Casa Branca diz que proposta de paz de Putin é absurda

Em resposta a mais recente proposta de Putin para encerrar o conflito com a Ucrânia, o conselheiro de Segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan disse, neste sábado (15), que as condições se tratam de uma ‘’visão absurda’’ e que isso levaria a Rússia obter um domínio ainda maior do país. 

Condições da Rússia

O comentário de Sullivan surge alguns dias após o presidente russo propor suas condições para cessar-fogo, que são: ceder a Moscou o controle das cidades de Donetsk, Kherson, Luhansk e Zaporizhzhia; a retirada de tropas ucranianas em regiões de conflito e que o país de Zelensky abandone a candidatura para entrar na Otan (a Aliança Militar do Ocidente). 

“As condições são muito simples: as tropas ucranianas devem ser completamente retiradas das Repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk, das regiões de Kherson e Zaporizhzhia. E, chamo sua atenção, de todo o território dessas regiões, dentro das fronteiras administrativas que existiam na época de sua entrada na Ucrânia’’. Disse Putin em anúncio. 


Vladimir Putin revelou suas condições para encerrar guerra (Foto: Reprodução/AP Photo/Alexander Zemlianichenko)

Segundo o Kremlin, assim que a governo ucraniano cedesse suas condições, o governo russo iria iniciar suas negociações para encerrar os bombardeiros.  

Ucrânia não concorda

Desde início, a Ucrânia se viu contra o termo enviado. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirma que a oferta não é confiável e, que mesmo cumprindo as exigências, Putin continuaria atacando Kiev. 

Já o assessor presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, já foi mais enfático a sua crítica pois, em uma declaração a Reuters, disse que o país não terá a menor possibilidade de aceitar o atual acordo. 


Mykhailo Podolyak critica proposta de Putin (Foto: Reprodução/CNS photo/ The Presidential Office of Ukraine)

“Ele está oferecendo à Ucrânia que admita a derrota. Ele está oferecendo à Ucrânia que legalmente entregue seus territórios à Rússia. Ele está oferecendo à Ucrânia que assine sua soberania geopolítica”. Falou Podolyak. 

Busca de nova proposta

Atualmente alguns líderes mundiais se reuniram em resort nas montanhas da Suíça para desenvolverem uma nova proposta de paz na Ucrânia, constando com a participação de representantes de 100 países no local.

Entretanto, a cúpula é vista como uma perda de tempo para Moscou. O governo Chinês e o presidente Lula decidiram não participar por conta da falta de representantes russos, enquanto Joe Biden, presidente dos EUA, enviou sua vice  Kamala Harris para representá-lo.

Putin anuncia condições para encerrar guerra contra Ucrânia

Nesta sexta-feira (14), o presidente russo Vladimir Putin revelou em um discurso oficial suas condições para encerrar a guerra da Ucrânia, querendo que o país ceda 4 cidades do país para a Rússia. Zelensky declara que as exigências são absurdas e não confiáveis. 

Condições de Putin

Durante o anúncio, o governante russo informou que para acabar com os bombardeiros seria necessário ceder a Moscou o controle de Donetsk, Kherson, Luhansk e Zaporizhzhia . Com o governo russo alegando ter anexado essas regiões em 2022, no início do conflito, em um referendo não reconhecido internacionalmente. 

“As condições são muito simples: as tropas ucranianas devem ser completamente retiradas das Repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk, das regiões de Kherson e Zaporizhzhia. E, chamo sua atenção, de todo o território dessas regiões, dentro das fronteiras administrativas que existiam na época de sua entrada na Ucrânia’’. Disse Putin em discurso. 


Donetsk após um bombardeiro (Foto: reprodução/AP Photo/Nariman El-Mofty)

A mesma proposta também solicita que o exército ucraniano recue suas tropas, se desmilitarize e que o governo do país abandone a candidatura para entrar na Otan (a Aliança Militar do Ocidente). 

‘’Assim que Kiev declarar que está pronta para tal decisão e iniciar a retirada efetiva das tropas dessas regiões, bem como notificar oficialmente que abandonou os planos de se juntar à OTAN, uma ordem para cessar-fogo e iniciar as negociações virá imediatamente do nosso lado.’’ Continuou o presidente russo. 

