Nesta segunda-feira(9), o coronel Mauro Cid, que também já trabalhou com o ex-presidente, disse que Jair Bolsonaro recebeu a chamada “minuta do golpe”, e editou. Ele disse o seguinte quando questionado se o direitista havia lido o documento, disse “sim, senhor, recebeu e leu”. O ex-ajudante do antigo do governante que presidiu o país de 2019 até 2022, lembrou que não estava presente na sala, aonde foi feita as alterações do documento da minuta, junto o seu assessor Felipe Martins, mais que após isso mostraram a documentação para ele, onde estiveram mostrando.
“Enxugou o documento”
Conforme Mauro Cid informou em depoimento, o então ex-presidente do Brasil teria enxugado o documento, em citação o ex-ajudante da presidencia disse o seguinte:
Ele enxugou o documento, retirando basicamente as autoridades das prisões, somente o senhor ficava como preso”, disse o relator se referindo a que somente seria preso Moraes, quando prestou depoimento na tarde desta segunda-feira(9).
Mauro Cid no dia 24 de Agosto de 2023 participando de uma sessão que investiga os atos anti-democraticos ocorridos no dia 8 de Janeiro de 2023 (Foto: reprodução/Mateus Bonomi/Getty images Embed)
Os réus do “Núcleo crucial”
Se iniciou neste dia 9 de junho, os interrogatórios com os réus que fazem parte do “núcleo crucial” do julgamento, da ação penal que apura o julgamento da tentativa de golpe de estado após as eleições de 2022, entre eles estão:
- Alexandre Ramagem, deputado e ex-chefe da Abin
- Jair Bolsonaro, ex-presidente da república
- Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da defesa
- Walter Braga Netto, ex-ministro da defesa e vice de Bolsonaro na eleição em 2022
- Anderson Torres, ex-ministro da justiça
- Almir Garnier, ex-comandante da marinha
- Mauro Cid, ex-ajudante das ordens da presidência
- Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do GSI
Os interrogatórios ocorreram durante os cinco dias dessa semana, se iniciando no dia 9 e terminando na data do dia 13 de junho de 2025
