Presidente dos EUA é diagnosticado com insuficiência venosa crônica

Nesta quinta-feira (17), a Casa Branca divulgou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi diagnosticado com insuficiência venosa crônica, condição que afeta o funcionamento normal das veias das pernas e compromete o retorno do sangue ao coração. A descoberta ocorreu após o presidente apresentar inchaço nas pernas e hematomas nas mãos, o que motivou uma avaliação médica e a realização de exames, incluindo um ultrassom vascular

Insuficiência venosa crônica

De acordo com a equipe médica responsável, a condição é considerada comum entre pessoas com mais de 70 anos — faixa etária em que se encontra o chefe do executivo americano. A insuficiência venosa crônica ocorre quando há falhas nas válvulas das veias das pernas, impedindo o fluxo adequado do sangue. Isso provoca acúmulo nos membros inferiores e pode causar dor, inchaço, sensação de peso, câimbras e, em casos mais avançados, escurecimento da pele e feridas.

A doença pode ter três origens principais. As causas congênitas envolvem má-formações presentes desde o nascimento, como defeitos nas válvulas das veias. Já as causas primárias são relacionadas a alterações nas próprias veias, como dilatações que impedem o fechamento adequado das válvulas. Nessas situações, fatores como idade avançada, histórico familiar, obesidade, sedentarismo, gravidez e uso de anticoncepcionais com estrógeno aumentam o risco de desenvolvimento. Por fim, causas secundárias decorrem de outras condições médicas, sendo a trombose venosa profunda a principal delas. Nesse caso, coágulos sanguíneos danificam permanentemente as válvulas das veias.


Presidente dos EUA, Donald Trump, conversa com repórteres no Resolute Desk no Salão Oval da Casa Branca, em Washington (Foto: reprodução/Chip Somodevilla/Getty Images Embed)


Acompanhamento médico

Especialistas alertam que, embora a insuficiência venosa crônica seja comum e progressiva, pode ser controlada com mudanças de hábitos e, em alguns casos, com medicação ou procedimentos médicos. O diagnóstico precoce e o acompanhamento são fundamentais para evitar complicações e garantir qualidade de vida.

O anúncio do diagnóstico de Trump reacende o debate sobre saúde vascular em idosos e líderes políticos. Apesar da repercussão internacional, a Casa Branca informou que o presidente segue com agenda ativa e está recebendo acompanhamento médico contínuo. A equipe não detalhou se haverá alterações na rotina presidencial, mas reforçou que o quadro é estável e não representa risco imediato à saúde.