Melania, sendo assim, nunca teve relações com Stormy. Em fevereiro, o ex-presidente tentou impedir na Justiça que ela fosse convocada a depor, e se queixou por não ter sido avisado antes sobre a convocação da atriz para o julgamento.

A noite de Stormy e Trump segundo a atriz

Stormy contou que conheceu Trump em um torneio de golfe na California, em 2006 ele era empresário e apresentador de reality show. Um jantar entre os dois foi proposto pelo segurança do ex-presidente. Quando ela chegou ao quarto no hotel encontrou Trump de pijama, a atriz pediu para que ele se trocasse e o mesmo aceitou. Em seu depoimento, Stormy disse que quando estava na suíte teve um “apagão”, a mesma afirmou que não consumiu drogas nem álcool e que, quando se deu conta estava na cama, sem roupa.


Stormy Daniel (Foto: Reprodução/ British Vogue)


A atriz conta que Trump não usou preservativo mas ela não o mandou parar, e saiu do quarto pouco tempo depois. Ela também diz que não se sentiu física ou verbalmente ameaçada, mas sabia que o segurança dele estava do lado de fora e se viu em um desequilíbrio de poder.

Defesa de Trump acusa ex-advogado de Stormy Daniels de extorsão

Aconteceu nesta quinta-feira (02) o julgamento penal do ex-presidente dos Estados Unidos, no qual ele enfrenta acusações por supostamente falsificar registros comerciais para ocultar um pagamento de $130 mil dólares feito à estrela de filmes adultos Stormy Daniels, pouco antes da eleição presidencial de 2016.

Trump está sendo alvo de uma investigação devido a suspeitas de ter realizado 34 transações contábeis fraudulentas para reembolsar o advogado pelo pagamento. O ex-presidente nega as acusações e refuta a afirmação de Daniels de que tiveram relações sexuais uma década antes.

O julgamento avançou com a presença de Keith Davidson, ex-advogado de Daniels, testemunhando no tribunal. Após ser questionado pela promotoria, o advogado de defesa de Trump, Emil Bove, procurou desafiá-lo.

No centro deste julgamento, onde um ex-presidente está sentado no banco dos réus pela primeira vez na história do país, está o pagamento feito a Daniels. A alegação é que o magnata tentou encobri-lo com despesas legais através de seu então advogado, Michael Cohen, que adiantou o dinheiro de seu próprio bolso.


Donald Trump e seus dois advogados Todd Blanche e Emil Bove em seu julgamento do dia 02/05 (Foto: reprodução/Bloomberg/getty Images Embed)


Acusação x Defesa

Depois que Davidson testemunhou que acertou um pagamento de $130.000 com Michael Cohen, advogado pessoal de Trump na época, Bove indagou sobre as alegadas tentativas de Davidson de obter dinheiro de Hulk Hogan em troca de um vídeo sexual envolvendo o ex-lutador. Ele também investigou Davidson sobre suas supostas tentativas de obter dinheiro com informações comprometedoras sobre celebridades.

O antigo advogado de Daniels contestou a utilização do termo “extorquir”, embora tenha admitido que foi objeto de investigação por autoridades federais e estaduais por suspeita de extorsão enquanto representava clientes que possuíam um vídeo sexual do ex-lutador profissional Hulk Hogan. No entanto, ele esclareceu que não foi formalmente acusado de nenhum crime.

Desacato e Penalidade

Os promotores estão buscando uma penalidade adicional para o ex-presidente dos Estados Unidos por desrespeitar uma ordem de silêncio que o impede de discutir testemunhas e jurados com a intenção de interferir nas investigações.

O valor de 4.000 dólares somaria à multa de 9 já recebida  pelo juiz do caso,na terça feira (30/04), que considerou que o ex-candidato presidencial republicano estaria violando a ordem do tribunal por conta de postagens nas redes sociais que levantavam dúvidas sobre o processo de seleção do júri e difamavam seu ex-advogado Michael Cohen, uma figura central no caso.

Fora das audiências, Trump declarou: “Não estou autorizado a testemunhar por causa de uma ordem de mordaça inconstitucional”, embora essa afirmação não seja precisa, já que a ordem de silêncio impõe proibições para testemunhar em seu julgamento

Em sua terceira campanha à presidência dos Estados Unidos, Trump está aproveitando a atenção da mídia (ainda que de forma negativa) para ressaltar que está sendo alvo de um “caça às bruxas” por todas as acusações que recebeu, afirmando ainda que seu julgamento atual é uma “interferência eleitoral”.