Roberto Justus e Ana Paula Siebert pedem R$ 600 mil após ataques à filha

A polêmica judicial envolvendo Roberto Justus e Ana Paula Siebert está dando o que falar! O casal entrou com uma ação milionária por danos morais após ataques considerados ofensivos contra a filha deles, Vicky, de apenas cinco anos. O motivo? Um comentário feito pelo professor aposentado da UFRJ, Marcos Dantas, que chocou a internet ao dizer “só a guilhotina” em uma foto da menina segurando uma bolsa de grife avaliada em R$ 14 mil. A fala repercutiu mal e, agora, está na mira da Justiça após a viralização na internet.

Mas a história não parou por aí. A psicóloga Aline Alves de Lima também entrou na polêmica ao apoiar o comentário de Marcos nas redes sociais, e acabou sendo incluída na ação. Agora, tanto o professor quanto Aline estão sendo processados separadamente, e o casal Justus pede uma indenização de R$ 300 mil de cada um totalizando R$ 600 mil. O valor, segundo a defesa, será dividido entre Roberto, Ana Paula e a pequena Vicky.


Posicionamento do casal após a polêmica de críticas e ameaças à filha (Foto: reprodução/instagram/@robertojustus)


Retratação não convence e defesa dispara contra réus


A foto postada em família nas redes sociais foi a grande responsável por toda a polêmica. (Foto: reprodução/Instagram/@robertojustus)


A defesa de Justus não poupou palavras. Em documentos obtidos com exclusividade pela coluna GENTE, da Veja, o advogado da família acusa Marcos Dantas de fazer um pedido de desculpas forçado, apenas após a repercussão do caso. Na carta intitulada “uma metáfora virou crime”, o professor se justificou, mas só se desculpou com Justus deixando Ana Paula e Vicky de fora. Para a defesa, isso demonstra falta de arrependimento verdadeiro.

Já sobre Aline, a psicóloga que apoiou publicamente o ataque, a defesa afirmou que ela “incitou a violência contra a família” e que o sofrimento causado por seus comentários merece uma compensação moral. Até o momento, nenhum dos dois réus se pronunciou publicamente. Mas, se depender do casal, essa história ainda vai longe nos tribunais e nas manchetes.

46 universidades brasileiras perdem posições no ranking de melhores do mundo

Foi divulgada nesta segunda-feira (02) uma pesquisa realizada pelo Centro para Rankings Universitários Mundiais (CWUR), relacionada a educação em nível superior, apontando que 46 universidades de um total de 53 perderam posições na classificação mundial em relação a outras instituições de ensino, um número equivalente a 86% das universidades presentes no ranking. De acordo com o CWUR, o motivo da queda das avaliações se deve à falta de investimentos por parte do Governo nas universidades. 

A análise realizada leva em consideração 4 fatores: qualidade da educação, empregabilidade, qualidade do corpo docente e pesquisa. Na edição de 2025 da Lista Global 2000 indica a dificuldade das universidades brasileiras em relação a suas concorrentes globais. Apenas 7 instituições ganharam posições no ranking.

Cenário no Brasil

A Universidade de São Paulo (USP) é a instituição melhor avaliada dentre todas as 53 presentes no ranking. Apesar do mérito, no último ano a USP acabou perdendo uma posição em relação ao ano de 2024. Em segundo lugar vêm a Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ) que deu um ‘salto’ em relação ao ano passado. Em 2024, a UFRJ ocupava o 401° lugar e agora está na 331° posição, um aumento significativo.

Dentre as universidades brasileiras, a Universidade Federal do Amazonas ocupa a pior posição, perdendo algumas posições em relação ao ano anterior e ficando em penúltimo lugar da Lista Global. De acordo com o presidente do CWUR, Dr. Nadim Mahassen, o “Brasil está bem representado”, mas se preocupa com o enfraquecimento de apoio governamental. Veja fala completa:

O Brasil está bem representado entre as melhores do mundo. No entanto, o que é alarmante é a queda das instituições acadêmicas do país devido ao enfraquecimento do desempenho em pesquisa e ao apoio financeiro limitado do governo. Enquanto vários países colocam o desenvolvimento da educação e da ciência como prioridade, o Brasil luta para acompanhar.”