Reposta de Zelensky

Como esperado, a Ucrania não concordou com as condições expostas. Durante a reunião do G7, na Itália, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky comentou que a oferta não é confiável, acreditando que mesmo cumprindo as tais exigências, Putin não pararia de atacar Kiev. 


Volodymyr Zelensky não aceita proposta de Putin (Foto: reprodução/ EPA/Sergey Dolzhenko)

Já o Secretário da defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, disse que o presidente russo não está em posição para pedir exigência a Ucrânia. 

Ajuda para Ucrânia

A proposta das autoridades russas surge um dia após o novo anúncio do G7, que promete usar juros do dinheiro russo congelado em bancos ocidentais para auxiliar a Ucrânia. Os juros vão servir como garantia para empréstimos de até US$ 50 bilhões, para o governo ucraniano utilizar em compra de armamentos e reconstrução do país, Putin respondeu alegando que isso é um roubo e que a medida não ficará impune.   
 

Ucrânia revela que Rússia usa civis como “escudos humanos”

Desde a semana passada, os russos intensificaram seu ataque ao norte da Ucrânia, atravessando a fronteira para a mais nova tentativa de invadir e tomar Kharkiv, a segunda cidade mais populosa do país, e segundo informações das autoridades ucranianas, as forças inimigas estão utilizando civis com prisioneiros e ‘’escudos humanos’’. 

Comunicados oficiais

Em um comunicado à emissora pública Suspilne News, o chefe do departamento de investigação da polícia regional de Kharkiv, Serhii Bolvinov, feito nessa sexta-feira (17) revelou à informação do ataque em Vovchansk, localizada na região norte de Kharki. 

Cerca de 40 civis, em sua maioria pessoas idosas, foram capturadas e mantidas em um porão, próximo ao “quartel-general de comando”, com a finalidade de serem usadas como “escudos humanos.” 

Também contou que os civis foram interrogados por funcionários do FSB, a agência de segurança doméstica da Rússia, e que um dos moradores idosos de Vovchansk foi morto pelos soldados após se recuar a obedecer às ordens e tentar fugir a pé. 


Soldado resgata civil em Vovchansk ( Foto: reprodução/Stringer/Reuters)

No dia seguinte, Ihor Klymenko, o ministro do Interior da Ucrânia, revelou o ocorrido através do seu canal do Telegram: 

“Sabemos dos primeiros casos de execuções de civis pelos militares russos”, disse Klymenko no post da plataforma, acrescentando: “Em particular, um dos moradores de Vovchansk tentou escapar a pé, se recusou a obedecer aos comandos dos invasores – os russos o mataram.” 

Problemas no armamento

O recente ataque acontece em um mês difícil para o país, o tempo seco foi agravado a falta de soldados, escassez nas forças militares e defesas aeras inadequadas, facilitando ataques da artilharia e das unidades mecanizadas russas. 

Vadym Skibitsky, O vice-chefe da Inteligência de Defesa da Ucrânia revelou ao jornal Economist na última semana: “Nosso problema é muito simples: não temos armas. Eles sempre souberam que abril e maio seria um momento difícil para nós.” 


Vadym Skibitskyi em entrevista (Foto: reprodução/Turkiye Newspaper)

Devido aos problemas militares na Ucrânia, os Estados Unidos anunciaram o auxílio de 400 de dólares para armas de defesa aérea e outras armarias.   

Líder de guarda-costas de Zelensky é demitido após tentativa de assassinato 

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, demitiu o chefe de guarda-costas, responsável por sua segurança. A demissão se deve à tentativa de assassinato ao líder do país e dois dos seus guarda-costas podem ter sido responsáveis por este crime.

O anúncio da demissão de Serhii Rud, o chefe do Serviço da Guarda de Estado (UDO), foi feito através de um decreto publicado pelo site da presidência do país. A razão da demissão não foi publicada. 

