Google anuncia nova plataforma de videoconferência

A Google fez um anúncio durante um evento que lançará uma nova plataforma de videochamada, chamada de Google Beam. A intenção dessa nova tecnologia é melhorar a qualidade e realismo das relações virtuais entre as pessoas. A intenção da empresa é disponibilizar a plataforma em sistemas de videoconferência já conhecidos, porém o alta demanda deve aumentar o custo e só deve estar disponível para altos executivos.

A nova plataforma Google

A empresa de tecnologia Google anunciou, em seu novo evento Google I/O 2025, o lançamento de uma nova plataforma de videoconferência, que será chamada de Google Beam. Essa nova criação promete trazer uma experiência de conexão mais realista, entre os usuários.


Letreiro da Google na entrada de um dos escritórios da empresa (Foto: reprodução/Gary Hershorn/Corbis/Getty Images Embed)


Antes de ser chamada de Google Beam, era denominado Projeto Starline, porém foi alterado para sua projeção comercial. Com lançamento previsto ainda para este ano, a ideia da plataforma é ser uma tela grande, com várias câmeras em volta, para captar vários ângulos da pessoa filmada. Essa quantidade de câmeras aumenta a velocidade e precisão dos movimentos. Do outro lado da tela, a outra pessoa da chamada deve ter o mesmo equipamento.

A sensação de maior realismo vêm graças à utilização de inteligência artificial e de telas com campo de luz e profundidade. Uma boa notícia é que não será necessário óculos ou qualquer equipamento de realidade virtual, o que reduzirá os custos para utilizar a plataforma.

A disponibilização da plataforma

Os planos relacionados ao lançamento do Google Beam são de lançá-la para os clientes corporativos do Google até o fim do ano. A plataforma deverá ser lançada para sistemas já conhecidos de videoconferência, como o Meet e o Zoom.


Logo da Google (Foto: reprodução/Jakub Porzycki/NurPhoto/Getty Images Embed)


Um problema, no entanto, está relacionado ao custo para usar o sistema, já que é uma tecnologia nova e muito avançada. Portanto, só altos executivos devem ter acesso à plataforma no lançamento e devem usá-la para fazer videochamadas com parceiros de trabalho ao redor do mundo. Um outro uso potencial é na área de saúde e educação.

Elon Musk, dono do X, deverá prestar depoimento à Câmara

Nesta terça-feira (23), dois convites endereçados a Elon Musk foram aprovados, em regime de urgência, pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados. O objetivo é que Musk esclareça a questão dos bloqueios de perfis e quebra de sigilo de usuários da plataforma X.

Bloqueio de perfis no X

O deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS), autor de um dos requerimentos, diz que a comissão espera que Elon esclareça as acusações feitas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, sobre o bloqueio de perfis na plataforma X.


Alexandre de Moraes durante um julgamento (Foto: reprodução/Sérgio Lima/AFP/Getty Images embed)


Sanderson comentou sobre a notícia veiculada na imprensa de que a rede social X estraria supostamente sendo censurada pora gentes públicos brasileiros. Segundo ele, se forem confirmadas as práticas descritas pelo dono do X, Moraes estaria cometendo crime de abuso de autoridade.

Quebra de sigilo de contas dos X

O outro requerimento, de autoria do deputado Fábio Costa (PP-AL), pede esclarecimentos sobre uma publicação do jornalista Michael Shellenberg, a qual sugere que Alexandre de Moraes teria pedido informações pessoais de perfis do X.

Além disso, o ministro teria monitorado usuários por hashtags específicas, até de parlamentares federais. Para Costa, são situações que levam a questionar a adequação da legislação brasileira.

A comissão deverá entrar em contato com o X para agendar uma data com Elon Musk. Em ambos os processos, o depoimento deverá ocorrer por videoconferência. A expectativa é de que o empresário aceite os convites para depor.

O embate que vem acontecendo entre Elon Musk e Alexandre de Moraes gerou muitas polêmicas e especulações. Ademais, trouxe de volta a discussão sobre a regulamentação das mídias no Brasil e incluiu o empresário no inquérito das milícias digitais.