Black Friday é marcada pela insatisfação dos consumidores em São Paulo

A Black Friday é uma das datas mais esperadas pelo varejo e pelos consumidores, mas este ano também trouxe problemáticas significativas. O Procon do Estado de São Paulo, registrou cerca de 2.016 reclamações durante o período de ofertas da black friday 2024. Entre as principais queixa, os consumidores destacam falhas no atendimento ao público e insatisfações em relação às condutas comerciais.


Procon-SP registra cerca de 2.016 reclamações durante o período da Black Friday 2024 (Foto: Reprodução/Governo de SP/gov.br)

Principais reclamações registradas pelo Procon-SP

O Procon do estado de São Paulo registrou diversas queixas durante o período de ofertas da Black Friday. Dentre elas, estão o atraso ou a não entrega de produtos, principais pontos de insatisfação dos clientes, representando 25% do total de reclamações registradas no estado. Outro ponto apresentado pelos consumidores foram pedidos cancelados após a efetivação da compra e propagandas enganosas. Essas situações geram frustração e comprometem a confiança dos clientes, tanto no comércio online, quanto no físico.


Centro da cidade de Jundiaí, município de São Paulo, durante a Black Friday (Foto: Reprodução/Jornal de Jundiaí/sampi.net.br)

Impactos no Consumo e na Credibilidade do varejo

Neste ano de 2024, o número de reclamações relacionadas ao comércio e às promoções da Black Friday, aumentou consideravelmente em relação ao ano passado e anos anteriores, refletindo um aumento das compras e também das exigências do público. As empresas enfrentam desafios como logística e cumprimento das promessas ofertadas.

O crescimento das vendas é bom para o varejo, mas a falta de atenção na hora de promover ofertas pode colocar em risco a credibilidade das marcas diante das queixas dos consumidores, ficando claro que as empresas precisam ter cuidado ao realizar as vendas e propagandas. É importante que as promoções sejam realizadas de forma transparente, utilizando de práticas eficazes para atender e satisfazer a clientela.

Lançamento de e-book inédito é voltado para o mercado de e-commerce

O mercado de e-commerce nacional recebe um novo impulso com o lançamento de um e-book inovador pela startup Vurdere. Este recurso digital, intitulado “Redefinindo Horizontes: A jornada transformadora no Varejo Online”, promete fornecer perspectivas essenciais para profissionais e marcas que aspiram liderar no cenário digital em constante evolução.

À medida que as compras online se solidificam como um hábito cotidiano, aumentando a concorrência no setor de varejo, torna-se fundamental compreender e satisfazer as expectativas dos consumidores, entregando experiências personalizadas e significativas.

A conexão entre as marcas e seus clientes é agora mais do que nunca o pilar para estabelecer confiança, lealdade e êxito comercial. Liderada por Jaime Toledo e Daniel Pisano, a Vurdere mergulhou nessa nova realidade e emergiu com soluções inovadoras para superar esses obstáculos. Marcado para o dia 21 de março, o lançamento de seu e-book gratuito delineia estratégias para uma atuação eficaz no e-commerce, ressaltando uma abordagem revolucionária ao marketing, o poder transformador dos feedbacks dos clientes e a importância da coesão social para ampliar os lucros online.


Capa do e-book Redefinindo Horizontes: A jornada transformadora no Varejo Online (Foto: divulgação/Vurdere)

Daniel Pisano, co-fundador da Vurdere, destaca que a Vurdere transcende a ideia de uma ferramenta, representando uma inovação concreta frente aos desafios exclusivos do varejo no Brasil. “Com nosso apoio, as empresas podem não apenas engajar de maneira mais eficiente seus consumidores, mas também aproveitar o poder do social proof para fundamentar decisões de compra, elevando sua receita em mais de 10% – um retorno sobre o investimento acima de 300 vezes”.

Dentre os tópicos explorados no e-book, os leitores ganharão insights sobre a importância crítica das avaliações de consumidores, a integração entre marcas e clientes via match social, a internacionalização de marcas brasileiras, os desafios e oportunidades, perspectivas sobre a regulação da Inteligência Artificial, o papel dos reviews negativos no crescimento online, a interseção entre e-commerce e IA, como a IA Generativa está remodelando o varejo no Brasil, futuras tendências e casos práticos.

A evolução do varejo rumo a uma era de maturidade digital ressalta a necessidade de soluções como a Vurdere para satisfazer a demanda por personalização. “Os consumidores se sentem mais valorizados, bem informados e contentes, o que reforça a confiança na marca. Paralelamente, as empresas beneficiam-se de uma reputação fortalecida, taxas de conversão mais altas e uma gestão operacional otimizada”, acrescenta Pisano.

O e-book “Redefinindo Horizontes: A jornada transformadora no Varejo Online” está disponível gratuitamente através do link https://www.vurdere.com/lpebook, oferecendo a marcas e profissionais do setor as ferramentas para navegar e prosperar no dinâmico mundo do e-commerce.