A segurança do presidente da Ucrânia 

De acordo com a mídia ucraniana, Ukrinform, Serhii Rud foi nomeado para ser o guarda-costas principal do presidente Zelensky em outubro de 2019. 

O Serviço da Guarda de Estado é responsável pela segurança do presidente do país, bem como também a segurança de funcionários do Estado e serviços de proteção de edifícios administrativos. 

No início desta semana, dois oficiais de segurança, que supostamente estão envolvidos em uma conspiração russa para assassinar o presidente da Ucrânia, foram detidos.

A tentativa de assassinato

Dois coronéis da UDO foram acusados ​​pelo gabinete do Procurador-Geral da Ucrânia de se envolverem em atividades contra a Ucrânia em troca de dinheiro. Ambos enfrentam acusações de traição, sendo que um deles também é acusado de planejar um ato terrorista.

O Serviço de Segurança Estatal de Kiev (SBU) afirmou ter impedido planos de assassinato contra o presidente Zelensky e outros altos funcionários, como o chefe da SBU, Vasyl Maliuk, e o chefe da Inteligência de Defesa da Ucrânia, Kyrylo Budanov.


Volodymyr Zelensky durante sua visita à linha de frente da Ucrânia (Reprodução/UKRAINIAN PRESIDENTIAL PRESS SER/REUTERS)

De acordo com a promotoria, um dos suspeitos recebeu dois drones e munições do Serviço de Estado da Rússia (FSB), que transferiria as armas para outro cúmplice e assim, uma explosão seria realizada. Essa não é a primeira vez que Zelensky sofre uma tentativa de assassinato. Desde fevereiro de 2022, que foi o início da invasão em grande escala da Ucrânia , o presidente sofre atentados contra sua vida.

Além disso, o presidente da Ucrânia também sofreu tentativas de ataque durante suas visitas às linhas de frente e municípios ucranianos que estavam sob bombardeio russo.  

EUA aprovam ajuda de US$ 95 bilhões para Ucrânia, Taiwan e Israel

Neste sábado (20) a câmara dos deputados dos Estados Unidos da América aprovou um grande apoio bipartidário, um pacote legislativo de US$ 95 bilhões (ou cerca de 500 bilhões de reais na contação atual) para fornecer assistência de segurança para Israel, Taiwan e Ucrania, apesar de diversas críticas e objeções de figuras republicanas. 

Projeto passa pela câmara

Em fevereiro, os senadores americanos, em sua maioria democratas, aprovou uma medida semelhante. Após a criação do pedido, líderes do país, Desde do Presidente democrata Joe Biden e o Senador Mitch McConnell, pressionaram o presidente republicano da câmara Mike Johnson para levar o assunto para votação. 

Na proposta são previstos US$ 60,8 bilhões para a Ucrânia, cerca de US$ 8 bilhões para a Taiwan e a região do Indo-Pacífico e aproximadamente US$ 26 bilhões para Israel. 


Presidente da câmara Mike Johnson (Foto/reprodução/Win McNamee/Getty Images/AFP)

Proibição do TikTok

Outra medida aprovada pela câmera foi uma eventual proibição ao aplicativo TikTok no país, determinando é necessário a plataforma cortar seus vínculos com a empresa chinesa ByteDance se quiser continuar operando nos EUA. 

A legislação agora seguira para o senado americano, formado em sua maioria por políticos democratas, é previsto que a primeira seja feita na próxima terça-feira (23), como a provável aprovação, a medida será enviada a Biden para sancioná-la. 

Reações mistas

Uns dos primeiros a comentar sobre a aprovação foi o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy, que agradeceu a câmara pelo projeto que ajudará seu país. 

“Sou grato à Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, a ambos os partidos e pessoalmente ao presidente [da Câmara] Mike Johnson pela decisão que mantém a história no caminho certo”, postou Zelenskiy no X (o antigo Twitter). 



Enquanto isso, alguns republicanos da ala linha-dura, continuaram a forte oposição ao pacote de ajuda, aguentando que os Estados Unidos, não teria como arcar com o valor quando já obtém uma dívida interna de 34 trilhões de dólares. 

