Ilze Scamparini esclarece “climão” com William Bonner em cobertura

Inicialmente, convém observar que, durante a cobertura do Conclave no Vaticano, uma cena entre Ilze Scamparini e William Bonner chamou muito a atenção dos telespectadores. Ao final da transmissão, Bonner tentou abraçar a colega, mas a repórter especial não retribuiu o gesto, o que gerou especulações sobre um possível desconforto entre os dois.

“Perna dura” e momento de pânico ao vivo

Complementarmente, nesta sexta-feira (9), Ilze usou as suas redes sociais para esclarecer melhor o ocorrido. Em um vídeo publicado no seu Instagram, a correspondente internacional da TV Globo explicou que está lidando com uma dor no joelho, o que limitou os seus movimentos durante a noite. “Estava com a perna dura ali. Quando você me tocou, não podia girar com medo de torcer novamente o joelho. Entrei um pouquinho em pânico, mas graças a Deus que a gente deu bem o recado”, relatou ela.

Por fim, Ilze também agradeceu a compreensão de Bonner bem como destacou o trabalho em equipe na televisão. “Televisão é assim que se faz, em equipe. Cada um dá um pouquinho da sua contribuição”, afirmou. Ela ainda prometeu compensar o abraço não dado: “Bonner, você não me escapa! Fico devendo esse abraço a você, por quem tenho muito carinho, e espero te encontrar muito brevemente”.


Ilze firme no frio e na dor. Bonner reconhece ao vivo (Vídeo: reprodução/X/@Zamenza)

Bonner elogia profissionalismo de Ilze

O William Bonner também se pronunciou sobre o polêmico episódio durante o Jornal Nacional. O âncora elogiou bastante a dedicação dela, que mesmo enfrentando fortes dores devido à lesão no joelho, participou ativamente da cobertura. “Mesmo enfrentando um tratamento longo e doloroso, devido a uma lesão no joelho, a Ilze ficou conosco até o fim do JN, enfrentando também um frio de 14 °C”, destacou Bonner. A interação entre os jornalistas demonstra o respeito e admiração mútuos, reforçando a importância do trabalho em equipe no jornalismo. Ilze Scamparini, com a sua vasta experiência e o seu profissionalismo, continua sendo uma enorme referência na cobertura de eventos internacionais.

Morre um dos maiores locutores da TV Brasileira aos 92 anos

Neste domingo (19), o Brasil perdeu uma estrela da televisão. Faleceu aos 92 anos, o jornalista e locutor esportivo, Léo Batista, um dos maiores nomes da história do jornalismo esportivo brasileiro.

Ele estava internado no Hospital Rios D’Or, na zona oeste do Rio de Janeiro, onde descobriu um câncer no pâncreas. O apresentador havia sido hospitalizado no último dia 6 por conta de desidratação e dores abdominais.

Quem foi Léo Batista?

Nascido em 22 de julho de 1932, em Cordeirópolis, interior de São Paulo, Léo Batista iniciou sua carreira em 1947 como locutor e redator em rádios no interior paulista. Se mudou para o Rio de Janeiro em 1952, quando foi contratado pela Rádio Globo. Consequentemente foi para televisão e trabalhou na TV Rio, como âncora do Telejornal Pirelli e na TV Globo, onde cobriu a cobertura da Copa do Mundo no México, na década de 70.

Léo foi responsável por ser rosto e voz para noticiar a morte de Getúlio Vargas, em 1954, o assassinato de John F. Kennedy, em 1963, e a morte de vários ídolos do esporte. Foi ele quem conduziu a transmissão do primeiro jogo de Mané Garrincha no Botafogo em 1953. Ele apresentou a Copa Brasil, que deu origem ao Globo Esporte em 78.


Léo apresentando o Globo Esporte (Foto: reprodução/Instagram/@leobatista.neto)

Ele trabalhou com o que amava até os últimos dias de trabalho da sua vida. A última aparição dele foi na TV Globo no ano passado, dia 26 de dezembro, no “Globo Esporte”.

O Brasil perde um ícone


Léo Batista em registro no trabalho (Foto: reprodução/Instagram/@leobatista.neto)

O apresentador não resistiu ao diagnóstico de câncer. A morte de Léo Batista causa uma grande falta no jornalismo esportivo brasileiro, uma das vozes mais conhecidas no esporte do país. Apesar de ser conhecido como jornalista esportivo, Léo era conhecido por sua versatilidade e habilidade no jornalismo. Ele foi uma referência para diversas gerações de profissionais.