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As redes sociais têm tomado cada vez mais espaço na vida cotidiana da população e tendo sido ainda um fenômeno recente, seus impactos ainda são desconhecidos para muitos. Porém, essa situação parece estar mudando com um levante de cientistas que está fazendo uma conexão de perigo entre o mundo virtual e os impactos em adolescentes.
Estudo científico
Os cientistas querem considerar o vício em redes sociais que afligem diversos jovens ao redor do mundo, em um novo transtorno mental catalogado oficialmente. O objetivo é que a nova condição possa ser registrada nos órgãos da Classificação Internacional de Doenças (CID), da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Após a publicação de um artigo científico na revista JAMA, que é parte da Associação Médica Americana, foram descritos critérios que possibilitam diagnosticar o transtorno de dependência de redes sociais por parte da população mais jovem. O estudo foi realizado em adolescentes da Universidade de Stony Brook, na cidade de Nova York.
Os estudiosos que participaram do trabalho acadêmico relataram que a situação é extremamente crítica, com uma grande quantidade de jovens apresentando o distúrbio patológico em redes sociais. Só nos Estados Unidos cerca de 95% da população adolescente apresenta problemas deste tipo de transtorno.
Viewpoint: Courts are increasingly looking to the medical field for answers as they adjudicate cases involving social media's impact on children's mental health and newly enacted child protection laws. https://t.co/JamfyE679v@mjblawrencepic.twitter.com/PBxC2Om8Fu
Pesquisa publicada na revista científica JAMA (Foto: reprodução/X/JAMA_current)
Medidas anteriores
Já foram expedidas medidas que tinham uma preocupação em relação ao vício nas plataformas digitais anteriormente. A OMS já havia publicado uma recomendação de que menores de 2 anos não deveriam ter acesso a dispositivos de internet, enquanto crianças de 2 a 4 anos deveriam no máximo ter uma hora supervisionada em frente às telas.
No Brasil, a Sociedade Brasileira de Pediatria mantém diretrizes semelhantes e sugere que crianças abaixo de 13 anos não criem perfis próprios em plataformas digitais, – esse limite já é uma legislação vigente nos Estados Unidos e em outros países -. Para adolescentes entre 13 e 17 anos, é aconselhável que o uso das redes sociais seja acompanhado por um responsável.
O médico Mark Chavez, confessou ter fornecido cetamina ao ator Matthew Perry, que faleceu em outubro de 2023, devido a uma overdose. A confissão foi feita nesta quarta-feira (02), no tribunal federal de Los Angeles (EUA). Chavez é a terceira pessoa a se declarar culpada pela morte do ator, que ficou famoso interpretando o personagem Chandler na série “Friends”.
Investigação amplia culpados por overdose
Chavez permanece em liberdade sob fiança até a sentença e aceitou entregar sua licença médica. Em 30 de agosto, seu advogado, Matthew Binninger, afirmou que ele estava arrependido e fazendo “todo o possível para corrigir o erro”.
Além de Chavez, outros dois indivíduos estão envolvidos na morte de Matthew Perry: Kenneth Iwamasa, assistente do ator, e Erik Fleming, outro fornecedor de drogas.
Perry foi encontrado sem vida em uma banheira de hidromassagem, e seu corpo foi descoberto por Iwamasa, com quem ele dividia a casa. O assistente admitiu ter administrado cetamina em Perry várias vezes, sem qualquer treinamento médico, inclusive no dia do falecimento. Fleming, por sua vez, confessou ter adquirido 50 frascos de cetamina e os repassado a Iwamasa.
As autoridades americanas ainda investigam dois outros suspeitos: o médico Salvador Plasencia e Sangha, conhecida como “Rainha da Cetamina” e supostamente envolvida no tráfico da substância.
Médio Mark Chavez a esquerda e Matthew Perry a direita (Foto: reprodução/Robyn Beck/Patrick T. Fallon/Willy Sanjuan/AFP)
Autobiografia revela luta contra vício
Um ano antes de seu falecimento, Matthew Perry publicou sua autobiografia intitulada “Friends, Lovers and the Big Terrible Thing”.
No livro, Perry compartilhou detalhes sobre sua batalha contra o vício em drogas, especialmente durante os últimos anos das gravações de “Friends”. Ele escreveu: “O inferno existe. Não deixe ninguém te dizer o contrário. Eu estive lá; é real; ponto final.”
Durante o período em que enfrentava o vício, o ator passou por uma clínica de reabilitação. Ele afirmou que já estava se sentindo melhor e esperava que seu livro pudesse ser uma fonte de ajuda para outras pessoas.
Em uma entrevista à Revista Esquire, a atriz e também diretora Jodie Foster revelou um pouco sobre sua relação com o ator Robert Downey Jr., conhecido pelo seu papel como Homem de Ferro, ou Tony Stark. A estrela expôs a chamada de atenção que deu em Robert, durante as filmagens de “Feriado em Família”, comédia de 1995.