Fernando Meireles, professor de ciências políticas na UERJ, comenta sobre momento da educação brasileira, que não tem nenhuma universidade no top-100 global (Foto: Reprodução/X/@meirelesff)

Cenário Global

No ranking global, os Estados Unidos da América tem predominância nas primeiras colocações. A Universidade de Harvard segue liderando pelo 14° ano seguido. Em segundo e terceiro lugar estão o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e a Universidade Stanford, respectivamente. Já a 4ª e 5ª colocação estão ocupadas por instituições Britânicas, com a Universidade de Cambridge e a Universidade de Oxford.

Céu de janeiro terá chuva de meteoros, cometa e mais

O início de 2025 será repleto de ocorrências no céu, como a passagem do cometa C/2024 G3 (ATLAS), a oposição de Marte, várias conjunções celestes, e uma chuva de meteoros.

As informações são do guia produzido pelo Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desde 2016, que busca informar os mais relevantes fenômenos que podemos ver no céu noturno anualmente. O material completo indica os corpos celestes que serão visíveis a cada mês, além de informar a melhor forma de vê-los, e explicar coisas básicas sobre astronomia.

Principais eventos do céu de janeiro

Será possível ver o cometa C/2024 G3 (ATLAS) no céu a partir da segunda quinzena de janeiro. Seu ponto mais próximo do Sol será em 13 de janeiro. O corpo celeste estará entre as constelações de Capricórnio e Peixe Austral, sendo possível vê-lo em céus escuros, utilizando binóculos.

No céu do dia 15 de janeiro, será possível ver Marte brilhando, e ainda mais se o céu estiver escuro. Isso será possível, pois Marte ficará oposto ao Sol, isto é, quando se forma uma linha reta, pois a Terra fica entre o Sol e o planeta.

Ademais, durante todo o mês de janeiro, será possível ver conjunções celestes no céu. O fenômeno acontece quando dois corpos celestes ou mais estão muito próximos no céu. O que não passa de uma ilusão de ótica, pois estes corpos estão apartados por milhares de quilômetros no espaço. Normalmente é possível vê-las a olho nu.

A chuva de meteoros Quadrântidas atingirá seu ponto mais alto na madrugada desta sexta-feira (3) para sábado (4). O Hemisfério norte tem uma vista privilegiada do evento, mas é possível ver também do Brasil, especialmente ao norte.


Chuva de meteoros no Rio Grande do Sul em dezembro de 2024 (Vídeo: reprodução/X/@olhardigital)

Lista de eventos do céu de janeiro

  • 2/1: Na direção oeste, Lua, Vênus e Saturno formarão um trio celeste no início da noite.
  • 3/1: Na direção oeste, no início da noite, acontecerá a conjunção entre Lua e Vênus na constelação de Aquário.
    Antes do amanhecer, na direção nordeste, a chuva de meteoros Quadrântidas atinge seu ápice, podendo ser vista nas regiões Norte e nordeste.
  • 4/1: No início da noite, na direção oeste, ocorrerá a conjunção enter Lua e Saturno, na constelação de Aquário. A Terra estará no periélio, seu menor ponto longe do Sol.
  • 9/1: Próximo das 23h, na direção oeste, haverá a conjunção entre Lua e as Plêiades (M 45).
  • 10/1: Na direção nordeste, no início da noite, será possível ver a conjunção entre Lua e Júpiter na constelação de Touro.
    É também o momento ideal para ver Vênus, que estará na constelação de Aquário no começo da noite, na direção oeste.
  • 13/1: Utilizando binóculos, será possível ver o cometa C/2024 G3 (ATLAS), pois estará em periélio.
  • 14/1: Na madrugada, na direção oeste, acontecerá a conjunção entre Lua e Marte, na constelação de Gêmeos.
  • 15/1: Durante toda a noite, na constelação de Gêmeos, Marte estará visível devido sua oposição.
  • 20/1: Na direção oeste, no início da noite, a conjunção entre Vênus e Saturno estará visível na constelação de Aquário.
  • 31/1: O mês encerra com Lua, Vênus e Saturno formando um trio na direção oeste, no início da noite.

Os dados são do guia de efemérides astronômicas do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que indicou também os principais fenômenos que ocorrerão em janeiro.