Avião da Azul danifica pneus e interdita pista do Aeroporto de Florianópolis

Nesta segunda-feira, (12), um avião da Azul Linhas Aéreas sofreu danos nos pneus durante o pouso no Aeroporto Internacional de Florianópolis. O incidente resultou no fechamento da pista para pousos e decolagens. A aeronave Embraer 195-E2 permaneceu parada na pista até as 12h, e a empresa informou que o problema impediu a remoção do avião por meios próprios. Felizmente, ninguém se machucou.

Ao menos 35 voos foram cancelados, segundo a Zurich Airport Brasil. A concessionária está empenhada em liberar a pista o mais rápido possível, mas ainda não há estimativa para a retomada das operações.


Avião da azul linhas aéreas (Foto: reprodução/Instagram/@azulinhasaereas)

Freada brusca e desembarque na pista no voo AD 4225

O voo AD 4225 partiu de Confins às 23h25 e chegou em Florianópolis às 1h15. Os passageiros e tripulantes desembarcaram sem incidentes. Um dos passageiros relatou uma freada brusca durante o pouso e que o desembarque foi feito na pista.

Nota do Aeroporto

“A Zurich Airport Brasil, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de Florianópolis, informa que ao pousar nesta segunda-feira (12/08), os pneus de uma aeronave da Azul (Embraer 195-E2) sofreram danos, mantendo assim a aeronave sobre a pista. Os passageiros e tripulantes desembarcaram com segurança. Neste momento, a pista 14/32 está fechada para pousos e decolagens, sem previsão de reabertura. A cia aérea está trabalhando, com apoio da concessionária, para a liberação da pista o mais breve possível”, relatou o aeroporto em nota oficial.

Nota da Azul

“A Azul informa que, por motivos técnicos, o voo AD 4225 (CNF-FLN) apresentou danos nos pneus que impediram a aeronave de deixar a pista por meios próprios. O pouso aconteceu com segurança, assim como o desembarque dos Clientes”, assegurou que todos estão recebendo a assistência devida conforme a resolução 400 da ANAC. O aeroporto aconselha os passageiros com voos agendados para hoje à contatar suas companhias aéreas.

Apagão Cibernético global paralisa voos e serviços essenciais

Ocorreu nesta sexta-feira (19), uma falha cibernética que resultou em voos atrasados, prejudicou serviços bancários e a comunicação ao redor do mundo. A falha foi relacionada aos sistemas que utilizam Windows na empresa de segurança digital CrowdStrkie e, segundo a Microsoft a falha já foi resolvida, mas problemas assim ainda podem ocorrer. Contudo não há indícios de que o apagão tenha sido provocado por um ataque hacker.

Voos cancelados na America e Europa

No Estados Unidos os voos das companhias como American Airlines, United e Delta foram paralisados. A JetBlue, que opera majoritariamente em voos domésticos, segue com sua operação normal. No Brasil, o Aeroporto de Viracorpos confirmou que o apagão afetou o sistema da Azul Linhas Aéreas, enquanto outros aeroportos e companhias aéreas reportaram operações normais.

A origem deste incidente se deu nos sistemas da CrowdStrike, mais especificamente relacionados ao sensor “Falcon” que utiliza o sistema operacional Windows. O CEO da CrowdStrike pediu desculpas publicamente em uma entrevista à NBC. A Microsoft informou que a falha foi causada por uma atualização de uma plataforma de software de terceiros.


Atraso em voos (Foto: Reprodução/Kenna Betancur/Getty Images Embed)


Os voos domésticos entre a Alemanha e o Reino Unido foram cancelados até as 15h no local. Grandes aeroportos na Europa e na Índia reportaram atrasos significativos. Em Berlim, todas as decolagens foram suspensas por algumas horas, já em Singapura algumas companhias estão realizando o check-in manualmente.

Serviços de comunicação afetados

Outros serviços de comunicação foram afetados. No Reino Unido, a Sky News está fora do ar, enquanto na Austrália, a rede estatal ABC e a Sky News Austrália enfrentam interrupções. Na Austrália e Nova Zelândia, serviços bancários foram impactados, sendo que no Reino Unido, o serviço de trem e sistemas do serviço público de saúde também enfrentam problemas.

Serviços de medicina na Alemanha, como cirurgias eletivas, foram canceladas em dois hospitais. Na África do Sul, um dos seus maiores bancos teve seus serviços afetados com a falha.

Outra informação é sobre o comitê organizador dos Jogos Olímpicos em Paris, que informou ter ocorrido um problema nos sistemas de TI, mas que esse problema não afeta a venda de ingressos.

Argentina cancela mais de 700 voos devido à greve geral contra o governo de Milei

Cerca de 700 voos que deveriam partir ou chegar em aeroportos argentinos nesta quinta-feira (9) foram cancelados devido à greve geral promovida por sindicalistas frente aos cinco meses de governo de Javier Milei.

Com a adesão de profissionais como pilotos e trabalhadores aeronáuticos à greve, apenas no Aeroporto Internacional Ministro Pistarini de Ezeiza e Aeroporto Jorge Newberry em Buenos Aires, já houveram 400 voos cancelados e 55 mil passageiros prejudicados, conforme a administradora Aeropuertos Argentina 2000.

 BRA para ARG

Ao menos 31 voos entre Brasil e Argentina que seriam realizados nesta quinta tiveram de ser cancelados. A companhia aérea Gol informou o cancelamento de todos os seus voos de ou para os aeroportos de Buenos Aires, Mendoza, Córdoba e Rosário. Da Gol, pelo menos oito voos foram cancelados.

Ainda segundo a Gol, para os clientes afetados pelo cancelamento, foram criadas operações extras nesta sexta para compensação. Os clientes com passagem dos voos cancelados poderão alterar a data e horário sem custo algum ou poderão solicitar o reembolso integral do valor pago na passagem.

A Latam também informou o cancelamento de toda sua operação para e de aeroportos argentinos, desta, pelo menos dez voos foram cancelados.

Greve na argentina (Foto: reprodução/Twitter/@sputnik_brasil)

Prejuízo

 A companhia aérea bandeira do país, Aerolíneas Argentinas, teve de cancelar 191 voos nacionais e internacionais, afetando aproximadamente 24 mil passageiros, sendo 3 mil deles de voos internacionais, totalizando um custo de US$ 2 milhões. A empresa ainda informou que não oferecerá atendimento presencial de funcionários nem nos aeroportos e nem em suas filiais devido à greve.

Greve geral

 A greve geral de 24 horas que aconteceu nesta quinta é a segunda medida tomada pelos sindicalistas opositores ao governo de Javier Milei com duração de apenas 5 meses. A primeira delas foi em 24 de janeiro e teve caráter nacional durante 12 horas que também paralisaram o setor aeronáutico do país.

Agora, a convocação aconteceu em reação ao mega projeto de lei de Javier Milei que promove mudanças na administração pública e também em diversas legislações do país. Além disso, a lei também declara estado de emergência pública administrativa, econômica, financeira e energética e concede ao próprio presidente poderes legislativos para governar estas áreas.

O texto já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e será votado pelo Senado na próxima semana. Caso seja aprovado, permitirá que o governo dissolva órgãos públicos e privatize parte de suas estatais, entre elas a Aerolíneas Argentinas.