Putin alerta que envio de tropas ocidentais à Ucrânia pode causar Terceira Guerra Mundial

Em seu discurso de vitória eleitoral à imprensa em Moscou na madrugada desta segunda (18), no horário local, o presidente reeleito Vladimir Putin declarou que a presença de tropas ocidentais na Ucrânia poderia causar uma Terceira Guerra Mundial. Mas o líder russo disse não acreditar que alguém estivesse interessado em tal cenário e que considera negociar um cessar-fogo durante os Jogos Olímpicos que acontecerão em julho, na França.

Declaração no discurso de vitória

Acho que tudo é possível no mundo moderno. Mas eu já disse isso e está claro para todos que isso (conflito entre a Rússia e a Otan) será apenas um passo de distância de uma Terceira Guerra Mundial em grande escala. Acho que ninguém está interessado nisto”, disse Putin. Após dois conflitos bélicos que mudaram o curso da história da humanidade no século XX, dificilmente alguém arriscaria um conflito desta magnitude, em especial agora, com armamentos nucleares disponíveis.
No mês passado, o presidente francês Emmanuel Macron, fez declaração polêmica ao dizer que não poderia descartar a preparação para uma possível invasão, insinuando que a Rússia não iria para se vencesse na Ucrânia, e pediu aos europeus para não serem “fracos” em sua resposta. “Hoje, decidir se abster ou votar contra o apoio à Ucrânia não é votar pela paz, é escolher a derrota. É diferente”, declarou Macron em entrevista à televisão. A declaração não foi bem recebida por alguns líderes europeus.


Presidente francês Emmanuel Macron em uma entrevista sobre a Guerra na Ucrânia (Foto: reprodução/Frances Televisions/AFP/Ludovic Marin/Getty Images)


Macron afirma ser importante que a Europa não sinalize fraqueza perante a Rússia, que a escolha de não responder caso a guerra se espalhe pelo continente, será escolher a derrota. Lembrando que a França foi refém do regime nazista por quatro anos durante a Segunda Guerra Mundial, de 1940-1944. O presidente francês afirmou que a França jamais iniciaria uma ofensiva contra Moscou e declarou seu desejo de que a Rússia pare a guerra e permita que a paz reine.

A resposta de Putin

Com a aproximação de um evento tão grandioso e tradicional como os Jogos Olímpicos, que serão sediados em Paris este ano, uma situação desconfortável entre as duas nações não é recomendável. O Comitê Olímpico condenou a invasão russa em 2022, mas permitiu que os atletas russos competissem de forma neutra nos Jogos de Paris 24.
Putin declarou que as tropas russas estão avançando todos os dias em território ucraniano, que sua campanha ofensiva a Zelensky está sendo bem-sucedida. Em resposta a Macron, Putin disse que espera que a França busque “caminhos para soluções pacíficas. O governo de Macron oferece desde o ano passado ajuda militar à Ucrânia, com o envio de armas e mísseis para a defesa do território.


Os jogos olímpicos de 2024 começarão em julho (Foto: reprodução/Chesnot/Getty Images)


Macron fez um pedido ao presidente russo, o de um cessar-fogo na Ucrânia durante os dezenove dias de competição na Olimpíada de Paris. O governo russo respondeu que está disposto a negociar sobre a pausa, contanto que a França considere os interesses russos e pare de fornecer armamentos à Ucrânia. 

Apesar de seus quatro anos como primeiro-ministro, Vladimir Putin está no poder há décadas e agora ficará no assento presidencial até 2030, graças a mudanças que permitiram que ele conquistasse seu quinto mandato. O conflito na Ucrânia não parece dar sinais de diminuir ou estar mais próximo de se resolver. Apenas o tempo dirá se tanto o medo de Macron quanto o de Putin realmente irão se concretizar.

Comitiva de Zelensky é atingida em bombardeio 

Rússia realiza um  bombardeio à Comitiva de Volodymyr Zelenski, atual presidente da Ucrânia, atentado ocorreu na cidade de Odessa localizada no sudoeste da Ucrânia. A Rússia confirmou que houveram  ataques à região, mas não se pronunciou sobre o bombardeio. 


