Investigações tentam descobrir a causa dos incêndios em Los Angeles

Enquanto moradores de Los Angeles lidam com a situação caótica, na qual já morreram mais de 20 moradores, devido aos incêndios que vem assolando a região; agências federais e estaduais iniciaram uma investigação para apurar como se iniciou o que estão chamando de “pior incêndio da história do estado da Califórnia“.

Fogos de artifício

O Departamento Federal de Álcool, Tabaco, Armas de fogo e Explosivos já anunciou as equipes que estarão em Pacific Palisades, local que mais sofreu com o fogo. As investigações já iniciaram, mesmo antes de as chamas serem controladas. De acordo com o Washington Post, jornal americano, já havia acontecido incêndios na mesma região, provocados por fogos de artifício, e, devido a isso, estariam levantando a hipótese de que o mesmo poderia ter acontecido agora.

Tendo como base vídeos e imagens vindas de satélite, parece que, o primeiro foco do incêndio que ocorreu na cidade de Pacific Palisades, teria sido o mesmo que aconteceu na véspera de ano novo. Pode ter havido uma “reignição” do fogo ocorrido anteriormente em 2024, considerando a situação em que se encontra a localidade. As investigações ainda vão demorar para liberar algum resultado, pois haverá uma certa dificuldade para reunir evidências.

Fios elétricos e ato criminoso

Além do Washington Post ter sugerido fogos de artifício como causa dos incêndios, está sendo levantada a possibilidade de fios elétricos terem caído e causado os incêndios. Uma possível ação criminosa não foi descartada.


Chamas atingindo uma casa em Pacific Palisades, no dia 8 de Janeiro (Foto: reprodução/Apu Gomes/Getty Images embed)


Dificuldades

Em entrevista ao Los Angeles Times; Michael Wara, diretor do programa de política climática e energética da universidade de Stanford e ex- comissário de incêndios florestais; disse que é como jogar uma cena de crime no forno, descrevendo que existe uma certa dificuldade para conseguir atingir o objetivo de descobrir o que teria causado os incêndios.

Blue Origin realiza novo voo especial com turistas

Gerada em setembro de 2000, em Washington, a Blue Origin é uma empresa de voos espaciais privada, fundada pelo bilionário Jeff Bezos. Na última sexta-feira (22), a empresa realizou o 9° voo com turistas e o 28° voo do programa New Shepard.

Na postagem do X (antigo Twitter), a Blue Origin comemora o último lançamento, e ter levado 47 pessoas ao espaço, tendo três viajado duas vezes. O lançamento ocorreu às 12h30 (horário de Brasília), e o pouso da cápsula ocorreu às 12h40. O tempo total da missão foi de dez minutos e quinze segundos.


Turistas que estiveram no nono voo turístico da Blue Origin (Foto: reprodução/X/@blueorigin)


Vídeos do novo voo da Blue Origin

A conta do X da empresa foi sendo atualizada conforme a viagem acontecia, fornecendo vídeos da decolagem, do voo e do pouso. Confira abaixo:

A decolagem do novo voo do programa New Shepard, que faz parte do NS28:


Cápsula do novo voo da Blue Origin saindo da base da empresa, no Texas, Estados Unidos (Vídeo: reprodução/X/@blueorigin)

A cápsula do nono voo da Blue Origin aterrissando.


Pouso do NS28 (Vídeo: reprodução/X/@blueorigin)


O pouso ocorreu no Texas, onde fica a base da empresa.


A cápsula do NS28 retornando à base da Blue Origin (Vídeo: reprodução/X/@blueorigin)

Além dos vídeos com a decolagem e pouso, mais tarde, a Blue Origin postou um vídeo com algumas imagens das seis pessoas que participaram, bem como imagens de dentro do local em que ficaram.


Cenas dos “bastidores” do último lançamento da Blue Origin (Vídeo: reprodução/X/@blueorigin)

O NS28

A cápsula RSS First Step foi para o espaço suborbital, alcançando uma altitude de 105 mil metros, possibilitando aos turistas não somente visões únicas, mas também a sensação da falta de gravidade.

Entre as seis pessoas que participaram do nono voo turístico da empresa, estava presente a comunicadora, astronauta comercial e apresentadora norte-americana Emily Calandrelli, que ficou conhecida por apresentar e ser a produtora executiva dos programas educacionais “Xploration Station” e “Emily’s Wonder Lab”. Emily tornou-se a 100ª mulher a ir para o espaço em toda a história.