Carrefour anuncia que cargos de Abilio Diniz devem ficar vagos no momento

Neste domingo (18), faleceu aos 87 anos de idade o empresário Abilio Diniz, que era vice-presidente do conselho de administração da maior rede de varejo alimentar brasileira, no Carrefour Brasil. A empresa já afirmou pela noite que os cargos que ele ocupava devem ficar temporariamente vagos até que uma decisão seja tomada sobre seus sucessores.

Além da vice-presidência, Diniz também presidiava sobre o comitê de talentos, cultura e integração na empresa. Hoje, ele é mais conhecido por ter liderado como sócio da Grupo Pão de Açúcar(GPA) e ter participado na criação de grande parte do atual varejo brasileiro, acumulando uma fortuna calculada em US$ 2 bilhões, ficando firmemente entre os 50 homens mais ricos no país, de acordo com a Forbes.

Abilio estava internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, quando morreu devido a uma insuficiência respiratória em decorrência de pneumonite. Em janeiro ele havia viajado para Colorado, nos Estados Unidos, mas se sentiu mal e teve de voltar ao Brasil em um avião adaptado com Unidade de Terapia Intensiva (UTI).



Depoimentos

Jean-Charles Naouri, o presidente do Grupo Casino Guichard-Perrachon, disputou no passado com Abilio Diniz pelo controle do então Grupo Pão de Açúcar. Nesta segunda-feira (19), ele discursou sobre a morte do empresário.

Abilio foi um empreendedor incansável e que acima de tudo jamais abandonou seu otimismo com o Brasil,” disse Naouri à imprensa. “Seu legado será sempre lembrado como um dos maiores nomes do varejo alimentar no mundo.

Além disso, também se manifestaram os grupos Casas Bahia e o próprio GPA, que comunicaram, respectivamente, que Diniz foi essencial à construção da “história da nossa marca,” e que “sua liderança e inovações moldaram o setor, impactando positivamente a economia nacional.

Ações do Carrefour

Para o Carrefour Brasil, que ainda deve tomar suas decisões sobre como preencher o vácuo que o empresário deixa no grupo, a mudança significa uma série de consequências econômicas, tanto no funcionamento interno da empresa quanto nas suas ações, e como os investidores enxergam o evento.

Analistas da sociedade gestora JP Morgan, por exemplo, já afirmaram que a morte de Diniz deve trazer maior “volatilidade” às ações do Carrefour Brasil, porque importantes mudanças recentes na gestão, como a maior independência dos negócios do Carrefour na França, foram atribuídas a sua estratégia de administração, que agora pode desaparecer.

Acreditamos que o infeliz falecimento vai levantar questões entre os investidores se as mudanças serão preservadas na ausência de sua forte voz no conselho,” escreveram os analistas da JP Morgan.

Como resultado, às 11h17 (horário de Brasília) desta segunda-feira, as ações do Carrefour Brasil constavam nas maiores perdas do Ibovespa, com uma queda íngreme de mais de 2%, enquanto que o índice em si apenas apresentava baixa de 0,4%. No entanto, ainda não está claro se esta tendência deve continuar por muito tempo, ou se a situação vai demorar a se estabilizar mesmo quando sucessores forem descobertos para os cargos necessários.

Denunciada por plágio, SHEIN tem 30 processos abertos em 2023

A plataforma de varejo chinesa mais uma vez figura entre polêmicas. Após a taxação obrigatória de 60% do imposto de importação das compras, a empresa agora se vê diante de acusações de plágio.

Em setembro do ano passado, um rebuliço surgiu acerca das taxas de importação da plataforma após sua regularização na Receita Federal. Conhecida por adaptar itens de moda, beleza, artigos para decoração, etc. e vendê-los a preços mais acessíveis, a gigante passa por um impasse de grandes proporções em 2024, tendo registrado cerca de 100 processos de violação de direitos autorais, 30 deles somente em 2023. Entre alguns dos requerentes estão a Uniqlo, dona da bolsa Round Mini Shoulder Bag, Ralph Lauren, Oakley e Deckers. A japonesa abriu uma ação judicial contra a varejista. A Shein afirma estar investindo em sistemas de detecção de cópias.



Foto destaque: a bolsa Round Mini Shoulder Bag, da Uniqlo (reprodução/ Uniqlo)

A plataforma

Conhecida por seus preços acessíveis de moda fast-fashion, a empresa chinesa ganhou visibilidade nos últimos anos por difundir este tipo de consumo. Atualmente, a receita da varejista conta com números exorbitantes de faturamento, chegando a R$ 60 bilhões. A aposta em réplicas levou a loja a inclusive instalar alguns pontos de venda físicos pelo mundo, tornando-se uma das maiores varejistas internacionais. A marca ganhou expressão a fazer colaborações com diversos artistas, como a brasileira Anitta, temas, e mais recentemente ganhou o público otaku com uma collab com o anime/mangá Ataque dos Titãs.

As polêmicas

Para além das acusações de plágio, que não são novidade, a Shein passou e passa por dificuldades no que diz respeito aos direitos humanos. Para além dos mais de 100 processos de violação de direitos autorais, somam-se mais um número de violações aos direitos humanos, apontando principalmente as condições trabalhistas do algodão utilizado originado da China, em Xinjiang.

Porém, a Shein afirma que está “comprometida em respeitar os direitos humanos” ao ser posta de face às acusações.