A influenciadora Cíntia Chagas, em entrevista ao Domingo Espetacular, da Record Tv, rompeu o silêncio sobre os traumas do relacionamento abusivo que viveu com o deputado estadual Lucas Bove, do PL, relatando os impactos emocionais profundos e a sensação de culpa causada pelo agressor. Ela ainda revelou ter sido chamada de egoísta por buscar ajuda durante o caso.
O casal
Cíntia Chagas começou a se relacionar com Lucas Bove por volta de 2022, e em maio de 2024 os dois se casaram em uma cerimônia intimista na Itália. Porém, três meses depois, em agosto do mesmo ano, cíntia anunciou a separação do casal por meio de uma postagem nas redes sociais. No post, a influenciadora alegou divergências nos objetivos de vida do casal.
Já os relatos de agressão vieram à tona em setembro de 2024, quando Cíntia registrou um boletim de ocorrência contra o deputado relatando abusos físicos e psicológicos. Em entrevista, a influenciadora contou coisas que ouviu do ex-marido: “Eu ouvia que eu era egoísta, que eu só pensava na minha profissão, eu ouvia que eu, por não ter tido pai, não sabia lidar com homens, e ouvia também que eu era, na verdade, uma pessoa que só serve para trabalhar (…).”
Cíntia Chagas em entrevista ao Domingo Espetacular (Vídeo: reprodução/Instagram/@domingoespetacular)
Repercussão do caso
Depois da exposição do caso, outra ex-namorada do político também relatou ter sido agredida por ele durante o relacionamento. Várias outras famosas também saíram em defesa da influenciadora, que sofreu uma forte onda de hate nos comentários de suas redes sociais.
Até o momento, o caso segue em segredo de justiça e Lucas Bove permanece em liberdade e segue atuando normalmente como deputado estadual. Entretanto, a justiça decidiu, em favor de Cíntia, uma medida protetiva contra Lucas, o proibindo de qualquer contato com ela ou familiares.
Chagas hoje usa sua influência para ajudar e encorajar mulheres a reconhecer os sinais de abuso e buscar ajuda. Ao expor seus traumas, ela reforçou a urgência de romper o ciclo da violência doméstica e reivindicar proteção, acolhimento e justiça. Sua postura reforça a necessidade de unir esforços para combater a violência contra mulheres.