O que viria depois
A matéria publicada pela Esquire consiste em diversas homenagens e nostálgias quanto a vida de Downey Jr.
Jodie Foster aproveitou a ocasião para compartilhar como prosseguiu em seu sermão direcionado ao ator, que na época vivia uma turbulenta parte de sua trajetória, exacerbado em problemas com a justiça norte-americana por conta de seus vícios, foi nesse momento que Foster usou da proximidade com Robert durante as filmagens para chamar sua atenção.
“Eu o chamei de lado em determinado momento das filmagens e disse, ‘olha só, não poderia estar mais grata pelo que você tem feito por esse filme. Mas estou preocupada com o que vai acontecer com você. No momento você é incrivelmente bom em segurar a onda. Mas a situação é precária e não sei onde você vai parar”, contou a atriz, se referindo aos vícios do colega com cigarros e bebidas alcoólicas, que já haviam lhe rendido prisões e desavenças.
Mas Jodie, se mostrando uma boa amiga, também compartilhou que Robert era talentoso, mais talentoso do que ela jamais seria, conforme dito pela atriz ao citar que havia mais criatividade no dedo mindinho de Robert do que ela jamais teria em toda sua vida.
“O que era tão interessante nele na época é que ele era um gênio, mas ele não tinha a disciplina. Ele estava tão largado que todo seu talento acabava escorrendo por seus braços como água e resultando numa bagunça imensa.”
Em seguida, Jodie completa que agora Downey Jr. era uma pessoa naturalmente disciplinada, quase como sobrevivência. Ela finaliza acrescentando que tinha fé na mudança do ator porque ele também queria a mudança.
Robert Downey Jr. no Oscar 2024 (Foto: reprodução/Jeff Kravitz/Getty Images embed)Robert Downey Jr. recebe o Oscar 2024 de Melhor Ator Coadjuvante por “Oppenheimer” (Foto: reprodução/Jeff Kravitz/Getty Images embed)
Juventude conturbada
Robert Downey Jr. não sente vergonha em falar sobre sua juventude e os desafios que enfrentou através dela, começando em sua infância, quando o ator teve seu primeiro acesso a maconha através de seu próprio pai, o cineasta, escritor, ator e produtor Robert Downey Sr. (1936-2021), que lhe ofereceu um cigarro quando ele tinha apenas seis anos de idade.
No cinema, Robert fez sua primeira aparição aos cinco anos, quando interpretou “Filhote” no filme “Pound” (1970), escrito e dirigido por seu pai. Nos anos 80, após participar do humorístico “Saturday Night Live”, Robert atuou em pequenos papéis nos filmes “Mulher Nota 1000” (1985) e “De Volta às Aulas” (1986).
Em meados dos anos 1990, a vida de Robert se modificou ao extremo com o acesso à fama, após seus papéis em “O Céu se enganou” (1989), “Air America” (1991) e “Morrendo e aprendendo” (1993). Nesse período, o ator começou a se envolver em problemas judiciais, sendo preso pela primeira vez em 1996 e também em 1999, quando policiais encontraram drogas e armas em seu carro.
Robert Downey Jr. nos anos 90 (reprodução/Ron Davis/Getty Image Embed)
Nos anos 2000, Robert retornou às telas com a série “Ally McBeal”, entretanto, foi afastado do elenco após uma recaída. A série lhe rendeu um Globo de Ouro e um SAG Award.
Robert passou um ano em reabilitação, sendo liberado em 2002 e um ano depois ele retornou ao mundo do cinema para as gravações de “Gothika”, lançado em 1993. Foi durante as filmagens do filme que ele conheceu a produtora Susan Levin, com quem se casou em 2005. Conforme Robert, Susan possui boa parte dos créditos pela sua reviravolta pessoal e recuperação.
Com as idas e vindas à prisão, centros de reabilitação e a vida nada assertiva de Downey, sua relação com Deborah Falconer, com quem teve um filho em 1993, chegou ao fim. A relação durou nove anos, e quando se findou, Indio Falconer Downey, o filho do casal, tinha 8 anos.
Em 2008, Robert estrelou o papel que mudaria toda sua carreira e lhe abriria espaço para pintar uma nova imagem, estreando como Tony Stark, no filme Homem de Ferro, um dos maiores marcos de sua vida profissional, pelo qual será eternamente lembrado e consolidado.
Com sua volta por cima concluída, Downey também gravou “Sherlock Holmes”, de 2009 e 2011 e “Trovão tropical”, 2008, que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de melhor ator coadjuvante. Em 2013, 2014 e 2015 Robert foi considerado o ator mais bem pago do mundo.
E, em 2024, fechando com chave de ouro, Robert recebeu a estatueta dourada do Oscar de Melhor ator Coadjuvante pelo filme “Oppenheimer”, de 2023, deixando bem claro que reviravoltas eram possíveis e que seu passado, por mais que lhe acompanhasse, já não o definia mais.