Foto do atual presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky (Foto: reprodução/Gente Savilov/AFP/CartaCapital)

Sobre o ocorrido 

 O Governo ucraniano notificou sobre o ocorrido a respeito do ataque à comitiva, relatando sobre o bombardeio  que aconteceu na zona portuária  da cidade costeira de Odessa, terceira maior cidade da Ucrânia.

Segundo o Ukrainska Pravda, site de notícias ucraniano Volodymyr Zelensky não foi atingido pelo ataque, nem teve ferimentos, mas outras cinco pessoas morreram durante o ataque.

O atual presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky estaria realizando uma  visita a cidade, acompanhado de Kyriákos Mitsotákis o primeiro-ministro da Grécia, quando bombardeio ocorreu, segundo informações Mitsotákis também não foi atingido.

Sobre o ataque as comitivas 

O Premiê Grego afirmou que houveram ataques às comitivas de ambos os líderes. Segundo o primeiro-ministro , a área foi atingida, após ter sido  visitada  por ambos. As Comitivas estariam  a 150 metros de onde Zelensky e Mitsotákis estariam realizando  cerimônia para a  entrega de medalhas a soldados.

Imprensa Grega, comentou que governo russo realizou os lançamento de míssil em direção a alguns veículos que estavam seguindo os dois líderes durante visita ao porto, segundo eles apenas os dois últimos automóveis teriam sido atingidos.

Zelensky durante a cerimônia comentou que  houveram vítimas durante o ataque, não foi comentado sobre a quantidade ou nomes dos atingidos, o atual presidente acusou a Rússia de ter realizado uma tentativa de atentado contra o mesmo, após o ocorrido desta quarta-feira (06) durante cerimônia realizada na cidade.

Segundo ele, a  Rússia teria perdido controle de suas tropas ou teriam enlouquecido para que tal ato tivesse  sido realizado. Foi confirmado pelo Ministério de Defesa da Rússia que foram usados durante o ataque à cidade de Odessa, 170 mísseis e 880 drones.

Rússia muda tática e Ucrânia é surpreendida com ataque de mísseis

Nesta terça-feira (23), ucranianos foram surpreendidos com um ataque de mísseis russos. As autoridades do país falam em ao menos 4 mortos e 60 feridos. Os ataques foram feitos contra as cidades de Kiev (capital) e Kharkiv, a primeira e segunda maior cidade da Ucrânia, respectivamente. Metade dos mísseis lançados foram destruídos.

Mudança de tática

Desde o início do ano, os russos mudaram a tática de guerra contra os ucranianos, propagando ondas com mísseis diversos, o que enfraquece o sistema de defesa aérea ucraniano. De acordo com a Força Aérea ucraniana, na madrugada desta terça-feira (23), os russos lançaram 41 mísseis de modelo cruzeiro e balísticos, sendo 21 deles destruídos pela defesa aérea.

Neste ataque não foram empregados drones, frequentemente utilizados para saturar o sistema de defesa antes do lançamento dos mísseis. Até setembro de 2023, Kiev afirmava abater cerca de 80% dos mísseis, percentual que está mudando desde a mudança da ofensiva russa.



Contudo, na semana passada os russos tiveram uma derrota significativa. Um avião radar A-50, extremamente caro e de difícil reposição, foi abatido sobre o mar de Azov por um míssil ucraniano.

Dezenas de feridos

Em Kharkiv, região mais atingida pelos ataques, pelo menos três pessoas morreram e 42 ficaram feridas, de acordo com o governador, Oleg Sinebugov, e um gasoduto foi atingido e explodiu. Já em Pavlograd, na região central de Dnipropetrovsk, houve uma pessoa ferida e outra morta, conforme informações de autoridades locais.

O prefeito de Kharkiv, Ihor Terekhov, disse à televisão local que 30 prédios residenciais foram atingidos. As buscas por sobreviventes também estão acontecendo, informou Terekhov. Já o prefeito de Kiev, Vitalii Klitschko, informou que 20 pessoas, entre elas três crianças, ficaram feridas e que edifícios não residenciais pegaram fogo.